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trab sobre adam smith atualizado 2

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Faculdade Presbiteriana Mackenzie Rio
Prof.: Eduardo Manuel Val
Matéria: Ciência Política e Teoria do Estado
Aluno: Cladiene Gomes da Silva
Turma: 01B Direito Matrícula: 31705677
Trabalho: Cinco ideias principais do Texto: O ESTADO LIBERAL ENTRE O LIBERALISMO ECONOMICO E A NECESSIDADE DE REGULAMENTAÇÃO JURIDICA 
Contextualização histórico bibliográfica
Adam Smith
Professor e filósofo escocês, nascido nas proximidades de Kirkcaldy, onde foi batizado, conhecido como fundador da economia liberal clássica. Estudou em Glasgow, filosofia na Universidade de Edimburgo e no Balliol College de Oxford. Radicado em Edimburgo (1748), deu cursos sobre ética e economia até ser nomeado professor de lógica na Universidade de Glasgow (1751) e assumia a cátedra de filosofia moral (1752) e publicou seu principal tratado sobre essa disciplina: A Teoria dos Sentimentos Morais (1759).
Como tutor do duque de Buccleuch, viajou pela França e Suíça (1763-1766), entrando em contato com os fisiocratas, como Voltaire e François Quesnay, fundador da fisiocracia. De volta à Escócia abandonou a atividade acadêmica e alternou sua residência entre Kirkcaldy e Londres, e publicou sua obra principal Uma Pesquisa Sobre a Natureza e as Causas das Riquezas das Nações (1776), obra que teve importância fundamental para o nascimento da economia política liberal e para o progresso de toda a teoria econômica.
Pregava a não-intervenção do Estado na economia e um Estado limitado às funções de guardião da segurança pública, mantenedor da ordem e garantia da propriedade privada. Defendia a liberdade contratual, pela qual patrões e empregados estariam livres para negociar os contratos de trabalho. Foi nomeado inspetor de alfândega em Edimburgo (1777), onde passou o resto da vida, e encerrou sua carreira profissional como reitor da Universidade de Glasgow. Postumamente ainda foi publicado Ensaios sobre assuntos filosóficos (1795). É considerado o mais importante teórico do liberalismo econômico no século XVIII.
Primeira ideia 
No Estado liberal típico dos países capitalistas centrais o que se esperava, de acordo com a ideologia econômica preponderante, era um Estado que devia ser mínimo, apenas intervindo na vida social e no mercado para assegurar as condições estritamente necessárias para que a sociedade e a economia atuassem por si sós;
A proposta do estado liberal, era uma economia com a mínima intervenção do Estado. Este poderia apenas investir em infra- estrutura e em áreas que não fossem do interesse privado, oferecendo subsídios para estimular o investimento privado de forma estratégica. Para Smith a liberdade no mercado seria algo amplo demais para sofrer tão intervenção. A liberdade no mercado seria a liberdade de escolha do indivíduo: empresas que possam escolher que produto fabricar, trabalhadores que possam escolher para quem trabalhar, consumidores o que consumir, pois só assim a economia seria emancipada. Justamente para regular os direitos e deveres do indivíduo em relação a terceiros, Smith acreditava no Estado de direito. Isto é, em uma sociedade governada por leis neutras, que não favoreçam pessoas, partido ou grupo algum, e que evitem de modo enérgico os privilégios.
Segunda ideia
Defende-se, a partir de então, a teoria segundo a qual a economia está sujeita a leis naturais que a levam fatalmente a uma situação de equilíbrio entre os integrantes do mercado, com frutos positivos para toda a sociedade, que será rica se os seus integrantes o forem. A economia começa a se separar progressivamente não somente da política como também da moralidade: ela impõe uma moralidade própria, segundo a qual a atividade econômica seria naturalmente orientada para o bem, de modo que não poderia ser julgada segundo critérios morais vigentes em uma sociedade.9
No Estado liberal típico dos países capitalistas centrais o que se esperava, de acordo com a ideologia econômica preponderante, era um Estado que devia ser mínimo, apenas intervindo na vida social e no mercado para assegurar as condições estritamente necessárias para que a sociedade e a economia atuassem por si sós. O papel do estado seria então: dar segurança jurídica, fundamentalmente, na imposição do cumprimento dos contratos e no respeito as garantias das liberdades individuais. Isso é bom se amparado por um sistema jurídico independente, rápido e imparcial. Sem tal sistema jurídico, o Estado liberal se torna agente econômico e, como tal, visa os seus próprios interesses que, inevitavelmente, atendem aos interesses das grandes companhias industriais e bancárias.
