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SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA
ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
JONAS CESAR MARINHO DA CRUZ
JOSELIO VENANCIO FERREIRA
ROGÉRIO BELARMINO DE LIMA
WISLLEY DA SILVA BASTOS
CENÁRIO PROPOSTO: "Fábrica de Softwares"
João Pessoa
2017
JONAS CESAR MARINHO DA CRUZ
JOSELIO VENANCIO FERREIRA
ROGERIO BERMINO DE LIMA
WISLLLEY DA SILVA BATISTA
 
CENÁRIO PROPOSTO: "Fábrica de Softwares" 
Produção Textual Interdisciplinar em grupo apresentado ao curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas da Universidade Norte do Paraná como requisito de avaliação.
Profº. Marco Ikuro Hisatomi
Profª. Adriane Aparecida Loper
Profª. Merris Mozer
Profª. Claudiane Ribeiro Balan
João Pessoa
2017
1 INTRODUÇÃO
No presente trabalho será desenvolvida uma contextualização entre todas as disciplinas ministradas neste semestre são elas: Interação Humano-Computador, Sistemas de computação e de Informação, Segurança da Informação e de redes e Ética, política e sociedade.
 O eixo temático a ser trabalhado será a Idealização do conceito de Fábrica de Softwares, bem como definir todos os assuntos envolvidos como parte integrantes da equipe de desenvolvimento da "Fábrica de Software Bluecore".
Considerando que a equipe é nova e possui limitações para a realização das tarefas propostas que visam atender as demandas da diretoria será necessário toda a atenção ao tipo de negócio proposto principalmente focando nos resultados buscados para que seja adequado a todos os requisitos e procedimentos já padrões estabelecidos pela empresa
2 OBJETIVO
Trabalhar conteúdo estudado desenvolvendo os conceitos e aplicabilidade dos conhecimentos adquiridos no semestre de acordo com as disciplinas de Interação Humano-Computador, Sistemas de computação e de Informação, Segurança da Informação e de redes e Ética, política e sociedade.
3 FÁBRICA DE SOFTWARES
3. 1 Fábrica de Software: o que é e como ela pode ajudar sua empresa 
Com cada vez mais tecnologia disponível no mercado e com a demanda crescendo por novas soluções, como Internet das Coisas, é natural que as empresas desenvolvedoras de softwares sintam essa pressão em fornecer mais em menos tempo. A questão é que conquistar essa escalabilidade de produção nem sempre é possível quando se dispõe apenas de uma equipe capacitada. Para atender a essas novas necessidades é que o conceito de fábrica de software se mostra cada vez mais presente em ambientes de desenvolvimento. 
3.1.1 O que é uma fábrica de software? 
Fábrica de software é o termo utilizado para designar o processo de criar ferramentas utilizando conceitos, como a produção em larga escala e o aumento da produtividade. De modo geral, ela é responsável por desenvolver softwares com técnicas que diminuem a presença do fator humano. 
Isso não significa, no entanto, que exista uma massificação de produção e que todos os softwares sejam iguais. Na verdade, a fábrica de software serve justamente para garantir o máximo de personalização no menor tempo possível. Ela usa alguns parâmetros básicos e leva em consideração também outros fatores, como índice de qualidade exigido. 
Para entender como uma fábrica de software funciona, imagine uma fábrica de calçados. Em vez de fabricar apenas um modelo e um tamanho, a fábrica é capaz de produzir uma série de modelos e cores diferentes e de tamanhos variados. Com a fábrica de software acontece algo parecido, só que ainda mais personalizado. Nessa analogia, é como se cada sapato fosse feito especificamente para cada cliente. 
Isso acontece porque alguns processos básicos são padronizados, permitindo a criação de um “molde” que pode ser adaptado conforme a necessidade de cada cliente. 
A primeira empresa a adotar o termo “Fábrica de Software” foi a japonesa Hitachi em 1969 com seus Hitachi Software Works. Mais tarde, em meados dos anos 70, outras empresas como a Sistema Development Corporation, NEC, Toshiba e Fujitsu também começaram a adotar a prática. 
