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PSICOLOGIA SOCIAL - INFLUENCIA SOCIAL A COMUNICAÇÃO DE MASSA E IDEOLOGIAS

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05.05.17 
 
O que é influência social? 
- Para onde vamos nas férias? 
- Como as pessoas influenciam? 
- O que atrai os seguidores de uma seita? 
- O que você faria se não assistisse televisão? 
- Por que as pessoas obedecem sem reclamar? 
 
1. A – B então B – A (pudim – ruim; ruim – pudim) 
2. A = B, B = C então A = C. 
3. Transformação da função. 
 
A influência social ocorre quando o comportamento de uma pessoa faz com 
que outra mude de opinião ou execute uma ação, que, de outro modo não 
executaria. 
 
Técnicas de influência social 
 
- Pé na porta: um método de persuasão. Nela, o influenciador oferece algo 
pequeno para prender a atenção de alguém, para só depois ir ao ponto onde 
se realmente queria chegar. A coisa oferecida pode ser algo pequeno ou 
insignificante, mas que a pessoa dificilmente poderia recusar. Depois que a 
pessoa aceita a “oferta”, o influenciador propõe a outra, mais significante. 
Levando em consideração que a pessoa já aceitou a primeira oferta (a menor) 
ele fica mais inclinado a aceitar a segunda oferta do que alguém que ele 
abordou e já foi direto ao assunto. 
 
- Porta na cara: o contrário da anterior nela, o influenciador pede algo tão fora 
do normal para alguém que muito certamente será recusado. Então, o 
influenciador propõe a coisa menor, que era o ponto que ele queria chegar 
desde o início. A pessoa aceita a segunda proposta porque ela lhe parece bem 
menor do que a primeira. Ela é justamente o oposto da anterior. Enquanto a 
primeira consiste em propor algo menor para só depois chegar ao ponto em 
que se deseja, essa consiste em propor algo muito maior, para depois propor o 
que se quer. 
 
- Bola baixa: Dois passos. No primeiro, o influenciador propõe algo muito 
atraente a alguém. Só depois que a pessoa já concordou que lhe a falada 
sobre os aspectos omitidos. Ou seja, os aspectos ruins são omitidos e apenas 
são ditos os bons, depois que a pessoa já concordou, lhe são mostrados os 
aspectos negativos. Essa técnica funciona porque, uma vez que a pessoa já 
concordou com o que foi inicialmente proposto, ela começa a imaginar todos os 
aspectos positivos da coisa e então se torna difícil mudar a opinião delas. 
Também, elas se sentem “na obrigação” de concordar com o restante dos 
aspectos omitidos por já terem dito sim inicialmente: por esta razão, a técnica 
mais utilizada por vendedores. 
 
- Contraste: pesquisas sobre a percepção visual mostraram que uma cor 
cinza, por exemplo, mostrada sobre um fundo preto é percebida mais clara do 
que a mesma cor cinza sobre um fundo branco. O mesmo acontece para 
situações: uma situação pode ser percebida de forma diferente dependendo do 
contexto. Se uma pessoa quebra o braço em um acidente no qual morreram 
várias pessoas, isso é visto de forma normal e insignificante, mas se a pessoa 
escorrega, cai e quebra o braço, a situação já não vai ser percebida da mesma 
forma. O contraste perceptivo é usado quando se quer atenuar o impacto de 
algo. Para isso, antes de se falar o que, é falado algo muito pior antes, para 
efeito de comparação. Quando o segundo fato é mostrado, parece muito menor 
se comparado ao primeiro. 
 
- Reciprocidade: quando fazemos um favor a alguém, nos sentimos de certa 
forma, no direito de solicitar um favor igual no futuro. Ex: se eu ajudo um amigo 
financeiramente, e um dia eu venha a precisar de dinheiro, posso dizer “Me 
ajude dessa vez porque eu já te ajudei da mesma forma aquela vez”. A 
solicitação de reciprocidade é uma forma de influenciar a pessoa a fazer o que 
você precisa. 
 
