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AULA_ANATOMIA_COMPLETA_NUTRIÇÃO

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NUTRIÇÃO
Introdução ao estudo da Anatomia Humana. Sistema Tegumentar. Sistema Esquelético. Sistema Articular. Sistema Muscular. Sistema Nervoso. Sistema Digestório. Sistema Respiratório. Sistema Circulatório. Sistema Linfático. Sistema Urinário. Sistema Genital. Sistema Endócrino. Órgãos dos Sentidos.
>> Observação: O aluno deverá buscar na biblioteca livros/atlas de anatomia que contemplem as figuras do conteúdo estudado para associar com o material texto/teórico complementando assim seus estudos<<
1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ANATOMIA 
Você está iniciando o estudo do corpo humano e pode aprender como ele é organizado e como funciona. Para entender o que acontece com o corpo quando ele é ferido, está doente ou submetido ao estresse elevado, você deve primeiramente ter um entendimento básico de como o corpo é organizado, de como suas diferentes partes normalmente funcionam e das várias condições que afetarão o seu funcionamento para manter a saúde e a vida.
A Anatomia é uma das ciências médicas básicas mais antigas; foi estudada primeiramente no Egito (aproximadamente 500 a.C.). As descrições mais antigas da anatomia foram escritas em papiros entre 3000 e 2500 a.C. (Persaud, 1984). Muito mais tarde, a anatomia humana era ensinada na Grécia por Hipócrates (460-377 a.C.), que é considerado o Pai da Medicina e fundador da ciência da anatomia.
Você será introduzido aos vários sistemas que compõem o corpo humano conforme a ementa do seu plano de curso sendo eles: Osteologia. Artrologia. Miologia. Nervoso. Circulatório. Respiratório. Digestório. Urinário. Genital Masculino e Genital Feminino. Sensorial.
Para entender as estruturas do corpo humano, estudaremos a ciência da anatomia. A anatomia (anatome = cortar em partes, cortar separando) refere-se ao estudo da estrutura e das relações entre estas estruturas. Portanto, Anatomia é a ciência que estuda macro e microscopicamente a constituição e desenvolvimento dos seres organizados.
Para seu conhecimento, o corpo humano é composto pelos seguintes sistemas: tegumentar, esquelético, muscular, articular, nervoso, circulatório, respiratório, digestório, urinário, genital, endócrino e sensorial.
Para a localização das diversas estruturas corporais umas em relações às outras, os anatomistas utilizam certos termos de direção são eles:
	TERMO
	DEFINIÇÃO
	EXEMPLO
	Superior (cefálico ou cranial)
	Em direção à cabeça ou parte superior de uma estrutura.
	O coração é superior ao fígado.
	Inferior (caudal)
	Em direção oposta à cabeça ou em direção à parte inferior de uma estrutura.
	O estômago é inferior aos pulmões.
	Anterior (ventral)
	Mais perto ou na frente do corpo.
	O coração é anterior à coluna vertebral.
	Posterior (dorsal)
	Mais perto ou no dorso do corpo.
	O esôfago é posterior à traquéia.
	Medial
	Mais próximo à linha mediana do corpo ou de uma estrutura. A linha mediana é uma linha vertical imaginária que divide o corpo em lados iguais, esquerdo e direito.
	A ulna está na porção medial do antebraço.
	Lateral
	Distante da linha mediana do corpo ou de uma estrutura.
	O rádio está na porção lateral do antebraço.
	Intermédio
	Entre duas estruturas.
	O dedo anular é intermédio entre o dedo médio e o dedo mínimo.
	Proximal
	Mais próximo à fixação de um membro ao tronco ou estrutura; mais próximo ao ponto de origem.
	O úmero é proximal ao rádio.
	Distal
	Mais distante da fixação de um membro ao tronco ou estrutura; mais distante do ponto de origem.
	As falanges (ossos dos dedos) são distais aos ossos carpais (ossos do punho).
	Superficial
	Em direção à ou na superfície do corpo.
	O esterno é superficial ao coração.
	Profundo 
	Distante da superfície do corpo.
	As costelas são profundas à pele do tórax.
Em adição aos termos de direção, são muito freqüentemente usados termos regionais que se referem exclusivamente a áreas especiais do corpo sendo eles:
	TERMO
	DEFINIÇÃO
	Cervical
	Refere-se ao pescoço.
	Torácica
	A região do corpo entre o pescoço e o abdome, conhecida como caixa torácica (tórax).
	Lombar
	Região do dorso entre o tórax e a pelve.
	Sacral
	A região mais inferior do tronco. Logo acima das nádegas (região glútea).
	Plantar
	A sola do pé; o “peito” do pé é a face dorsal.
	Palmar
	A face anterior da mão; a face posterior da mão é a face dorsal.
	Axila
	Depressão situada na face inferior da região de união entre o membro superior e o tronco.
	Virilha (ingüinal)
	A junção entre a coxa e a parede abdominal.
	Braço
	O segmento do membro superior entre o ombro e o cotovelo.
	Antebraço
	O segmento do membro superior entre o cotovelo e o pulso.
	Coxa
	O segmento do membro inferior entre o quadril e o joelho.
	Perna
	O segmento do membro inferior entre o joelho e o tornozelo.
O corpo humano também pode ser descrito em termos de planos (linhas imaginárias) que o atravessam. No estudo da anatomia é usual visualizar o corpo cortado ou seccionado em vários planos de referência sendo eles: Plano sagital é uma secção longitudinal que divide o corpo ou qualquer de suas partes em porções direita e esquerda. Se essa secção passa exatamente na linha mediana do corpo, esse plano é referido como plano sagital mediano (ou mediano). Tal secção divide o corpo em metades direita e esquerda, iguais. Outra secção sagital que não a mediana é referida como secção sagital (paramediana). Estas secções dividem o corpo em porções direita e esquerda desiguais. O plano frontal (ou coronal) é também uma secção longitudinal, mas forma um ângulo reto com o plano sagital, dividindo o corpo em porções anterior e posterior. O plano transversal (ou horizontal) divide o corpo ou qualquer de suas partes em porções superior e inferior. 
Temos também os Eixos (linhas imaginárias) que atravessam o centro de uma articulação. O movimento articular ocorre em torno de um eixo que está sempre perpendicular a um plano.
Os espaços dentro do corpo que contêm os órgãos internos são chamados de cavidades do corpo. As cavidades ajudam a proteger, isolar e sustentar os órgãos internos. O corpo contém duas cavidades principais: a dorsal (posterior) e a ventral (anterior).
A cavidade dorsal tem duas subdivisões: a cavidade craniana (crânio), que aloja o encéfalo, e a cavidade vertebral, que contém a medula espinhal. A cavidade ventral do corpo também apresenta duas subdivisões. Elas são separadas pelo músculo diafragma em cavidade torácica, porção superior, e uma cavidade abdominopélvica porção inferior. Cada uma dessas cavidades também são subdivididas.
Anatomia e Medicina têm um vocabulário internacional. Embora você esteja familiarizado com termos comuns para partes e regiões do corpo, deve aprender a nomenclatura correta (axila em vez de sovaco e escápula em vez de omoplata, por exemplo) que permite uma comunicação precisa entre os profissionais da área da saúde ao redor do mundo, como também entre estudantes em ciências da saúde básica e aplicada.
Todas as representações anatômicas são descritas em relação à Posição Anatômica que refere-se a pessoas, não considerando a posição atual em que elas possam estar, mas sim a posição descrita abaixo:
. Corpo na posição vertical
. Cabeça, olhos e dedos dos pés direcionados anteriormente (para a frente);
. Membros superiores ao lado do corpo estendidos, com as palmas das mãos viradas anteriormente, dedos estendidos e os polegares situados em posição afastada do corpo;
. Membros inferiores juntos, com os pés direcionados anteriormente.
2. SISTEMA ESQUELÉTICO/OSTEOLOGIA
A moldura de ossos e cartilagem que protege nossos órgãos e permite que nos movimentemos é denominada sistema esquelético. Cada osso no sistema esquelético é um órgão individual. Entre os tecidos associados aos ossos, estão o tecido ósseo, a cartilagem, o tecido conjuntivo denso, o epitélio, o sangue, o tecido adiposo e o tecido nervoso. Portanto o esqueleto humano é uma estrutura viva capaz de crescer, se adaptar e se reparar.O esqueleto desempenha importantes funções: suporte, movimento, proteção, estoque de minerais e formação de células do sangue (hemopoiese).
Os ossos são classificados de acordo com a sua forma em: longos, curtos, planos e irregulares.
. Ossos Longos: A maioria dos ossos dos membros superiores e inferiores tem um eixo longo; isto quer dizer que eles são mais compridos do que largos. São classificados como ossos longos o úmero, rádio, ulna, fêmur, tíbia, fíbula e as falanges.
. Ossos Curtos: Ossos que não têm um eixo longo, tais como aqueles do carpo (na mão) e do tarso (no pé).
. Ossos Planos: São ossos um pouco delgados que formam o teto da cavidade craniana, esterno, costelas e as escápulas.
. Ossos Irregulares: Ossos de forma variadas que não se encaixam em nenhuma dessas categorias. São certos ossos do crânio, as vértebras, e alguns ossos faciais.
	
