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1. CONCEITOS 1.1 Compressão A palavra compressão, vem do latim compressio, que é a ação e o efeito de comprimir, ou reduzir para um menor volume, ou seja, a compressão é o resultado da aplicação de uma força de compressão a um material ou fluido, resultando em uma redução em seu volume. Este processo aumenta a pressão num sistema pela ação de agentes externos. 1.2 Teoria Cinética dos Gases Os gases são fluidos compostos de moléculas ou de átomos que apresentam baixa interação entre os mesmos, sua forma e o volume é do recipiente que os contém. Alguns exemplos de gases moleculares são: - O ar que respiramos é constituído em sua maioria de gás nitrogênio (N2) e de gás oxigênio (O2); - O gás natural que é constituído basicamente de gás metano (CH4); - O gás ozônio (O3) encontrado na estratosfera. Agora falando de gases formados por átomos, isso ocorre somente no caso dos gases nobres (pertencentes à família 18 da tabela periódica). Entre eles, temos o gás hélio (He) e o gás neônio (Ne). Visto que não podemos ver as moléculas e os átomos que formam os gases, os cientistas criaram um modelo conhecido como teoria cinética dos gases ou teoria do gás ideal, que é usado apenas como um modelo para facilitar o estudo da mecânica dos fluidos. A Teoria Cinética dos gases inicia-se com o conceito de gás ideal ou perfeito. O comportamento dos gases reais aproxima-se, em certas condições, do comportamento dos gases ideais, obedecendo à lei dos gases (relação entre pressão, volume e temperatura). Segundo essa teoria, os gases são formados por partículas que ficam bem afastadas umas das outras e que estão em movimento constante, de forma veloz, livre e desordenada. O aumento da temperatura faz com que essas partículas se movimentem com maior velocidade, pois há aumento de sua energia cinética média, que é diretamente proporcional à temperatura termodinâmica (na escala kelvin), conforme mostra a equação a seguir: EC = k . T – Onde o k é a constante. 2 Além disso, a teoria cinética dos gases considera que os gases ideais possuem as seguintes características principais: - Movem-se desordenadamente (caos molecular) e apresentam velocidades variáveis, cuja média está relacionada com a temperatura do gás. - Forças de atração intermolecular: O gás ideal não interage com outros gases. É importante lembrar que esse é o comportamento dos gases ideais, e não dos gases reais. Por exemplo, os gases reais interagem sim uns com os outros. Apesar disso, gases reais em determinadas condições (baixas pressões e altas temperaturas) possuem um comportamento bem próximo do ideal. - Densidade (massa/volume): os gases apresentam baixa densidade porque, em comparação com os líquidos e sólidos, a mesma massa ocupa um volume muito maior. - Chocam-se elasticamente entre si e com as paredes do recipiente, não havendo, portanto, perda energética nessas colisões. - Volume: o volume dos gases não é fixo porque é sempre igual ao volume do recipiente que os contém; - Forças sobre as paredes do recipiente: a pressão exercida pelo gás é o resultado do movimento do choque das moléculas sobre as paredes do recipiente que os contém. Esses choques ocorrem de forma elástica, o que significa que não há variação da energia mecânica total desde que o gás esteja em equilíbrio com o meio externo, ou seja, a temperatura do gás e a do meio externo não podem ser diferentes. O aumento na temperatura faz com que as partículas se movimentem com maior velocidade, o que resulta também em um aumento da pressão exercida pelo gás (MERLE, 2006). Os gases reais são todos os gases existentes na natureza, o comportamento dos gases reais se aproxima do modelo de um gás ideal quando estão em altas temperaturas e baixas pressões, nestes casos são os gases reais considerados ideais para facilitar os cálculos. Em oposição aos gases ideais, os gases reais não podem ser explicados e modelados inteiramente usando-se a lei dos gases ideais. Um gás, em alta temperatura (alto grau de agitação molecular), exerce baixa pressão, de acordo com a condição estabelecida para que o gás real tenha comportamento próximo do ideal, devido a pequena quantidade de moléculas no recipiente. 3 O gás real nessa situação se comporta de modo aproximado como ideal porque, havendo poucas moléculas em temperatura elevada, a distância média entre as moléculas é muito grande, sendo pequena a intensidade das forças de ação entre elas. A quantidade pequena de moléculas faz com que o volume próprio delas seja desprezível quando comparado com o volume total ocupado pelo gás. Os gases nobres, como hélio e o argônio, por serem gases atômicos, não formando normalmente moléculas, são mais próximos dos gases ideais, pois suas partículas se comportam mais como as características idealizadas e pontuais dos gases ideais (MERLE, 2006). 