Tipos de influencia social: 
 
- Poder e recompensa: quando A é capaz de influencia em B em virtude da 
possibilidade que A tem de recompensar B caso este obedeça, a base da 
influencia exercida é o poder da recompensa. Este tipo de influencia é 
exercida, da capacidade do influenciador de mediar recompensas. Quando um 
pai diz a um filho que se ele fizer tal coisa receberá uma recompensa, a 
influencia se dá pelo poder que ele tem sobre o filho. 
 
- Poder de coerção: quando uma pessoa tem a capacidade de influenciar uma 
segunda com a possibilidade de que a primeira tem de lhe aplicar castigos 
caso a segunda não obedeça, a base dessa influencia é o poder de coerção. 
Esse tipo de influencia é diretamente dependente da possibilidade consciente 
da segunda pessoa da primeira lhe aplicar castigos caso não ceda. 
 
- Poder de legitimidade: quando a propriedade ou impropriedade do 
comportamento numa situação específica pode decorrer de uma tradição. Um 
grupo de escoteiros, por exemplo, tradicionalmente obedece as determinações 
do chefe do grupo. Esse comportamento é tradicional, pois é parte integrante 
do sistema de crenças e valores deste grupo e é reconhecida como legitima, a 
prescrição de determinados comportamentos, por pare do chefe do grupo. 
 
- Poder de referência positivo ou negativo. Existem pessoas com quem nós 
nos identificamos (+) e outras que não temos nada em comum (-). O poder de 
referência pode ser verificado em casos de identificação como vimos acima, no 
qual uma pessoa depende de outra por várias razões e emite comportamentos 
semelhantes aos desta outra espontaneamente (identificação) ou porque esta 
outra assim o deseja. 
 
- Poder de conhecimento: quando nos referimos ao poder de conhecimento, o 
mesmo ocorre quando a base de poder é o conhecimento, a referencia ou 
informação. Ao seguir a prescrição de um médico especializado acredita-se 
que ele conhece mais do que outra pessoa sobre sua profissão. Deve-se seguir 
suas prescrições em sua aarea de competência independentemente de ele 
estar ou não presente. Assim neste caso, este profissional exerce sobre a 
pessoa o poder de conhecimento. 
 
- Poder de informação: quando uma pessoa “a” muda seu comportamento ou 
atitude em função de uma reorganização cognitiva provocada pelo conteúdo de 
uma influencia exercida por outra pessoa “b” e não em virtude de alguma 
característica especificamente associada a “b”, diz-se que a modificação 
verificada foi decorrente do poder de informação. 
 
- Influência independente: é o que se verifica quando a base do poder 
exercido é o poder de informação. Neste tipo de influencia, a pessoa 
influenciada não depende da pessoa influenciadora, de vez que o conteúdo da 
mensagem original da pessoa provoca reestruturação interna da pessoa 
influenciada e esta reorganização interna é que é responsável pela ação de 
determinado comportamento. 
 
- Influência dependente e publica: quando a influencia exercida se baseia 
nas características da pessoa influenciadora, diz-se que ela é dependente. 
Quando ela só provoca comportamento externo de acordo com a influência 
exercida, mas não corresponde à modificação internada da pessoa no sentido 
de aceitar o comportamento, ela é pública. São as modificações 
comportamentais obtidas através de poder de coerção e recompensa. 
 
- Influência dependente e privada: há casos em que o comportamento 
exibido em decorrência de influência exercida depende das características do 
agente influenciador, tal como percebidas pelo influenciado. Ao invés de este 
comportamento ser apenas uma manifestação externa coerente com a 
influência exercida, ele permanece com ou sem a pressão do agente 
influenciador. Isto lhe dá o caráter privado. Os poderes legítimos, de referencia 
e de conhecimento são deste tipo. 
 
LER TEXTO: “Como influenciamos as pessoas e por elas somos 
influenciados?” 
 
