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Diagramas de fases Diagrama de fases • Poucos materiais metálicos utilizados em engenharia são constituídos de metais puros; • O objetivo é de aprimorar propriedades; • Adiciona-se ao metal original um ou mais elementos; • O material resultante é denominado de liga metálica; • Monofásicas e polifásicas; • Sistema • Fases são definidas como regiões que diferenciam-se de outras em termos de estrutura e/ou composição; Sistema • Denomina-se um conjunto específico de matéria (substância e/ou corpos) que se deseja estudar, limitado real ou imaginariamente da circunvizinhança. • Uma massa sólida, líquida ou gasosa ou a mistura dos três estados constituem exemplos de sistemas. FASES • FASE É A PORÇÃO HOMOGÊNEA DE UM SISTEMA QUE TEM CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E QUÍMICAS DEFINIDAS Todo metal puro é considerado uma fase • Uma fase é identificada pela composição química e microestrutura • A interação de 2 ou mais fases em um material permite a obtenção de propriedades diferentes • É possível alterar as propriedades do material alterando a forma e distribuição das fases ©2003 Brooks/Cole, a division of Thomson Learning, Inc. Thomson Learning™ is a trademark used herein under license. Diagrama de fases • Os diagramas de fases são representações gráficas (mapa) das fases presentes mais estáveis em um sistema em função da temperatura, pressão e composição; • Dentre algumas das informações obtidas dos diagramas de fases, pode-se listar: − Fases presentes em diferentes condições de temperatura, pressão e composição; − Microestrutura e possíveis propriedades mecânicas; − Solubilidade sólida de um elemento ou composto em outro; − Temperaturas ou faixas de temperatura de transformação de uma liga em condições de equilíbrio. ©2003 Brooks/Cole, a division of Thomson Learning, Inc. Thomson Learning™ is a trademark used herein under license. © 20 03 B ro ok s/ Co le , a d iv isi on o f T ho m so n Le ar ni ng , I nc . Th om so n Le ar ni ng ™ is a tr ad em ar k us ed h er ei n un de r l ic en se . Ponto Tríplice – Sistema invariante Grau de liberdade zero De acordo com a regra de Gibbs Pontos triplos de metais comuns (calculados) Metal Temperatura (ºC) Pressão (atm) Arsênico 814 36 Bário 704 0,001 Cálcio 850 0,0001 Chumbo 327 0,0000001 Cobre 1083 0,00000078 Estrôncio 770 0,0001 Ferro (δ) 1535 0,00005 Manganês 1240 0,001 Mercúrio -38,87 0,0000000013 Níquel 1455 0,0001 Platina 1773 0,000001 Prata 960 0,0001 Zinco 419 0,05 Cu-Ni: Curvas de resfriamentoCu-Ni: Curvas de resfriamento LIMITE DE SOLUBILIDADE • SOLUBILIDADE COMPLETA • SOLUBILIDADE INCOMPLETA • INSOLUBILIDADE • LIMITE DE SOLUBILIDADE: é a concentração máxima de átomos de soluto que pode dissolver-se no solvente, a uma dada temperatura, para formar uma solução sólida. • Quando o limite de solubilidade é ultrapassado forma-se uma segunda fase com composição distinta (c)2003 Brooks/Cole, a division of Thomson Learning, Inc. Thomson Learning™ is a trademark used herein under license. Diagrama de equilíbrio binário chumbo-estanho. Terminologia e Conceitos • Linha liquidus – É definida por todos os pontos correspondentes às temperaturas de início de solidificação, acima da qual tem-se somente constituintes no estado líquido, e abaixo, de estados sólido e líquido. • Linha solidus – É a sequência de todos os pontos relativos às temperaturas de fim de solidificação das ligas