1.3 Variáveis de Estado Quando estudamos um gás, temos que estudar suas três grandezas fundamentais: pressão, volume e temperatura. Essas grandezas são chamadas de variáveis de estado de um gás ideal, porque elas influenciam grandemente suas propriedades e comportamento Qualquer equação que englobe as três variáveis constitui uma equação de estado do gás. As equações a seguir relacionam as três transformações gasosas de uma massa fixa de gás. PV = K – Transformação Isotérmica, temperatura constante (Lei de Boyle). V/T = K – Transformação Isobáricas, onde a pressão é constante (Lei de Charles). P/T = K – Transformação Isovolumétrica ou Isocórica, volume constante (Lei de Gay Lussac). Onde: P – Pressão; V – Volume; T – Temperatura; K – Constante. As transformações gasosas podem ser representadas por uma única equação. A chamada Equação geral dos gases: P1 V1/ T1 = P2 V2/T2 Através dessa equação podemos descobrir, por exemplo, as alterações do volume de um gás em determinadas condições de temperatura e pressão (MERLE, 2006). . 4 1.4 Equação de Clapeyron Conhecida essas três leis (Boyle; Charles e Gay Lussac) o engenheiro, físico francês, Benoit Pierre Emile Clapeyron, estabeleceu uma equação chamada de Equação de Clapeyron, que relaciona três variáveis (pressão, volume e temperatura) de estado para uma quantidade de matéria igual a n, descrevendo totalmente o comportamento de um gás ideal ou perfeito. A Equação de Clapeyron é conhecida também como Equação de Estado dos Gases Perfeitos e é usada para relacionar as grandezas de estado dos gases com o número de mols, desde que não haja variação na massa do gás (MERLE, 2006). Conforme a equação de Clapeyron, a compressão de um gás também provoca o aumento de sua temperatura. A equação de Clapeyron: PV = nRT Onde: P = pressão; V= volume; n = número de mols do gás; R = constante universal dos gases perfeitos que vale 8,314 J·K−1mol−1 (para todos os gases perfeitos) T = temperatura. 1.5 Fator de Compressibilidade dos Gases Reais (Z) Um gás real tende a se comportar como ideal quando o fator de compressibilidade (Z) tende a um (1), ou seja, quando a pressão é baixa e a temperatura é alta, para que a distância entre as moléculas seja a maior possível. Nessas condições, os choques entre as moléculas se tornam praticamente elásticos, havendo pouca ou praticamente nenhuma perda de energia cinética. Analisando a respeito da temperatura alta, a alta energia cinética faz com que os choques entre as moléculas sejam quase elásticos, e quando elas se aproximam a interação seja por um momento curto e a interação acaba não sendo o suficiente para mudar a trajetória das partículas no gás. Já a respeito da baixa pressão, as moléculas estão muito afastadas. E como a interação depende fortemente da distância das partículas, grandes distâncias fazem com que o efeito de interação seja praticamente desprezível. 5 Devido a estes fatoresquando a equação de estado dos gases perfeitos não oferece precisão satisfatória utilizamos o fator de compressibilidade (Z), definido como sendo a razão entre o volume ocupado por um gás e o volume ocupado pelo gás ideal de mesma natureza molecular, nas mesmas condições de pressão e temperatura. Z = V/Videal PV = ZRT – Forma de equação de estado para gases reais Para um gás ideal Z = 1, enquanto que o afastamento desse valor fornece uma medida do desvio da idealidade apresentado por um gás real. 1.6 Fundamentos Termodinâmicos A termodinâmica é uma ciência onde são estudados o armazenamento, a conversão e a transferência de energia. Estas energias podem ser a energia interna que está associada à temperatura, a energia cinética que está associada ao movimento, a energia potencial que está associada a altura e a energia química que está associada a composição química. Estas energias podem ser convertidas de uma forma para outra e podem ser transferidas através da fronteira de um sistema através do calor ou trabalho. Na área da física quando se fala do estudo do movimento é frequentemente empregado o conceito de partícula, no sentido de designar uma porção indivisível de matéria. Uma partícula seria associada a si duas formas elementares de energia: A cinética e a potencial. A energia cinética é em função da velocidade de deslocamento, enquanto a energia potencial depende da posição da partícula com relação aos campos de forças que atuam sobre ela. A termodinâmica clássica está mais propriamente interessada no conceito de sistema, que seria constituído por um número fixo de partículas encerrado em um contorno fisicamente definido, ou seja, um sistema termodinâmico é a quantidade fixa de matéria contida dentro de um volume fechado. Toda a matéria e o espaço externo ao sistema são chamados de meio ou vizinhança (MERLE, 2006). Um sistema interage com a sua vizinhança transferindo energia através de sua fronteira. Nenhuma matéria cruza a fronteira de um sistema, mas o calor e o trabalho podem cruzar a fronteira. A figura 01 mostra um exemplo de um sistema. 