Lista de termos e conceitos-chave: 
 
Adesão – Poder legítimo; 
Alvo – Poder referente; 
Autoridade – Reciprocidade; 
Contraste perceptivo – Poder de informação; 
Credibilidade do comunicador – influência independente e pública; 
Influência independente e privada – técnica bola baixa; 
Meio de comunicação de massa – técnica pé na porta; 
Persuasão – técnica porta na cara. 
 
 
 
 
 
12.05.2017Comportamento pró-social 
 
- Como as características situacionais influenciam na ajuda? 
- O que motiva uma pessoa a ajudar a outra? 
- Que impacto tem os fatores culturais na ajuda ao próximo? 
- Como as características do ajudado influenciam os outros? 
- Em emergências, o que determina o ato de ajudar? 
 
Conduta social 
 
- O estudo do comportamento pro-social é novo, mas ganhou impulso e 
ressurgindo com eventos e incidentes de natureza social ocorridos a partir da 
década de 60. 
 
- Kitty Genovese, uma moça de 28 anos foi brutalmente assassinada em 1964, 
após o expediente, no bairro Queens em NYC. A forma como ocorreu foi 
destaque na mídia. O assassinato durou 45 minutos e ocorreu ao lado do 
prédio. 38 moradores ouviram os gritos de socorro de Kitty, foram até a janela, 
olharam e nada fizeram. Por que ninguém fez nada para ajudar? A vida 
desumanizada da grande metrópole? Este fato reaqueceu o interesse no tema 
e os estudiosos passaram a se dedicar ao tema. 
 
- Os psicólogos sociais usam o termo comportamento pró-social para se referir 
a uma ampla categoria de ações consideradas benéficas, pela sociedade, e 
podem ter diversas consequências positivas. 
 
- Vários comportamentos podem ser classificados pro-sociais, como por 
exemplo, doações a causas filantrópicas, intervenção em emergências, 
cooperação, compartilhamento, voluntariado, sacrifício e outros. 
 
- O comportamento pró-social envolve altruísmo, colaboração e ajuda e 
contrasta com o comportamento antissocial, que se refere à atividade 
agressiva, violenta, destrutiva e criminosa. 
 
- Altruísmo: é a ajuda com intenção de auxiliar outra pessoa sem expectativa 
de qualquer compensação (senão o bom sentimento resultante). Nessa 
definição, estabelecer o ato como sendo ou não altruísta depende de intenções 
da pessoa que oferece ajuda – ou seja, ela deve estar munida da intenção de 
ajudar os outros. 
 
- Cooperação: ocorre quando pessoas trabalham em grupo para alcançar um 
objetivo em comum que irá beneficiar a todos eles. Exemplo disso são equipes 
de trabalho, times de futebol e grupos de pesquisa. Existem formas de 
comportamentos pro-sociais mais comuns e sutis no dia a dia de qualquer 
pessoa. 
 
- Ajuda: quando nos referimos à ajuda queremos dizer qualquer ação que 
tenha como consequência ou beneficio ou a melhoria na vida de qualquer 
pessoa. 
 
Alguns estudiosos tentam explicar como o comportamento de ajuda como um 
processo típico da evolução humana. Nesse sentido, a ajuda seria 
consequência de desenvolvimento genético. Por esta visão, o homem ajudaria 
seus semelhantes para garantir a transmissão de genes para a geração 
seguinte. Além desta concepção, quatro outros modelos teóricos explicam o 
comportamento pró-social. 
 
- Fatores normativos da ajuda: 
> Responsabilidade social (ajudar qualquer um que seja dependente); 
> Reciprocidade (retribuir os benefícios intencionais que recebemos); 
> Normais pessoais (valores internalizados) 
 
- Fatores pessoais e situacionais 
> A presença de um modelo aumenta a probabilidade de ajuda; 
> O papel do gênero (homens ajudam em situações heroicas, mulheres em 
situações de alimentação, cuidado pessoal e apoio emocional); 
> O humor influencia o ato de ajudar. 
 
