Buscar

Estudo de caso com paciente portador de Difteria

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

INSTITUTO SUPERIOR DE TEOLOGIA APLICADA - INTA 
CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM 
 
 
LUANA RENE VIEIRA DE AQUINO 
 
 
 
 
 
 
 
HISTORICO DE ENFERMAGEM A UMA PESSOA PORTADORA 
DE DIFTERIA 
 
 
 
 
 
 
 
SOBRAL-CE 
2017 
 
LUANA RENE VIEIRA DE AQUINO 
 
 
 
 
 
 
 
HISTORICO DE ENFERMAGEM A UMA PESSOA PORTADORA 
DE DIFTERIA 
 
 
 
 
 
Estudo de caso apresentado ao instituto 
Superior de Teologia Aplicada- INTA, como 
Requisito parcial para aprovação na 
Disciplina de Microbiologia e Imunologia 
Tendo como Orientado a Professora 
Quiriane M. Almeida 
 
 
 
 
 
 
SOBRAL 
2017 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO................................................................................ 01 
2. OBJETIVO...................................................................................... 04 
3. REFERENCIAL TEORICO ............................................................ 05 
4. METODOLOGIA............................................................................. 07 
5. RESULTADOS............................................................................... 08 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................... 10 
7. REFERÊNCIA................................................................................ 11 
8. ANEXOS........................................................................................ 12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
Difteria também conhecida como crupe, é uma doença infecciosa causada pelo 
Corynebacterium diphtheriae, caracterizada por quadro agudo grave e toxêmico 
que se instala nas amídalas, faringe, laringe, nariz e, em alguns casos, nas 
mucosas e na pele. O período de incubação costuma durar de um a seis dias, 
mas pode ser um pouco mais longo. A transmissão ocorre pelo contato direto com 
a pessoa doente ou com portadores assintomáticos da bactéria, através de 
gotículas eliminadas pela tosse, pelo espirro e ao falar, ou pelo contato com as 
lesões cutâneas. A enfermidade é mais prevalente na infância. Em geral, se 
manifesta depois de resfriados e gripes nas crianças que não foram imunizadas. 
No entanto, também pode acometer adultos que não foram vacinados. Receber a 
vacina tríplice bacteriana (DTP) contra a difteria, tétano e pertussis (coqueluche) é 
fundamental para a prevenção das três enfermidades. Essa faz parte do 
calendário oficial de vacinação e deve ser administrada aos dois, quatro e seis 
meses de vida e depois uma dose de reforço entre os 14 e os 18 meses e outra 
entre os quatro e os seis anos da criança. A DTP não confere imunização 
definitiva. Por isso, a vacinação deve ser repetida a cada dez anos. 
A ocorrência da doença é mais frequente em áreas com baixas condições 
socioeconômicas e sanitárias, onde a aglomeração de pessoas é maior. 
Comumente, essas áreas apresentam baixa cobertura vacinal e, portanto, não é 
obtido impacto no controle da transmissão da doença. No Brasil, o numero de 
casos vem decrescendo progressivamente, provavelmente em decorrência do 
aumento da cobertura pela vacina DTP que passou de 66%, em 1990, para mais 
de 98%, em 2007. Em 1990, foram notificados 640 (incidência de 0,45/100.000 
habitantes) e este numero que foi progressivamente decrescendo ate atingir 56 
casos em 1999 (incidência de 0,03/100.000 habitantes) e 58 casos em 2000 
(coeficiente de incidência de 0,03/100.000 habitantes). Nos anos subsequentes, o 
número de casos não ultrapassou 50 por ano e o coeficiente de incidência por 
100.000 habitantes manteve-se em torno de 0,03. Em 2008, confirmaram-se 7 
casos da doença (incidência de 0,003/100.000 habitantes). A letalidade esperada 
variou de 5% a 10%, tendo atingido o máximo de 20%, em certas situações. 
O sintoma típico da difteria é o aparecimento de placas pseudomembranosas, 
acinzentadas e firmes nas amídalas e órgãos adjacentes. Mal-estar, dor de 
