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caso7 Penal IV

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Aluno : JONATHAN SILVA MOULIN 
Mat: 201501056905 
Universidade Estácio de Sá 
Prof: ROGERIO ROSA DA CRUZ 
 
CASO SEMANA 7 
 
Astolfo, nascido em 15 de março de 1940, sem qualquer envolvimento pretérito com o aparato judicial, 
no dia 22 de março de 2014, estava em sua casa, um barraco na comunidade conhecida como Favela 
da Zebra, localizada em Goiânia/GO, quando foi visitado pelo chefe do tráfico da comunidade, 
conhecido pelo vulgo de Russo. Russo, que estava armado, exigiu que Astolfo transportasse 50 g de 
cocaína para outro traficante, que o aguardaria em um Posto de Gasolina, sob pena de Astolfo ser 
expulso de sua residência e não mais poder morar na Favela da Zebra. Astolfo, então, se viu obrigado a 
aceitar a determinação, mas quando estava em seu automóvel, na direção do Posto de Gasolina, foi 
abordado por policiais militares, sendo a droga encontrada e apreendida. Astolfo foi denunciado 
perante o juízo competente pela prática do crime previsto no Art. 33, caput, da Lei nº 11.343/06. Em 
que pese tenha sido preso em flagrante, foi concedida liberdade provisória ao agente, respondendo ele 
ao processo em liberdade. Astolfo, em suas alegações finais, confirmou que fazia o transporte da 
droga, mas alegou que somente agiu dessa forma porque foi obrigado pelo chefe do tráfico local a 
adotar tal conduta, ainda destacando que residia há mais de 50 anos na comunidade da Favela da Zebra 
e que, se fosse de lá expulso, não teria outro lugar para morar, pois sequer possuía familiares e amigos 
fora do local. (XX Exame OAB Unificado. PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL Aplicada em 
18/09/2016. MODIFICADA). 
 
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os delitos previstos na Lei n.11343/2006, 
responda de forma objetiva e fundamentada às seguintes questões: 
 
 a) A partir da premissa de que Astolfo é primário e não possui antecedentes, apresente as possíveis 
teses defensivas. 
 
Em primeiro lugar argumentaria a ocorrência do instituto da coação moral irresistível, prevista 
no art. 22/CP que afastaria a culpabilidade de “astolfo”, que acabou cometendo a traficância 
desprovida de vontade, próprio (dolo). Sugere então a figura mediata na pessoa do “Russo” 
traficante do local e não foi possível de exigir de “astolfo” outro comportamento se não 
AQUELE (INEXIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA). CONCOMITANTEMENTE 
TAMBEM PEDIRÁ AO JUIZ O RECONHECIMENTO DA TRAFICANCIA PRIVILEGIADA 
OU OCASIONAL TENDO EM VISTA ASTERAM PRESENTES OS ELEMENTOS DO 
INCISO 4º DO ART.33 DA LEI DE DROGA, O QIE MOTIVARIA REDUÇÃO OBRIGTORIA 
DE PENA ALICAÇÃO DE REGIME INICIAL ABERTOE SUBSTITUIÇÃO DA PENA 
PRIVATIVA DE LIBERTDADE EM PENANA RESTRITIVA DE DIREITO. 
 
b) À conduta de Astolfo aplicam-se os institutos repressores da lei de crimes hediondos? 
 
Em quanto o segundo pedido do STF, vem sinalizando que não, pois seria uma incongruência 
diminuir tragicamente a pena e manter o caráter hediondo do crime. 
 
a) Uma vez condenado, será possível a substituição de pena privativa de liberdade? 
 
Sim, se apenas a segunda hipótese for concedida será aplicada o art. 44/CP. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 
 
Jeremias integra de forma estável e permanente a estrutura da facção criminosa instalada em 
determinada comunidade, exercendo dupla função: é responsável por manter droga em depósito 
para revenda e, em outras oportunidades, serve como “fogueteiro”, em razão do que aciona fogos 
de artifício toda vez que percebe a ação de policiais ou de grupos rivais naquela localidade, a fim 
de alertar os demais integrantes de sua facção. Nesse contexto, é correto afirmar que Jeremias 
pratica o(s) crime(s) previsto(s) no(s)artigo(s): 
 
a) 33, da Lei n° 11.343. de 2006. 
b) 33. 35 e 37, da Lei n° 11.343. de 2006 
c) 33 e 35, da Lei n° 11.343. de 2006. 
d) 33 e 37, da Lei n° 11.343. de 2006. 
e) 35, da Lei n° 11.343. de 2006

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