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FISIOLOGIA HUMANA APLICADA A FISIOTERAPIA AULA 4 - NEUROFISIOLOGIA Controle NEURAL DO MOVIMENTO HUMANO – SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO Sistema Nervoso Funcionalmente... Sistema Nervoso Somático: Eferente (Neurônios e axônios motores, contração muscular esquelética e o movimento). Aferente (Neurônios e axônios sensitivos, tato, dor e etc...). Movimento de Flexão de um membro: afastá-lo de um estimulo nocivo. Movimento de Extensão da perna: estabilizar a articulação agindo contra a gravidade. Movimentos rítmicos de flexão/extensão das pernas: caminhar/correr Reflexos: respostas motoras a estímulos sensoriais específicos; independe de aprendizagem fazendo parte da característica biológica da espécie. Padrões motores rítmicos: combinam ações reflexas e voluntárias Atos Voluntários: ações musculares motivadas pela nossa vontade ; amplamente aprendidos; caracteriza a expressão da nossa individualidade. Padrões Básicos de Movimentos do Corpo Controle Motor Planejadores Controladores Ordenadores Efetuadores MOTONEURÔNIOS: – são os responsáveis pela contração e ativação dos músculos. Sistemas motores Postura e movimento reflexos involuntários medula Ações voluntárias centros cerebrais superiores Sistemas Motores Unidade motora: Unidade funcional do movimento, consiste no motoneurônio e nas fibras musculares específicas que ele inerva. UNIDADES MOTORAS Sistemas Motores Unidade motora: Força da contração muscular – recrutamento de unidades motoras. Motoneurônios pequenos – inervam poucas fibras. Motoneurônios grandes – inervam muitas fibras. Principio do tamanho – Quanto mais unidades motoras são recrutadas, motoneurônios, cada vez maiores, são envolvidos e mais tensão é gerada. UNIDADES MOTORAS Sistema Motor Unidade Motora Princípio do tamanho - RECRUTAMENTO Sistemas Motores UNIDADES MOTORAS Sistemas Motores MOTONEURÔNIOS: α - inervam fibras esqueléticas extrafusais. γ – inervam fibras esqueléticas intrafusais. TIPOS DE MOTONEURÔNIOS E FIBRAS MUSCULARES FIBRAS MUSCULARES: Extrafusais: geram a força Intrafusais: pequenas para gerarem força significativa, sempre estão em paralelo as fibras extrafusais. TIPOS DE MOTONEURÔNIOS MOTONEURÔNIO Excitacão do motoneuronio α: Células ganglionares da raiz dorsal da medula espinhal Motoneuronios no cérebro, principalmente no giro pré - central do córtex Interneuronios medulares – excitatorios – inibitorios Características do Controle Motor Controle voluntário: Programação da sequência correta dos movimentos Início e finalização dos movimentos Contração dos músculos apropriados Programação da força, velocidade e direção dos movimentos. Organização do Controle Motor Organização do Controle Motor Tronco encefálico Bulbo: Núcleos vestibulares – feixes vestíbulo – espinhal Bulbo, ponte e mesencéfalo: Forção reticular – feixes reticulares Mesencéfalo: - Núcleo rubro e colículo superior – feixe rubro – espinhal e feixe tecto - espinhal Organização do Controle Motor Tronco encefálico Organização do Controle Motor Cortex: – cortex motor primario (M1) - Tronco encefálico é influenciado pelo córtex Organização do Controle Motor Vias descentes de comando: - Neuronios motores (α, β, γ) Laterais: musculatura apendicular distal Mediais: musculatura apendicular proximal e musculatura axial Controle do tônus muscular TÔNUS MUSCULAR ? É o grau de contração mínima permanente do músculo. Em repouso, o tônus muscular é mantido pelos impulsos provenientes da medula espinhal. Controle: – Reflexo de estiramento: • Motoneurônios α – Fusos musculares: • Motoneurônios β e γ Controle do tônus muscular Alterações do tônus muscular: Hipertonia: Espasticidade: definida como uma disfunção motora caracterizada por um aumento, dependente da velocidade, nos reflexos de estiramento com espasmos exagerados no tendão. Rigidez: caracterizada por uma resistência elevada ao movimento passivo do membro, mas é independente da velocidade do alongamento. Controle do tônus muscular Alterações do tônus muscular: Hipotonia: é a redução da rigidez de um músculo ao