APS ( Atividades Práticas Supervisionadas) Nutrição.

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BRUNA FERREIRA ALMEIDA DE CARVALHO 
GREYCI POLLIANA MATTOS CARDOSO 
LUANA WÁLLINA MENDES PIRES 
ÁREAS DE ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
NUTRIÇÃO 
 
BRUNA FERREIRA ALMEIDA DE CARVALHO –
CAMILA RODRIGUES DANTAS – B847EJ
DANIELE NUNES MARCELINO – B83687
GREYCI POLLIANA MATTOS CARDOSO – B376GJ
LUANA WÁLLINA MENDES PIRES - B85JHF8
VICTÓRIA RABELO EULÁLIO – B8234A
 
 
 
 
EAS DE ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRASÍLIA 
MAIO 2013 
 
– B776GG-9 
B847EJ-3 
B83687-3 
B376GJ-5 
B85JHF8 
B8234A-0 
EAS DE ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA 
BRUNA FERREIRA ALMEIDA DE CARVALHO 
CAMILA RODRIGUES DANTAS 
DANIELE NUNES MARCELINO 
GREYCI POLLIANA MATTOS CARDOSO 
LUANA WÁLLINA MENDES PIRES 
VICTÓRIA RABELO EULÁLIO 
 
ÁREAS DE ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA 
 
 
 
Trabalho apresentado na instituição 
Universidade Paulista (UNIP), como 
requisito obrigatório às atividades de 
práticas supervisionadas, sob orientação da 
professora Ana Lilian. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRASÍLIA 
MAIO 2013 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
Esse trabalho tem por objetivo adquirir vivência e postura científica na busca de 
informações e elaboração de relatórios. Promover reflexões de ordem científica e 
técnica, favoráveis à construção do conhecimento. A partir de estudos sobre o 
Nutricionista e suas áreas de atuação. Inicialmente, são apresentados os resultados de 
estudos realizados com a finalidade de apresentar a profissão e identificar suas áreas de 
atuação. Ainda, propor direcionamento para a área de atuação de Nutrição Clínica. Em 
seguida, se apresenta uma ánalise do conceito: Práticas Educativas; uma sugestão de 
estratégia como prática educativa no âmbito Clinico e fatores que interferem nas 
Práticas Educativas. Finalmente é exposta a visão do grupo sobre o tema proposto. 
Palavras-chave: nutricionista, profissão, áreas de atuação, práticas educativas, nutrição 
clínica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO.................................................................................................................5 
1. Nutricionista.................................................................................................................6 
1.1. Profissão....................................................................................................................6 
1.2. Requisitos para exercício da profissão......................................................................6 
1.3. Atividades privativas do nutricionista.......................................................................6 
1.4. Áreas de atuação do nutricionista..............................................................................7 
1.5. Mercado de Trabalho.................................................................................................7 
1.6. Retrato da Categoria..................................................................................................7 
2. Área de atuação específica............................................................................................8 
2.1.Nutrição Clinica..........................................................................................................8 
2.2. Práticas Educativas....................................................................................................8 
2.3. Estratégia como prática educativa no âmbito clinico.................................................8 
2.4. Fatores que interferem significativamente nas Práticas Educativas..........................9 
2.4.1. Clareza na Comunicação.........................................................................................9 
2.4.2. Criatividade.............................................................................................................9 
2.4.3. Liderança e Argumentação......................................................................................9 
2.4.4. Habilidade Analítica................................................................................................9 
2.4.5. Produtividade..........................................................................................................9 
Considerações Finais.......................................................................................................10 
Referências......................................................................................................................11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 A pesquisa sobre as áreas de atuação do nutricionista é um estudo que nos traz 
um conhecimento mais abrangente sobre a profissão e em consequência desse 
conhecimento obtido tem a capacidade de nos direcionar para a área que mais nos 
identificarmos. Sendo que fizemos a nossa analise sobre a ótica da APS (Atividades 
Práticas Supervisionadas). 
 Dentre a estrutura desse trabalho demos ênfase à Nutrição Clinica, pois é a área 
de atuação que o grupo desperta maior interesse. E ainda defendemos a sua importância, 
visto que é a área com maior concentração de profissionais. 
 Pretendemos desenvolver esse trabalho tendo em vista ser uma peça com 
relevância ao aprendizado em Nutrição. Já que se tem como objetivo sanar qualquer 
eventual dúvida sobre o contexto. 
Para tanto, utilizamos o método de pesquisa. No primeiro capítulo abordaremos 
a profissão do nutricionista em geral. Já no segundo iremos retratar uma área especifica, 
nesse caso, a Nutrição Clinica e suas competências. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. NUTRICIONISTA. 
 