6 O exemplo mostra um gás comprimido contido em um cilindro, que representa o sistema (o fluido de trabalho) e a linha pontilhada mostra a fronteira do sistema. Se este conjunto é aquecido, a temperatura do gás amentará e o embolo se eleva, a fronteira do sistema se move, o calor e o trabalho cruzam a fronteira, mas não a matéria que compõe o sistema. Figura 01 - Gás comprimido dentro de um cilindro. Fonte: Acervo do autor. O Sistema Isolado é aquele não é influenciado pela vizinhança, ou seja, calor, trabalho e matéria não cruzam a fronteira do sistema. O estado termodinâmico é a quantificação da massa ou número de moléculas existentes no sistema. Se um sistema termodinâmico, estando completamente isolado de suas vizinhanças, não apresenta qualquer tendência de variação de suas propriedades, dizemos que ele se encontra em equilíbrio termodinâmico. A condição de não equilíbrio é inerente a todos os processos, dito que é o desequilíbrio ao qual é submetido o sistema que provoca a mudança de estado. A interação de um sistema com as vizinhanças ocorre à evolução do estado termodinâmico do sistema, configurando o onde denominamos um processo termodinâmico. O Volume de controle é um volume no espaço para o qual ou do qual uma substância escoa, já a superfície de controle é a superfície que envolve totalmente o volume de controle. Um compressor, uma turbina, uma bomba e um balão inflado ou esvaziado são exemplos de volume de controle. 7 Em uma análise de determinado problema devemos decidir de um sistema deve ser empregado ou se um volume de controle é mais útil. Se há fluxo de massa através da fronteira, um volume de controle é necessário, caso contrário será um determinado como um sistema. Então em um volume de controle não possui uma quantidade fixa de massa, pela superfície de controle pode fluir energia (calor e trabalho) e matéria (massa). Na figura 02 mostra um exemplo de volume de controle com o fluxo de fluído (massa) através de um compressor. Também neste processo há cruzamento de energia pela superfície de controle, entra o trabalho e sai o calor (MERLE, 2006). Figura 02- Fluxo de fluído através do compressor. Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAhG_sAH/termo-aula-1 (com adaptações). O Calor (Q) e Trabalho (W), são formas pelas quais a energia interna de um sistema pode transferir para as suas vizinhanças A Entropia (S) tem seu valor aumentado quando há recebimento de calor ou quando executa um processo não ideal. E diminui somente quando há rejeição de calor. A entropia funciona como uma medida do grau de não idealidade de um processo (MERLE, 2006). Processo ideal ∆S = 0 Processo real ∆S > 0 Processo impossível ∆S < 0 8 1.7 Vazão Vazão ou caudal é o volume ou a quantidade de massa de determinado fluido que passa por uma determinada seção de um conduto livre ou forçado, por uma unidade de tempo. Quanto maior for a vazão maior será a rapidez desta quantidade ou volume deste determinado fluido irá escoar. Podemos dividir a vazão em volumétrica e mássica. A Vazão Volumétrica é definida como sendo a quantidade em volume que escoa através de uma seção em um intervalo de tempo considerado. Na medição de vazão volumétrica é importante referenciar as condições básicas de pressão e temperatura, principalmente para gases e vapor, pois o volume de uma substância depende da pressão e da temperatura a que está submetido. É representado pela letra Q, ou por Qv, e expressa pela seguinte equação: Qv= V/t Onde: V = volume t = tempo As unidades de vazão volumétricas mais utilizadas são: - Pés cúbicos por minuto (cfm); - Litros por hora (l/h); - Litros por minuto (l/min); - Galões por minuto (gpm); - Metros cúbicos por hora (m³/h). A Vazão Mássica é definida como sendo a quantidade em massa de um fluido que escoa através da seção de uma tubulação ou um canal por unidade de tempo. É representado pela letra Q, ou por Qm, e expressa pela seguinte equação: Qm= m/t Onde: m = massa t = tempo As unidades de vazão de massa mais utilizadas são: - Quilograma por hora (kg/h) - Libra por hora (lb/h) - Normal metro por hora (Nm3/h) 9 2. COMPRESSORES 2.1 Introdução O compressor é aquilo que comprime (prensa, oprime, reduz para um menor volume). O termo é usado para designar qualquer máquina que, graças a um aumento de pressão, é capaz de deslocar ou armazenar os fluidos compressíveis (ar, vapor de água, hidrogênio, gás natural e outros). Estes tipos de fluidos podem também ser escoados por