3.1.2 Quais são suas vantagens? 
O desenvolvimento de software como é atualmente praticado é lento, caro e sensível a erros. Muitas vezes produzindo projetos com um grande número de defeitos e sérios problemas de usabilidade, confiabilidade, desempenho, segurança, etc. 
3.1.3 Cenário atual da produção de softwares 
De acordo com o Standish Group, as empresas nos Estados Unidos gastam cerca de US $ 250 bilhões anualmente no desenvolvimento de 175 mil softwares. Apenas 16% desses projetos terminam dentro do cronograma e sem estourar o orçamento. Outros 31% são cancelados, principalmente devido a problemas técnicos. Já 53% conseguem ser produzidos dentro do prazo, entretanto, superam os orçamentos iniciais em 189% em média. 
Esses números confirmam objetivamente o que já é sabido pela experiência, a mão de obra no desenvolvimento de softwares pode ser o ponto mais sensível, consumindo mais capital humano por real de valor produzido do que é aceitável de uma indústria moderna. 
É claro que, apesar dessas deficiências, os produtos de desenvolvimento de software, obviamente, fornecem um valor significativo para os consumidores, como demonstrado pelo aumento da demanda nos últimos anos. 
Porém, isso não significa que os consumidores estejam perfeitamente satisfeitos, seja com o software fornecido ou a forma como ele é disponibilizado. Significa meramente que eles valorizam e necessitam tanto do software que estão dispostos a sofrer grandes riscos e perdas, a fim de colher os possíveis benefícios. 
Embora esse não seja obviamente o ideal, como demonstrado pela crescente popularidade da terceirização de mão de obra, também não é possível enxergar quaisquer mudanças significativas nos métodos e práticas de desenvolvimento de software em curto e médio prazo. 
A solução é encontrar uma forma de produção que demande a menor quantidade mão de obra possível, desde que a entrega final atenda aos desejos básicos do consumidor. Em outras palavras, é preciso encontrar uma forma de otimizar a produção de softwares. 
3.1.4 Foco na produtividade 
Utilizar uma fábrica de software é benéfico para a empresa justamente por esse foco na produtividade e otimização e automação de procedimentos. Com mais softwares sendo desenvolvidos, é possível atender a mais clientes e, com isso, aumentar a lucratividade sem necessariamente ter de aumentar os custos com mão de obra. 
Dessa forma, a sua empresa terá ganhos incríveis em produtividade que serão refletidos no número de projetos entregues e, consequentemente, no aumento do lucro. 
Isso, inclusive, permite que a sua empresa aumente a demanda de clientes, o que talvez não fosse possível ao contar com uma equipe limitada. Também não é preciso ampliar o investimento, o que contribui para a redução dos custos operacionais. 
Por sinal, a diminuição da interferência humana leva à redução de erros. Especialmente quando se trata de algo mais complexo, a confiabilidade de uma fábrica de software tende a ser maior do que um desenvolvimento tradicional. 
Com mais empresas utilizando fábrica de software, fazer uso dela também é uma forma de ganhar vantagem competitiva em relação às que não usam e uma forma de não ficar para trás em relação aos concorrentes que já investiram nessa tendência. 
3.2 Tela de Cadastro de Clientes 
Podemos observar nesta tela de cadastro de cliente que foram utilizados os conceitos a respeito das teorias das cores, formas, ergonomia, usabilidade e aplicabilidade. 
Imagem 1: Tela de cadastro de clientes
Imagem 2: Continuação da Tela de cadastro
3.3 Análise dos Dados 
3.3.1 Organização Hierárquica dos Dados 
Dentro do modelo relacional a estrutura principal é a tabela, que é formada por um ou mais atributos (campos). Os campos representam o tipo de dado que será armazenado. Cada instância é chamada de tupla ou de registro. 
A figura abaixo mostra como funcionaa hierarquia de dados, onde a mesma vai do menor e mais simples para o maior e mais complexo. 
 
