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S ENA I – P E TROB RA S223 .................... M o n i t o r a m e n t o e c o n t r o l e d e p r o c e s s o s EjetoresEjetores ejetor é em essência uma bomba que utiliza a energia cinética de um fluido para movimentar outro. Ver a Figura 35. Unidade 2 As partes essenciais de um ejetor são as seguintes: Bocal expansor Câmara de mistura Bocal difusor Princípio de funcionamento O fluido primário (acionador) passa pelo bocal expansor, entrando com alta velocidade e baixa pressão na câmara de mistura, onde ele “arrasta” o fluido secundário (induzido), que entra na câmara por sucção. Os fluidos misturados passam então pelo bocal difusor, convertendo a energia ciné- FIGURA 35 EJETOR OO S ENA I – P E TROB RA S224 .................... tica da mistura em alta velocidade em pressão. Neste processo de conver- são de energia de pressão em cinética, e novamente em pressão, parte da energia do fluido acionador é utilizada para succionar e arrastar o fluido induzido, e parte é perdida por atrito, turbilhonamento etc. FIGURA 36 ESQUEMA DA QUEDA DE PRESSÃO Os fluidos acionador e induzido podem ser um gás, um líquido ou vapor, sendo possíveis todas as combinações. Os fluidos mais utilizados como acio- nadores são o ar comprimido e o vapor d’água. Os ejetores que trabalham com líquido como fluido acionador arrastando líquido são chamados de edutores. Vantagens Não possui partes móveis É de construção simples Necessita de pouca manutenção É de simples operação Manipula grandes quantidades de fluido Apresenta menores problemas de vazamentos É indicado para fluidos corrosivos Desvantagens Necessita de um fluido acionador de alta pressão O fluido acionador deve estar sempre dentro das condições de projeto do ejetor para não afetar sua eficiência No caso do vapor como fluido acionador, a presença de condensado causa erosão acentuada S ENA I – P E TROB RA S225 .................... 2 M o n i t o r a m e n t o e c o n t r o l e d e p r o c e s s o s Usos dos ejetores O ejetor é muito prático nos casos em que se deseja um equipamento bara- to, em que as necessidades são intermitentes, para a criação de vácuo, ou quando a corrosão é crítica. Podemos ter ainda uma combinação de mistu- ra e bombeamento ou de aquecimento e bombeamento. Os ejetores com vapor como fluido acionador podem criar vácuo ele- vado e atingir uma larga faixa de pressão de descarga. São às vezes ins- talados em série com condensadores entre os estágios. Os ejetores do tipo líquido-líquido são muito empregados para esgotamento de poços. Os do tipo líquido-gás são usados onde se necessita de baixa capacidade. Os do tipo líquido-vapor são muito utilizados devido à sua grande capacidade. Tome NotaTome Nota
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