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reportagem evolução das câmeras

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EVOLUÇÃO DAS CÂMERAS FOTOGRÁFICAS
	A história da evolução das câmeras fotográficas, desde sua invenção, até os dias atuais. 
	
Alessandra Edmara Martins da Silva RU 921021
Fabricio Carlos Rezende RU 1741702
Maira Cristina Morais Leite RU 1741118
Marcelo Rogério de Almeida RU 1775451
Polo-Pindamonhangaba- SP
Este trabalho tem a finalidade de mostrar a evolução das máquinas fotográficas. A ideia por trás destas máquinas, ou seja, o conceito da fotografia surgiu por volta de 350 a.C, quando o filósofo grego Aristóteles criou um método de observar os eclipses solares sem prejudicar a visão: a câmara escura. Aristóteles fez um pequeno furo na câmara, no qual a luz passava e formava a imagem em seu interior. Esse método foi importante pelo fato de ter sido possível o conhecimento dos princípios óticos. A câmara escura foi a primeira máquina fotográfica da história, se assim podemos dizer. Com seus aperfeiçoamentos, como o uso de lentes, por exemplo, aprimoramento que proporcionou uma maior nitidez, surgiu outra necessidade: como fixar as imagens?
Para responder essa pergunta seria preciso delimitar o que exatamente pode ser considerado como fotografia, algo que era muito difícil quando essa arte estava sendo criada .
Thomas Wedgwood deu um importante passo nesse sentido, tendo usado, no início do século XIX, a substância química nitrato de prata para fixar as imagens da câmara escura. Entretanto, tal processo durava várias horas.
Joseph Nicephore Niepce foi, em 1793, uma das primeiras pessoas a conseguir “imprimir” a luz em uma superfície sem usar qualquer tipo de tinta, porém as imagens desapareciam depois de um tempo. Ele usava uma câmara obscura, parecida com o que conhecemos hoje por pinhole, e um tipo especial de papel com cloreto de prata.
Em 1824 ele conseguiu encontrar um método que permitia mais duração das imagens e em 1826 foi registrada a primeira fotografia de duração indefinida (imagem acima), que existe até hoje. Como é possível perceber, no entanto, a qualidade ainda era baixíssima; além disso, o processo todo de captura levava horas.
Em 1834, Henry Fox Talbot criou uma versão bem primitiva do que posteriormente seria o negativo fotográfico, que ajudaria a tornar mais popular a fotografia. Mas foi apenas em 1849 que Louis Daguerre trouxe a arte, que era até então totalmente experimental e complexa, a um novo patamar. O daguerreótipo e a popularização da fotografia
Até então, cada inventor fazia as suas experiências baseados em pouco estudo coletivo e as suas próprias impressões, porém Daguerre queria levar a fotografia para mais pessoas e começou a estudar os métodos de Niepce para criar uma forma de criar um mecanismo que até os leigos pudessem utilizar em casa para capturar momentos especiais.
Para fazer isso, ele recebeu apoio do governo francês e disponibilizou todo o seu trabalho de forma pública para pesquisa. Desta parceria surgiu o daguerreótipo, uma espécie de máquina fotográfica bem primitiva (imagem acima). Este foi o primeiro método de captura de imagens comercializado em escala e, portanto, marca o início da era da fotografia no mundo. Obviamente, na época, essa invenção ficou limitada a um público bem rico e entusiasta; ao contrário do que acontece hoje, ninguém poderia prever que a fotografia seria uma tecnologia com futuro promissor. Naquele tempo, era muito mais fácil e barato pagar alguém para pintar um quadro do que comprar um daguerreotipo e capturar a mesma cena. Os daguerreótipos fixavam a imagem capturada em uma placa rígida e espelhada, que precisava ser guardada com cuidado, já que era extremamente frágil. Uma das mais famosas imagens capturadas por este método é a de Edgar Allan Poe (acima), que segue preservada até hoje. A riqueza de detalhes e a aparência tridimensional são duas das principais características desta técnica.
A evolução da fotografia comercial
Depois de Louis Daguerre, muitos outros pesquisadores e inventores acabaram usando os seus métodos para tentar aperfeiçoar ainda mais os métodos de captura de imagens. Não é possível citar todos que participaram dessa época de descobertas, mas alguns grandes pioneiros da fotografia são:
Frederick Scott Archer — melhorou a resolução das imagens usando emulsão de colódio úmida e barateou o custo de produção de cada fotografia;
Félix Nadar — Primeiro fotógrafo a capturar imagens aéreas e um dos primeiros donos de estúdio de retratos;
Adolphe Disderi,, criou um método de captura e impressão (Carte-de-visite) que barateava os custos de impressão e foi um dos responsáveis pelo sucesso mundial da fotografia de retrato.