do sistema, abaixo da qual somente tem-se estados sólidos. • Linhas solvus – Separam as áreas de solubilidade sólida, parcial, de outras áreas sólidas bifásicas, sendo um dos limites das soluções sólidas terminais. Terminologia e Conceitos • Liga eutética – liga de menor temperatura de fusão do sistema. Essa liga eutética caracteriza esse sistema de ligas pela qual, no esfriamento, a fase solução líquida se decompõe isotermicamente em duas fases sólidas; • Sistema Eutetoide – Quando uma fase sólida, geralmente solução, no esfriamento, decompõe-se isotermicamente em duas outras fases soluções sólidas, ou mesmo sendo uma solução sólida e a outra uma fase intermediária. (c)2003 Brooks/Cole, a division of Thomson Learning, Inc. Thomson Learning™ is a trademark used herein under license. Reações trifásicas mais importantes em um diagrama binário. Eutético Eutetoide Transformações binárias invariantes de Classe Eutética Eutético Eutetoide Monotético Metatético (c )2 00 3 Br oo ks /C ol e, a d iv isi on o f T ho m so n Le ar ni ng , I nc . Th om so n Le ar ni ng ™ is a tr ad em ar k us ed h er ei n un de r l ic en se . Solidificação e microestrutura de uma liga Pb-2% Sn. Esta liga é uma solução sólida monofásica. (c)2003 Brooks/Cole, a division of Thomson Learning, Inc. Thomson Learning™ is a trademark used herein under license. Solidificação, precipitação e microestrutura de uma liga Pb- 10% Sn. Ocorre algum endurecimento por dispersão como precipitados de sólido β. (c)2003 Brooks/Cole, a division of Thomson Learning, Inc. Thomson Learning™ is a trademark used herein under license. Solidificação e microestrutura de uma liga eutética Pb-61.9% Sn. (c)2003 Brooks/Cole, a division of Thomson Learning, Inc. Thomson Learning™ is a trademark used herein under license. A curva de esfriamento de uma liga eutética é uma simples transformação térmica, uma vez que o eutético solidifica ou funde em uma única temperatura. (c)2003 Brooks/Cole, a division of Thomson Learning, Inc. Thomson Learning™ is a trademark used herein under license. (a) Redistribuição atômica durante crescimento lamelar do eutético chumbo-estanho. Átomos de estanho se redistribuem preferencialmente por difusão nas placas de fase β, e os átomos de chumbo nas placas de fase α. (b) Fotomicrografia de um eutético PB-Sn (x400). (c)2003 Brooks/Cole, a division of Thomson Learning, Inc. Thomson Learning™ is a trademark used herein under license. Solidificação e microestrutura de uma liga hipoeutética (Pb-30% Sn). (a) Uma liga hipoeutética Pb-Sn. (b) Uma liga hipereutética Pb-Sn. O constituinte escuro é uma solução sólida α rica em chumbo, o constituinte claro é uma solução sólida β rica em estanho, e a estrutura em lamelas finas é o eutético (x400). Microestruturas Eutéticas • Há uma série de diferentes “morfologias#” para as duas fases numa liga binária eutética. • De suma importância é a minimização da área interfacial entre as fases. • A taxa de resfriamento também pode ter um efeito importante. • Uma ilustração esquemática de várias microestruturas eutéticas: (a) lamelarlamelar, (b) fibrosa, (c) globular, e (d) acicular (or needlelike). • # Morfologia significa a forma, tipo ou a microestrutura” de uma fase. (c)2003 Brooks/Cole, a division of Thomson Learning, Inc. Thomson Learning™ is a trademark used herein under license. Curva de resfriamento para uma liga hipoeutética Pb-30% Sn. (c )2 00 3 Br oo ks /C ol e, a d iv isi on o f T