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Fichamento O sábio e o filólogo no mundo greco-romano – Bruno Fregni Basseto

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FICHAMENTO 2: O sábio e o filólogo no mundo greco-romano – Bruno Fregni Basseto (USP)
- Conceito de filólogo não é unívoco; (p.1)
- Estóicos: “Filólogo é aquele que transmite o conhecimento ou os apreende através das palavras, em um processo de difusão de cultura e conhecimento.” (p.1)
- Palavra oral: “Filólogo era o falante ou ouvinte, como na escola socrática” (p.1)
- Palavra escrita: “Filólogo passou a designar o apreciador da palavra falada ou escrita.” (p.1)
- “Filólogo aquele que a ela tivesse mais estreitamente ligado, ou seja, o letrado, o escritor e o sábio de múltiplos e amplos conhecimentos.” (p.1)
- Definição de filólogo “aquele que gosta da palavra” e como tagarela, mas sem noção pejorativa. (p.2)
- Na Republica: Filólogo e filósofo considerados como especialistas, filósofo no mundo das ideias e filólogo na abrangência do conhecimento humano. (p.2)
- Isócrates: Filologia um grande apoio ao trabalho educativo; dedicação ao estudo ou gosto pela linguagem. (p.2)
- Estrabão: Filólogo como cultivador da palavra pela retórica, literatura e estudos da linguagem. (p.2)
- Em Moralia:“Discussão nas investigações históricas e poéticas são uma segunda mesa para os filólogos e amantes das musas”: Filólogos colocados ao lado dos artistas. (p.3)
- Plutarco: Artistas – Poesia e Filólogos – Investigações históricas (p.3)
- Quilão: Filólogo é quem conhece a tradição cultural, falada ou escrita. (p.3)
- Plutarco: Filólogo é o sábio de múltiplos e variados conhecimentos. Amplos conhecimentos em diversos campos do conhecimento (p.3 e 4)
- Sêneca: Filólogo é como o crítico, comentarista e historiador. Busca interpretar os conteúdos escritos. Suas observações são análises, deduções, com uso do conhecimento prévio. São índices de cultura ampla própria do sábio (p.4)
- Primeiras atestações: Atividade filológica relacionada a textos escritos, sem excluir a palavra falada ou ouvida (p.4)
- Superlativo grego: Alguém muito interessado em aprender e falante, ou alguém culto, refinado no campo linguístico. (p.5)
- Longino: Filologar é dissertar com erudição. O filólogo domina o campo do gramático, já que conhece a língua e suas diversas normas e as sabe usar de forma adequada, além de possuir os conhecimentos amplos próprios do filólogo. (p.5)
- Filólogo como loquaz. Etimologicamente (p.5)
- Zenão: Filólogo não se reduz à forma, som, mas ao conteúdo da palavra. O que lhe enriquece culturalmente os conhecimentos. (p.6)
- Não há univocidade no termo. Através do sentido etimológico “amigo da palavra”, “apreciador do falar e do ouvir” passa a abranger tudo que se refere à comunicação pela linguagem, em todas suas formas. Aqui cabem todas as variantes semânticas. (p.6)
- Cícero: Mais filológico: Gêneros com maior grau pela busca da cultura e do exercício do raciocínio. (p.7)
- Os que não falam corretamente não são filólogos ou sábios, são denunciados pelo modo de falar. (p.7)
- Após o período clássico o termo começa a entrar em desuso. (p.7) Mas, volta no renascentismo (p.8)
- Marciano Capella: Filologia como conhecimento vastos e múltiplos, inclui-se aqui as artes, sobretudo a literatura. (p.8)
- Em conclusão: A falta de univocidade na definição do termo sempre existiu, nem gregos e latinos o definiram. Usaram-se, por sua etimologia, desde “amigo da palavra” á “detentor de todo o universo do conhecimento”, entende-se por universo a própria linguagem e a arte literária. (p.8)
- August Boeck: “Filologia é o conhecimento do conhecido”. (p.8)
- Ernest Renan: “A filologia é a ciência dos produtos do espírito humano.” (p.8)

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