Modelos teórico-explicativos 
 
- Biológico sociológico: Considera o comportamento pró-social genético. 
Justifica explicando que há, entre os animais, espécies que agem de forma pró-
social. Perpetuação da espécie; 
- Psicanalítico: considera a conduta pró-social como decorrente da estrutura 
psíquica (ego, id e superego), na qual o superego é o elemento mais 
importante para justificar tais ações. 
- Aprendizagem social: o condicionamento operante, a observação e os 
reguladores cognitivos são os responsáveis por tais comportamentos; 
- Cognitivo social: as representações cognitivas antecipam as consequências 
do comportamento e modificam suas ações, estabelecendo objetivos de auto 
avaliação. 
 
Lista de termos e conceitos-chave: 
 
Ajuda – norma da reciprocidade 
Ajuda baseada em custo-recompensa – modelo biológico-sociológico 
Altruísmo – modelo psicanalítico; 
Cooperação – Modelo aprendizagem social; 
Egoísmo – modelo cognitivo-social 
Cooperação – heurística de representatividade 
Empatia-altruísmo – heurística da ancoragem e ajuste 
 
 
 
 
 
Agressão 
Qualquer comportamento com intenção de prejudicar outra pessoa e que essa 
pessoa-alvo deseja evitar. 
 
Existem dois tipos de agressividade: afetiva e instrumental. Motivação e 
expectativa de consequências estão presentes (sem exclusão) 
 
Agressão afetiva, hostil ou emocional: 
- Geralmente é impulsiva, sem premeditação da raiva e cujo objetivo final é em 
geral para causar danos ao primeiro agressor. É muitas vezes associada a um 
instigador anterior, surge como uma reação à lesão ou provocação física. 
 
Agressão instrumental 
- Caracteriza-se como um meio para atingir um objetivo. O dano é um meio 
para alcançar o verdadeiro objetivo da ação. Busca antecipar consequências 
reforçadoras ou evitar a punição. É mais deliberada e racional do que a 
anterior. 
O ser humano é dotado de capacidades extraordinárias para prejudicar os 
outros. Por que as pessoas se voltam umas contra as outras? Existem pelo 
menos quatro possíveis respostas para esse comportamento: 
1. As pessoas são instintivamente agressivas; 
2. Elas tornam-se agressivas em resposta ao ambiente; 
3. Tornam-se agressivas com os outros como consequência de uma 
emoção aversiva; 
4. Aprendem a usar a agressão como forma eficaz de atingir o que 
querem. 
 
 
Teorias sobre a agressão 
 
Tipos de esquema: 
 
Instinto: Freud é um dos proponentes ao lado de Lorenz. Para Freud, a ânsia 
inata de destruir, ou o instinto de morte, é tão natural como respirar. Para 
Lorenz, o instinto agressivo evoluiu, porque contribuiu para a sobrevivência do 
animal. O ser humano é mais perigoso e destrutivo que os animais que são 
agressivos na defesa do território, obter companheira ou defender a prole 
 
Frustração-agressão: a hipótese da frustração-agressão apresenta duas 
afirmações fortes. Primeiro: toda frustração provoca alguma forma de 
agressão. Segundo: todo ato agressivo é resultante de alguma frustração 
anterior. 
 
Estímulo emocional aversivo: a agressão resultante do afreto hostil é 
denominada agressão afetiva, em contraste com a agressão resultante de 
pensamento ou cognição hostil. Em um experimento, alguns participantes 
foram expostos a temperaturas extremas e outros ficaram vendo fotos de 
armas. Os primeiros apresentaram atitudes mais intensas de hostilidade e 
raiva. 
 