	Podemos verificar a estrutura macroscópica de um ossos longo nos seguintes aspectos:
. Diáfise: A haste ou corpo do ossos, a parte principal, longa, cilíndrica do osso.
. Epífises: As extremidades do osso.
. Metáfises: No osso maduro, a região onde a diáfise une-se à epífise.
. Cartilagem Articular: Uma fina camada de cartilagem hialina revestindo a epífise onde o osso forma uma articulação com outro osso. A cartilagem reduz o atrito e absorve o choque nas articulações livremente móveis.
. Periósteo: é uma resistente membrana branca fibrosa, em torno da superfície do osso que não é coberta por cartilagem articular. Ele consiste de tecido conjuntivo denso irregular, vasos sangüíneos e nervos que passam pelo osso. O periósteo é necessário para a proteção, a nutrição, o crescimento em diâmetro e reparo dos ossos, e é o local de fixação para os ligamentos e tendões.
. Cavidade Medular: Parte central da estrutura do osso. É o espaço dentro da diáfise que contém medula óssea amarela em adultos.
. Endósteo: É o revestimento da cavidade medular que consiste de células para a formação de tecido ósseo (osteoblastos) e reabsorção óssea (osteoclastos).
	Dependendo do tamanho e da localização, o osso pode ser classificado como compacto ou esponjoso. O tecido ósseo compacto (denso) contém poucos espaços que são pequenas fendas que oferecem canais (passagem) para os vasos sangüíneos que suprem as células ósseas com nutrientes. Ele forma a camada externa de todos os ossos e o maior volume do corpo dos ossos longos. Este tecido ósseo fornece proteção e suporte, e auxilia os ossos longos a resistir ao estresse do peso colocado sobre eles. O tecido ósseo esponjoso (trabecular) consiste de uma rede irregular de lâminas finas de osso. Este tecido compõe a maior parte do tecido ósseo dos ossos curtos, planos e irregulares, e a maior parte das epífises dos ossos longos. Nos ossos do quadril, das costelas, do esterno, das vértebras, do crânio e das extremidades de alguns ossos longos, este tecido ósseo é o único local de armazenamento da medula óssea vermelha, e assim, da hematopoiese em adultos. 
	As superfícies dos ossos possuem várias características estruturais adaptadas a funções específicas. Estas características são denominadas (acidentes ósseos): 
Divisões do Sistema Esquelético
O esqueleto humano adulo consiste de 206 ossos agrupados como o esqueleto axial e o esqueleto apendicular. O esqueleto axial consiste dos ossos de crânio, dos ossículos auditivos (ossos da orelha), do osso hióide, das costelas, do esterno e das vértebras. O esqueleto apendicular consiste dos ossos dos membros superiores e inferiores (extremidades), mais os ossos dos cíngulo peitoral do membro superior (clavícula e escápula) e do membro inferior cíngulo pélvico (osso do quadril) que conectam os membros ao esqueleto axial.
* Existem 80 ossos no esqueleto axial
* Existem 126 ossos no esqueleto apendicular
Importante:
	O crânio repousa no topo da coluna vertebral, e é composto de dois conjuntos de ossos: os ossos cranianos e os ossos faciais. Os 08 ossos do crânio encerram e protegem o encéfalo. Eles são o osso frontal (01), os ossos parietais (02), os ossos temporais (02), o osso occipital (01), o osso esfenóide (01) e o osso etmóide (01). Existem 14 ossos faciais: os ossos nasais (02), os da maxila (02), os ossos zigomáticos (02), a mandíbula (01), os ossos lacrimais (02), os ossos palatinos (02), as conchas nasais inferiores (02) e o vômer (01).
Importante:
	Uma sutura (“costura”) é uma articulação imóvel encontrada somente entre os ossos do crânio, elas mantêm juntos os ossos do crânio. Veja os seguintes exemplos:
. Sutura coronal: une o osso frontal e os dois ossos parietais.
. Sutura sagital: une os dois ossos parietais.
. Sutura lambdóide: une os ossos parietais e o osso occipital.
. Sutura escamosa: une os ossos parietais e os ossos temporais.
Importante:
 O osso sesamóide, é a denominação dada a um pequeno osso que está incrustado num tendão ou numa cápsula articular. São localizados em pontos de maior pressão, por exemplo, no pulso.
Resumo de Regiões e número de ossos
	
ESQUELETO AXIAL
	REGIÕES
	Nº OSSOS
	
	Crânio
	08
	
	Face
	14
	
	Hióide
	01
	
	Ossículos da audição
	06
	
	Coluna vertebral
	26
	
	Tórax
Esterno
	
01
	
	Costelas
	24
	
	Total: 80 ossos
	
ESQUELETO APENDICULAR
	REGIÕES
	Nº OSSOS
	
	Cíngulo peitoral
Clavícula
Escápula
	
02
02
	
	Membros superiores (extremidades):
Úmero
Ulna
Rádio
Carpo
Metacarpo
Falanges
	
02
02
02
16
10
28
	
	Cíngulo pélvico / Osso do quadril (pelve)
	02
	
	Membros inferiores (extremidades):
Fêmur
Fíbula
Tíbia
Patela
Tarso
Metatarso
Falanges
	