garganta, febre, corrimento nasal, gânglios linfáticos inflamados e manchas 
avermelhadas na pele são outros sintomas possíveis da doença. Edema de 
pescoço, toxemia, prostração e asfixia mecânica são sinais que sugerem o 
agravamento da infecção. A inflamação da epiglote, válvula situada na parte 
superior da laringe, que fecha a glote no momento da deglutição, pode provocar a 
súbita obstrução das vias aéreas, com consequências bastante graves para o 
paciente. Por isso é preciso estar atento. Crianças com a epiglote inflamada ficam 
muito abatidas, com os lábios ligeiramente azulados, têm febre alta e, às vezes, 
dificuldade para deitar-se ou engolir saliva. Os sintomas da difteria se agravam à 
noite. Em geral, a criança acorda durante a madrugada. Sua respiração, nesse 
momento, é estranha: a inspiração é marcada por um chiado estridente e a 
expiração, por tosse áspera. Miocardite (arritmia e insuficiência cardíaca), 
01 
neuropatia (visão dupla, fala anasalada, dificuldade para engolir, paralisia) e 
insuficiência renal são complicações graves que podem ocorrer em qualquer fase 
da doença. 
Há formação de lesões na porta de entrada e invasão do organismo por uma 
toxina. Esta é produzida no foco da infecção e através da corrente sanguínea e 
linfática atinge órgãos e sistemas à distância, principalmente o miocárdio, sistema 
nervoso central (SNC), suprarrenais, fígado e rins. 
A principal forma de transmissão ocorre por contato direto de pessoa acometida, 
ou portadores com pessoa suscetível, através de secreções oronasais eliminadas 
por tosse, espirro ou ao falar. A transmissão indireta por fômites é pouco 
frequente, mas pode ocorre. Acomete preferencialmente crianças de até 10 anos 
e populações em precárias condições de higiene, sociais e imunização 
inadequada. No entanto, está mais suscetível à doença, o paciente que teve 
absoluta ausência de contatos anteriores com o germe; Aquele que perdeu sua 
imunidade por falta de contatos sucessivos; ou apresenta imunidade residual 
pequena como os imunodeprimidos com doença crônica. O diagnóstico é 
basicamente clínico, mas pode ser confirmado pelo exame de cultura numa 
amostra das placas pseudomembranosas típicas da doença. 
Havendo suspeita de difteria, o tratamento deve começar imediatamente, mesmo 
antes de os exames laboratoriais confirmarem o diagnóstico. Para tanto, o 
paciente deve ser afastado do convívio com outras pessoas e receber o soro 
antitoxina diftérica para neutralizar a toxina produzida pela Corynebacterium 
diphtheriae, o soro antidiftérico (SAD), é uma medida terapêutica de grande valor, 
que deve ser feita em unidade hospitalar e cuja finalidade é inativar a toxina 
circulante o mais rapidamente possível e possibilitar a circulação de anticorpos 
para neutralizar a toxina produzida pelo bacilo. O soro antidiftérico não tem ação 
sobre a toxina já impregnada no tecido. Por isso, sua administração deve ser feita 
o mais precocemente possível, frente a uma suspeita clinica bem fundamentada. 
Como o soro antidiftérico tem origem heterologa (soro heterologo de cavalo), sua 
administração pode causar reações alérgicas. Desse modo, faz-se necessária a 
realização de provas de sensibilidade antes da sua administração. Caso a prova 
seja positiva, devera ser feita a dessensibilização. 
As doses do SAD não dependem do peso e da idade do paciente e sim da 
gravidade e do tempo da doença. O SAD deve ser feito, preferencialmente, por 
via endovenosa (EV), diluído em 100ml de soro fisiológico, em dose única. 
Antibióticos, como penicilina e eritromicina, também podem ser úteis para ocontrole da doença. Todas as pessoas que estiveram em contato com o portador 
de difteria devem ser avaliadas a fim de receber cuidados preventivos ou 
terapêuticos, conforme necessário. Repouso, manutenção do equilíbrio 
hidreletrolítico, nebulização, aspiração frequente de secreções. A Carnitina (ate 5 
dias do inicio da doença) tem sido indicada para prevenir formas graves de 
miocardite. 
 