ejetores, ventiladores, sopradores e bombas de vácuo, porém com um aumento de pressão muito pequeno. Os Compressores podem ser requeridos para as mais variadas condições de operação, de modo para a sua especificação, o projeto que ele estará inserido, sua operação, sua manutenção e fundamental saber sua aplicação. Um compressor, como outro equipamento de fluxo, tem seu comportamento influenciado pelas características do processo no qual está inserido. Está influência nos compressores podem ser representadas por quatro parâmetros: - Pressão de sucção (Ps) - Temperatura de sucção (Ts) - Natureza molecular de gás (composição) - Pressão de descarga (Pd) Assim, é possível considerar que os valores instantaneamente assumidos por estes parâmetros definem todas as grandezas associadas ao desempenho do compressor, dentre as quais podemos citar: - Vazão de operação (mássica m ou volumétrica Vm) - Potência de compressão (W) - Temperatura de descarga (Td) - Eficiência - Intensidade de esforços 10 2.2 Controle de Capacidade em um Sistema de Compressão A capacidade de um compressor deve ser regulada parase adaptar ao sistema de demanda real, pois em uma planta industrial pode operar em situações muito diversas e as razões mais comuns são: - Variação do nível de produção ou do objetivo de produção de uma unidade industrial. - Mudança das características da carga, dos insumos (matéria prima) ou do meio ambiente. Para minimizar os efeitos das mudanças operacionais acima mencionadas, evitando que o processo seja levado a uma condição inaceitável de operação utilizamos o controle automático denominado de controle de capacidade (RODRIGUES, 1995). Este controle visa modular o fluxo do fluido (gás) de modo a manter constante umas das seguintes grandezas: - Pressão de sucção - Pressão de descarga - Vazão. O tipo de controle depende da característica do compressor, do acionador e do processo que este equipamento precisa atender. O controle de um compressor pode ainda ser pela a variação da velocidade ou através do sistema de liga-desliga. 2.3 Classificação Quanto ao Princípio de Concepção Conforme Paulo Sérgio Rodrigues (1995), a compressão pode ser concebida de maneira Volumétrica ou Dinâmica. - Compressão volumétrica A compressão volumétrica, também conhecida por deslocamento positivo, onde resulta na redução de um volume. Neste tipo de processo podemos ter o fluxo intermitente ou contínuo. - Compressão dinâmica Compressores dinâmicos ou turbocompressores neste caso, a elevação da pressão é obtida pela transformação de energia cinética em pressão, ou seja, é cedida a energia para movimentar o fluido e quando este fluido desacelera a pressão aumenta (efeito difusor). Neste caso o fluxo é sempre contínuo. 11 2.4 Tipos de Compressores Os compressores podem ser classificados em função do princípio de concepção e do princípio construtivo. A figura 03 mostra alguns tipos de compressores. Figura 03 – Tipos de compressores. Fonte: http://principo.org/pneumtica-tipos-de-compressores-de-palhetas.html (com adaptações). 2.5 Características e Limitações. Cada tipo de compressor tem suas características e limitações, dependendo da aplicação um tipo de compressor deve ser selecionado. A tabela 01 mostra o comparativo entre pressão, vazão e a relação de compressão por estágio de alguns equipamentos. Tabela 01 – Características dos compressores Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAELAAF/compressores (com adaptações). 12 2.6 Classificação Quanto as Aplicações De acordo com as características construtivas dos compressores os mesmos são classificados de acordo com sua aplicação. Normalmente eles são classificados da seguinte maneira: - Compressores de ar para serviços ordinários São fabricados em série visando baixo custo inicial de investimento. Destinam-se, normalmente, a serviços de jateamento e acionamento de pequenas máquinas pneumáticas, limpeza, pinturas e outros; - Compressores de ar para serviços industriais Encarregadas do suprimento do ar em unidades industriais. São máquinas de grande porte e de custo aquisitivo e operacional elevado; - Compressores de refrigeração São desenvolvidos para operar com fluidos bastante específicos e em condições de sucção e descarga pouco variáveis; - Compressores de gás ou de processo São máquinas de enorme vazão e potência, podem ser requeridos para as mais variadas condições de operação. Sua especificação, projeto, operação, manutenção depende da sua aplicação; - Serviços de vácuo (ou bomba de vácuo) Trabalham em condições bem peculiares. A pressão de sucção é subatmosférica e o fluido de trabalho é normalmente o ar (RODRIGUES, 1995). 