02
02
02
02
14
10
28
	
	Total: 126 ossos
ROTEIRO PARA AULA PRÁTICA DE OSTEOLOGIA
Crânio – vista anterior:
. Osso frontal
. Osso zigomático
. Osso nasal
Crânio – vista lateral:
. Osso parietal
. Osso temporal
. Mandíbula
. Sutura coronal
. Meato acústico externo
. Sutura sagital
Crânio – vista inferior:
. Osso occipital
. Forame magno
. Osso palatino
. Maxila
Osso Mandíbula:
Osso Hióide:
Osso Esterno:
. Corpo do esterno
. Manúbrio
. Processo xifóide
Osso Costela:
Osso Vértebra Cervical (C1 Atlas):
. Tubérculo posterior e anterior
. Faceta articular superior e inferior
. Processo transverso e Forame vertebral
Obs: Está primeira vértebra sustenta a cabeça, ela não tem corpo nem processo espinhoso.
Osso Vértebra Cervical (C2 Áxis):
. Processo espinhoso bífido
. Corpo
. Forame vertebral
. Dente (funciona como um eixo)
. processo articular superior e inferior
Obs: Os processos espinhosos da segunda à sexta vértebras cervicais freqüentemente são bífidos, isto é, com uma fenda. Todas as vértebras cervicais possuem três forames: 01 forame vertebral e 02 forames transversários. A última vértebra cervical é a C7 a mais proeminente com seu processo espinhoso longo. As duas primeiras vértebras são responsáveis pelo o movimento de rotação da cabeça.
Osso Vértebra Torácica:
. Forame vertebral
. Processo espinhoso
. Corpo
. Processo transverso
Obs: Os processos espinhosos da vértebras torácicas são mais longos e afilados que se projetam agudamente para baixo. Esta inclinação não é tão marcada nas vértebras torácicas baixas. A décima-primeira e a décima-segunda vértebras torácicas não possuem faceta articular em seus processos transversos.
Osso Vértebra Lombar:
. Forame vertebral
. Processo espinhoso
. Corpo
. Processo transverso
Obs: Mais largos e mais pesados que os corpos das vértebras de outras regiões. O processo espinhoso é curto e áspero em comparação com outras vértebras. 
Osso Vértebra Sacral:
. Base do osso do sacro
. Crista mediana do sacro
. Vértebra coccígea 
Obs: No adulto, as 05 vértebras sacrais estão unidas num osso único, o sacro.
Osso da Clavícula:
Osso da Escápula:. Espinha da escápula
. Acrômio
. Cavidade glenóide
Osso do Úmero:
. Cabeça
. Epicôndilo lateral e medial
Osso do Rádio:
Osso da Ulna:
Ossos do Carpo: ( Escafóide )
. Metacarpo
. Falange (proximal, média e distal)
Osso do Quadril – face lateral:
. Crista ilíaca
. Corpo do ílio
. Corpo do ísquio
. Corpo do púbis
. Fossa do Acetábulo
. Sínfise púbica
Osso do Fêmur:
. Cabeça
. Colo
Osso da Patela:
Osso da Tíbia:
. Maléolo medial
Osso da Fíbula:
. Maléolo lateral
Ossos do pé:
. Calcâneo
. Tálus
. Metatarso
. Falange (proximal, média e distal)
. Hálux 
3. ARTROLOGIA OU SINDESMOLOGIA
Uma articulação é um ponto de contato entre os ossos, entre a cartilagem e os ossos, ou entre os dentes e os ossos. A estrutura das articulação (junturas) determina como ela funciona. Algumas articulações não permitem movimento, outras permitem um movimento leve, e outras ainda permitem um movimento bastante livre. As funções principais do sistema articular é auxiliar o movimento, das sustentação e gerar estabilidade.
O movimento nas articulações também é determinado pela (1) forma dos ossos que se articulam, (2) pela flexibilidade dos ligamentos, dos músculos e dos tendões associados.
Vários critérios podem ser usados para classificar o grande número de articulações no corpo. Dois deles são os mais usados: (1) de acordo com o tecido que conecta as articulações e (2) de acordo com o movimento realizados pelas articulações. Conforme a classificação Estrutural elas podem ser: fibrosas, cartilaginosas ou sinoviais.
* Articulações Fibrosas: Incluem todas as articulações nas quais os ossos são mantidos juntos por tecido conjuntivo fibroso. Este tipo de tecido oferece resistência à articulação. São também classificadas como sinartrose, isto é, uma articulação imóvel (sem movimento). Há três tipos principais de articulações fibrosas, suturas e sincondrose.
a. Suturas: São encontrados nos ossos planos do crânio (suturas coronal...).
b. Sincondrose: Os exemplos incluem o disco epifisário (entre a epífise e a diáfise do osso) e a articulação entre a primeira costela e o esterno.
c. Gonfose: Os únicos exemplos são as articulações das raízes dos dentes nos alvéolos (soquete) das maxilas e da mandíbula.
* Articulações Cartilaginosas: Os ossos são unidos por cartilagem. Pelo fato de pequenos movimentos serem possíveis nestas articulações, elas também são classificadas como anfiartrose. Há dois tipos de articulações cartilaginosas: sindesmose e sínfises.
a. Sínfise: Os exemplos incluem as articulações intervertebrais e a sínfise púbica.
b.Sindesmose: A articulação entre as extremidades distais da tíbia e da fíbula, e entre o corpo do rádio e ulna, bem como entre o corpo da tíbia e fíbula – onde os ossos estão mantidos juntos por membranas interósseas – são exemplos de sindesmoses.
* Articulações Sinoviais: A maioria das articulações do corpo são desse tipo. São caracterizadas por serem livremente móveis. O movimento das articulações sinoviais é limitado somente por ligamentos, músculos, tendões ou ossos adjacentes. Por causa da sua liberdade de movimentos, as articulações sinoviais são também referidas como diartroses. Neste tipo de articulação existe um líquido chamado de líquido sinovial que ajuda na nutrição, lubrificação da articulação e um elemento amortecedor de peso na articulação. As articulações sinoviais têm quatro características distintas: uma cartilagem articular, uma cápsula articular, uma membrana sinovial e a sinóvia (líquido sinovial). Embora todas as diartroses sejam similares na estrutura, existem variações na forma das superfícies articulares. Assim, as diartroses são divididas em seis subtipos. 
Importante: 
. Sinartrose: é uma articulação imóvel.
. Anfiartrose: é uma articulação levemente móvel.
. Diartrose: é uma articulação livremente móvel.
* Movimentos das Articulações Sinoviais (DIARTROSES): Apresentam 06 tipos de movimentos sendo eles: flexão / extensão, abdução / adução, rotação e circundação. 
. Flexão: Quando um osso é movimentado num plano anteroposterior num trajeto que diminui o ângulo entre ele e o osso adjacente. Ex: flexão do cotovelo (mão em direção ao rosto), o levantamento da coxa em direção a parede abdominal e o levantamento dos gastrocnêmios (panturrilha) em direção à parte posterior da coxa ou seja, calcanhar aproxima-se das nádegas. 
. Extensão: É o oposto da flexão, causa o aumento do ângulo entre os ossos articulados. A hiperextensão ocorre quando o segmento é movimentado para além da sua posição ortostática. Ex: Encurvamento das costas para trás.
. Abdução: Quando um membro é movimentado para longe da linha mediana do corpo.
. Adução: É o oposto da abdução, envolve o movimento de uma parte do corpo em direção a linha mediana do corpo.
. Circundação: É um verdadeiro “giro” da articulação. Envolvendo uma combinação seqüencial de flexão, abdução, extensão e adução.
. Rotação: É o movimento de um osso ao redor de um eixo central, sem nenhum deslocamento desse eixo. Por ex: se a face anterior de um osso no caso Úmero, se move para dentro, o movimento é chamado rotação interna (medial). Quando a superfície anterior se move para fora, ocorre rotação externa (lateral).
* Outros Movimentos:
. Supinação: É a rotação do antebraço para fora (polegar para lateral), fazendo com que a palma da mão fique posicionada anteriormente e o rádio e a ulna fiquem paralelos. Na posição anatômica, o antebraço está supinado.
. Pronação: Rotação do antebraço para dentro,fazendo com que o rádio se posicione diagonalmente sobre a ulna.
*Movimentos Especiais: Algumas articulações sinoviais permitem alguns movimentos tais como: elevação, depressão (abaixamento),inversão, eversão, protração e retração. Vamos descrevê-los: 
. Elevação: Movimento que ergue uma parte do corpo. Ex: erguer a mandíbula ou encolher os ombros.
. Depressão: Movimento que abaixa uma parte do corpo.
. Inversão: Torcendo o pé de tal modo que a planta fique voltada para dentro, com sua margem interna elevada.
. Eversão: Torcendo o pé de tal modo que a planta fique voltada para fora, com sua margem externa elevada.
. Protração: Movimento que desloca uma parte do corpo (como a mandíbula) para a frente.
. Retração: Movimento que faz retornar a parte protraída para a posição usual.
4. MIOLOGIA 
	Embora os ossos e as articulações formem o arcabouço do corpo, eles próprios não podem mover o corpo. O movimento resulta da contração e do relaxamento dos músculos.
Há cerca de 600 músculos no corpo humano conforme Spence, 1991. O tecido muscular constitui cerca da metade do peso total do corpo. As funções dos músculos dependem de sua localização. As chamadas células musculares especializam-se para a contração e o relaxamento do tecido muscular. Estas células agrupam-se em feixes para formar massas macroscópicas denominadas músculos, os quais acham-se fixados pelas suas extremidades.
A maior parte dos movimentos executados pelo ser humano resulta da contração muscular, ou seja, os músculos fornecem a força motora necessária à locomoção, respiração, circulação, alimentação e muitas outras funções. No entanto, a musculatura não intervém somente na movimentação, mas também auxilia na manutenção da união entre os ossos, estabilizando articulações e tem um importante papel na determinação da forma do corpo, visto que a maior parte do esqueleto está recoberta por músculos, em maior ou menor quantidade. Ainda, a musculatura é responsável pela geração de calor corpóreo, através de tremores involuntários desencadeados pela exposição ao frio.
CONCEITO
Músculo é um órgão contrátil, constituído pelo agrupamento de um número variável de feixes musculares, capaz de executar movimentos parciais (movimentos corporais) ou gerais (locomoção), voluntários ou involuntários ou ainda, são estruturas que movem os segmentos do corpo por encurtamento da distância que existe entre suasextremidades fixadas, ou seja por contração.
VARIEDADES DE MÚSCULOS
A célula muscular está normalmente sob o controle do sistema nervoso. Cada músculo possui o seu nervo motor, o qual divide-se em muitos ramos para poder controlar todas as células do músculo. As divisões mais delicadas destes ramos (microscópicas) terminam em um mecanismo especializado conhecido como placa motora. Quando o impulso nervoso passa através do nervo, a placa motora transmite o impulso às células musculares determinando a sua contração. Se o impulso da contração resulta de um ato de vontade diz-se que o músculo é voluntário; se o impulso parte de uma porção do sistema nervoso sobre o qual o indivíduo não tem controle consciente, diz-se que o músculo é involuntário. Os músculos voluntários distingue-se histologicamente dos involuntários por apresentar estriações transversais. Por estas razão são estriados, enquanto os involuntários são lisos.