Fonte: Aula Empresa E A TI 
 
3.3.2 Diagrama de Relacionamento Quantitativo dos Dados 
Abaixo temos o diagrama de relacionamento, onde nos mostra que cada cliente possui um ou mais contatos, porém um contato só deve pertencer a um cliente. No caso do endereço, cada cliente só pode possuir um endereço cadastrado, porém esse endereço pode ser utilizado por mais de um cliente. 
 
 
3.3.3 Explanação da Análise dos Dados 
Foi utilizado o Mysql como o SGBD, pois o mesmo é Open Source, ou seja, pode ser usado por qualquer pessoa, sem qualquer licença ou autorização. Além dessa vantagem, ele apresenta várias outras, tais como: fácil, rápido e de alto desempenho, compatível com os principais sistemas operacionais utilizados atualmente, segurança na proteção dos dados, entre outras. 
O modelo relacional foi criado para aumentar a independência dos dados nos SGBs, para criação de funções que melhorasse o armazenamento, a recuperação e o processamento dos dados que estão no banco de dados. 
Nesse caso do cadastro do cliente, cada um deve conter os dados dos contatos e endereço para que o cadastro seja concluído e o cliente seja inserido com sucesso na base de dados do sistema. 
3.4 Criptografia para Cadastro de Clientes 
Em sua definição a palavra criptografia é “a arte de escrever ou resolver códigos” (NAKAMURA, 2016, p. 120). A criptografia é uma das ferramentas mais importantes para a proteção de dados, transformando arquivos legíveis em algo ilegível. Segundo Burnett e Paine (2002, p.9) “a criptografia pode adicionar segurança ao processo de autenticação da identidade das pessoas.”. Portanto seu objetivo não é ocultar a informação, mas sim ocultar o seu significado para que a informação não seja decifrada por intrusos. 
Existem vários tipos de criptografia e o primeiro tipo é chamado de criptografia simétrica ou chave privada, cujo funcionamento básico consiste na troca de dados em que a chave secreta que converte as informações em bits aleatórios na encriptação é a mesma para a decriptação recuperando os dados originais, buscando uma troca segura de chaves. Outro tipo de criptografia é a chave pública ou criptografia assimétrica que diferente da simétrica a troca de chaves é em par, sendo uma chave pública que pode ser divulgada publicamente para encriptação e uma chave privada para decriptação da informação. Outra técnica para evitar os invasores é a esteganografia que oculta uma informação dentro de outra informação, podendo esconder informações em imagens, textos e outros meios. 
Para o estudo de caso foi desenvolvido um protótipo do cadastro de clientes e o método de criptografia que melhor se aplica a esse caso é a criptografia assimétrica ou de chave pública, pois em um cadastro de clientes os dados são inseridos, atualizados, monitorados e avaliados e a criptografia assimétrica garante a confidencialidade desses dados e também garante a integridade e a autenticidade desses dados por parte do cliente, sendo este o método mais seguro para troca de dados no cadastro de clientes tanto para a empresa Fábrica de Software Bluecore quanto para os seus clientes. Esse método será aplicado da seguinte forma conforme exemplificado na imagem a seguir: 
Método de chave pública para Cadastro de Clientes 
3.5 Estratégias de Venda 
Nas estratégias de venda no segmento de softwares a competitividade é acirrada e o que garante a sobrevivência nesse meio são as estratégias que atraem e mantêm os clientes, lembrando-se de vender o que o produto realmente faz, sem propaganda enganosa, pois isso pode trazer resultados negativos para a empresa. Já o profissional que trabalhar com o marketing na gestão das Tecnologias de Informação e Comunicação deve ter uma postura adequada e verdadeira para passar credibilidade para os clientes. Pensando nisso, na qualidade dos serviços prestados e na comodidade e acessibilidade para o cliente a tela desenvolvida para cadastro dos clientes tem em seu design uma simplicidade que deixa a usabilidade mais fácil, pois o sistema se torna autoexplicativo com os campos de preenchimento de dados do cliente. Simples e direto solicitando as informações essenciais como os dados pessoais e o contato mostrado na imagem a seguir: 
Recorte da Tela de Cadastro de Clientes 
Outro fator importante na tela de cadastro de clientes é com relação ao sistema de cores empregado que denota uma harmonia visual com a tela de fundo que reproduz um escritório com cores claras e os campos de preenchimento de dados que mescla as cores claras e suaves trazendo mais uma vez a questão da simplicidade e do imediatismo, tendo em vista que vivemos na sociedade da informação instantânea, portanto a ergonomia da tela, juntamente com todas as características de cores e formas, é para facilitar a usabilidade do sistema para o cliente. Além disso, o sistema oferece a segurança ao cliente e à empresa através do campo de preenchimento de um código aleatório em um sistema de criptografia para garantir a autenticidade do usuário e das informações, finalizando o processo de preenchimento de todos os dados clicando no botão verde para enviar as informações como visto na próxima imagem: 
Recorte da Tela de Cadastro de Clientes 
4 CONCLUSÃO
Concluímos que nesta revisão de literatura o presente trabalho veio a esclarecer teoricamente os conceitos e aplicabilidade das disciplinas vistas durante o semestre, embasando-se em conhecimentos adquiridos em disciplinas de semestres anteriores também, gerando assimilação de conteúdo e convertendo teoria em prática. Percebemos que na análise e desenvolvimento de sistemas é necessário o conhecimento teórico e técnico das ferramentas necessárias para gerenciamento e desenvolvimento dos processos e projetos de software.
REFERÊNCIAS
ABC Articulos. Vantagens e desvantagens do MySQL. Disponível em: <http://pt.abcarticulos.info/article/vantagens-e-desvantagens-do-mysql>. Acesso em: 16 de maio de 2017. 
 
Portal da Educação. Organização de um Banco de Dados: Modelo Hierárquico. Disponível em: <https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/informatica/organizacao-de-um-banco-de-dados-modelo-hierarquico/53042>. Acesso em: 16 de maio de 2017. 
 
SILVA, Adriano da et. al. Aplicação em C# para gerenciamento de clientes. Disponível em: <http://www.devmedia.com.br/aplicacao-em-c-para-gerenciamento-de-clientes/32956>. Acesso em: 16 de maio de 2017. 
 
Aula 02 e 03 EMPRESA E A TI. Disponível em: <http://slideplayer.com.br/slide/67543/>. Acesso em: 16 de maio de 2017. 
MORAIS,Everson Matias de;LOPER, Adriane Aparecida. Interação Humano - Computador. Londrina: UNOPAR, 2014.
OLIVEIRA,Ruy Flávio de; COSTA, Luiz Augusto Arruda. Sistemas de Computação e de Informação. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016.
NAKAMURA, Emílio Tissato. Segurança da Informação e de Redes. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016.
CIZOTO, Sonelise Auxiliadora. Ética, política e sociedade. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016.