13 3 COMPRESSORES VOLUMÉTRICOS ROTATIVOS 3.1 Compressor de Lóbulos ou Roots O compressor chamado Roots ou Lóbulos é um tipo especial de compressor de engrenagem, estas engrenagens são especiais que normalmente são dois dentes ou três dentes. O compressor de lóbulos, para alguns fabricantes (como por exemplo a Omel) é considerado como soprador roots, embora seja classificado como compressor volumétrico, este tipo de compressor não possui compressão interna. Os rotores apenas deslocam o gás de uma região de baixa pressão para uma região de alta pressão. Oferece elevações muito pequenas de pressão. É um equipamento de baixo custo e que pode suportar longa duração de funcionamento sem cuidados com de manutenção (RODRIGUES, 1995). Os lóbulos giram em sentidos diferentes no interior de uma carcaça, aprisionando o fluido na câmara formada entre o rotor e a carcaça. O fluido é conduzido rumo à descarga da máquina, onde é pressurizado pelas resistências opostas ao escoamento e encontrará uma contrapressão esta contrapressão será a pressão do sistema. Na figura 04 mostra o fluxo do fluido por um compressor de lóbulos de dois dentes e na figura 05 o de três dentes. Figura 04 - Funcionamento do compressor de lóbulos com dois dentes Fonte: https://www.pdblowers.com/c9-universal-rai-roots-blower-urai.php Figura 05 - Funcionamento do compressor de lóbulos com três dentes Fonte: Omel. 14 3.2 Compressor de Dentes (Engrenagens) Os compressores de engrenagens são constituídos de duas rodas dentadas que giram no interior de uma carcaça estanque. A figura 06 mostra um do fabricante Atlas Copco. Figura 06 – Compressor de dentes do fabricante Atlas Copco Fonte: Atlascopco O princípio de funcionamento é baseado no movimento das engrenagens que aspira o fluido no lado em que os dentes se afastam e descarrega no lado em que os dentes se aproximam. A figura 07 mostra o princípio de trabalho dos dentes rotatórios. 1. O ar atmosférico é aspirado através da entrada a câmara de compressão como resultado da ação de rotação dos rotores dos dentes. 2. O ar é preso entre os dentes dos rotores macho e fêmea. 3. Etapa onde a compressão ocorre. A rotação do rotor macho e fêmea um para o outro, diminuindo o espaço livre, resultando em um aumento na pressão. 4. O rotor fêmea expõe a porta de saída e o fluido é entregue ao sistema. Figura 07 – O princípio de trabalho dos dentes rotatórios Fonte: Atlascopco 15 3.3 Compressor de Palhetas São constituídos por uma carcaça cilíndrica dentro da qual gira um tambor excêntrico, ranhurado e provido de palhetas radiais. Quando o rotor o gira as palhetas são pressionadas contra as paredes do estator (carcaça), pela força centrífuga, pois o rotor é provido de palhetas especiais, que deslizam nas ranhuras. Geralmente o material utilizado para fabricação destas palhetas são o bronze, carvão ou grafite. Conforme Rodrigues (1995) o princípio de funcionamento deste tipo de compressor se se aplica da seguinte forma, o fluido admitido é introduzido no espaço entre as palhetas na sua posição mais excêntrica (afastada) onde o volume é maior, o volume do fluido é reduzido até a descarga devido o espaço ente o rotor e o estator diminuírem. Está redução de espaço é alcançada conforme as palhetas se aproxima do centro do rotor, que é realizada pela própria parede do estator. A figura 08 mostra o percurso do fluido em um compressor de palhetas. Figura 08 – O percurso do fluido em um compressor de palhetas Fonte: https://image.slidesharecdn.com/elementosdeneumticaehidrulica-121201171422- phpapp01/95/elementos-de-neumtica-e-hidrulica-13-638.jpg?cb=1354382140 Figura 09 – Rotor com as palhetas deslizantes Fonte: http://www.signotec.com.br/palhetas_grafite.html 16 3.4 Compressor Espiral ou Scroll Este tipo de compressor possui um princípio de funcionamento inovador e de extrema simplicidade. Compreende de uma espiral fixa (presa à carcaça) e outra orbitante (móvel) e a compressão do fluido processa-se pela interação destas duas espiras na figura 10 mostra a espiral fixa e a orbital (móvel), a sucção e descarga deste tipo de compressor. Figura 10 – A espiralfixa e a orbital (móvel), os pontos de sucção e descarga Fonte: http://avti-online.com/wp-content/uploads/2014/01/fig_2_65.jpg (com adaptações). O caminho do fluido pelo compressor espiral prossegue sendo admitido pela câmara de compressão no lado de fora do elemento orbitante, em seguida esse fluido se situa no interior da câmara, a espiral móvel veda a abertura de entrada, com seu movimento orbitante o espaço entre ambas (fixa e móvel) diminui, produzindo uma vazão contínua de fluido comprimido isento pulsações, que sai do elemento através de uma abertura de descarga situada no centro da espiral fixa. A figura 11 mostra o caminho do fluido através das espirais. Figura 11 – O caminho do fluido (gás) através das espirais Fonte: http://www.ambientegelado.com.br/v21/images/texto_compres_emerson_02.gif 