1.1. PROFISSÃO; 
 
O nutricionista é um profissional da área da saúde com formação generalista, 
humanista e crítica. Capacitado a atuar visando à segurança alimentar e à atenção 
dietética. Estuda as necessidades nutricionais de indivíduos ou grupos para a promoção, 
manutenção e recuperação da saúde. Trabalha no âmbito da Nutrição Humana e 
Alimentação, interpretando e compreendendo fatores biológicos, sociais, culturais e 
políticos para criar soluções que garantam uma melhor qualidade de vida para as 
pessoas em todos os ciclos da vida. 
 
1.2. REQUISITOS PARA EXERCÍCIO DA PROFISSÃO. 
 
Para exercer a profissão, este profissional deve ter diploma expedido por escolas 
de graduação em Nutrição, oficiais ou reconhecidas, devidamente registradas no órgão 
competente do Ministério da Educação; deve ainda, estar regularmente inscrito no 
Conselho Regional de Nutricionistas (CRN) da sua respectiva jurisdição. 
 
1.3. ATIVIDADES PRIVATIVAS DO NUTRICIONISTA. 
 
A profissão de nutricionista foi criada pela Lei nº 5.276, de 24 de abril de 1967. 
Em 17 de setembro de 1991, a Lei nº 8.234, regulamentou a profissão de nutricionistas, 
e definiu as atividades privativas desta profissional, que são: 
 
1 - direção, coordenação e supervisão de cursos de graduação em nutrição; 
2 - planejamento, organização, direção, supervisão e avaliação de serviços de 
alimentação e nutrição; 
3 - planejamento, coordenação, supervisão e avaliação de estudos dietéticos; 
4 - ensino das matérias profissionais dos cursos de graduação em nutrição; 
5 - ensino das disciplinas de nutrição e alimentação nos cursos de graduação da área de 
saúde e outras afins; 
6 - auditoria, consultoria e assessoria em nutrição e dietética; 
7 - assistência e educação nutricional a coletividades ou indivíduos, sadios ou enfermos, 
em instituições públicas e privadas e em consultório de nutrição e dietética; 
8 - assistência dietoterápica hospitalar, ambulatorial e a nível de consultóriosde 
nutrição e dietética, prescrevendo, planejando, analisando, supervisionando e avaliando 
dietas para enfermos. 
 
1.4. ÁREA DE ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA. 
 
O nutricionista é capacitado para desenvolver atividades em diversas áreas. Seu 
campo de atuação é abrangente, diversificado e está em plena expansão, o que exige 
desses profissionais uma melhor capacitação. Dentre as áreas de atuação do 
nutricionista, podemos citar: Alimentação Coletiva, Nutrição Clínica, Saúde Coletiva, 
Docência, Indústria de Alimentos, Nutrição em esportes e Marketing na área de 
Alimentação e Nutrição. 
 
1.5. MERCADO DE TRABALHO: 
O mercado de trabalho é bastante amplo para o nutricionista, que tem como 
opções: hospitais, clínicas, ambulatórios, postos de saúde, spas, empresas de produtos 
nutricionais, restaurantes comerciais e industriais, serviços de alimentação em 
companhias aéreas (catering), creches, escolas, planejamento de programas e políticas 
públicas de saúde e outros serviços de saúde pública, academias, clubes esportivos, 
hotéis, colônia de férias, assessoramento em jornais e revistas, ensino e área de 
pesquisa. 
 
1.6. RETRATO DA CATEGORIA: 
• Em todo o Brasil existem 41.228 nutricionistas. 
• São 309 cursos de Nutrição. 
• 96,5% dos profissionais são do sexo feminino. 
• A faixa etária da maioria dos profissionais é de 26 a 40 anos. 
• A área de atuação com maior concentração de profissionais é a de Nutrição 
Clínica (41,7%), seguida da área de Nutrição Coletiva (32,2%). 
• A maioria dos profissionais está atuando nas capitais brasileiras. 
Fonte: Pesquisa Inserção Profissional dos Nutricionistas no Brasil - 2005 -Conselho Federal de 
Nutricionistas. 
 
2. ÁREA DE ATUAÇÃO ESPECÍFICA: 
 
 2.1 NUTRIÇÃO CLINICA; 
 
O Nutricionista clinico atua tratando as diversas enfermidades que acomete o ser 
humano através da alimentação. Também atua na prevenção de patologias através de 
uma alimentação saudável e de forma terapêutica no controle de doenças crônicas. O 
atendimento pode ser a nível ambulatorial ou hospitalar. 
 
A Nutrição clínica dispõe de algumas áreas como: Nutrição Materno-Infantil, 
Nutrição Enteral e Parenteral, Nutrição em Geriatria, Nutrição em Banco de Leite 
Humano, Nutrição em Lactário e Spas e Nutrição no Pré e Pós Operatório. Compete ao 
nutricionista que realize o seu trabalho na área da Nutrição Clinica, avaliar o estado 
nutricional do paciente, realizar a anamnese alimentar, elaborar um diagnóstico 
nutricional com base nos dados clínicos, bioquímicos, antropométricos e alimentares; 
prescrever, planear, analisar, supervisionar e avaliar as terapêuticas nutricionais; 
prescrição de nutrição artificial Entérica/Parentérica assim como alimentos básicos 
adaptados; além de formação de outros profissionais de saúde na área das ciências da 
Nutrição. 
 