Aprendizagem social e agressão: a imitação e o reforço são dois processos 
por meio dos quais as pessoas adquirem agressividade. Algumas pessoas, 
talvez muitas, adquirem comportamento agressivo observando outros 
indivíduos cometerem atos agressivos e, assim imitando-os. Muitas vezes as 
pessoas comportam-se agressivamente por prever que o ato agressivo lhes 
será recompensador. 
 
Impactos situacionais na agressão: 
- Reforços: vantagens materiais diretas (assaltantes, mafiosos, bullies), 
aprovação social (honrárias por atirar em inimigos), atenção (adolescente que 
rompe as regras da escola e aproveita os louros da fama junto aos colegas); 
- Modelagem: agressividade aprendida em modelos comportamentais; 
- Normas: norma negativa de reciprocidade (olho por olho, dente por dente); 
- Estresse: estressores sociais, tais quais desemprego crônico, discriminação; 
- Sinais agressivos: sinais agressivos no ambiente podem intensificar a 
motivação agressiva (armas, filmes). 
 
Agressão na sociedade: 
- Violência sexual: dominação masculina, pornografia agressiva (maior 
aceitação de estupro e agressão contra mulheres); 
 
- Agressão física: pesquisas mostram que a observação de violência em filmese na televisão aumenta a agressão. Jogar vídeo games violentos está 
associado a comportamentos violentos. 
 
Lista de termos e conceito-chaves: 
 
Afeto hostil – alvo 
Agressão – catarse 
Agressão em Freud – frustração 
Agressão em Lorenz – hipótese de frustração-agressão 
Agressão em Hobbes – instinto de morte 
Agressão-agressividade em Lacan – mitos de estupro 
Agressão deslocada – pornografia agressiva 
Agressão física – violência sexual 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atração interpessoal e relacionamentos 
- Quem está disponível? 
- Quem é desejável? 
- Quais são os determinantes da atração? 
- O que é o amor? 
- Como se desenvolvem amor e amizade entre duas pessoas? 
 
Atração interpessoal é a atitude positiva de uma pessoa em relação à outra. 
Com o tempo a relação passa a envolver interdependência e intimidade. 
 
Atividades de rotina: as nossas rotinas diárias tornam algumas pessoas mais 
acessíveis. Uma pesquisa em uma faculdade (Michener, 2005) mostrou de 
36% dos relacionamentos ocorrem em uma aula, um dormitório ou trabalho, 
38% com a apresentação de uma pessoa, 18% em festas e 14% em bares. 
 
As influências e os determinantes do gosto 
 
- Proximidade física: a proximidade torna mais compensador e menos custoso 
interagir com algumas pessoas e não outras. Nas situações em que as 
pessoas esperam que nos comportemos de maneira educável e educada. 
 
- Familiaridade: a familiaridade produz uma atitude positiva em relação àqueles 
com quem repetidamente temos contato. A exposição repetida ao mesmo novo 
estímulo é suficiente para produzir uma atitude positiva; isso se chama efeito 
de mera exposição. 
 
- Semelhança: a principal influencia é o grau que duas pessoas têm de atitudes 
semelhantes. Quanto maior a semelhança entre elas, mais gostam uma da 
outra. A semelhança produz gostar, porque preferimos a coerência cognitiva e 
porque esperamos que a interação com semelhantes seja um reforço. 
 
- Compartilhamento: as atividades compartilhadas tornam-se importante 
influência no quanto gostamos de alguém e da atenção que dedicamos tempos 
a ele. 
 
- Gostar um do outro: gostamos das pessoas que gostam de nós; à medida que 
obtemos reforço positivo delas, mais gostamos dessas pessoas. 
 
Relacionamento e amor 
 
À medida que os relacionamentos evoluem, eles mudam em 3 dimensões. 
1. Pode haver um interesse gradual na exposição de informações intimas a 
respeito do eu. A auto-exposição é geralmente recíproca, e cada um 
revela algo a seu respeito em resposta às revelações do outro. 
2. A confiança no outro – a crença em sua honestidade, benevolência e 
confiabilidade – também aumentam à medida que os relacionamentos 
evoluem. 
3. A interdependência para obtenção de várias gratificações também 
aumenta, frequentemente acompanhada por um declínio na confiança 
que se tem nos outros e no numero de relacionamentos com eles. 
Gostar ou amar? 
 
