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Sociologia Jurídica

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Sociologia Jurídica 
•O jurista deve ser capaz de realizar um a 
análise da realidade social, com embasamento 
científico, que lhe proporcione um a aplicação 
equânime do Direito; 
•a participação multidisciplinar é capaz de 
garantir a produção e aplicação do Direito de 
forma mais adequada aos anseios da 
sociedade. 
Origem do direito: 
•Escolas Positivista: O Direito deve ser identificado com 
a Lei, estando limitado à norma jurídica. Kelsen: O 
jurista, ao aplicar o Direito ao caso concreto limita-se a 
aplicar a norma, sem considerar fatores soci ais que 
influenciariam na demanda. 
•Escola Sociológica: o Direito como fato social, devendo 
ser visto com o fruto das inter-relações sociais, tal com 
o previsto por Durkheim: o jurista irá aplicar o disposto 
na lei, sem perder de vista o contexto social e as 
influências econômicas, políticas, culturais etc 
SJ: Direito é fato social. 
•A aplicação da norma, observando somente a 
determinação legal, mostra que o juiz não está 
concatenado com a realidade social. 
–U a visão do Direito, exclusivamente sob o 
ângulo dogmático-normativo, conduz o jurista ao 
legalismo . Seu raciocínio será lógico, preciso.(...) A 
formação do jurista brasileiro é bastante m arcada 
por essa dietiz  (J.B. Herkenhoff ). 
Pluralismo 
•Fundamentos ético-sociológicos sobre 
critérios tecnoformais: 
Aos olhos de um a Teoria Crítica reconhece-se a 
existência de um Direito não oficial que emerge das 
práticas sociais, um Direito 'paralelo', 'achado na rua' 
ou 'insurgente'. Assim , a Comunidade local não só 
reconhece a legitimidade das normas informais, 
mas também as aplicam , solucionando, dessa 
forma, os conflitos" (BRAY, Renato Toller)
A escolha dos ministros do STF 
É realizada por nomeação do Presidente da 
República, depois de aprovada a escolha pela 
maioria absoluta do Senado Federal 
Crítica: compromete a independência do 
magistrado 
Papéis dos poderes No Brasil 
No Brasil ocorre uma situação conflituosa no 
que concerne aos papéis desenvolvidos pelos 
poderes ocorrendo: 
• Uma judicialização da política e 
•A politização do judiciário 
Validade e eficácia da lei 
Lei estadual nº 3283, RJ: Art. 1º - Ficam os 
proprietários e possuidores de cães de médio e 
grande porte obrigados a fazer uso de coleira e 
mordaça, quando em trânsito com estes animais 
nas vias públicas, no território do Estado do Rio 
de Janeiro. 
A lei é válida; mas é também ineficaz; 
Efeito social da norma 
Marcos Mariano da Silva por duas vezes foi 
preso por engano em Pernambuco 
Efeito Negativo pela ineficácia da lei por falta de 
estrutura adequada à sua aplicação. 
Dworkin: Opinião pública 
O direito é um conceito interpretativo e a 
determinação no sentido das leis não é obra de 
um único intérprete, mas de um intérprete 
coletivo: a opinião pública (Dworkin). 
O costume e a lei 
•Sob a ótica sociológica, um costume pode criar lei a partir da sua 
prática reiterada pela sociedade que irá sinal izar para o legislador 
os anseios da soci edade sobre determinada questão. 
•Um costume pode revogar a lei, no s entido em que a sociedade age 
em descompasso com a lei, aniquilando -a, tornando-a obsoleta, 
caduca, revogando-a informalmente, agindo como se já revogada 
fo sse. 
•Do ponto de vista sociológico o costume ocupa um a posição de 
destaque, mesmo contra l ei. Inúmeras são as normas que por não 
mais corresponderem às necessidades sociais caíram em desuso, 
tornando-se letra morta. 
•É o fenômeno bem conhecido a que se deu o nome de extinção 
pelo desuso. Em lugar delas a sociedade consagrou outras normas 
de comportamento consuetudinário para atender às novas 
realidades, Quer isso dizer que o costume só não revoga a lei no seu 
aspecto formal, mas a revoga de fato, tornando-a letra morta 
Lei Maria da Penha 
De acordo com o princípio da isonomia, a lei 
poderia ser considerada inconstitucional pela 
inteligência do art. 5º, I da CRFB*, porém , como 
a força física do homem é superior à da mulher, 
em regra, devendo prevalecer, então, a máxima 
aristotélica, de que os desiguais não devem ser 
tratados de forma igual. 
15 
*Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo -se aos brasileiros e aos estrangeiros 
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seg uintes: 
I - homens e mulh eres são iguais em di reitos e obrigações, nos termos desta Constituição; 
Função social da propriedade rural 
Para a propriedade privada rural, conforme a CF 1988, a 
função social é atingida mediante: 
•a produtividade, 
•respei to aos trabal hadores 
•cuidado com o meio ambiente, 
caso contrário, abre-se a possibilidade de desapropriação 
com fins de reforma agrária. Prevê também a apropriação 
do bem através do Usucapião Especial Rural, cujo 
objetivo é conceder o título de proprietário àquele que 
de fato, vem dando um a função social a terra, assim deve 
o operador do direito trabalhar com este fato. 
Função social da propriedade rural 
Para a propriedade privada rural, conforme a CF 1988, a 
função social é atingida mediante: 
•a produtividade, 
•respei to aos trabal hadores 
•cuidado com o meio ambiente, 
caso contrário, abre-se a possibilidade de desapropriação 
com fins de reforma agrária. Prevê também a apropriação 
do bem através do Usucapião Especial Rural, cujo 
objetivo é conceder o título de proprietário àquele que 
de fato, vem dando um a função social a terra, assim deve 
o operador do direito trabalhar com este fato. 
17 
Efeitos negativos da Lei 
No Brasil foi editada a lei 7.210/1984 que regula as 
execuções penais, um dos objetivos encontrados no 
artigo 1º desta lei é a ressocialização do indivíduo, 
mas o que verificam os no atual sistema carcerário 
é um pouco diferente. No caso do borracheiro Elson 
de Jesus Pereira, podemos encontrar os seguintes 
efeitos negativos da Lei de Execuções Penais: 
–Falta de estrutura adequada à aplicação da lei e 
–omissão da autoridade em aplicar a lei 
Milícia: pluralismo ou monismo? 
•Pluralismo, pois é possível verificarmos a 
edição de um direito não oficial, produzido 
por grupos sociais com manifestação de um 
processo civilizatório e cidadão. 
•A pertinência dessa forma peculiar de 
produção normativa visa regular a conduta 
dos moradores da comunidade devido a 
necessidade e a ausência do Estado.

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