17 A espiral orbitante está acoplada ao virabrequim e orbita em vez de girar. O movimento de órbita cria uma série de bolsões com o gás que viajam entre as duas espirais. Na parte externa das espirais, os bolsos aspiram gás e depois passam para o centro da espiral, onde o gás é descarregado. À medida que o gás se movimenta para os bolsos internos cada vez menores, a temperatura e a pressão aumentam até a pressão de descarga desejada. Este processo ocorre sem ou com a presença de óleo, devido seus elementos metálicos das espirais de compressão não entrarem em contato entre si (RODRIGUES, 1995). Algumas vantagens do compressor do tipo Espiral podem ser descritas como: - Nível de ruído extremamente baixo A baixa velocidade dos elementos compressores de espiral garante que os compressores de espiral são extremamente silenciosos. Podendo ser utilizados em ambientes fechados como por exemplo em uma sala ou em um laboratório como é mostrado na figura 12. Figura 12 - Compressor de ar do fabricante Atlas Copco Fonte: https://www.atlascopco.com/content/dam/atlas-copco/compressor-technique/industrial- air/documents/brochures/air-compressors/oil-free-compressors/SF1-22_leaflet_EN.pdf 18 - Fluido (gás/ar) puro, isento de óleo Este tipo de compressor pode ser usado para compressão de fluidos que precisam ser isentos de óleo, devido seus elementos metálicos das espirais de compressão não entrarem em contato entre si, com isso, não é necessário lubrificar a câmara de compressão com óleo. Por isso, o princípio da compressão com espiral garante fluido isento de óleo de elevada qualidade. Também pode ser utilizado com óleo é o caso dos compressores usados em processo de refrigeração. Como por exemplo o compressor espiral do fabricante da Emerson mostrado na figura 13. Figura 13 – Compressor espiral do fabricante da Emerson usado em refrigeração Fonte: http://www.emersonclimate.com/pt-LA/Products/Compressors/Scroll_Compressors /copeland_scroll_residential/Pages/CopelandScrollZRK5Compressor.aspx 19 3.5 Compressor Parafuso O compressor parafuso emprega uma ação rotativa para comprimir e ejetar o fluido. A parte principal consiste de dois parafusos em formato helicoidais misturados apoiados em suas extremidades por mancais. Estes rotores em forma de parafusos giram em sentido contrário mantendo entre si uma condição de engrenamento, um dos rotores normalmente que tem quatro lóbulos convexos é denominado rotor macho e o que tem normalmente seis lóbulos côncavos é denominado rotor fêmea (RODRIGUES, 1995). A figura 14 mostra um compressor parafuso em corte do fabricante Adijabata e a figura 15 um conjunto de rotores macho e fêmea. Figura 14 – Compressor parafuso conjunto de rotores macho e fêmea. Fonte: http://www.adijabata.com/ Figura 15 – Conjunto de rotores macho fêmea para compressores parafusos Fonte: http://kobelcocompressors.com/index.php/screw_compressor/ 20 A conexão do compressor com o processo se faz através das aberturas de sucção e descarga diametralmente opostas, onde o fluido aspirado é comprimido entre os rotores e respectivos compartimentos. A figura 16 mostra os bocais. Figura 16 – Os bocais de sucção de descarga de um compressor parafuso Fonte: http://mixmanutencao.com.br/compressores/manutencao-compressor (com adptações) A figura 17 mostra o processo de compressão em um compressor parafuso, onde o fluido primeiramente penetra pela abertura de sucção e ocupa os intervalos entre os filetes dos rotores. A partir do momento em que há engrenamento de um determinado filete, o gás nele contido fica enclausurado entre o rotor e as paredes da carcaça. A rotação faz então que o ponto de engrenamento vá se deslocando para frente, reduzindo o espaço disponível para o gás e provocando sua compressão. Até chegar a abertura de descarga onde o gás é liberado . Figura 17 – Processo de compressão no compressor parafuso 1° Etapa – O fluido (gás) penetra pela abertura de sucção e ocupa os intervalos entre os filetes dos rotores. 2° Etapa – A partir do momento em que há engrenamento de um determinado filete, o gás nele contido fica enclausurado entre o rotor e as paredes da carcaça. 3° Etapa – A rotação faz então que o ponto de engrenamento vá se deslocando para frente, reduzindo o espaço disponível para o gás e provocando sua compressão. 4° Etapa – O gás comprimido sai pela descarga. Fonte: http://principo.org/pneumtica-tipos-de-compressores-de-palhetas.html (com adaptações). 