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Adam Smith -A Riqueza das Nações

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Universidade Federal de Santa Catarina
Mariana Caye Velho – 17101240
Professor Lauro Mattei
Adam Smith
A riqueza das nações
Florianópolis,
Abril de 2017
1. INTRODUÇÃO
Adam Smith é originário de Kirkcaldy, Escócia, em 1723. Tem por formação acadêmica, graduação na Universidade de Glasgow, em, como se chama atualmente, Matemática, Teologia e Filosofia. Lecionou na mesma universidade - mais tarde, ocupou o cargo de reitor - para estudantes de Filosofia Moral até 1764, quando se mudou para Paris e iniciou seus primeiros rascunhos sobre o que tornaria, posteriormente, sua obra mais célebre. Lá, possuiu acesso a grupos restritos sobre pensamento econômico, liderado pelo fisiocrata François Quesnay, desenvolvendo o senso crítico para o que viria a se tornar A Riqueza das Nações. 
Este, marca o início do enfoque científico sobre fenômenos econômicos, sendo, essencialmente, uma teoria do crescimento e riqueza das nações, identificando que seu produto anual é determinado pela quantidade de trabalho útil que o Estado possui disponível. Essa mudança das relações de trabalho proporciona aumento de estoque de capital, determinando o aumento do mercado e, consequentemente, da oferta de trabalho. Dessa forma, Smith apresenta uma visão positiva do processo de crescimento econômico de uma nação.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 CAPÍTULO I – A DIVISÃO DO TRABALHO
	A. Smith, em seu primeiro capítulo, evidencia os resultados da divisão de trabalho, salientando um maior índice de produtividade no mercado, além de maior especialização de mão-de-obra. Para ele, o aumento da quantidade de trabalho deve-se a três razões: A especialização de cada função leva o funcionário a uma maior produção, uma vez que adquire destreza na confecção do produto; à economia de tempo, pois uma pessoa normal perde uma certa quantidade de tempo toda vez que passa de uma função a outra; e à invenção de máquinas e ferramentas que facilitam a produção. Com essa maior produtividade, o trabalhador pode vender maior quantidades de sua força de trabalho, assim como outros trabalhadores, havendo maior troca de produtos.
	Para ilustrar sua teoria, Smith apresenta dois exemplos clássicos de sua obra. Um deles é a produção de alfinete de uma indústria, a qual, com um empregado, poderia, no máximo fabricar até vinte alfinetes. Entretanto, com o processo de fabricação dividido em 3 ou 4 operações distintas, essa mesma indústria poderia alcançar 48 mil alfinetes/dia.
	No setor da agricultura, o autor traz uma reflexão sobre as diferenças da divisão de trabalho em um ambiente onde se torna inviável contratar diversos funcionários para apenas uma época do ano, além de situações que vão além do setor econômico, como as condições climáticas e a qualidade do solo.
2.2 CAPITULO II – O PRINCÍPIO QUE DÁ ORIGEM À DIVISÃO DO TRABALHO
	No segundo capítulo, o escritor busca explicar o que foi anteriormente explicitado. Segundo ele, o processo da divisão de trabalho não ocorreu de maneira consciente pelos seres humanos, mas sim por uma tendência natural em trocar produtos e serviços. O homem vive em sociedade e, interagindo dessa forma, é dependente do serviço que terceiros o proporcionam. Tal serviço, por natureza, não difere tanto de qualquer outro serviço prestado, a não ser pelo hábito, costume e educação, trazidos da maturidade de cada ser. É essa diferença que faz os homens serem útil uns aos outros e possibilitar a troca de serviços, ou da sua parcela de produção, comprando um pedaço da produção de terceiros e, dessa forma, somando um “cabedal comum”, como cita a obra. “Não é da benevolência do açougueiro, do cervejeiro ou do padeiro que esperamos nosso jantar.” (SMITH, 1776, pág. 74)
2.3 CAPITULO III – A DIVISÃO DO TRABALHO LIMITADA PELA EXTENSÃO DO MERCADO
	Que a divisão do trabalho aumenta a produção, isso é fato; contudo, há um fator limitante para o escoamento dessas mercadorias: o tamanho do mercado. Quando o mercado possui tamanho reduzido, é possível notar maiores dificuldades, e até mesmo falta de estímulo, em continuar tal ocupação. Isso ocorre pois, com um excesso de mercadoria e um nível mínimo de demanda, há uma parcela excedente que não é permutada. Para resolver esse empecilho, as nações estimularam o transporte marítimo e fluvial, a fim da ampliação desse mercado. Como consequência, todo tipo de ocupação começa a surgir nas margens desses rios e o trabalho subdivide-se. Um navio transporta, na mesma quantidade de tempo que uma carroça, cerca de cinquenta vezes mais que a mesma. Na história, podemos enumerar diversos impérios que obtiveram sucesso com esse modo de produção: fenícios e cartaginenses atravessaram o Estreito de Gibaltar, o Egito, na utilização da navegação interna, assim como os indianos e chineses.
	
3. CONCLUSÃO
	Pela observação dos aspectos analisados, conclui-se que Adam Smith, em sua obra, buscava enfatizar e sistematizar a divisão de trabalho, dividindo-a em capítulos que explicam o surgimento desse sistema, assim como seu comportamento perante a sociedade e como encarar a economia de modo que ela não seja um fator limitante para esse sistema de produção. Segundo ele, a riqueza dos indivíduos era consequência de seus interesses próprios, ou seja, o bem que todos proporcionam não são percebidos pelos mesmos. Modelo de pensamento em todo o mundo, sua obra ainda encontra-se presente no cenário atual, apesar de seu contexto histórico descrito, durante o período de transição da primeira Revolução Industrial.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SMITH, Adam. Capítulo I, II e III. In: SMITH, Adam. A riqueza das nações. [S.l.: s.n.], 1776. p. 5-80. Disponível em: <https://tinyurl.com/lfhpdkx >. Acesso em: 22 mar. 2017.
PESQUISA, Sua. Adam Smith. Disponível em: <http://www.suapesquisa.com/biografias/adam_smith.htm>. Acesso em: 01 abr. 2017.
GIRARDI, Edson Canal. Adam Smith. Disponível em: <http://www.infoescola.com/economia/adam-smith/>. Acesso em: 01 abr. 2017.

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