02 
De acordo com a Association for Practioners Infection Control (APIC) , sempre se 
deve tomar as seguintes precauções: Evitar o contato direto com o sangue e 
fluidos orgânicos, lavando as mãos com frequência e utilizando luvas de proteção. 
Uso consciente de agulha, cortantes e perfurantes, com o cuidado especial 
quanto ao descarte adequado, com a manipulação segura em recipientes 
apropriados; Aumentar a confiabilidade dos clientes, usando essas mesmas 
precauções para todos os demais que se encontrem em ambulatório, pronto 
socorro, UTI; Uso consciente dos equipamentos de proteção individual (EPIs) 
padrão, como máscara de proteção respiratória, óculos de acrílico, avental, luvas 
de látex ou de silicone e pró-pé. 
Alguns cuidados de enfermagem devem ser tomados como: Usar técnicas de 
isolamento rigorosas, máscaras para todas as pessoas que entrarem no quarto; 
avental para todas as pessoas que entrarem no quarto; luvas para manusear o 
paciente (examinar, higienizar, etc.); lavar as mãos sempre que não for 
descartável deve ser de contaminado antes do processamento; Observar 
respiração e, a qualquer alteração chamar o médico; Observar e anotar 
frequência e volume urinário e peso diário; Observar, durante a alimentação, se 
apresenta dificuldade em deglutir; Manter o paciente em posição de Fowler; 
Repouso no leito; Controlar sinais vitais; Manter boa higiene corporal e 
bucal; Incrementar prescrição de enfermagem e médica; usar higiene oral 
frequente para promover conforto, a menos que estimule a náusea; Oferecer 
líquidos frios, puros, inodoros e incolores, quando adequado; Realizar o 
monitoramento da temperatura (escala de temperatura) corporal a cada 4h; 
monitorar a coloração da pele; administrar medicação antipirética quando 
adequado; encaminhar ao banho morno e colocar bolsa de gelo nas axilas e na 
virilha quando adequado; estimular a ingestão de líquidos a menos que haja 
contraindicação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
03 
2. OBJETIVOS 
 
Relatar um caso de um paciente portador de difteria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
04 
3. REFERENCIAL TEORICO 
 
Katharine Kolcaba, é professora norte-americana de enfermagem, nasceu em 
1944 em Cleveland, Ohio. Em 1965 Formou-se com diploma de enfermagem, 
1991-2001 começou a desenvolver a Teoria do Conforto Iniciou o desenvolvimento 
de células da grade de diagramação tipos de conforto e contexto em que ocorre o 
conforto. 
 
A teoria do conforto é teoria de médio alcance para a prática de saúde, educação 
e pesquisa. No inicio do século XX, o conforto era a meta central da enfermagem e 
medicina. Conforto foi a primeira reflexão do enfermeiro. Kolcaba descreveu 
conforto em três formas: alívio, tranquilidade, e da transcendência. Além disso, 
Kolcaba descreve quatro contextos em que o conforto do paciente pode ocorrer: 
física, psico, ambiental e sociocultural. Cada contexto é fundamental para o 
conforto do paciente completo, assim os enfermeiros são ensinados a tratar de 
cada aspecto de uma forma que melhor se adapte às necessidades do paciente 
individual. Exemplos incluem o giro ou o reposicionamento do corpo para 
componente físico, acomodando as práticas religiosas do psico espiritual, 
modificando luz e ruídos ambientais e de continuidade dos cuidados para 
socioculturais. A parte mais importante da teoria de enfermagem de conforto é o 
resultado experimentado pelo paciente e avaliação da enfermeira de sucesso. Se 
aumentar o nível de conforto do paciente, o enfermeiro pode optar por ficar com o 
mesmo plano, se o nível de conforto não muda conforme o esperado, o enfermeiro 
pode tentar algo novo ou reavaliar as necessidades de conforto do doente. Outro 
fator importante no cuidado de conforto é que quando o paciente sente que um 
nível de conforto foi alcançado, seu senso de realização e de procura de saúde é 
positivamente afetado. 
 