21 Alguns tipos de compressores parafusos trabalham isento de óleo no processo de compressão, outros tipos utilizam o óleo no processo de compressão. Para estes tipos de compressores que trabalham com óleo injetado no processo de compressão este óleo que tem as seguintes finalidades: - Lubrificar os rotores (eixos parafusos) e mancais; - Vedação do espaço livre entre os rotores e o alojamento (carcaça); - Ajudar no resfriamento do gás comprimido. A figura 18 mostra um fluxograma de forma simplificada do trajeto de um gás que está sendo comprimido por um compressor do tipo parafuso com adição de óleo ao processo de compressão. Analisando o este processo a partir da sucção do compressor, inicialmente teremos o somente o gás, em seguida já no interior do compressor logo no seu início o gás recebe adição de óleo, após o gás com óleo ser comprimido segue para vaso separador, onde será separado o gás do óleo, depois ambos seguem caminhos diferentes com destino aos seus permutadores, depois o gás segue seu destino e o óleo retorna para ser reutilizado novamente na compressão (RODRIGUES, 1995). Figura 18 – Fluxograma mostrando o caminho do gás e do óleo utilizado na compressão Fonte: https://i.ytimg.com/vi/NYN-UZizg28/maxresdefault.jpg (com adaptações). 22 3.6 Compressor de Anel Líquido É um tipo de compressor que consiste de uma estrutura que é parcialmente cheia com líquido e um impulsor ou rotor com pás ou palhetas fixas. São normalmente utilizados para recuperação de gases ou vapores em aplicações industriais. Seu Impulsor é montado de forma excêntrica em relação à carcaça, de modo que o fluido a ser comprimido transite de uma área maior para a menor, ocorrendo à redução o seu volume. O líquido geralmente utilizado é água, que tem contato direto com o fluido (gás) que está sendo comprimido. Isto gera um efeito de resfriamento direto, fazendo com que a temperatura do gás aumente muito pouco. O compressor pode ser recarregado com líquido novo ou o líquido que é resfriado e reciclado. A figura 19 mostra o fluxograma simplificado de um processo de compressão com um compressor de anel líquido. Primeiramente entra somente o fluido (gás) na sucção do compressor, depois no interior do compressor o gás recebe fluido refrigerante (em azul), em seguida o gás já comprimido com fluido refrigerante (em vermelho) sai pela descarga do compressor, depois segue para o vaso separador onde ocorre a separação do gás do fluido refrigerante, o gás segueseu destino e o fluido refrigerante passa por um processo de resfriamento para ser reutilizado (NASH, 2017). Figura 19 – Fluxograma simplificado de um processo de compressão utilizando um compressor de anel líquido Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=1UQYbo-ZFLU (com adaptações) 23 O caminho que o fluido percorre em um compressor de anel líquido pode ser resumido em seis etapas a figura 20 mostra estas etapas em um compressor do fabricante NASH. 1- O ar ou gás representado pelos pontos amarelos, entrando pela sucção. 2 - O gás atravessa uma passagem interna até as câmaras do rotor pelo movimento do anel líquido. 3- Conforme o rotor gira, as câmaras se enchem de gás. Note que o gás está confinado nas câmaras do rotor entre o cone e anel líquido formado pela rotação do líquido (água) 4- O gás é comprimido à medida que o anel líquido se aproxima do cone. 5- Quando cada câmara chega até a janela de descarga o gás é expulso. 6- Os pontos amarelos agrupados indicam uma pressão mais alta saída do compressor. Figura 20 – O caminho do fluido através do compressor de anel líquido do fabricante NASH Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=Y99ulE85e8Q (com adaptações) 24 4. COMPRESSORES VOLUMÉTRICOS ALTERNATIVOS 4.1 Compressor de Membrana ou Diafragma O compressor de diafragma é do tipo alternativo, de deslocamento positivo, pode possuir um pistão alternativo dentro de um cilindro, onde é empregada uma membrana flexível ou um diafragma. O diafragma pode ser acionado tanto mecanicamente como hidraulicamente. O acionamento mecânico o diafragma é conectado ao pistão, que é fixado a uma biela e esta é interligada ao eixo de comando do compressor. A figura 21 mostra um compressor de membrana de pequeno porte acionado mecanicamente. No acionamento hidráulico o diafragma é movimentado por uma pressão hidráulica alternativa no lado oposto ao fluido que está sendo comprimido. A pressão hidráulica é produzida geralmente por um pistão. O pistão gerador de pressão é acionado por meio de uma haste conectada a uma cruzeta, que está ligada a biela que por sua fez está interligada ao eixo do compressor. Este sistema pode ser visto na figura 22 e na figura 23 um tipo de compressor de diafragma de médio porte. Os compressores de diafragma acionados mecanicamente são fabricados normalmente para pequenas capacidades e pressões moderadas, já as unidades acionadas hidraulicamente são mais utilizadas para a obtenção de pressões elevadas. Como as partes moveis fica separado da câmara de compressão devido a membrana, ou seja, o fluido não tem contato com as partes