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caso 11 pratica simulada

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AO EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO PERTENCENTE À 6ª VARA DA COMARCA DE JUIZ DE FORA/MG 
 
 
PROCESSO Nº: (...) 
 
 
AUTORA: REGINA SIL VA 
RÉ: ISABEL PIMENTA 
 
 
 
 
 ISABEL PIMENTA, brasileira, solteira, médica, cadastrada no registro geral de pessoas físicas sob o nº: (...), residente e domiciliada na Rua Uruguai, nº 180, na cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais, CEP: 000-000, representada judicialmente através de seu advogado devidamente qualificado em procuração mandamental específica juntada ao seguinte f eito, com endereço profissional na rua teles Mendes, 124, bairro barroso, Juiz de fora/MG , CEP: 000-000, onde deverá ser intimado para dar andamento aos atos processuais, nos autos da Ação declaratória de nulidade d e negócio jurídico, pelo rito comum, movida por REGINA SILVA, vem com o devido respeito e a cato de estilo perante Vossa Excelência apresentar sua CONTESTAÇÃO.
 
 II. DAS PRELIMINARES 
 II.I. DA OCORRÊNCIA DA PEREMPÇÃO 
 Nobre Magistrado, como foi, ainda que de forma superficial, relatado no tópico anterior sobre a reiteração d e abandono de causas idênticas propostas pela Senhora Regina, ora Autora, se faz necessário adentrar um pouco mais em tais ocorrências, visto tratar-se de questão de ordem pública, d e análise crucial para seguimento deste feito. Pois bem, como sabido, a senhora Regina já se resta na quarta tentativa de anular o negócio jurídico do caso em tela, sempre com os mesmos argumentos, as mesmas partes, is to é, sempre como ré exclusiva a senhora Isabel. O que vem causando constantes transtornos, gastos com honorários advocatícios, perca de tempo, enfim, toda sorte de agruras que traz um processo judicial contra quem estar no polo passivo da demanda. O que ocorre, douto Magistrado, e que se deve ser obviamente refutado, é a reiteração, aqui, diga-se de passagem, até parecida proposital, no abandono das causas propostas. A vista disso o código processo civil traz de forma justa o que se deve ocorrer em situações como estas, qual seja a aplicação do efeito da perempção, muito bem-disposta no artigo 486, parágrafo 3º do regramento processualista civil, que sem mais delongas passa -se a expor: 
Art. 486. O pronunciamento judicial que não resolve o mérito não obsta a que a parte proponha de novo a ação. 
§ 3 Se o autor der causa, por 3 (três) vezes, a sentença fundada em abandono da causa, não poderá propor nova ação contra o réu com o mesmo objeto, ficando -lhe ressalvada, entretanto, a possibilidade de alegar em defesa o seu direito. (CPC) 
 Pelo exposto, Excelência, não se mostra necessário outra coisa fazer senão pedir a extinção do feito pela nítida ocorrência da perempção, tendo em vista ser a quarta tentativa da senhora Regina de anular a compra do imóvel, e por ser Podas as três anteriores imotivadamente abandonadas pela mesma. Não há como se sustentar a mantença de mais uma ação idêntica para depois de mais transtornos para a ré, ser sumariamente largada a ação ao léu. 
 
 II. DO MÉRITO 
 
 II. I. DA LEGALIDADE DA COMPRA DO IMÓVEL 
 
 Não é necessário muito tempo d e análise, Excelência, p ara se constatar a liquidez e a legalidade em que se ocorreu a compra d o aludido imóvel, visto que este bem fora alienado já depois da separação judicial da parte Autora com o vendedor, e ainda, não se tem a certeza que a referida casa tenha sido adquirida ainda na constância da união estável. A bem da verdade, o que há é uma declaração unilateral e um tanto óbvia da Senhora Regina que tal bem pertence ao casal, embora não haja qualquer prova juntada aos autos que sustente esta afirmação. Nesse ínterim, não se pode simplesmente aceita r tamanho argumento sem qualquer verificação antecedente de que o imóvel sobreveio após o enlace conjugal dos dois, de modo que se mostre explicitamente a necessidade da outorga uxória, que aqui não deve ser presumida. Portanto, Excelência, requer, desde logo a Ré, a manutenção da legalidade da compra do imóvel em questão, a vista do exposto, e de que a venda ocorrera em 10 de outubro de 2016, meses após a separação judicial do casal que se deu no dia 23 de agosto de 2016. 
 
 III. DA RECONVENÇÃO 
 Como bem aduz o novo código de processo civil, no caput do artigo 343, é agora uma possibilidade de o réu trazer em sua peça contestatória, pretensão própria conexa com a causa principal. E com isso, nesta oportunidade, aqui se traz a pretensão da parte pertencente ao polo passivo da demanda, que agora passa-se a expor. 
Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação: 
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. (CP) 
 
 
 IV. DOS PEDIDOS 
 Por todo o exposto, a ré, com o devido acatamento e respeito , desde logo, requer: 
 
I. O acolhimento d a preliminar aludida nesta peça, devendo ser reconhecida a ocorrência da perempção por ser a quarta vez seguida em que a Autora propõe ação idêntica, sendo que n as três primeiras houve o abandono da causa pela mesma. Nos termos do artigo 486, parágrafo 3º do CPC; 
 
II. O reconhecimento da improcedência do pedido no mérito da questão do caso em tela, visto a patente ocorrência da venda após a separação judicial da Autora, e que jamais a Ré conhecera o vendedor do imóvel antes da compra do referido b em, que não se restou demonstrada que a casa sobreveio ao casal ainda na constância da união conjugal; 
 
III. Deferido o pedido constante na Reconvenção proposta, qual se ja condenar a parte Autora a pagar como forma indenizatória pelos danos morais e os demais transtornos sofridos pela ré em decorrência de constantes ações judiciais, nos termos do artigo 186 do Código civil pátrio, sem qualquer prejuízo de eventual ação pena, nos termos do artigo 139 do CPl; 
 
 IV. Condenação da Autora ao pagamento dos Honorários advocatícios em 2 0% sobre o valor da causa (art. 85 do CPC), b em como nas custas processuais a serem fixadas. 
 
 
 IV. DAS PROVAS 
 
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em especial documental, testemunhal, pericial e depoimento pessoal do autor. 
 
Nestes termos, 
Pede e Espera Deferimento. 
São Gonçalo______________ de _______ de 217
 
NOME DO ADVOGADO
 
OAB/UF Nº XX.XXX-X

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