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Circovirose suína

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Cirovírose suína
ELISANGELA MORAIS JAIME
CHRISTIANE ANDRADE SILVA
MICHELLE FAIFER
Introdução
A circovirose suína é uma doença progressiva que ataca o sistema imunológico causando APOPTOSE LINFOCITÁRIO. A circovirose e uma infecção generalizada, que envolve vários sistemas corporais. O resultado final é o atraso no crescimento e refugagem dos leitões afetados.
Uma das doenças de maior impacto na suinocultura mundial. a situação a bastante seria, pois esta enfermidade continua Se espalhando, devastando as produtores dos países onde ainda não ha uma resistência a mesma, e pelo fato de ainda não Se conhecer completamente como ela se propaga e como detê-la. Identificada em 1991 no Canadá e no Brasil no ano 2000 em SC.
Circovírus ganhou esse nome por sua forma circular e depois foi a provado pelo Comitê Internacional de Taxonomia do Vírus, possui o genoma circular de DNA, 17nm Genoma pequeno 17nm
Etiologia –
Agente etiológico Circovírus Porcino tipo-2 (PCV-2)
família Circoviridae, gênero Circovirus
não envelopado 
estrutura icosaedrica 
fita única de DNA 
PCV 1 – não patogênico
PCV 2, 
resiste 70ºC por 15 minutos, pH 3 e múltiplos agentes anti -virais, o que dificulta a eliminação deste vírus
Afeta vários órgãos, causa sinais variados e INFECÇÕES SECUNDÁRIAS são comuns. PCV 2 é encontrado nas: síndrome reprodutiva respiratória suína síndrome dermatite nefropatia dos suínos.
Patogenia
O PCV-2 pode ser transmitida de suínos infectados para não-infectadas de forma horizontal e vertical, e a transmissão vertical já foi demonstrada experimentalmente, foi identificada 1 amostra de sêmen contaminada pelo circo vírus entre 89 amostras analisadas. Neste trabalho 0 DNA de PCV-2 foi amplificado par nested-PeR de amostras de sêmen de suíno adulto sugerindo que a transmissão vertical através do sêmen infectado para fêmeas susceptíveis pode ocorrer. 
A contaminação pode ocorrer por contato direto, acomete leitões na fase de creche (desmame) de 8 a 12 semanas. O período de transmissão vai de 5 a 16 semanas. Mobilidade e mortalidade são variáveis. 
Sinais clínicos
 O PCV2 está associado com outras manifestações clínicas, como falhas reprodutivas, síndrome de dermatite e nefropatia suína, tremor congênito e complexo das doenças respiratórias dos suínos, porém a de maior importância é a circovirose, conhecida também como síndrome multissistêmica do definhamento dos suínos (CASTRO et al., 2007).
A infecção pelo PCV-2 é conhecida como cirvcovirose suína, um conjunto de síndromes, sendo a síndrome multisistêmica do definhamento dos suínos (SMDS) a mais frequente e melhor caracterizada forma clínica da infecção pelo vírus (ZANELLA, 2012). Em 2002, foi proposto por ALLAN & ELLIS o termo circovirose suína para agrupar todas as doenças e síndromes associadas ao PCV-2 (ALLAN & ELLIS, 2002)
Os principais sinais clínicos citados para a SMDS são o emagrecimento rápido e progressivo, apatia, anorexia, pelo opaco, dispnéia, conjuntivite, palidez e icterícia da pele e mucosas, aumento dos linfonodos, sinais de pneumonia, diarréia e caquexia.
Diagnóstico diferencial
Peste Suína Clássica e
Africana, 
Realizar exames sorológicos e histopatológicos
Diagnóstico
Combinações entre Sinais clínicos, lesões patológicas (macro e microscópica) Presença do antígeno ou ácido nucleico (DNA) de PCR-2 em leitões afetados. No case de suspeita clinica de circovirose, deve-se sacrificar um ou mais suíno e observar alterações de necropsia.
Controle e Profilaxia
Até poucos anos atrás não se citava nenhuma medida eficaz de controle da circovirose suína, mas apenas eram adotadas práticas de manejos adequadas com intuito de diminuir o estresse animal e eliminar as co-infecções (CASTRO et al., 2007). Porém nos dias atuais, uma grande mudança na situação do controle da circovirose foi alcançada com a adoção da vacinação nos plantéis (BARCELLOS, 2012). Apesar do uso das vacinas terem resultados positivos, outras práticas são também necessárias e recomendadas para a eficiência do controle da doença, tais medidas serão abordadas a seguir.
A vacinação das matrizes confere imunidade aos leitões, via colostro. As marrãs(Porcas primíparas) devem ser imunizadas antes do acasalamento ou inseminação, com dose de reforço no primeiro parto e a cada parição, recomendação também válida para matrizes.
Não existe tratamento para a Circovirose. Os tratamentos são feitos para combater as infecções secundárias.
A doença não é uma zoonose (não é transmitida para o ser humano). É uma doença imunossupressora, que debilita o sistema de imunológico apenas do Suíno, não existe risco algum para o ser humano, nem no contato com o suíno e nem consumindo a sua carne, que por sinal é a carne mais consumida mundialmente e uma das mais saborosas.
Conclusão
 É uma das doenças de maior impacto na suinocultura mundial. Pois vem devastando os produtores dos países onde ainda não ha uma resistência à mesma, e pelo fato de ainda não Se conhecer completamente como ela Se propaga e como dete-la.

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