Kolcaba apresenta os quatro metaparadigmas de sua teoria e suas definições, a 
saber: enfermagem é descrita como o processo de avaliação intencional das 
necessidades de conforto do doente, com delineamento de medidas para satisfazer 
estas necessidades e reavaliar após implementação dessas medidas de forma a 
obter uma comparação com a linha de base anterior. A avaliação pode ser objetiva 
ou subjetiva. O doente é quem recebe os cuidados e pode ser indivíduo, família, 
instituições ou comunidades que necessitem de cuidados de saúde. Ambiente é 
qualquer aspecto que envolva o doente, família ou meios institucionais que podem 
ser manipulados pela(s) enfermeira(s) para melhorar o conforto. Saúde representa 
o bom funcionamento, conforme definida pelo paciente, grupo, família ou 
comunidade. A teórica descreve o conforto existindo em três formas, a saber: 
alívio, tranquilidade e transcendência. Alívio é o estado no qual o paciente tem 
satisfeita uma necessidade específica. Refere-se a satisfação de uma necessidade 
por meio do controle de fatores globais que produzem desconforto, o que pode 
promover um estado de calma ou contentamento, de maneira imediata. O conforto 
como alívio é um resultado holístico imediato, que pode ser modificado 
rapidamente com a mudança das circunstâncias. O conforto como tranquilidade é 
definido como estado de calma ou satisfação, o qual relaciona-se a satisfação de 
necessidades específicas, que causam desconforto ou interferem com o conforto. É 
um estado mais duradouro e contínuo, de contentamento e bem-estar. O conforto 
como transcendência é 
05 
 
compreendido como condição em que se está por cima dos problemas ou da dor 
própria, como o nível mais elevado de conforto, a partir da satisfação de 
necessidades de educação e motivação, para capacitar o cliente a desenvolver 
seus potenciais e adotar hábitos de vida saudáveis, para realizar suas atividades 
com a máxima independência possível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
06 
4. METODOLOGIA 
 
4.1 Tipo de estudo 
Estudo de caso 
 
4.2 Participante da pesquisa 
Aluna do 3º semestre do curso de Enfermagem e o entrevistado 
 
4.3 Local e período 
Santa Quitéria- CE, no mês de Abril 
 
4.4 Instrumentos para coleta de dados 
Prontuário do paciente, visita domiciliar e revisões bibliográficas pesquisas na 
internet. 
 
4.5 Métodos e procedimento 
No primeiro momento foi feito a escolha do tema e após foi se fazer a visitar no 
Centro de Saúde do bairro Flores da localidade de Santa Quitéria, pedindo 
autorização do enfermeiro para ter acesso ao histórico do paciente a ate 
mesmo ao paciente, foi feito a coleta de dados do paciente. No segundo 
momento foi feito a visitar domiciliar tendo contato direto com o paciente, nesse 
momento perguntei ao paciente se ele aceitaria participar da entrevista 
seguindo o roteiro de levantamento de dados para estudo de caso- NANDA 
2015-2017, o explicando como seria o tipo de perguntas e o motivo do 
procedimento. Em terceiro momento foi dado inicio ao trabalho escrito e o slide. 
 
4.6 Aspectos éticos 
Em relação aos aspectos éticos o presente protejo e pesquisa respeitara as 
diretrizes e normas estabelecidas na resolução 466/12 do Conselho Nacional 
de Saúde (CNS). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
07 
RESULTADO 
Pacientedo sexo masculino, 30 anos, pardo, casado, católico, pai de 03 filhos, 
procedente de Santa Quitéria- Ce, deambula sem auxilio, não é etilista e 
tabagista, foi diagnosticado com Difteria em 2017. Faz uso de medicamento 
como Eritromicina. 
O paciente relata que começou a sentir dificuldade em deglutir, iniciada há uma 
semana, foi levado ao Centro de Saúde –UBS, na qual foi feito todos os 
procedimentos da triagem, foi diagnosticado com difteria após exames, sendo 
levado ao hospital na qual ficou internado por 04 dias. Informou também que 
ainda sente dificuldade de engolir, febre, calafrios, mal estar. O mesmo 
apresenta em regular estado geral, com cabelos sem sujidades, globo ocular 
normal, orelhas integras sem sujeiras, acuidade auditiva satisfatória, boca com 
alterações nas mucosas, ritmo respiratório normal. O paciente possui 
conhecimento amplo sobre sua patologia, segui os cuidados com alimentação 
e higienização, tem interesse em seguir todos os cuidados e aprender mais e 
mais sobre a doença, tendo ajuda de seus familiares. 
O padrão de sono é ininterrupto, não se queixa de ter dificuldade de iniciar o 
sono pele integra, sem sujidade. Eliminações intestinais e urinaria frequente. 
Mora com os filhos e esposa, porem no inicio da doença ficou em isolamento 
de aerossóis em ambiente confortável de terapia intensiva. Teve inicio de 
tratamento clínico com soro antidiftérico e antibioticoterapia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
08 
 