2.2. PRÁTICA EDUCATIVAS: 
 
É na abordagem humanística, segundo a qual a educação tem sentido ampliada e 
está representada por tudo o que favorece o crescimento pessoal, interpessoal e 
intergrupal que vemos a Educação em Saúde, em particular a Educação Nutricional, na 
medida em que o profissional de saúde, enquanto educador que é, deixa seu modo 
tradicional de educar, para ocupar um papel de facilitador do processo de aprendizagem 
em que os sujeitos assumem a Educação em Saúde como conceito de promoção da 
saúde (Costa, 1986; Garcia, 1986;Czeresnia et al., 1995). 
 
2.3. ESTRATÉGIA COMO PRÁTICA EDUCATIVA NO ÂMBITO CLINICO. 
 
Um dos meios que podem ser adotados pelo nutricionista clinico como prática 
educativa, são as palestras. Define-se palestra: qualquer abordagem verbal dirigida à 
população usuária, sendo esta individual ou coletiva. Até mesmo uma orientação 
ambulatorial entre médico e paciente pode ser considerada palestra e, esta, atividade de 
Educação em Saúde. 
 
2.4. FATORES QUE INTERFEREM SIGNIFICAMENTE NAS PRÁTICAS 
EDUCATIVAS: 
 
2.4.1CLAREZA NA COMUNICAÇÃO: 
 
Para a eficácia da educação nutricional, o profissional nutricionista tem por 
objetivo, sempre manter a clareza nas eventuais comunicações. Pois assim poderá 
reconhecer exatamente as necessidades do paciente e satisfazê-las ao ponto de superá-
las. É importante que o profissional evite utilizar termos muito técnicos desconhecidos 
pela população em geral, ou, caso utilize, explique na sequência o que significa dentro 
do contexto do paciente, pois é importante que ele saiba. 
2.4.2 CRIATIVIDADE: 
A criatividade é determinante na adesão do paciente ao tratamento. Por esse motivo, o 
nutricionista visa sempre trabalhar com atividades lúdicas de educação nutricional utilizando 
equipamentos e materiais que auxiliem na melhor visualização e mais perto da vida real do 
paciente, como alimentos em cera, talheres de servir e de comer, entre outros. 
2.4.3. LIDERANÇA E ARGUMENTAÇÃO: 
O paciente, ao procurar um profissional nutricionista, espera que ele lhe diga o que fazer 
para resolver seu problema; assim, o profissional precisa liderar sempre a situação fazendo com 
que o paciente sinta-se convencido de que realmente vale a pena seguir suas orientações. 
2.4.4. HABILIDADE ANALÍTICA: 
Antes de começar qualquer explanação ao paciente, o nutricionista precisa procurar 
ouvir tudo o que ele tem para dizer e fazer também com que ele fale, paralelamente, analisando 
as informações recebidas para que possa fazer uma correta argumentação de sua conduta. 
2.4.5. PROATIVIDADE: 
 Para uma maximização das práticas educativas, e de extrema importância que o 
nutricionista esteja sempre mantendo contato com seus pacientes, enviando, por 
exemplo, materiais que ele poderá utilizar no cardápio prescrito. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Predomina no imaginário coletivo a ideia que o nutricionista tem apenas o papel 
de prescrever dietas para pacientes com excesso de peso. Conclui-se que, muito além 
disso, o profissional nutricionista está presente em diversas iniciativas que buscam 
prevenir e tratar doenças e contribuir para a promoção da qualidade de vida e a 
segurança alimentar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS: 
 
CONSELHO REGIONAL DE NUTRICIONISTAS 1° REGIÃO. Leis e Decretos. Disponível 
em: http://www.crn1.org.br/index.php/leis-e-decretos/. Acesso em : 21.05.2013. 
CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS. Disponível em: 
http://www.cfn.org.br/eficiente/sites/cfn/pt-br/home.php Acesso em 21.05.2013. 
CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTA. Legislação. Disponível em: 
http://www.cfn.org.br/eficiente/sites/cfn/pt-br/site.php?secao=legislacao Acesso em 
21.05.2013 
SILVA, N. F. O Nutricionista na atenção básica. Brasília, DF. Conselho Federal de Nutrição 
(CFN), 2008. Disponível em: http://www.cfn.org.br/novosite/arquivos/artigo_atencao.pdf/ 
Acesso em: 21.05.2013 
BOOG, M.C. Atuação do nutricionista em saúde pública na promoção da alimentação 
saudável. Revista Ciência & Saúde, Porto Alegre, v. 1, n. 1, p. 33-42, jan./jun. 2008