CLASSIFICAÇÃO
Segundo BICHAT, o tecido muscular, por suas diferentes características e formas, pode ser classificado em dois grandes grupos: músculo liso e músculo estriado.
O músculo liso, não apresenta estrias. Também conhecido como músculo viscera1, músculo de vida orgânica ou músculo de vida vegetativa é encontrado naqueles órgãos cujo funcionamento é automático, como nas paredes dos órgãos digestivos, urogenitais, paredes dos vasos sangüíneos, etc. Sua contração é lenta e involuntária. 
O músculo estriado é assim denominado porque seu citoplasma, quando observado ao microscópio, apresenta estrias claras e escuras alternadas. Estas estrias são provocadas pelos filamentos de actina (estrias claras) que são mais finos e os de miosina (estrias escuras) que são mais espessos, filamentos estes que se interdigitam. Este grupo é subdividido em dois subgrupos: músculo estriado esquelético e músculo estriado cardíaco. 
O músculo estriado cardíaco é encontrado exclusivamente no coração, sendo sua contração vigorosa, rítmica e involuntária. Contudo sua freqüência é regulada pelo SNA. 
Os músculos estriados esqueléticos são também denominados músculos somáticos ou músculos voluntários. São denominados esqueléticos porque se fixam, pelo menos por uma de suas extremidades, ao esqueleto. Sua contração é rápida, vigorosa e voluntária. 
Vários revestimentos de tecido conjuntivo estendem-se a partir da fáscia muscular profunda. O músculo inteiro é envolvido pelo epimísio. Os feixes de fibras musculares (células) denominadas fascículos são recobertos por perimísio. O endomísio envolve cada fibra muscular individual.
 É ao nível destes tecidos conjuntivos que os vasos sangüíneos e os nervos percorrem o tecido muscular.
MÚSCULOS ESTRIADOS ESQUELÉTICOS (MEE)
A nomenclatura dos músculos é oriunda da espécie humana, sendo que normalmente indica algum aspecto estrutural ou funcional do mesmo, tal como (trapézio, rombóide), direção de suas fibras (reto do tórax, transverso abdominal), localização (intercostais, peitorais), etc.
FIXAÇÃO: A maioria dos MEE está ligada ao esqueleto (exceções→ músculos do globo ocular, músculos cutâneos, músculos esfincterianos). As estruturas responsáveis por esta ligação ao esqueleto são os tendões e aponeuroses, compostos por tecido conjuntivo denso, pouco extensíveis, esbranquiçados e ricos em fibras colágenas. O tendão possui um formato de fita ou cordão, enquanto a aponeurose possui um formato laminar. Esta ligação ao esqueleto é bastante resistente, sendo muito difícil ocorrer o desprendimento do músculo (é mais fácil o músculo se romper do que se desprender do esqueleto). Ainda, além do esqueleto, os tendões e aponeuroses podem ligar-se a cartilagens, cápsulas articulares, septos intermusculares, derme, tendão de outros músculos, etc.
COMPONENTES ANATÔMICOS: Um músculo esquelético típico possui uma porção central e extremidades e toda vez que se contrai, uma de suas extremidades permanece fixa→ ponto fixo ou origem, enquanto a outra extremidade se desloca em direção àquela que permanece fixa→ ponto móvel ou inserção. Ao nível dos membros, normalmente a origem é a extremidade proximal do músculo e a inserção a distal. A parte do músculo próxima a sua origem é denominada cabeça muscular, a parte próxima à inserção é dita cauda muscular e a parte central e mais espessa é o ventre muscular.
CLASSIFICAÇÃO: Muitos são os critérios que podem ser utilizados para se classificar os MEE como:
-Forma:
Longos: o comprimento predomina sobre as outras dimensões. Ex.: músculo flexor digital profundo.
Largos: o comprimento e a largura se equivalem e predominam sobre a espessura. Ex.: músculo serrátil ventral.
Curtos: as três dimensões se equivalem. Normalmente são encontrados próximos à coluna vertebral. Ex. : músculos intercostais.
-Direção das fibras:
Retilíneos: suas fibras são aproximadamente retas. Ex. .músculo reto do tórax.
Curvilíneos: suas fibras são encurvadas, podendo ser:
Orbiculares: são músculos cutâneos encontrados ao redor de aberturas naturais do organismo, apresentam-se normalmente relaxados e contraem-se voluntariamente. Ex.: músculo orbicular do olho.
Esfincterianos: são também músculos cutâneos encontrados normalmente ao redor de orifícios viscerais, apresentam-se normalmente contraídos e se relaxam voluntária ou involuntariamente. Ex.: músculo esfíncter vesical.
-Número de Ventres:
Monogástrico: músculo que possui um único ventre e que são a grande maioria. Ex.: músculo braquial.
Digástrico: músculo que possui dois ventres, separados por um tendão intermediário. Ex. músculo braquiocefálico.
Poligástrico: músculo que possui vários ventres, separados por tendões intermediários. Ex.. músculo reto abdominal. 
-Número de Cabeças:
 Normalmente os músculos possuem uma só cabeça, ou seja, um só tendão de origem e, neste caso esta classificação não é adotada. No entanto, existem as exceções e, para elas é utilizado este critério de classificação:
Bíceps: músculo que apresenta duas cabeças (dois tendões de origem). Ex.. músculo bíceps braquial.
Tríceps: músculo com três cabeças (três tendões de origem). Ex. músculo tríceps braquial.
Quadríceps: músculo com quatro cabeças (quatro tendões de origem). Ex.: músculo quadríceps femoral.
-Número de Caudas:
Monocaudado: músculo que apresenta uma só cauda (um só tendão de inserção) e que são a grande maioria. Ex.: músculo pectíneo.
Bicaudado: músculo que possui duas caudas (dois tendões de inserção). Ex.: músculo supraespinhoso
Policaudado: músculo que possui mais do que dois tendões de inserção. Ex.: músculo flexor digital profundo, músculo extensor longo dos dedos do pé.
-Ação:
Este critério leva em consideração o movimento que o músculo provoca em determinada articulação.
Flexores: flexionam determinada articulação. Ex.: músculo braquial.
Extensores: estendem determinada articulação. Ex.: músculo ancôneo.
Adutores: aduzem determinada articulação. Ex.: músculo subescapular.
Abdutores: abduzem determinada articulação. Ex.: supraespinhoso.
Rotadores: rotacionam determinada articulação. Ex.: músculo quadrado femoral.
-Função:
Agonista: é o músculo, ou grupo de músculos, que é o principal responsável por determinado movimento.
Antagonista: é o músculo, ou grupo de músculos, que se opõe a ação do agonista, seja para regular a rapidez ou a potência de ação deste agonista.
ROTEIRO PARA AULA PRÁTICA DE MIOLOGIA
( Músculos Estriados Esqueléticos)
MÚSCULOS – CABEÇA E PESCOÇO:
Músculo Occipitofrontal
Músculo Orbicular do Olho
Músculo Masseter
Músculo Temporal
Músculo Esternocleidomastóideo
MÚSCULOS – MEMBRO SUPERIOR:
Músculo Deltóide
Músculo Bíceps do Braço
Músculo Braquial
Músculo Tríceps do Braço
MÚSCULOS – TÓRAX E ABDÔMEN:
Músculo Peitoral Maior
Músculo Peitoral Menor
Músculo Reto do Abdômen
Músculo Oblíquo Externo
Músculo Oblíquo Interno
Músculo Intercostais Externos 
Músculo Diafragma
MÚSCULO – DORSO (Costas):
Músculo TrapézioMúsculo Grande Dorsal
Músculo Redondo Menor
Músculo Infra-Espinhal
Músculo Supra-Espinhal
Músculo Longuíssimo Torácico
MÚSCULO – COXA E PERNA (vista anterior):
Músculo Sartório
Músculo Reto da Coxa
Músculo Vasto Lateral
Músculo Vasto Medial
Músculo Vasto Intermédio
Músculo Grácil
Músculo Adutor Longo
Músculo Tibial Anterior
MÚSCULO – COXA E PERNA (vista posterior):
Músculo Glúteo Máximo
Músculo Bíceps da Coxa
Músculo Semitendinoso
Músculo Semimembranoso
Músculo Gastrocnêmio
Músculo Sóleo
Tendão Calcâneo
5. SISTEMA CARDIOVASCULAR
	O sistema circulatório pode ser separado em duas divisões: sistema cardiovascular e sistema linfático. O sistema cardiovascular inclui o coração, que funciona como uma bomba propulsora para o sangue, e os vasos sangüíneos, que transportam o sangue através do corpo. O sistema cardiovascular é um sistema fechado. Contido no coração e no interior dos numerosos vasos, o sangue percorre ininterruptamente um trajeto circular do coração para as artérias, depois para os capilares, e em seguida para as veias, de onde retorna ao coração. O sistema linfático consiste de órgãos, que participam da resposta imune (tonsilas, timo, baço e linfonodos) e vasos, que coletam o líquido intersticial do corpo e o transportam para o sistema cardiovascular.
	O coração adulto é um órgão em forma de cone com o tamanho aproximado de uma mão fechada, e se localiza entre os pulmões, num espaço denominado mediastino, onde se situa obliquamente. Para funcionar como uma bomba, o coração deve apresentar câmaras de entrada e saída, valvas para direcionar o fluxo sangüíneo através destas câmaras a fim de proporcionar força suficiente para impelir o sangue, e vasos para conduzirem o sangue do coração e para o coração.
* Câmaras do Coração: O coração consiste de quatro câmaras: AD, AE, VD e VE.
* Válvulas do Coração: Existem quatro grupos de válvulas que direcionam o fluxo sangüíneo através das câmaras cardíacas – dois grupos formam as valvas atrioventriculares e os outros dois, constituídos por válvulas semilunares, formam as valvas da aorta e do tronco pulmonar.
No coração do lado direito temos a válvula tricúspide e do lado esquerdo temos a válvula bicúspide ou mitral. Ambas as valvas são forçadas para cima e se fecham quando a pressão dos ventrículos aumenta, impedindo assim que o sangue retorne aos átrios quando da contração ventricular.
* Vasos associados ao Coração: 
 Veia cava superior e veia cava inferior,trazem o sangue venoso do corpo para o AD
 Artéria troncopulmonar, que se divide em artérias pulmonares direita e esquerda, e que levam o sangue do VD para os pulmões.
 Veias Pulmonares (duas direitas e duas esquerdas) que trazem o sangue do pulmão para o AE.
Artéria aorta, que leva sangue do VE para o corpo.
* Parede do Coração: Epicárdio, Miocárdio e Endocárdio.
. Epicárdio: é uma membrana serosa muito fina, que adere-se externamente a superfície do coração.
. Miocárdio: camada mais espessa do coração constituído por músculo cardíaco.
. Endocárdio: revestimento interno do miocárdio (coração).
O sistema circulatório tem várias funções tais como:
a. Nutritiva: A função básica deste sistema é de levar material nutritivo que foi absorvido pela digestão dos alimentos às células de todas as partes do organismo.
b. Excretora: O sangue circulante transporta também os produtos residuais do metabolismo celular, desde os locais onde foram produzidos até os órgãos encarregados de eliminar os resíduos (rins, intestinos, pulmões e pele).
c. Imunitária: O sangue possui células especializadas na defesa orgânica contra substâncias estranhas e micro-organismos. 
d. Hormonal: leva as secreções nutritivas e os hormônios de órgãos a outros para regular suas funções.
e. Regulação térmica: seus canais sendo contráteis e reguláveis pelo sistema nervoso, proporcionam maior ou menor importância na termorregulação. 
* Tipos de Vasos Sangüíneos:
. Artérias: São condutos membranosos, tubulares, elásticos nos quais o sangue circula. Sua função é transportar sangue sob alta pressão aos tecidos. Por esse motivo, as artérias possuem paredes vasculares resistentes e o sangue passa rapidamente através delas.
. Arteríolas: A transição de uma artéria para arteríola é gradual, marcada por um progressivo estreitamento da parede do vaso (vasos menores). Sua função é de regulação do fluxo sangüíneo das artérias em direção aos capilares. Durante a vasoconstrição, o fluxo sangüíneo para os capilares é restrito; durante a vasodilatação, o fluxo fica aumentado.
. Capilares: São vasos microscópicos que conectam as arteríolas às vênulas. Sua função primária é de permitir a troca de nutrientes e resíduos entre o sangue e as células do tecido.
. Vênulas: Quando vários capilares se unem, eles formam pequenas veias chamadas de vênulas. Elas coletam sangue dos capilares e o drenam para as veias.
. Veias: São estruturalmente semelhantes às artérias. São flexíveis para acomodar variações no volume e na pressão do sangue que passa através delas. O sangue de uma veia flui vagarosamente e uniformemente. Portanto, as veias são vasos sangüíneos que transportam sangue dos tecidos de volta ao coração.
* Caminho da Circulação Sangüínea:
PEQUENA CIRCULAÇÃO (PULMONAR)
AD -> VD -> tronco pulmonar-> artérias pulmonares-> capilares dos pulmões
Nos pulmões o sangue deixa o gás carbônico e recebe oxigênio (hematose)
GRANDE CIRCULAÇÃO (SISTÊMICA) 
AE -> VE -> corpo todo
O sangue oxigenado que chega.
6. SISTEMA LINFÁTICO
A capacidade do corpo de precaver-se contra doenças é chamada de resistência; o contrário, vulnerabilidade ou ausência de resistência, é denominado sensibilidade. A resistência à doença é de dois tipos: inespecífica e específica. 
Resistência inespecífica: inclui mecanismos de defesa que fornecem proteção imediata porém geral contra a invasão por patógenos, que são micróbios produtores de doença, tais como as bactérias, vírus e parasitas. Esta primeira linha de defesa é fornecidas pelas barreiras mecânica e química da pele e membranas mucosas; a acidez do conteúdo do estômago, por exemplo, mata muitas bactérias ingeridas no alimento.
Resistência específica, ou imunidade: desenvolve-se mais lentamente e envolve a ativação de linfócitos específicos, que combatem um patógeno particular ou outra substância estranha. O sistema do corpo responsável pela imunidade é o sistema linfático. 
	Sistema linfático: consiste em um líquido, chamado linfa, que flui dentro dos vasos linfáticos, diversas estruturas e órgãos que contêm tecido linfático e medula óssea vermelha, que aloja as células-tronco, que se desenvolvem em linfócitos. (VER FIGURA 22.1 pag 676)
A composição do líquido intersticial chamado também de líquido extracelular e da linfa é, basicamente, a mesma (oxigênio, nutrientes, proteínas, glicose e íons); a diferença maior entre os dois é a localização. Após o líquido passar dos espaços interticiais para os vasos linfáticos, é chamado de linfa (líquido claro, amarelo-pálido). O tecido linfático é um tipo de tecido conjuntivo especializado que contém grande quantidade de linfócitos.
Funções do Sistema Linfático:
Drenagem do líquido intersticial: os vasos linfáticos drenam o excesso de líquido intersticial dos espaços teciduais.
Transporte de lipídios dietéticos: os vasos linfáticos transportam os lipídios e as vitaminas solúveis em lipídios (A, D, E, K) absorvidas pelo trato gastrintestinal para o sangue.
Facilitar as respostas imunes: iniciam respostas altamente específicas, direcionadas contra micróbios específicos ou células anormais. Os linfócitos, auxiliados pelos macrófagos, reconhecem as células estranhas, micróbios, toxinas e células cancerígenas e respondem a elas de duas formas básicas: células T destroem os invasores, causando-lhes puptura ou liberando substâncias citotóxicas (destruidoras de células); e células B que secretam anticorpos que se combinam comsubstância estranhas e causam sua destruição.
Vasos linfáticos e Circulação Linfática:
	Os vasos linfáticos começam como capilares linfáticos (tubos terminais fechados localizados nos espaços entre as células). 
Assim como os capilares sangüíneos convergem para formar vênulas e veias, os capilares linfáticos se unem para formar vasos linfáticos maiores. Em intervalos variados ao longo dos vasos linfáticos, a linfa flui através das estruturas do tecido linfático chamadas linfonodos. Na pele, os vasos linfáticos situam-se no tecido subcutâneo e, geralmente, seguem as veias; os vasos linfáticos das vísceras geralmente seguem as artérias, formando plexos (redes) em torno delas. 
*Capilares Linfáticos: são de diâmetro maior do que os capilares sangüíneos e são encontrados em todo o corpo, exceto nos tecidos avasculares (tais como cartilagem, a epiderme, a córnea do olho, parte central do SN, partes do baço e medula óssea vermelha). A estrutura exclusiva dos capilares linfáticos permite que o líquido intersticial passe para dentro deles, mas não para fora.
*Troncos Linfáticos e Ductos: a linfa passa dos capilares linfáticos para os vasos linfáticos e, depois, através dos linfonodos. Os vasos linfáticos que saem dos linfonodos passam a linfa para outro linfonodos, dentro do mesmo grupo, ou para outro grupo de linfonodos. A partir do grupo mais proximal de cada cadeia de linfonodos, os vasos que saem se unem para formar troncos linfáticos. 
*Principais troncos são: lombar, intestinal, broncomediastínico, subclávio e jugular. 
	Os troncos principais passam sua linfa para dois canais principais, o ducto torácico e o ducto linfático direito. A linfa passa desses ductos para o sangue venoso. O ducto torácico (linfático esquerdo) mede, aproximadamente, 38-45 cm de comprimento e começa como uma dilatação, chamada cisterna do quilo, à frente da Segunda vértebra lombar. O ducto torácico, o principal ducto coletor do sistema linfático, recebe linfa do lado esquerdo da cabeça, pescoço, tórax, membro superior esquerdo e de todo o corpo abaixo das costelas. O ducto torácico drena a linfa para o sangue venoso, via veia subclávia esquerda.
	A cisterna do quilo recebe linfa proveniente dos troncos lombares direito e esquerdo e do tronco intestinal. Os troncos lombares drenam a linfa proveniente dos membros inferiores, parede e vísceras da pelve, rins, glândulas supra-renais e vasos linfáticos, que drenam linfa proveniente da maior parte da parede abdominal. O tronco intestinal drena a linfa proveniente do estômago, intestinos, pâncreas, baço e parte do fígado. No pescoço, o ducto torácico também recebe linfa proveniente dos troncos jugulares esquerdo, subclávio esquerdo e broncomediastínico. O tronco jugular esquerdo drena a linfa proveniente do lado esquerdo da cabeça e do pescoço e o tronco subclávio esquerdo drena a linfa proveniente do membro superior esquerdo. O troco broncomediastínico drena a linfa proveniente do lado esquerdo das partes profundas da parede torácica anterior, parte superior da parede abdominal anterior, parte anterior do diafragma, pulmões esquerdo e lado esquerdo do coração.
	O ducto linfático direito mede aproximadamente 1,25cm de comprimento e drena a linfa proveniente do lado superior direito do corpo para o sangue venoso, via veia subclávia direita. Três troncos linfáticos drenam para o ducto linfático direito: o tronco jugular direito, que drena o lado direito da cabeça e pescoço; o tronco subclávio direito, que drena o membro superior direito; e o tronco broncomediastínico direito, que drena o lado direito do tórax, pulmão direito, o lado direito do coração e parte do fígado.
*Portanto, a linfa drena para o sangue venoso através do ducto linfático direito e do ducto torácico, na junção das veias jugulares interna e subclávia. Podemos descrever a seqüência do fluxo de líquido sendo: capilares sangüíneos (sangue) → espaços intersticiais (líquido intersticial) → capilares linfáticos (linfa) → vasos linfáticos (linfa) → ductos linfáticos (linfa) → veia subclávia (sangue). 
*Lembre-se: as contrações musculares comprimem os vasos linfáticos e forçam a linfa em direção as veias subclávias. Os vasos linfáticos contêm válvulas de mão única, similares às encontradas nas veias, que evitam o refluxo da linfa. Durante as respirações, a pressão presente no sistema linfático varia. Em cada inspiração, a linfa flui da região abdominal, onde a pressão é mais alta, para a região torácica, onde ela é mais baixa. Do mesmo modo, a queda na pressão abdominal durante a expiração lança o fluxo da linfa dos vasos mais distais para os vasos abdominais. Além disso, quando um vaso linfático se dilata, o músculo liso existente em sua parede se contrai, o que ajuda a mover a linfa de um segmento do vaso para o próximo.
Órgãos Linfóides: são classificados em dois grupos, baseados nas suas funções.
Órgãos linfáticos primários: medula óssea vermelha, dão origem às células B maduras e às pré-células T), após migram para o timo e se desenvolvem. Timo, localizado no mediastino, atrás do esterno; auxiliam no desenvolvimento das células T. é grande nas crianças aproximadamente 70 gramas, quando a pessoa atinge a maturidade este órgão se atrofia, podendo pesar apenas 3 gramas.
Órgãos linfáticos secundários: locais onde ocorrem a maioria das respostas imunes, sendo os seguintes órgãos (linfonodos, baço e nódulos linfáticos).
*Linfonodos: aproximadamente 600 órgãos, em forma de grão de feijão, localizados ao longo dos vasos linfáticos. Estão espalhados por todo o corpo tanto superficial quanto profundamente e normalmente em grupos. Concentram-se em grande quantidade próximo das glândulas mamárias, nas axilas e virilha. Apenas os linfonodos filtram a linfa através do aprisionamento de substâncias estranhas pelos macrófagos e os linfócitos destroem outras. A linfa filtrada deixa, então, a outra extremidade do linfonodo.
*Baço: maior massa individual de tecido linfático no corpo, medindo aproximadamente 12cm. Localizado na região hipocôndrica esquerda, entre o estômago e o diafragma. Consiste de linfócitos, macrófagos, produção de células sangüíneas vermelhas (hematopoiese), armazenamento de plaquetas (acima de um terço do suprimento do corpo). O baço é o órgão mais freqüentemente danificado em caos de trauma abdominal. Um baço rompido causa hemorragia intraperitonial severa e choque. A remoção imediata do baço (esplenectomia) é necessária para evitar que o paciente sangre até a morte. Outras estruturas, particularmente a medula óssea vermelha e o fígado, podem assumir as funções normalmente realizadas pelo baço.
*Nódulos linfáticos: são concentrações ovóides de tecido linfático, revestem os tratos gastrointestinal, urinário e genital e as vias aéreas respiratórias (tonsilas - faríngea, palatina e lingual). 
7. SISTEMA RESPIRATÓRIO
1. Conceito: Conjunto de órgãos responsáveis em promover a respiração.
2. Funções:
> fornecer a taxa de oxigênio no sangue para manter o metabolismo
> Remover o dióxido de carbono
3. Estruturas:
. Cavidade nasal
. Faringe
. Laringe
. Traquéia
. Brônquios
. Bronquíolos
. Alvéolos
Nariz:
. Nariz externo: saliência na face.
. Cavidade nasal: parte encontra-se no nariz externo e a maioria sobre o teto da boca. Composta por duas cavidades (narinas), separadas por um septo (cartilagem septal) que é formado pela lâmina perpendicular do osso etmóide + vômer.
. Parte lateral/nariz: conchas nasais superior, média e inferior.
Faringe: É um órgão tubular revestido por uma mucosa situado após a cavidade nasal e a cavidade bucal e funcionalmente pertence ao sistema respiratório e digestório.
. Divisão: 
a. Nasofaringe: atrás do nariz
b. Orofaringe: atrás da boca
c. Laringofaringe: atrás da laringe e do osso hióide.
Tonsilas: 
 Massas de tecido linfóide.
. Faríngea: (adenóide), fica ao fundo da nasofaringe.
. Lingual: localiza-se na orofaringe.
. Palatinas: (amígdalas),localiza-se entre a boca e a orofaringe.
Laringe: Liga a faringe com a traquéia. É uma estrutura cartilaginosa, essencial à produção da voz e no seu interior encontram-se as cordas vocais.
. Formada por nove cartilagens, as de maior interesse são:
a.Epiglote: durante a deglutição, age como uma tampa para prevenir a entrada do alimento na traquéia.
b.Tireóidea: forma uma proeminência chamada de proeminência laríngea ou “Pomo de Adão”.
Traquéia: Tubo cilíndrico de cerca de 9 a 12,5cm de comprimento, contendo uma série de anéis cartilaginosos flexíveis, ligando a laringe aos brônquios principais.
Carina: Ponto de bifurcação da traquéia, onde se localizam receptores de pressão que acusam a presença de corpos estranhos.
Brônquios: São estruturas tubulares surgidas da bifurcação da traquéia formada por uma série de anéis cartilaginosos.
Divisão: 
. dois brônquios principais;
. após dividem-se em três Brônquios secundários ou lobares(direita) e dois brônquios(esquerda);
. após dividem-se em Brônquios segmentares;
. bronquíolos;
. bronquíolos terminais;
. bronquíolos respiratórios;
. ductos alveolares;
. alvéolos
Pulmões: Estrutura cônica, com ápice pontiagudo. A base de cada pulmão é larga e côncava e descansa sobre a superfície convexa do diafragma, ocupando a maior parte do espaço interno da cavidade torácica. Possui grande elasticidade.
. Divididos por fissuras:
a. Pulmão direito: fissura oblíqua e horizontal, que dividem o pulmão em lobos superior, médio e inferior.
b. Pulmão esquerdo: fissura oblíqua, que divide o pulmão em lobos superior e inferior.
8. SISTEMA DIGESTÓRIO
O alimento é vital para manter a vida, pois é a fonte de energia que garante as reações químicas que ocorrem em cada célula. A energia é necessário para atividades como a contração muscular, a condução dos impulsos nervosos etc.
 O sistema digestório é constituído pelo tubo digestivo e glândulas anexas e é responsável pela digestão dos alimentos ingeridos. Digestão é a transformação dos alimentos em metabólitos capazes de serem absorvidos.
* Processos Digestórios: Este sistema prepara o alimento para ser usado pelas células por meio de cinco atividades básicas.
1. Ingestão: Captar alimento pela boca (comer).
2. Mistura e movimento do alimento.
3. Digestão: A degradação do alimento por processos químicos e mecânicos.
4. Absorção: A passagem do alimento digerido do trato gastrintestinal aos sistemas sangüíneo.
5. Defecação: A eliminação de substâncias não-digeridas.
*Constituição do Tubo Digestório:
CAVIDADE ORAL (boca)
O processamento dos alimentos começa na boca com a mastigação. Deve-se considerar na boca a sua mucosa, os dentes e a língua.
FARINGE
Dependência da cavidade bucal comum aos aparelhos digestivos e respiratório. A Orofaringe correspondente ao aparelho digestivo.
ESÔFAGO
E uma estrutura tubular que serve de passagem de alimentos mastigados, parcialmente digeridos, proveniente da cavidade oral. No adulto apresenta em tomo de 25cm de comprimento.
ESTÔMAGO
O estômago é um órgão exócrino e endócrino que digere os alimento e secreta hormônios (atuam na digestão). É a porção mais dilatada do tubo digestivo e anatomicamente apresenta as seguintes regiões:
Cárdia
Corpo e Fundo
Piloro
Funções do estômago
Funções mecânicas
Funções químicas
INTESTINO DELGADO
Caracterizado pela presença de vilosidades que são evaginações da mucosa. É a porção onde ocorre os processos finais da digestão e a absorção do alimentos. 
Apresenta três porções: Duodeno, Jejuno e Íleo. 
INTESTINO GROSSO
Apresenta uma mucosa lisa sem a presença de vilosidades. 
Funções do Intestino Grosso
Absorção de água
Formação do bolo fecal
* Órgãos Digestivos Acessórios:
1. Glândulas Salivares: Secretam continuamente a saliva e conservam a mucosa da cavidade da boca úmida. Três pares de glândulas são responsáveis pela secreção. Seus nomes são: parótida, submandibular e sublingual, situando-se fora da cavidade oral.
2. Pâncreas: Situa-se posteriormente ao estômago. As secreções passam do pâncreas ao duodeno pelo ducto pancreático. Produzem o hormônio Glucagon (diminui a oxidação da glicose e promove a hiperglicemia), a insulina (facilita a tomada e utilização de glicose pelas células).
3. Fígado: Peso aproximado (1,4Kg). Órgão grande que encontra-se posicionado no lado direito do corpo, abaixo do diafragma. Dividido em duas regiões: lobo direito e lobo esquerdo. Suas funções são: metabolismo dos carboidratos, lipídios, proteínas, excreção da bile (emulsificação ou seja, conversão de gordura/triglicerídeos em gotículas, e na absorção de gordura após sua digestão.
9. APARELHO URINÁRIO
A manutenção da Homeostase envolve a maioria dos sistemas do corpo. O sistema digestivo, por exemplo, fornece os nutrientes e também atua como um meio de excretar alguns resíduos. Os rins, contudo, como os principais órgão excretores, são decisivamente importantes na manutenção do balanço das substâncias exigidas para a constância do meio interno. Os rins eliminam do corpo uma grande quantidade de produtos de metabolismo tais como a uréia, o ácido úrico e a creatinina. Os rins também conservam ou eliminam água e eletrólitos conforme necessário, para que o balanço interno dessas substâncias se mantenha. O mau funcionamento dos rins pode produzir problemas sérios e até fatais, como resultado de distúrbios do equilíbrio líquido e eletrolítico. Os rins também atuam como estruturas endócrinas produzindo um hormônio denominado eritropoietina, que estimula a produção dos glóbulos vermelhos do sangue.
Componentes do Sistema Urinário: O Sistema Urinário está constituído pelos rins, que produzem a urina; os ureteres, que transportam a urina para a bexiga urinária, onde ela é armazenada temporariamente; e a uretra, que transporta a urina para o meio externo.
Anatomia dos Rins: Os rins são dois órgãos marrom avermelhados situados na parede posterior da cavidade abdominal, um em cada lado da coluna vertebral. Cada rim possui um capuz formado por uma glândula supra-renal (adrenal). Os rins apresentam aproximadamente 11 cm de comprimento e se estendem desde o nível da décima primeira ou décima segunda vértebra torácica até a terceira vértebra lombar. 
Ureteres: A urina goteja dos túbulos coletores no ápice das papilas e penetra nos cálices menores. Estes confluem para os cálices maiores, que por sua vez confluem para a pelve renal. Desta, a urina é transportada para a bexiga urinária através dos ureteres, um para cada rim. Os ureteres antes de se abrirem para a bexiga, transitam obliquamente por suas paredes. Como conseqüência, a contração da musculatura da bexiga pode comprimir os ureteres e prevenir o refluxo de urina da bexiga para o ureter. Isso ocorre durante o enchimento da bexiga. Como resultado, os músculos das paredes da bexiga atuam como esfíncteres sobre os ureteres.
Bexiga Urinária: A bexiga urinária é um órgão muscular cavitário utilizado no armazenamento da urina. A bexiga está situada no assoalho da cavidade da pelve; como outras estruturas do sistema urinário, ela também é um órgão retroperitonial. A face anterior da bexiga está localizada atrás da sínfise púbica; nos homens sua situação é anterior ao reto, e nas mulheres, está situada anteriormente ao útero e a porção superior da vagina. Quando está cheia, a bexiga apresenta uma forma esférica; mas quando vazia, seu formato se assemelha a uma pirâmide invertida. 
A abertura da uretra anteriormente e as aberturas dos dois ureteres lateralmente, demarcam uma região triangular na qual a mucosa se encontra fortemente aderida à camada muscular e se apresenta sempre lisa. Essa região lisa e triangular é denominada trígono da bexiga.
Uretra: A uretra é um tubo muscular, forrado por membrana mucosa, que transporta a urina para o meio externo. É o último segmento das vias urinárias que se difere nos dois sexos.No sexo feminino a uretra é curta (aproximadamente 4 cm), e no masculino possui cerca de 20 cm.
10. SISTEMA GENITAL MASCULINO E FEMININO
a. SISTEMA GENITAL MASCULINO:
O Sistema Reprodutor Masculino inclui os testículos, que produzem espermatozóides; alguns ductos que reservam, transportam e nutrem os espermatozóides; diversas glândulas acessórias que contribuem para a formação do sêmen; o pênis, através do qual o sêmen é transportado para fora do corpo.
Períneo: Inclui todas as estruturas que estão localizadas entre a sínfise púbica, anteriormente, o cóccix, posteriormente e mais os ramos isquiopúbicos e os ligamentos sacropuberais, lateralmente.
Testículos e Escroto: Os testículos são órgãos nos quais ocorre a produção de espermatozóides. Estão localizados numa bolsa coberta de pele chamada escroto. Cada testículo é um órgão oval que está revestido por uma cápsula de tecido conjuntivo chamada túnica albugínea. Invaginações desta túnica formam os septos que dividem o testículo em compartimentos ou lóbulos. Cada compartimento aloja diversos túbulos bastante enovelados, os túbulos seminíferos, que contém células germinativas em vários estágios de desenvolvimento. Através do processo de espermatogênese, que ocorre no interior dos túbulos seminíferos, as células germinativas terminam por desenvolver -se em espermatozóides. Os túbulos seminíferos de cada compartimento do testículo juntam-se para formar um tubo curto denominado túbulo reto. Os túbulos retos de todos os compartimentos formam uma rede de túbulos denominada rede de testículos. Os túbulos dessa rede, por sua vez, abrem-se em ductos eferentes que deixam o testículo e entram no epidídimo.
Epidídimo: O epidídimo, que está localizado no escroto, é a primeira porção do sistema de ductos que transporta os espermatozóides dos testículos para o exterior do corpo. Cada epidídimo é uma estrutura alongada que está firmemente presa na face posterior do testículo. Consiste de um tubo sinuoso que recebe o esperma do testículo através dos ductos eferentes. Desenrolado, o epidídimo pode alcançar de 4 a 6 metros de comprimento. Serve assim, como um local de reserva de espermatozóides. Os ductos eferentes abrem-se na região superior do epidídimo (cabeça). Na sua região inferior (cauda) este tubo continua-se com o ducto deferente.