Quinta 
Weber vem ressaltar que com o estabelecimento do protestantismo em muitos países europeus, a sua ética permitiu que os homens se lançassem, sem culpa, nesse desejo desenfreado pelo material, como se o impulso para a aquisição fosse uma representação do próprio desejo de Deus refletido nos homens.
Para Weber o crescimento do capitalismo na Europa cresceu bastante devido o estabelecimento do protestantismo, já inseriu uma nova ética ao homem. O protestante encarava o trabalho como uma vocação. O trabalho era sinônimo de dignidade. A pessoa tinha orgulho de enriquecer pelo suor do seu esforço. Já que na concepção puritana apregoada pela igreja católica anteriormente, o homem não deveria ostentar sua riqueza e nem querer enriquecer. Weber relaciona a primazia do capitalismo que é o lucro máximo com as doutrinas protestantes. Ele mostra como o protestantismo dá fundamentos para que o homem busque o lucro, baseado numa crença divina, já que essa mentalidade inerente ao capitalismo de sempre buscar o lucro máximo era estranha à população, que não via necessidade dessa busca desenfreada. Porque buscar mais do que o necessário para "comer bem e dormir bem"? Porque esse encontrado em religiões protestantes que, como já foi dito, explicavam por meio de uma interpretação da bíblia, que, ao contrário do catolicismo, não condenava o lucro, e sim, via no lucro uma benção de Deus. Enfim, basicamente ele explica o "espírito" capitalismo a partir do protestantismo e faz uma análise do impacto dessas filosofias à economia e à sociedade.
Responda as questões:
Explique com suas palavras, a mãe invisível de Adam Smith.
A princípio a mão invisível não passava de uma crença, porém foi ganhando forças e se tornou a base do liberalismo econômico. Já que a busca pelo auto interesse egoísta levaria ao progresso social, ela seria a mão regulamentadora dos interesses da sociedade. É um equilíbrio entre a oferta e a demanda que está sempre oscilando, dominando o preço dos produtos continuamente. Se temos pouca demanda e muitos produtos, temos a mão invisível diminuindo o preço do produto. Se temos uma grande demanda e poucos produtos, temos a mão invisível aumentando o preço dos produtos.
Explique o utilitarismo com suas palavras.
É o complemento da teoria do estado econômica do estado liberal. Acreditava que o objeto principal de uma sociedade era a máxima realização individual, tendo os direitos naturais apenas como coadjuvantes. A ética e a moralidade estavam sujeitas a esse desejo desembreado de obter a felicidade plena. O objetivo dos utilitaristas era propiciar o máximo de felicidade possível para o maior número de pessoas, e o mínimo de dor para o menor número de pessoas. O utilitarismo propõe um modelo de racionalidade conhecido como homem econômico, modelo esse segundo o qual o homem é um ser racional, perfeitamente informado e centrado em si próprio, um ser que deseja riqueza, evita trabalho desnecessário e tem a capacidade de decidir de forma a atingir esses objetivos. O homem económico é, portanto, um ser idealizado, utilizado em muitas teorias económicas e que tem influência até hoje.
3- Diferencie o liberalismo econômico da teoria neoclássica.
 O Liberalismo econômico baseou-se na ideia defendida por Adam Smith, segundo ele, o próprio capitalismo continha meios racionais e eficazes de autorregulação das condições socioeconômicas de uma sociedade.Dessa forma, o papel do Estado deveria se restringir a duas coisas: cumprir os contratos e garantir a propriedade privada. Esta “ mão invisível “ do capitalismo começou a ser criticada no final do séc. XIX, pois na verdade, a realidade vista era muito diferente do que os liberalistas apregoavam. Os mecanismos do capitalismo não estavam sendo racionais e eficientes no sentindo de uma regulação social e foi ai que surge a suposta solução que seria a teoria neoclássica , que se diferenciava da teoria liberal pôr da prioridade ao conceito de utilidade marginal ( quanto maior for a disponibilidade, tão quanto menor será o valor dado a determinado bem ou produto), e o surgimento do consumidor em substituição ao capitalismo individual, assim como no liberalismo ainda criam no utilitarismo e no equilíbrio natural de mercado. O surgimento de tal teoria se deu também pelo crescimento exagerado das organizações e uma das respostas que procurou dar foi a respeito do dilema centralização versus descentralização, tinha como objetivo entre consumidor e produtor.

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