ho m so n Le ar ni ng , I nc . Th om so n Le ar ni ng ™ is a tr ad em ar k us ed h er ei n un de r l ic en se . Diagrama de fases alumínio- silício. Microestruturas típicas de eutéticos: (a) placas de silíciotipo acicular em eutético Al-Si (x100), e (b) hastes arredondadas de silício em eutético Al-Si (x100). Efeito da adição de fósforo na microestrutura da liga de alumínio-silício hipereutética: (a) cristais primários grosseiros de silício, e (b) cristais primários de silício refinados pela adição de fósfora (x75). (From ASM Handbook, Vol. 7, (1972), ASM International, Materials Park, OH 44073.) (c )2 00 3 Br oo ks /C ol e, a d iv isi on o f T ho m so n Le ar ni ng , I nc . Th om so n Le ar ni ng ™ is a tr ad em ar k us ed h er ei n un de r l ic en se . Diagrama de fase ternário Hipotético. Diagramas de fase binário estão presentes nas três faces. (c )2 00 3 Br oo ks /C ol e, a d iv isi on o f T ho m so n Le ar ni ng , I nc . Th om so n Le ar ni ng ™ is a tr ad em ar k us ed h er ei n un de r l ic en se . Exemplo de um diagrama ternário hipotético. (c )2 00 3 B ro ok s/C ol e, a d iv isi on o f T ho m so n Le ar ni ng , I nc . Th om so n Le ar ni ng ™ is a tr ad em ar k us ed h er ei n un de r l ic en se . Diagramas de fase binário para os sistemas (a) cobre-zinco, (b) cobre-estanho, (c) cobre- aluminio, e (d) cobre-berílio. (c )2 00 3 Br oo ks /C ol e, a d iv isi on o f T ho m so n Le ar ni ng , I nc . Th om so n Le ar ni ng ™ is a tr ad em ar k us ed h er ei n un de r l ic en se . Parte do diagrama de fase Fe-Fe3C. A linha vertical em 6.67% C é o composto estequiométrico Fe3C. Crescimento da estrutura da perlita: (a) redistribuição do carbono e ferro, e (b) fotomicrografia das lamelas de perlita (2000). (ASM Handbook, Vol. 7, (1972), ASM International, Materials Park, OH 44073.) ©2003 Brooks/Cole, a division of Thomson Learning, Inc. Thomson Learning™ is a trademark used herein under license. Evolução da microestrutura de aços hipoeutetoides e hipereutetoides durante resfriamento. Em relação ao diagrama fases Fe-Fe3C. (a) Aço hipoeutetoide mostrando α primário (branco) e perlita (× 400). (b) Aço hipereutetoide mostrando Fe3C primário ao redor da perlita (× 800). (ASM Handbook, Vol. 7, (1972), ASM International, Materials Park, OH 44073.) (a) (b) (c) Microestruturas de ligas prata-cobre de três diferentes composições: (a) Liga hipo-eutética: dendritas não-facetadas ricas em Ag numa matriz eutética. (b) Liga eutética: microestrutura lamelar (seção transversal, crescimento unidirecional). (c) Liga hiper-eutética: dendritas não-facetadas ricas em Cu numa matriz eutética. Representação esquemática das modificações de microestrutura que ocorrem durante o resfriamento lento (próximo das condições de equilíbrio) de um aço 0,4% C. Núcleos de ferrita (α) precipitam nos contornos de grão da austenita e crescem até a temperatura de 727ºC. A composição da austenita (γ) varia até atingir 0,8% C e, a 727ºC, ocorre a transformação eutetóide: γ = α + Fe3C A mistura α + Fe3C (duas fases) é conhecida como perlita, devido ao aspecto perolizado do constituinte, quando visto ao microscópio óptico de baixa resolução. SISTEMA Cu-Ni DETERMINAÇÃO DAS FASES PRESENTES E DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA DAS FASES Comp. Liq= 32% de Ni e 68% de Cu Comp. Sol. = 45% de Ni e 55% de Cu B A regra da alavanca SISTEMA Cu-Ni Determinação das quantidades relativas das fases • Composição das