PROBLEMA IDENTIFICADO PLANO DE CUIDADO 
Dificuldade de engoli Posicionar a cabeça fletida para frente, 
preparando-se para engolir; orientar quanto à 
mastigação dos alimentos; auxiliar e manter 
uma ingesta calórica e hídrica adequada; 
monitorar e oferecer uma consistência 
adequada de alimentos; supervisionar a 
alimentação; realizar o controle de 
Medicamentos. Melhorar o ato de deglutir; 
Oferecer líquidos frios, puros, inodoros e 
incolores, quando adequado; 
Alterações nas mucosas Orientar a higienização adequada; Oferecer 
líquidos frios, puros, inodoros e incolores, 
quando adequado; Fazer uso de analgésicos 
Dor de garganta Assegurar ao paciente cuidados precisos de 
analgesia; avaliar a intensidade da dor; reduzir 
ou eliminar os fatores que precipitem ou 
aumentem a experiência da dor (medo, fadiga, 
falta de informação);Usar métodos terapêuticos 
para alívio da dor 
Náuseas e vômitos Identificar os fatores capazes de causar a 
náusea ou com ela contribuir; usar higiene oral 
frequente para promover conforto, a menos 
que estimule a náusea; uso de drogas 
antieméticas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
09 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Com esse estudo de caso tive como objetivo alcançados: Conhecer sobre a 
patologia do paciente através do planejamento de enfermagem. Lhe 
informando um pouco mais sobre a doença, a importância dos cuidados 
básicos do dia a dia como alimentação e repouso. 
Dificuldades que encontrei foi com o levantamento de dados no momento da 
entrevista, pois tive que formular as perguntas de uma forma clara respeitando 
seus conhecimentos. Outra dificuldade foi o contato entre o entrevistador e o 
entrevistado, por ele não demonstrar interesse na entrevista. 
Foi bastante proveitoso realizar este estudo de caso, uma experiência que irei 
utiliza-la a toda minha carreira acadêmica, tiver satisfação dessa aproximação 
com um paciente e lhe passar conhecimentos básicos, apesar de ser uma 
experiência tão rápida, isso fara possibilita uma formação e profissão mais 
consistente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
REFERENCIAIS 
 
DE CARLI, G. A. Parasitologia Clínica: Seleção de Métodos e Técnicas de 
Laboratório para o Diagnóstico das Parasitoses Humanas. São Paulo: Atheneu, 
2001. 
 
CARRERA, M. Insetos de Interesse Médico e Veterinário. Curitiba: Editora 
da UFPR, 1991. Disponível em: <https://drauziovarella.com.br/crianca-2/difteria/ 
 
CIMERMANN, B.; FRANCO,M.A. Atlas de parasitologia. São Paulo: Atheneu, 
2004. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
ANEXO 
LEVANTAMENTO DE DADOS PARA ESTUDO DE CASO – NANDA 2015-2017 
I - IDENTIFICAÇÃO 
 Nome: ________________________________ Sexo: _____ 
Estado Civil: _____________ Escolaridade: ________________________ 
Idade:_______Ocupação: __________________________________________ 
Cor da pele: ___________ Filhos: Sim ( ) Quantos: ______________ Não ( ) 
Procedência: __________________________________________ 
Alergias (inalantes, medicamentos, alimentos, sabões, adesivos, tecidos, cosméticos): 
Etilismo: ___________ Tabagismo: __________ 
Diagnóstico clínico: _____________________________________ 
 