James Clerk-Maxwell, apresentou, em 1861, o primeiro método de fotografia colorida. Obtida através do uso de três negativos, essa técnica serviu de inspiração para outros pesquisadores;
Mathew Brady — juntou uma equipe para, pela primeira vez, fotografar cenas de guerra. Aproximadamente 7000 negativos da Guerra Civil foram feitos entre 1861 e 1865;
Ducos du Hauron, pesquisador francês e pioneiro nas técnicas de fotografia colorida. Publicou um dos primeiros livros sobre o assunto;
Richard Leach Maddox, inventou o método de fixação das imagens usando uma suspensão gelatinosa, que substituiria a emulsão de colódio úmida, criando as primeiras chapas secas, que tornaram o processo de revelação mais simples.
Autocromos dos irmãos Lumière. A fotografia colorida só se tornou realmente comercial e viável por volta de 1940, mas ela já existia muito tempo antes disso. Pioneiros do cinema, os irmãos Lumière inventaram os autocromos coloridos, que foram patenteados em 1903 e foram o principal método de captura de imagens coloridas até surgirem os primeiros filmes a cores para as câmeras. O processo de captura dos autocromos era bem trabalhoso e envolvia placas rígidas de vidro com uma solução de fécula de batata e outros componentes químicos. Os cromos não eram como as fotografias reveladas no papel — para vê-los, era preciso usar uma fonte de iluminação traseira. Os autocromos tornaram-se bem populares entre fotógrafos e entusiastas, mas o alto custo e as dificuldades de uso e manutenção eram grandes impedimentos dessa arte de modo comercial. Mesmo assim, centenas de imagens foram produzidas através desse método e impressionam até hoje pela resolução e pela qualidade das cores.
Depois da criação de Maddox, a comercialização de negativos e a revelação de fotografias acabaram tornando-se bem mais acessíveis, o que foi vital para o crescimento do mercado e a expansão dessa forma de arte pelo mundo. Um dos próximos nomes a ganharem destaque com isso foi o de George Eastman, um empresário, mais conhecido por ser o fundador da Kodak. A criação da Kodak. Aos 24 anos de idade, em 1880, George Eastman abriu uma companhia de criação de chapas secas que mais tarde seria chamada de Eastman Kodak Company. Em poucos anos, a empresa conseguiu lançar a sua primeira câmera fotográfica, que já vinha com um rolo de 20mts, permitindo a captura de até 100 imagens circulares de 2,5 polegadas. Esta primeira máquina não era reutilizável, no entanto: depois que o rolo de papel fotográfico acabasse não era possível substituir por um novo. Modelos posteriores substituíram o papel por filme e foram ficando cada vez menores e portáteis, aproximando-se mais do que conhecemos hoje como uma câmera fotográfica analógica. A criação da Kodak pode ser considerada como uma das maiores revoluções na fotografia, já que barateou bastante o custo das câmeras, rolos de filme e revelação. É claro que, mesmo assim, essa técnica ainda era restrita e geralmente só os mais ricos possuíam a sua própria câmera — quem não tinha, precisava pagar um fotógrafo para registrar uma imagem de família.
Criada com peças de diversos equipamentos eletrônicos, lentes de câmera de cinema e um conversor analógico-digital, o equipamento levava 23 segundos para gravar a imagem no cassete e outros 23 segundos para lê-la. Além disso, não possuía visor – era preciso colocar a fita em um reprodutor ligado a um computadorpara ver a foto em uma tela de televisão.
Processos digitais e a evolução da fotografia
Depois dos filmes coloridos, poucas mudanças foram tão importantes para a fotografia do que o surgimento dos processos digitais. Essa evolução trouxe três vantagens principais — não precisar depender da quantidade de poses de um filme, poder imprimir as fotos com menos custo e poder ver a imagem antes mesmo da revelação.
A fotografia digital usa um sensor eletrônico no lugar do filme e isso traz muitas vantagens, mas também tem várias limitações. Um dos maiores problemas é que, principalmente no começo, dificilmente um sensor conseguia capturar as cores e detalhes como os filmes analógicos.
Por muito tempo, mesmo as melhores câmeras digitais não eram capazes nem de chegar perto da textura e qualidade de cor de um bom filme. Hoje em dia isso é mais raro, já que os sensores estão cada vez melhores.
Muitas pessoas ainda defendem — com certa razão! — que a fotografia analógica ainda produz as melhores imagens.
Apesar de todas as mudanças, no entanto, o princípio básico da fotografia ainda é o mesmo e possivelmente não será alterado tão cedo: usar a luz — passando por uma lente e sendo absorvida por uma superfície (cromos, papéis, filtros e sensores) — para capturar o que você está vendo ao seu redor.
Referências:
 www.tecmundo.com.br
www.camerasantigas.com.br
www.historiadetudo.com/camera 
www.albertodesampaio.com.br

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