Ducto Deferente: O ducto deferente é a continuação do epidídimo. Cada ducto deferente passa ao longo da face posterior do testículo, medialmente ao epidídimo, e sobe através do escroto. No trajeto que vai do epidídimo até a entrada na cavidade abdominopélvica o ducto deferente está justaposto aos vasos e nervos que suprem o testículo. Todas estas estruturas estão revestidas por uma bainha chamada cordão espermático ou funículo espermático. Incluídos no funículo espermático, ao longo do ducto deferente, estão a artéria testicular, a veia testicular, vasos linfáticos e nervos. Dentro da cavidade abdominopélvica os ductos passam abaixo do peritônio, cruzam acima de cada ureter, onde se alargam para formar uma ampola. Ao alcançar a face inferior da bexiga urinária, cada ducto está ligado por um pequeno canal e uma vesícula seminal, formando o ducto ejaculatório, que passa através da glândula próstata, até alcançar a parte prostática da uretra.
Vesículas Seminais: As vesículas seminais são duas bolsas membranosas localizadas lateralmente ao ductos deferentes na face posterior da bexiga urinária. O ducto excretor de cada vesícula seminal, liga-se com o ducto deferente para formar o ducto ejaculatório. Estes penetram na próstata e abrem-se na uretra.
Próstata: A glândula próstata é um órgão ímpar que abraça a uretra logo abaixo da bexiga urinária. A próstata secreta um líquido leitoso, fluido, alcalino, que contribui para a formação do sêmen.
Glândulas Bulbouretrais: A glândulas bulbouretrais são um par de pequenas glândulas localizadas abaixo da próstata, de cada lado da parte mambranácea da uretra. Sua secreção, que também contribui para a formação do sêmen, é transportada para a uretra por meio de um ducto proveniente de cada glândula.
Pênis: Consiste de um eixo coberto por pele relativamente frouxa, com a extremidade expandida, a glande. A pele continua-se ao redor da glande, formando o prepúcio. O pênis contém três corpos cilíndricos, cada um dos quais revestidos por uma cápsula fibrosa. Os dois corpos cilíndricos dorsais são chamados corpos cavernosos do pênis. O corpo ventral ímpar é chamado corpo esponjoso do pênis. A uretra passa através do corpo esponjoso em todo o seu comprimento.
Sêmen: É uma mistura de espermatozóides dos testículos e fluídos das vesículas seminais, da próstata e das glândulas bulbouretrais. A secreção das vesículas seminais contribui com cerca de 60% do total do sêmen. Este serve como uma fonte de nutrição para os espermatozóides e os ativa para que se tornem móveis. Cada ejaculação tem um volume de cerca de 2ml e contém ao redor de 300 milhões de esperatozóides.
b. SISTEMA GENITAL FEMININO:
O sistema reprodutor feminino inclui: os ovários, que produzem os óvulos; as tubas uterinas, que transportam e protegem os óvulos; o útero, que provê um meio adequado para o desenvolvimento do embrião, e a vagina, que serve como receptáculo dos espermatozóides.
Ovários: As gônadas femininas, são os ovários, nos quais são produzidos os gametas femininos (óvulos). Além disso, os estrógenos e a progesterona - hormônios que influem no desenvolvimento dos órgãos sexuais acessórios e das características sexuais secundárias - são secretados pelos ovários.
Tubas Uterinas: Um óvulo liberado na ovulação é transportado em direção ao útero pela tuba uterina. A tuba uterina mostra-se expandida na região onde ela se curva ao redor do ovário, região esta chamada ampola. A fertilização geralmente ocorre na ampola. A extremidade distal de cada tuba uterina é chamada infundíbulo e se abre na cavidade abdominopélvica, muito perto do ovário. Esta abertura chamada óstio abdominal, é rodeada por pequenas projeções digitiformes, chamadas fímbrias. Uma das fímbrias está, em geral, presa ao ovário. O movimento das fímbrias e de seus cílios produzem uma corrente de fluido peritoneal que entra na tuba uterina e assim carrega o óvulo liberado no folículo para a tuba. Assim, uma vez dentro da tuba, o óvulo é carregado para o útero por uma corrente fluida causada pelo batimento dos cílios e possivelmente com a ajuda das contrações peristálticas dos músculos lisos das paredes da tuba uterina.
Útero: O útero é um órgão ímpar, com a forma de uma pêra, que recebe as tubas uterinas nos seus ângulos laterais superiores e se continua para baixo pela vagina. A porção superior do útero é chamada corpo. Abaixo do corpo o útero se estreita, formando o istmo e, quando se junta a vagina adquire uma forma cilíndrica, constituíndo o colo. A região em forma de cúpula do corpo uterino acima e entre os pontos de entrada das tubas uterinas é chamado fundo.
Vagina: A vagina é o canal que se estende do colo do útero até o exterior do corpo. Perto da entrada da vagina, a mucosa usualmente forma uma prega vascular chamada hímen.
Órgãos Genitais Femininos Externos: Os órgão genitais femininos externos são conhecidos como vulva (pudento). Sob a influência de estrógenos, há uma tendência na mulher de se depositar tecido adiposo à frente da sínfise púbica. Essa deposiçãp produz uma elevação chamada monte do púbis. 
Duas dobras arredondadas - os lábios maiores - estendem-se para trás do monte do púbis. Os lábios menores são duas dobras menores localizadas medialmente aos lábios maiores. Anteriormente, rodeiam o clitóris. Eles circundam um espaço, o vestíbulo, onde se abrem a vagina e a uretra. Os ductos das glândulas vestibulares maiores, que são homólogos aos das glândulas bulbouretrais do homem, abrem-se no vestíbulo, no vestíbulo de cada lado da vagina.
O clitóris é uma pequena estrutura alongada localizada na junção anterior dos lábios menores. A maior parte docorpo do clitóris está envolvida por um prepúcio formado pelos lábios menores. A porção livre e exposta do clitóris é chamada glande.
Glândulas Mamárias: Cada glândula mamária é uma elevação hemisférica coberta de pele localizada superficialmente aos músculos peitorais maiores. Logo abaixo do centro de cada glândula mamária há um mamilo saliente rodeado por uma aréola circular.
11. TECIDO NERVOSO
O sistema nervoso, compreendendo, talvez, mais de um trilhão de neurônios com múltiplas interconexões, forma um sistema complexo de comunicação neuronal no interior do corpo, juntamente com o Sistema Endócrino. É um sistema de integração que permite uma comunicação rápida e especifica entre regiões afastadas do organismo, graças a ação de células altamente especializadas chamadas neurônios.
As funções do sistema nervoso são:
Detecção, transmissão e análise de informações;
Organização e coordenação do funcionamento de quase todas as funções do organismo, como as funções motoras, viscerais, endócrinas e psíquicas.
DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO: Anatomicamente o Sistema Nervoso é dividido em:
SISTEMA NERVOSO CENTRAL: Encéfalo e Medula Espinhal 
a. Encéfalo: cérebro (diencéfalo→ tálamo / hipotálamo, e telencéfalo), cerebelo e tronco encefálico→ mesencéfalo, ponte e bulbo).
b. Medula Espinhal: conduz os impulsos nervosos para o encéfalo e do encéfalo, como também, processa informações sensitivas de uma forma limitada (ações reflexas estereotipadas). A medula espinhal atravessa o canal vertebral das vértebras. Ela se estende desde o forame magno do crânio até o nível da primeira ou segunda vértebra lombar. Origina 31 pares de nervos espinhais, sendo (8 cervicais, 12 torácico, 5 lombares, 5 sacrais e, geralmente, um coccígeo. Existem 8 pares de nervos cervicais, mas somente 7 vértebras. O 1º par cervical emerge acima da 1ª vértebra cervical, portanto, entre ela e o osso occipital. Já o 8º par (C8) emerge abaixo da 7ª vértebra, o mesmo acontecendo com os nervos espinhais abaixo de C8, que emergem, de cada lado, sempre abaixo da vértebra correspondente.
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO: Situado fora do SNC, Nervos (cranianos, que nascem do cérebro e espinhais, que nascem da medula, sendo 31 pares de nervos espinhais e 12 pares de nervos cranianos) e Gânglios nervosos.
O sistema nervoso periférico pode ser funcionalmente dividido em um componente aferente (sensitivo) e um componente eferente (motor).
a. Componente Aferente: Inclui células nervosas sensitivas somáticas, quelevam impulsos ao sistema nervoso central a partir de receptores localizados na pele, fáscia, e ao redor das articulações, e células nervosas sensitivas viscerais, que levam impulsos das vísceras do corpo para o sistema nervoso central.
b. Componente Eferente: Está dividido em sistema nervoso somático e sistema nervoso autônomo:
. Sistema Nervoso Somático - ou sistema nervoso voluntário, porque a sua função motora pode ser controlada conscientemente. Há células nervosas motoras que levam impulsos do sistema nervoso central para os músculos estriados esqueléticos.
. Sistema Nervoso Autônomo – ou sistema nervoso involuntário, transmitem impulsos para músculos cardíaco, liso, e glândulas. Este sistema pode ser subdividido funcionalmente em: simpático e parassimpático.
* Descrição do Sistema Nervoso Central:
. Tálamo: Atua como o principal ponto sensitivo de impulsos nervosos.
. Hipotálamo: Controla vários processos vitais.
. Telencéfalo: Consiste de dois hemisférios cerebrais (direito e esquerdo), formando o maior volume do sistema nervoso central. A superfície do telencéfalo é composta por uma área espessa de substância cinzenta, denominada córtex cerebral. Durante o desenvolvimento embrionário, quando existe um aumento rápido no tamanho do telencéfalo, a substância cinzenta do córtex cerebral aumenta muito mais rápido que a substância branca subjacente. Como resultado, o córtex cerebral enrola-se e dobra-se sobre si mesmo de modo que possa ficar contido na cavidade craniana. As pregas são chamadas de giros ou circunvoluções. As fendas profundas entre as pregas são as fissuras; as fendas rasas são os sulcos.
. Cerebelo: Compara o movimento pretendido programado pelas áreas motoras no telencéfalo com o que está realmente ocorrendo. Ele recebe constantemente informação sensitiva dos músculos , tendões e articulações, receptores do equilíbrio e receptores visuais nos olhos. O cerebelo auxilia a uniformizar e coordenar as seqüências complexas de contrações dos músculos esqueléticos.
. Tronco Encefálico:
Medula Oblonga (bulbo): Retransmite os impulsos sensitivos e motores entre outras partes do encéfalo e a medula espinhal.
Ponte: Retransmite os impulsos nervosos da medula espinal ao encéfalo e entre partes do encéfalo. Contém núcleos relacionados aos nervos cranianos, e junto com o bulbo auxilia a controlar a respiração.