fases • Percentagem das fases Fase líquida Fase sólida Comp. Liq= 31,4% Ni e 68,9%Cu Comp. Sol. = 42,5,4 %Ni e %57,5Cu L = S R+S S = R R+S L = Cα-C0 Cα-CL L = Co-CL Cα-CL Mudança na composição das fases durante o processo de solidificação Ex: o centro do grão é mais rico com o elemento de maior ponto de fusão) Solidificação em um sistema isomorfo Curva de solidificação e Remoção do calor latente de fusão Remoção do calor latente de fusão REAÇÃO EUTÉTICA Líquido α + β LINHA SOLVUS (α) α + β (β) Indica solubilidade HIPOEUTÉTICO E HIPEREUTÉTICO • HIPOEUTÉTICO COMPOSIÇÃO MENOR QUE O EUTÉTICO • HIPEREUTÉTICO COMPOSIÇÃO MAIOR QUE O EUTÉTICO MICROESTRUTURA DE UMA LIGA DE Sn-Pb HIPOEUTÉTICA • Região preta é a fase primária α rica em Pb • Lamelas são constituídas de fase α rica em Pb e fase β rica em Sn, eutético. MICROESTRUTURAS / EUTETOIDE MICROESTRUTURA DO AÇO EUTETOIDE RESFRIADO LENTAMENTE Somente Perlita MICROESTRUTURAS /HIPOEUTETOIDE Supondo resfriamento lento para manter o equilíbrio • Teor de Carbono = 0,002- 0,8% • Estrutura= Ferrita + Perlita • As quantidades de ferrita e perlita variam conforme a % de carbono e podem ser determinadas pela regra das alavancas • Partes claras ferrita proeutetoide Microestrutura dos aços baixo teor de carbono Ferrita Perlita aço com ± 0,2%C Microestrutura dos aços médio teor de carbono resfriados lentamente Ferrita Perlita aço com ± 0,45%C MICROESTRUTURAS /HIPEREUTETOIDEMICROESTRUTURAS /HIPEREUTETOIDE Supondo resfriamento lento para manter o equilíbrio • Teor de Carbono = 0,8-2,1% • Estrutura = cementita + perlita • As quantidades de cementita e perlita variam conforme o % de carbono e podem ser determinadas pela regra das alavancas • Partes claras cementita proeutetoide Endurecimento por Precipitação ou Solubilização e Envelhecimento Ocorre em três etapas: • 1º - solubilização • 2º - resfriamento brusco • 3º - precipitação (c)2003 Brooks/Cole, a division of Thomson Learning, Inc. Thomson Learning™ is a trademark used herein under license. Solidificação, precipitação e microestrutura de uma liga Pb- 10% Sn. Ocorre algum endurecimento por dispersão como precipitados de sólido β. ©2003 Brooks/Cole, a division of Thomson Learning, Inc. Thomson Learning™ is a trademark used herein under license. Diagrama de fases alumínio-cobre mostrando as três etapas do tratamento térmico de endurecimento por precipitação e as microestruturas correspondentes produzidas. Efeitos da Temperatura e do Tempo de envelhecimento. Efeito da temperatura e do tempo de envelhecimento na resistência mecânica da liga Al-4% Cu. ©2003 Brooks/Cole, a division of Thomson Learning, Inc. Thomson Learning™ is a trademark used herein under license. Endurecimento por Precipitação ou Solubilização e Envelhecimento • O endurecimento da liga se dá pela precipitação de partículas microscópicas da ordem de 5x10-5 mm que se formam na última fase do tratamento de envelhecimento e aparecem incrustadas na matriz, atuando como cunhas que fixam os cristais, sendo necessárias cargas muito altas para produzir o escorregamento dos planos atômicos principais. coerente semi-coerente incoerente coerenteincoerente Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58 Slide 59 Slide 60 Slide 61 Slide 62 Slide 63 Slide 64 Slide 65 Slide 66 Slide 67 Slide 68 Slide 69 Slide 70 Slide 71 Slide 72 Slide 73 Slide 74 Slide 75 Slide 76 Slide 77 Slide 78 Slide 79
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