- Gostar de alguém se refere a uma atitude positiva em relação a um objeto, 
amar alguém envolve o apego e a preocupação com a outra pessoa. 
O amor pode também envolver a paixão – um estado de tensão, excitação 
física e intensa absorção no outro. A experiência do amor passional envolve 
elementos cognitivos, emocionais e comportamentais. 
 
O conceito de amor não existe em todas as sociedades. As histórias de amor 
mudam as nossas crenças a respeito do amor e dos relacionamentos, e as 
nossas crenças influenciam o modo como nos comportamos nos 
relacionamentos e os interpretamos. 
 
Conceitos de amor 
 
Amor é a reciprocidade relacional entre pessoas, caracterizado por fatores 
cognitivos, comportamentais e emocionais. 
 
Formas: amor pais-filho; amor filho-pais e amor romântico. O amor é sinalizado 
pela troca de ajuda, consolo e aceitação. Envolve sentimentos positivos fortes, 
compromisso e até mesmo sacrifício. 
 
Para Robert Stemberg, o amor engloba paixão, intimidade e compromisso. A 
intimidade tem caráter emocional e compreende: confiança mútua, proteção e 
necessidade de proximidade. 
Amor da intimidade envolve experiências pessoais e que há de mais intimo 
entre um e o outro. No amor de compromisso há sempre uma intenção de 
comprometimento. 
Diferente do gostar, o amor entre um casal inclui elementos de paixão, 
proximidade, fascinação, exclusividade, desejo sexual e uma preocupação 
intensa. Tipos de amores: romântico, possessivo, cooperativo, pragmático e 
altruísta. 
 
Comportamento grupal: 
- Que fatores mantêm um grupo como unidade? 
- Como um grupo define sua estrutura e objetivos? 
- Quais são as normas de um grupo? 
- Como o grupo influencia seus integrantes? 
- Em que condições uma minoria influencia uma maioria? 
 
O termo grupo é usado para referir-se a uma unidade social que consiste em 
duas ou mais pessoas e possui todos os atributos como filiação, interação, 
compartilhamento de objetivos e normas. 
 
A filiação caracteriza as pessoas que constitui um grupo. A interação ocorre 
quando os integrantes do grupo interagem (se comunicam e se influenciam). O 
compartilhamento de objetivos verifica-se quando os integrantes do grupo 
são interdependentes no que se refere à realização de um objetivo. Os 
integrantes de um grupo mantêm um conjunto de expectativas normativas (isto 
é, normas ou regras) que estabelecem limites ao comportamento dos 
integrantes e fornecem um modelo de ação. 
 
Coesão de grupo 
 
Coesão grupal pode ser definida como a quantidade de pressão exercida 
sobre os membros de um grupo a fim de que nele permaneçam. É a resultante 
de forças que agem sobre um membro para que ele permaneça no grupo. Há 
várias razões capazes de levar uma pessoa a pertencer um grupo. Atração 
pelo grupo ou por seus membros pode ser uma delas; forma de obter algum 
objetivo através de filiação ao grupo pode ser outra razão de atração por este. 
 
1. Quanto maior a coesão grupal, maior satisfação experimentada pelos 
seus membros; 
2. Quanto maior a coesão grupal, maior a quantidade de comunicação 
entre os membros; 
3. Quanto maior a coesão grupal, maior a quantidade de influencia 
exercida pelo grupo em seus membros; 
4. Quanto maior a coesão grupal, maior a produtividade do grupo. 
 
