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Delineamento em prótese parcial removível

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Lorem K. de Morais Sousa
Delineamento em Prótese Parcial Removível
O delineamento em Prótese Parcial Removível (PPR) objetiva determinar o eixo de inserção e remoção adequado da prótese (a direção em que a PPR se desloca, desde o ponto de primeiro contato de suas partes com os dentes pilares, até a posição total de repouso), a verificação do posicionamento adequado dos constituintes da PPR, por meio do traçado da linha do equador protético. Ainda, permite a análise do contorno dos tecidos moles e duros, prevenindo a ocorrência de lesões. 
Componentes do delineador:
É um aparelho composto de uma plataforma horizontal ligada à três hastes: uma haste horizontal ou transversal móvel, uma haste vertical fixa e uma haste vertical móvel. Além destes há a mesa analisadora, que se constitui da base ou plataforma e a platina, e há o mandril e pontas acessórias que serão adaptadas a este (Di Fiore et al., 2013; Kliemann et al., 2011). 
Base do delineador: Tem superfície plana e suporta as demais estruturas do delineador.
Mesa porta-modelos: é onde o modelo é fixado. Tem conexão universal com a base permitindo movimentação livre em todos os ângulos.
Base da platina: Serve como alicerce para a mesa porta modelos e possui uma trava para fixar o modelo na posição desejada
Junta universal: Une a mesa porta-modelo a base da platina.
Haste vertical fixa: Serve de apoio para a haste horizontal e é soldada de forma rígida na base do delineador.
Haste horizontal: Articula-se com a haste vertical fixa, mas realiza apenas movimentos de rotação e horizontalmente.
Haste vertical móvel: é fixa no plano horizontal, mas permite movimentos de elevação e abaixamento das pontas acessórias. 
Mandril: Tem como função acoplar as pontas de trabalho
Suporte de caneta: Serve para fixar a peça reta e manter seu paralelismo.
Pontas acessórias
Pontas analisadoras: determinam trajetória de inserção, responsáveis por determinar o paralelismo relativo entre as superfícies.
Ponta protetora do grafite - prendem o grafite, quando este contorna a superfície dos dentes. Dessa maneira determina-se o equador protético de cada dente segundo o eixo de inserção que foi determinado.
Pontas calibradoras - medem ou determinam a quantidade de retenção obtida pelo grampo em determinada área do dente. Podem ser de 0,25 , 0,50 e 0, 75 mm, mas usualmente a retenção de 0,25 mm é utilizada, devido a liga utilizada. Tem função de determinar que todos os dentes pilares haja a mesma quantidade de retenção. 
Pontas recortadoras ( facas para recorte ) - são utilizadas principalmente para o planejamento de planos-guia e nos recortes de cera.
Técnicas de delineamento do modelo de estudo:
Método de Roach ou dos “Três Pontos”
É o método mais utilizado, e baseia-se no principio que três pontos formam um plano.
Três pontos são marcados sobre o modelo, formando entre eles um plano. 
Arco dental superior: fossetas mesiais dos primeiros molares direitos e esquerdos e entre os incisivos centrais na região palatina.
Arco dental inferior: fossetas mesiais dos primeiros molares (direitos e esquerdos) e na superfície incisal entre os incisivos centrais.
A trajetória de inserção será perpendicular a esse plano criado.
Caso um dente esteja ausente, deve ser substituído por um rolete de cera.
Método das Bissetrizes (Técnica de Roth)
 É o método mais difícil de ser realizado. Leva em consideração o grau de inclinação dos longos eixos dos dentes suporte.
Na base do modelo traçam se linhas paralelas ao longo eixo dos dentes suporte no sentido mesiodistal, obtendo-se as bissetrizes dessas linhas.
Método seletivo de Applegate ou das Tentativas
É o método mais cientifico e baseia-se em quatro requisitos:
Equilíbrio das retenções
Planos guia
Trajetória de inserção com o mínimo de Interferências. 
Estética (principalmente em anteriores).
 O melhor posicionamento será aquele que proporciona maiores vantagens de paralelismo, maior retenção, melhor estética e menor interferência com o rebordo. É necessário equilibrar da melhor forma possível a altura do equador protético em todos os dentes presentes no arco.
Seu passo a passo segue abaixo: 
Selecionar uma trajetória de inserção com o mínimo de interferência e o mínimo de ângulos mortos e proporcionar planos guia efetivos na estabilização do dente e da prótese (pontas analisadoras).
Fixar trajetória de inserção: cimentar uma haste metálica no modelo para reposicionar modelo quando necessário.
Marcar Equador protético (porta grafite).
Equilibrar bilateralmente as retenções (realizar desgastes e acréscimos onde necessários). (Pontas calibradoras)
Mapear os preparos a serem realizados nos dentes pilares (casquetes).

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