Mesencéfalo: Retransmite os impulsos nervosos motores do córtex cerebral à ponte e os impulsos nervosos sensitivos da medula espinal ao tálamo. Contém núcleos de origem dos nervos craniano III e IV (distribui-se na pálpebra e inerva músculo do olho).
CONSTITUIÇÃO DO TECIDO NERVOSO: O tecido nervoso é constituído por:
Neurônios: células com prolongamentos, envolvidas ou não por bainha de mielina e corpo celular (pericário), que se encontra na substância cinzenta;
Células da neuroglia (ou células da glia): responsáveis pela sustentação e pela proteção dos neurônios (funções estrutural e metabólica). 
NEURÔNIOS
- Células altamente especializadas, formados por: Corpo celular e por prolongamentos (múltiplos dendritos e um único axônio). 
- Corpo celular (Pericário ou soma): Representa o centro trófico, onde estão contidos o núcleo e o citoplasma da célula é também capaz de receber e transmitir estímulos.
- Dendritos: Prolongamentos curtos e ramificados que servem de local de contato sináptico, especializados em receber estímulos das células sensoriais, dos axônios e de outros neurônios.
 Os impulsos nervosos recebidos pelos dendritos são transmitidos ao corpo.
 - Axônio ou Cilindro Eixo: prolongamento longo e único, conduz o impulso do corpo celular para outros neurônios, modificando, assim, o seu comportamento.
A disposição dos componentes faz com que possam ser observadas no Sistema Nervoso Central duas porções distintas:
Substância Cinzenta - Corpos celulares e prolongamentos dos neurônios e células da glia;
Substância Branca - Não há corpos de Neurônios. Aparecem nesta substância branca prolongamentos de neurônios e células da glia. A cor clara deve-se a grande quantidade de mielina presente em alguns prolongamentos celulares.
CLASSIFICAÇÃO DOS NEURÔNIOS
QUANTO A FUNÇÃO:
Neurônios Motores (eferentes): Originam-se no sistema nervoso central, controlam órgãos efetores das respostas como glândulas e as fibras musculares.
Neurônios Sensoriais (aferentes): recebem estímulos sensoriais do meio ambiente e do organismo e os conduzem ao SNC.
Interneurônios (associação): Localizados totalmente no SNC, constituem uma rede intermediária situada entre os neurônios motores e os sensoriais e formam circuitos complexos. Cerca de 99% dos neurônios pertencem a essa rede.
SINAPSE
As sinapses são os locais onde os impulsos nervosos são transmitidos entre dois neurônios ou entre um neurônio e um órgão efetor.
A transmissão do impulso na sinapse pode ocorrer elétrica ou quimicamente. A transmissão do impulso é mais rápida através das sinapses elétricas. A transmissão do impulso nervoso através das sinapses estão na dependência de substâncias químicas conhecidas por neurotransmissores.
NEUROGLIA: A neuroglia ou células da glia, encontradas no sistema nervoso central é o tecido de sustentação estrutural e com função metabólica.É formada por vários tipos celulares situados entre os neurônios. Seu papel é exercido desde a vida embrionária, quando participam da formação dos axônios de dendritos. No adulto,são observadas envolvendo o corpo celular e seus prolongamentos, com função de isolante elétrico.
Células de Schwann: Localizadas no sistema nervoso periférico, onde envolvem os axônios. Formam dois tipos de revestimentos : mielínicos e amielínicos
NERVOS PERIFÉRICOS: São feixes de fibras nervosas (axônios) e suas bainhas de mielina envoltórias. Quando reunidas formam feixes ou tractos no sistema nervoso central e nervos do sistema nervoso periférico. Os axônios são envolvidos por bainhas (mielina) formadas por células que no SNC são os oligodendrócitos e no SNP são as células de Schwann. 
*As fibras nervosas podem ser classificadas em Mielínicas e Amielínicas de acordo com às bainhas envoltórias.
. Fibras Mielínicas : Apresentam várias camadas de bainhas 
. Fibras Amielínicas : Apresentam apenas uma dobra 
A bainha de mielina é interrompida em intervalos regulares, conhecidos por nódulos de Ranvier . Em relação ao impulso nervoso ele se propaga de forma mais rápida em fibras mielínizadas, neste caso o impulso salta de um nódulo de Ranvier para outro (condução saltatória), gastando menos energia.
GLÂNGLIOS NERVOSOS: São acúmulos de neurônios localizados fora do SNC que se dividem em:
Cérebro espinhais (Sensitivos): estão associados com nervos cranianos (V,VII,IX e X) e com cada um dos nervos espinhais originados da medula;
Gânglios autônomos relacionados ao sistema nervoso simpático e parassimpático, provocam contração da musculatura lisa e cardíaca e secreção glandular.
No sistema nervoso central aparece a substância cinzenta e a branca, no encéfalo, constituído por cérebro e cerebelo, a substância cinzenta encontra-se na parte externa e a branca na parte interna; o oposto ocorre na medula espinhal, estando a cinzenta por dentro e a branca por fora. 
. Substância Cinzenta abriga: Corpos de neurônios, Fibras amielínicas, Astrócitos protoplásmicos, Células da Micróglia, Oligodendrócitos e algumas fibras mielínicas;
. Substância Branca abriga: Fibras mielínicas, Astrócitos fibrosos, Células da Micróglia, Oligodendrócitos, prolongamentos celulares. 
MENINGES: Formada por três membranas de tecido conjuntivo que envolvem o SNC.
. Duramáter: Reveste o cérebro, é tecido conjuntivo denso colágeno;
. Aracnóide: É avascular, embora os vasos sangüíneos a atravessem formado por duas partes uma em contato com a duramáter e outra formada por traves que ligam a aracnóide com a pia mater. As cavidades entre as traves formam o espaço subaracnóideo que contém líquido céfalo-raquidiano.
. Pia Mater: Bastante vascularizada e em contato com o tecido nervoso 
DEGENERAÇÃO E REGENERAÇÃO: 	Os neurônios não se dividem, contudo, seus prolongamentos podem se regenerar, como os nervos, apesar de a regeneração ser lenta. Por outro lado as células da glia apresentam capacidade mitótica, acabando por preencher espaços deixados por células e fibras do Sistema nervoso central, destruídas.
12. SISTEMA ENDÓCRINO
O sistema nervoso e endócrino em conjunto, coordenam o funcionamento de todos os sistemas corporais. As glândulas do sistema endócrino liberam moléculas mediadoras, chamadas hormônios, na corrente sangüínea. O sangue circulante leva esses hormônios para todas as células, em todo o corpo. Os hormônios alteram o metabolismo, regulam o crescimento e o desenvolvimento e influenciam os processos reprodutivos.
O corpo contém dois tipos de glândulas: as glândulas exócrinas e as glândulas endócrinas. 
a. Glândulas exócrinas secretam seus produtos para ductos que levam as secreções para as cavidades corporais, para o interior das artérias, veias, túbulos renais etc, ou para a superfície externa do corpo. Incluem as glândulas sudoríparas, sebáceas, mucosas e digestivas.
b. Glândulas endócrinas secretam seus hormônios para o líquido intersticial em torno das células. A secreção, então, difunde-se para os capilares e é levada pelo sangue, participando da regulação das atividades do corpo.
São glândulas endócrinas exclusivas: hipófise, tiróide, paratiróide, adrenal e pineal. 
Além dessas, vários órgãos e tecidos corporais contêm células que secretam hormônios, sendo o hipotálamo, o timo, pâncreas, ovários, testículos, rins, estômago, fígado, intestino delgado, pele coração, tecido adiposo e a placenta.
	Os hormônios só vão afetar células-alvo específicas (célula cuja atividade é afetada por determinado hormônio), fixando-se quimicamente, a um receptor protéico específico. Por exemplo, o hormônio estimulante da tiróide (TSH) se fixa a receptores nas células da glândula tiróide, mas não se fixa às células ovarianas, porque estas células não têm receptores para o TSH.
Estrutura química dos hormônios:
Esteróides: cortisol, aldosterona, estrogênio, progesterona, testosterona.
Aminoácidos: Tireoidianos (tiroxina/triiodotironina), adrenalina e noradrenalina.
Proteínas ou Polipeptídeos: folículo-estimulante (FSH), luteinizante (LH), antidiurético (ADH), insulina e glucagon.
Local de recepção dos hormônios:
Superfície da membrana celular (protéicos e aminoácidos).
Citoplasma celular (esteróides).
Núcleo celular (Tireoidianos: tiroxina T4/triiodotironinaT3).
Principais Glândulas Endócrinas e seus Hormônios:
Glândula Hipófise
Neuro-hipófise (posterior):
Hormônio Antidiurético: Promove a reabsorção da água nas estruturas renais produtoras de urina. Diminuição da secreção leva ao Diabetes Insipidus?
Oxitocina: Promove estimulação da musculat. lisa do útero e após o parto estimula a ejeção do leite pelas glândulas mamárias, em resposta ao estímulo mecânico.
Adeno-hipófise (anterior): 
Foliculoestimulante (FSH) e Luteinizante (LH): Estimulam as gônadas a produzir gametas e hormônios sexuais. Diminuiçào nos homens causa a inatividade testicular, e falta de mestruação nas mulheres.
Tireotrofina (TSH): Estimula a glândula tireóide a secretar seus hormônios. Diminuição da secreção pode causar hipotireoidismo como também, hipertireoidismo.
Adrenocorticotrofina (ACTH): Estimula o córtex supra-renal a secretar cortisol (degradação das proteínas, formação de glicose, lipólise (degrada triglicerid. e libera ácidos graxos pelo tec. adiposo), resistência ao estresse, antiinflamatórios.
Horm. do Crescimento (GH): Estimula o crescimento em geral e também afeta as funções metabólicas. Diminuição produz o nanismo e o aumento o gigantismo. No adulto causa acromegalia (crescimento das mãos, face e pés).
Prolactina: Secreção de leite nas mulheres. Em conjunto a ejeção e secreção de leite pelas glândulas mamárias constituem a lactação. A diminuição causa falta de lactação após o parto e o aumento causa lactação sem o nascimento e amenorréia (ausência de ciclos mestruais). Nos homens é desconhecida, mas sua hipersecreção causa disfunsão erétil.
Glândula Tireóide: 
Tireoxina T4 / Triiodotironina T3: Aumenta o consumo de oxigênio e a produção de calor, importante para o crescimento normal e o desenvolvimento e influenciam nos processos metabólicos. Diminuição provoca sintomas de hipotireoidismo, possivelmente causando cretinismo em cças? e mixedema nos adultos? 
O aumento da secreção provoca hipertireoidismo (caracterizada pela temperatura do corpo aumentada, metabolismo elevado, freqüência cardíaca elevada, perda de peso, insônia. O bócio (papo) é o aumento da glândula tireóide podendo causar a doença de Graves? 
Calcitonina: Abaixa os níveis sangüíneos do cálcio e dos fosfatos.
Glândulas Paratireóides:
Paratormônio (PTH): Afeta o metabolismo do cálcio e dos fosfatos, fazendo subir a taxa de cálcio no sangue e diminuir a de fosfato. Também aumenta a velocidade com que os rins removem o cálcio e magnésio da urina que está sendo formada, devolvendo-os ao sangue. Diminuição causa excitabilidade nervosa e tetania (cãimbras e espasmos musculares). O aumento provoca descalcificação óssea, e calcificação dos tecidos moles, como pode ocorrer nos rins.
Glândula Supra-Renais ou Adrenais:
Medula

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