Todo grupo social possui normas sem as quais não seria possível sua 
sobrevivência. Através de simples observação verificamos que todos os 
grupos, pequenos ou grandes, sociogrupos ou psicogrupos, possuem certas 
normas que governam as linhas gerais do comportamento de seus membros. 
De uma maneira geral, podemos definir normas sociais como sendo padrões 
ou expectativas de comportamentos partilhados, pelos membros de um grupo. 
 
Ao falar em grupo social imediatamente nos vem à mente a noção de 
liderança. Atualmente há uma tendência em se rejeitar teorias baseadas em 
traços de liderança, e aceitar a posição segundo a qual a liderança é um 
fenômeno emergente. 
 
Conformidade 
- Significa adesão de cada integrante às normas e às expectativas do grupo. O 
paradigma de conformidade de Ash usa uma simples tarefa de diferenciação 
visual para pesquisar as condições que levam os indivíduos a se curvarem à 
opinião da maioria. As maiorias dentro dos grupos podem também usar a 
influência da norma e influencia da informação para exercer pressão sobre 
cada integrante. 
 
- A conformidade aumenta com um grupo formado por três pessoas e é ainda 
maior quando a maioria é unânime. A conformidade também é maior quando 
os integrantes são muito atraídos pelo grupo e quando ela significa admiração 
e aceitação por parte dos outros integrantes. 
 
Lista de termos 
 
Coesão de grupo – influencia da maioria 
Conformidade – influencia da minoria 
Grupo – influencia da norma 
Grupo primário – poder de informação 
Grupo secundário – objetivo de grupo 
Influência da informação – teoria dos estados de expectativa. 
 
Comunicação,linguagem e ideologia 
- Comunicação = transformação; 
- Os homens agem sobre o mundo; 
- Transformam o ambiente; 
- Se transformam pelas suas ações; 
- O verbal e o não verbal = mediação 
 
A definição de comunicação na psicologia social tem como referência: relação 
que se estabelece entre os indivíduos com a finalidade de compartilhar um 
significado; 
Toda comunicação é um vínculo no qual participam duas ou mais pessoas. 
 
- A comunicação resulta de uma estrutura formada pelos seguintes 
componentes: os indivíduos integrantes, o conteúdo da comunicação e o 
contexto; 
 
- A comunicação consiste na dinâmica que ocorre entre o eu que se vincula 
com o outro e que dá como resultado a síntese de nós mesmos que emerge 
logo que o significado tenha sido compreendido e, portanto, compartilhado. 
 
- Componentes da comunicação: emissor; receptor e mensagem. 
 
Homem em movimento: 
- Emissor é o indivíduo que transmite uma ideia elaborada acerca de uma 
coisa, um fato, para o qual codifica uma série de signos capazes de referi-lo. 
- Receptor é o sujeito que recebe a mensagem e a codifica. É uma relação 
linear, pois alguém deposita uma ideia ou pensamento a outro que a recebe. 
- A visão de transformação mostra que a comunicação entre pessoas é um 
processo que as transcende determinando modificações reciprocas de 
comportamento por retroalimentação. O contexto é o recorte da realidade de 
cada um. 
 
A linguagem e a comunicação: o que existe de comunicação na 
linguagem. 
 
Considerando a frase “ondecetavaontemanoite” – para responder sons e 
produzir respostas adequadas, as pessoas precisam reconhecer os seguintes 
componentes: 
1. Fonética – sons distintos dos quais a linguagem é composta; 
2. Morfologia – combinação de sons e palavras; 
3. Semântica – significado comum das palavras; 
4. Sintaxe – convenções de agrupamentos de palavras na língua. 
 
Os psicólogos sociais estão mais interessados no modo como a linguagem se 
encaixa na interação social e influência, e no modo como a linguagem exprime 
e modifica as relações sociais. 
- A linguagem é uma condição essencialmente humana. 
- Existe linguagem entre os animais. Se existir, é similar à humana. 
 
- Pesquisadores soviéticos (Luria) entendem que não há linguagem, mas uma 
espécie de comunicação vinculada a pratica e à ação. 
- Não haveria entre os animais informação de caráter objetivo, mas de estado 
afetivo. 
 