lubrificadas, o fluido fica isento óleo, devido a este fato estes compressores são utilizados na indústria alimentícia, farmacêutica e química (RODRIGUES, 1995). Figura 21 – Compressor de membrana de pequeno porte do fabricante Schulz Fonte: http://lojaschulz.com.br/home/61-compressor-schulz-ar-direto-modelo-jet-master.html 25 Figura 22 – Compressor de membrana de acionamento hidráulico em corte Fonte: https://www.howden.com/en-gb/products-and-services/compressors/diaphragm- compressor (com adaptações). Figura 23 – Compressor de diafragma de médio porte Fonte: http://i00.i.aliimg.com/img/pb/198/720/650/650720198_608.jpg 26 4.2 Compressor Alternativo de Pistão Os compressores alternativos de pistão são compressores do tipo volumétrico, que conseguem elevar a pressão de um fluido gasoso através da redução de seu volume. Está redução é realizada pelo movimento alternativo de um pistão em uma câmara (cilindro). Neste tipo de compressor utiliza-se um sistema biela-manivela para converter o movimento rotativo de um eixo em movimento de translação. Assim, cada rotação do acionador, o pistão efetua um percurso de ida e outro de vinda na direção do cabeçote, caracterizando o ciclo de operação. A figura 24 mostra o sistema construtivo de um compressor alternativo de pequeno porte. Figura 24 – Sistema construtivo de um compressor alternativo de pequeno porte Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=Ytl5kjNCVY0 (com adaptações). Outro aspecto importante no projeto é o uso de cilindros lubrificados ou não, sendo estes últimos utilizados para a compressão de ar ou gases onde seja essencial que não ocorra sua contaminação por óleo lubrificante. Nestes casos, o fabricante prevê que o cilindro seja projetado com anéis de grafite ou outro material resistente ao desgaste de modo a manter a vedação e eficiência durante a operação . 27 No caso de compressores não lubrificados, a seleção apropriada do material das válvulas também é essencial para prevenir seu desgaste excessivo. A lubrificação dos compressores alternativos possui de um modo geral, dois sistemas de lubrificação completamente distintos. Um deles refere-se à lubrificação dos mancais, dos elementos de acionamento, isto é eixo, biela e outros componentes moveis. O outro se destina a lubrificação dos anéis de selagem no interior da câmara de compressão. Os compressores alternativos (volumétricos ou de deslocamento positivo) diferenciam-se dos compressores dinâmicos por serem capazes de atingir taxas de compressão muito elevadas, mas contrapartida possui uma vazão limitada (RODRIGUES, 1995). 4.2.1 Controle de Pulsação do Gás nos Alternativos A pulsação é um fenômeno inerente ao modo de trabalho de um compressor alternativo dado que as válvulas de sucção e descarga permanecem abertas durante apenas parte do ciclo. Este fenômeno é prejudicial ao processo de compressão, para isso a pulsação deve ser controlada de modo a: - Manter um fluxo de fluido (gás) suave; - Prevenir a ocorrência de sobrecargas; - Reduzir a vibração global do sistema. Normalmente o problema é controlado através do uso de um vaso de pressão dimensionado adequadamente para amortecer a pulsação montado próximo dos cilindros de sucção e/ou descarga. Estes vasos são chamados de Amortecedores de Pulsações ou Garrafas de pulsação (RODRIGUES, 1995). A figura 25 ilustra a instalação de uma garrafa de pulsação. Figura 25 - Garrafas de pulsação. Fonte: Acervo do autor 28 A pulsação que se caracteriza na sucção como na descarga provoca flutuações de pressão ao longo de suas tubulações. Estas flutuações geram transtornos e estes amortecedores tem a finalidade de evitar que ocorra os seguintes problemas: - Vibrações nas tubulações conectadas ao compressor. Este fenômeno vibratório decorrente da pulsação se agrava quando as linhas são longas. - Instabilidade e erros de medições de pressão e vazão. - Perda de performance no compressor. Queda da vazão e aumento do consumo de energia. Para obter melhores resultados as garrafas de pulsação devem ser montadas próximas aos cilindros e de preferência na região central. A Figura 26 mostra um compressor de pistão, do fabricante Atlas Copco com suas garrafas de pulsação. Figura 26 - Compressor de pistão do fabricante Atlas Copco com suas garrafas de pulsação Fonte: Atlascopco (com adaptações). 29 REFERÊNCIAS ALAN, Kardec Pinto e JÚLIO Nascif Xavier. Manutenção Função Estratégica, 3ª. ed. Rio de Janeiro: Ed. Qualitymark Petrobras, 2009. Bathie, W. W. Fundamentals of Gas Turbines, 2ª. ed, Ed. John Wiley and Sons, 1996 COSTA, Ênio Cruz. Compressores, 2ª. ed., Ed. Edgard Blucher, 1988. DRESSER, Clark. Service manual, do turbocompressor DC-990. Manual do fabricante Dresser Clark. DRESSER, Clark. 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