ENTREVISTA E OBSERVAÇÃO DO PACIENTE. 
Histórico de saúde pessoal: 
História de saúde familiar: 
Medicações em uso contínuo: 
História anterior de internação, hemotransfusão: 
Queixas, problemas e necessidades sentidas. 
O que lhe incomoda no momento? 
Quando procura assistência a saúde? 
Já foi hospitalizado alguma vez? Fale de sua experiência. 
O que considera ser bem atendido pela enfermagem no hospital e na unidade básica 
de saúde. 
DOMÍNIO 1 - PROMOÇÃO DA SAÚDE: 
Atividades recreativas ou de lazer. 
Experiências anteriores com doenças, hospitalização e tratamento. 
Apoio familiar para sua condição de saúde. 
Esquema vacinal em dia. 
Vacinas dos últimos cinco anos. 
No bairro tem assistência por Programa Saúde da Família e atenção hospitalar. 
Satisfação com a assistência da sua unidade de saúde. 
Doenças são mais comuns em sua comunidade. 
DOMÍNIO 2 - NUTRIÇÃO 
Alimentação habitual (quais refeições, e qualidade). 
Modificações na alimentação após a doença. 
Alterações de peso. 
Hidratação (líquido ingerido por dia) 
 DOMÍNIO 3 – ELIMINAÇÃO E TROCA 
Eliminações intestinais e urinárias (frequência e características das eliminações). 
 
Dificuldades nas eliminações (diarreia, constipação, dor..). 
DOMÍNIO 4 - ATIVIDADE E REPOUSO 
Sono e repouso (horas, sono tranquilo, interrupções). 
 
12 
Alterações na mobilidade/locomoção. 
Disposição para realização das atividades física rotineira (lazer, trabalho, esporte, 
outros). 
Capacidade para autocuidado (alimentação, higiene, vestir-se) 
Harmonia no lar. 
 
DOMÍNIO 5 - PERCEPÇÃO E COGNIÇÃO 
Conhecimento sobre a doença/condição de saúde e forma de evitá-la. 
Condições de orientação no tempo e espaço. 
Dificuldades para explicar o que sente. 
Capacidade de aprender coisas novas. 
DOMÍNIO 6 – AUTOPERCEPÇÃO 
Sentimentos de tristeza, preocupação, tensão. 
Mudanças e problemas que ocorreram nos últimos anos. 
Forma adotada para a resolução de problemas. 
Como era antes de ficar doente/está nesta condição de saúde 
Prejuízos causados pela doença (no corpo e na maneira de ser). 
Cuidado de si. (autoestima) 
 DOMÍNIO 7 – PAPÉIS E RELACIONAMENTOS 
Com quem mora e quem lhe ajuda. 
 Problemas surgidos na família após a doença. 
Interação social 
DOMÍNIO 8 – SEXUALIDADE 
Reprodução, sexualidade. 
Desejo de ter filhos. 
DOMÍNIO 9 - ENFRENTAMENTO/ TOLERÂNCIA AO ESTRESSE 
 Como tenta resolver os problemas que surgem em sua vida. 
Preocupações no momento. (pesquisar medos e ansiedade) 
Perda importante recente (familiar, emprego, corpo..). 
Enfrentamento em caso de perda ou crise. 
Planejamento de metas. 
DOMÍNIO 10 - PRINCÍPIOS DA VIDA 
 Qual sua religião. 
 Qual a importância da religião na vida. 
DOMÍNIO 11 - SEGURANÇA E PROTEÇÃO 
 Lesões físicas 
 Uso de equipamentos para auxiliar na locomoção (cadeiras, muletas)Segurança no ambiente domiciliar 
 Risco de infecção, lesão, quedas, sangramento, contaminação, 
Alergias 
DOMÍNIO 12 - CONFORTO 
Dor ou desconforto físico. 
Sente-se confortável 
O que está confortável para você. 
O que é confortável para você neste ambiente. 
Desconfortos no ambiente. 
 
13 
O que lhe causa desconforto. 
Náusea. 
Solidão. 
DOMÍNIO 13 - CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO: 
 Alterações do crescimento e desenvolvimento: 
 Outras informações: 
 
II – EXAME FÍSICO 
Pulso_______ Ritmo: ________ Amplitude: ______ Igualdade: ________ 
Frequência respiratória_________ Profundidade: ________ Ritmo: ________ 
Temperatura__________ 
Dor: 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
 Sem dor Dor moderada Dor intensa 
Peso_______Kg Altura________ IMC: _____________ CA: ______________ 
 
Descrever sinais e sintomas: 
_____________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
(Placa membranosa nas amígdalas. Via: Google Imagens) 
 
(Placa membranosa nas amígdalas. Via: Google Imagens) 
 
 
15

Outros materiais