Comunicação direta e de massa 
 
- A comunicação direta caracteriza-se pelo feedback que faz com que o 
comportamento se modifique em função da adequação à realidade que está 
sendo vivida. 
- Na comunicação de massa as mensagens são transmitidas ao público por 
meios técnicos indiretamente e unilateralmente. Não existe o feedback direto e 
esta midiatização possibilita a manipulação da mensagem. 
- A linguagem é o recurso fundamental na procura de expressar a experiência 
com a finalidade de comunicá-la. A função da palavra é permitir decodificar 
adequadamente a realidade e agir sobre ela, mas na comunicação de massa 
isso é impedido pela manipulação da mensagem. 
 
Comunicação de massas: distorção da mensagem 
 
- A estrutura particular e a organização econômica determinam o tipo de 
organização social, de relações interpessoais, de crenças e normas e 
estabelecem uma modalidade de vínculo específica emanada da organização 
econômica. 
- A hegemonia do poder econômico e político estabelece as formas de 
interação social. Um dos aspectos que está sob este poder é a informação 
através dos meios de comunicação social, onde quem tem o poder controla 
quem não o tem. 
 
Quando se estabelece comunicação pela linguagem? Na relação entre 
linguagem e comunicação, linguagem é o recurso fundamental na procuração 
da comunicação e existe comunicação quando os signos que estruturam a 
mensagem são apreendidos ou compreendidos pelo sujeito da mesma forma 
como o mesmo sentido que foi pensado pela pessoa que transmitiu sua ideia. 
 
O QUE É IDEOLOGIA E COMO SÃO SUAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS? 
COMO ESTÃO INSERIDAS NA COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM? 
 
Senso comum: As representações sociais são „teorias„ sobre “saberes 
populares” e do senso comum, elaboradas e partilhadas coletivamente, com a 
finalidade de construir e interpretar o real”. Elas são o equivalente, em nossa 
sociedade, aos mitos e sistemas de crença. 
 
Generalização: Assim como os estereótipos servem para simplificar nossa 
visão de mundo, as representações sociais servem para tornar familiar o não 
familiar, conhecido o não conhecido. Muitas vezes por medo do desconhecido 
fazemos comparações com algo que supostamente conhecemos e 
generalizamos essas características para todos os indivíduos que fazem parte 
de determinado grupo. 
 
No estudo dos movimentos sociais, ideologia é uma concepção da realidade 
que enfatiza certos valores e justifica o movimento. 
 
- A ideologia pode ser + ou -, neutra ou crítica. 
- A ideologia no sentido positivo ou neutro pode ser definida como conjunto de 
valores e ideias de uma pessoa ou grupo; 
Essa concepção + ou neutra caracteriza os fenômenos como ideológicos sem 
necessariamente significar que eles são enganadores, ilusórios ou ligados a 
interesses de um grupo em particular. 
 
- A ideologia no sentido – ou crítico é constituída por ideias distorcidas e 
enganadoras, algo que tem como objetivo obscurecer a realidade e enganar as 
pessoas. Ela se expressa através de relações desiguais, ou seja, relações de 
dominação. 
 
Preconceitos, estereótipos, discriminação, ideologia, representação social, 
linguagem e comunicação estão interligados e é impossível falar de um sem 
mencionar o outro. Esses conceitos nem sempre são negativos e precisamos 
reconhecê-los, pois somente assim poderemos trabalha-los para evitar 
injustiças e discriminação. Mesmo que passem despercebidos, todos estão 
presentes no nosso dia a dia e todos nós, por mais que neguemos, temos 
nossos próprios preconceitos e ideologias. 
 
LISTA DE CONCEITOS E PALAVRAS CHAVE: 
 
Comunicação – linguagem; 
Comunicação de massa – receptor; 
Emissor – representação social; 
Comunicação – semântica; 
Emissor – senso comum 
Ideologia - sintaxe

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