alongamento. Normalmente é sequela de lesões espinocerebelares. Planejamento da ação motora M1: Cortex motor primário – coordenação da contração dos musculos envolvidos S1: Area somestésica primária – planejamento do padrão de movimento MS: área motora suplementar – ordenação de movimento complexos (sequenciais) Controle da ação Motora Controlar significa: – iniciar e terminar movimentos – adequar os movimentos as intenções do executante Regioes de controle: – Nucleos de base – Cerebelo Sistemas Motores São respostas motoras estereotipadas a tipos específicos de estímulos. Circuito neuronal que dirige essa resposta motora é chamado ARCO REFLEXO. REFLEXOS NA MEDULA ESPINHAL COMPONENTES DO ARCO REFLEXO: RECEPTORES SENSORIAIS NERVOS SENSORIAIS (CARREGAM INFORMAÇÃO ATÉ A MEDULA) INTERNEURÔNIOS DA MEDULA ESPINHAL MOTONEURÔNIOS (FAZEM O MÚSCULO CONTRAIR OU RELAXAR). caracterizado por um estereótipo: gestos estereotipados. Fig. Sem originalidade, repetido, esquematizado: fórmulas estereotipadas. 23 Sistemas Motores RECEPTORES SENSORIAIS MUSCULARES Informar sobre o estado dos músculos Comprimento Tensão Velocidade de variação da tensão e comprimento Propriocepção (sensibilidade) caracterizado por um estereótipo: gestos estereotipados. Fig. Sem originalidade, repetido, esquematizado: fórmulas estereotipadas. 24 FUSO MUSCULAR ÓRGÃO DE GOLGI Sistemas Motores MOVIMENTOS REFLEXOS NA MEDULA ESPINHAL Nível mais simples de integração sensório-motora Respostas rápidas, estereotipadas e involuntárias Reguladas diretamente pelo estímulo desencadeante Apresentam sinalização neural aos centros superiores Classificam-se em: Reflexo miotático ou de estiramento Reflexo miotático inverso ou tendinoso de Golgi Reflexo de Flexão e Retirada Exemplos: estiramento, retirada caracterizado por um estereótipo: gestos estereotipados. Fig. Sem originalidade, repetido, esquematizado: fórmulas estereotipadas. 26 Sistemas Motores REFLEXO MIOTÁTICO OU DE ESTIRAMENTO Manifestação mais simples dos reflexos Reflexo patelar Característica: CONTRAÇÃO de um músculo em resposta ao seu próprio estiramento É monossináptico: Contato direto entre um neurônio aferente (aferente) e eferente (motor) caracterizado por um estereótipo: gestos estereotipados. Fig. Sem originalidade, repetido, esquematizado: fórmulas estereotipadas. 27 1 – Quando o martelo toca de leve o tendão do músculo, os receptores são estirados (estimulados). 2 – Esses receptores apresentam terminações sensitivas oriundas do corpos de neurônios dos gânglios sensitivos, projetando a informação ao longo do axônio que faz sinapse com um motoneurônio. 3 – A informação direcionada para o motoneurônio é finalizada na forma de contração muscular 1 2 2 3 GRUPO Ia Sistemas Motores REFLEXO MIOTÁTICO INVERSO OU REFLEXO TENDINOSO DE GOLGI Quando o músculo contrai, as fibras extrafusais se encurtam e ativam os órgãos tendinosos de Golgi. Elas inervam as fibras aferente do GRUPO II e fazem sinapse com interneurônios inibitórios na medula. Os interneurônios ativam o motoneurônio ALFA, promovendo o RELAXAMENTO do músculo. É dissináptico - Conexão com interneurônios caracterizado por um estereótipo: gestos estereotipados. Fig. Sem originalidade, repetido, esquematizado: fórmulas estereotipadas. 29 Sistemas Motores REFLEXO DE FLEXÃO E RETIRADA Reflexo flexor de retirada Ocorre quando há um estímulo sensorial (nociceptivo, térmico, etc) Estímulo sensorial cutâneo FLEXÃO É um arco reflexo de maior complexidade São multissinápticos caracterizado por um estereótipo: gestos estereotipados. Fig. Sem originalidade, repetido, esquematizado: fórmulas estereotipadas. 31 TIPOS DE REFLEXOS QuantoaoEstímulo deOrigem QuantoaoPrincipal Tipo de Músculo Envolvido QuantoàNaturezadaEstimulação QuantoaoCircuito Neural Reflexosmiotáticosou de estiramento - Patelar De origem muscular Extensores Profundos Monossinápticos Reflexosmiotáticosinversos De origemtendinosa Flexores Profundos Dissinápticos Reflexos de retirada do membro De origem cutânea Flexores Superficial Multissinápticos REFLEXOS MUSCULARES
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