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Função DIREÇÃO – Prof. Sérgio S. Fróes Definição: Também conhecida como função comando, é a função administrativa que se refere às relações interpessoais dos administradores em todos os níveis da organização, no sentido de dinamizar, orientar e motivar as pessoas na realização de suas tarefas, visando alcançar os objetivos organizacionais. Exige a capacidade de: - Coordenar; - Motivar; - Liderar; - Tomar decisões. A função direção representa todas as varáveis envolvidas com a gestão de pessoas. O gestor deve, em seu processo de trabalho diário, promover o engajamento dos colaboradores e buscar satisfazer as suas necessidades para que os objetivos organizacionais sejam alcançados. Ele possui o desafio de lidar com seres humanos que possuem diferentes percepções, interpretam a realidade de forma diferente e têm comportamentos também distintos, levando-os a canalizar seus esforços para a realização dos objetivos. Coordenar: Consiste na integração entre as diferentes atividades de forma a evitar tanto a superposição quanto a duplicação de esforços. É uma ação conjunta em que se estabelecem compromissos entre diferentes áreas e pessoas com o propósito de alcançar os objetivos organizacionais. Motivação: Diferenças individuais: - Diferentes percepções; - Diferentes interpretações da realidade; - Diferentes comportamentos. “Processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa em relação ao alcance de uma determinada meta.” (Robbins) Teorias de Motivação PRIMEIRAS ABORDAGENS: 1.Modelo Tradicional : Motivação através de incentivos salariais, baseados no quantitativo de produção. 2.Modelo das Relações Humanas: Motivação através do reconhecimento das necessidades sociais dos colaborador. 3. Modelo dos Recursos Humanos: Teoria X – Os trabalhadores possuem uma aversão nata à responsabilidade e às tarefas do trabalho, necessitando sempre de ordens superiores para render alguma coisa no trabalho. Estas ordens vêm sempre acompanhadas de punição, elogios, dinheiro, coação etc. Teoria Y – Teoria Y – Os trabalhadores são encarados como pessoas altamente competentes, responsáveis e criativas, que gostam de trabalhar. As pessoas são motivadas pelo máximo esforço, demandando uma participação maior nas decisões e negociações inerentes ao seu trabalho. Estilo de administração participativo. Os indivíduos são inerentemente motivados a trabalhar e a realizar um bom serviço. ABORDAGENS CONTEMPORÂNEAS: 1. Teorias de Conteúdo da Motivação: Concentram – se nas necessidades internas e suas satisfações, que motivam o comportamento dos indivíduos. 1.1. Hierarquia das Necessidades de Maslow. (Abraham Maslow) Necessidades: Fisiológicas: Básicas para a sobrevivência; Segurança: física e psíquica; Afeto: sentimentos afetivos e emocionais; Status e estima: Busca por destaque no grupo; Realização: Desenvolver suas potencialidades. 1.2. Teoria dos Dois Fatores da Motivação. Frederick Herzberg; a)Fatores de Satisfação – Fatores Motivacionais - Intrínsecos. b)Fatores de Insatisfação – Fatores Higiênicos - Extrínsecos; a) O trabalho propriamente dito Responsabilidade Crescimento pessoal a) Realização Reconhecimento b) Qualidade de relações inter-pessoais (c/ chefes, colegas e subordinados) Políticas da empresa Condições laborais Salário 2. Teorias de Processo da Motivação. As necessidades passam a ser um elemento no processo onde há a tomada de decisão sobre o comportamento diante das situações, bem como a capacidade do indivíduo e sua percepção de papel, nesse último caso o entendimento dos comportamentos necessários para a realização de uma tarefa ou ocupação de um cargo. 2.1. A Abordagem da Expectativa. David Nadler e Edward Lawler. “Modelo de motivação especificando que o esforço para se atingir um alto desempenho é resultante de se perceber a possibilidade de que o alto desempenho pode ser alcançado e recompensado se alcançado e que a recompensa valerá o esforço dispendido.” ( STONER,1985:328) . 2.2. A Abordagem da Equidade. Teoria da motivação baseada na percepção do indivíduo, no que se refere a equidade, ou justiça, na relação trabalho ( desempenho) / recompensa. 2.3. A Teoria do Estabelecimento de Objetivos. Teoria que se concentra no estabelecimento de objetivos, que passa a obter melhores resultados se o indivíduo tem a compreensão e aceitação do que foi determinado, e muito mais se ocorre a participação no estabelecimento dos objetivos. 3. Teoria do Reforço. Abordagem baseada na “lei do efeito”, onde as consequências definem comportamentos futuros, se as consequências são positivas, o comportamento tende a ser repetido em situações similares, se ocorrer o oposto , ou seja as consequências negativas a tendência é a mudança de comportamento. Conclusões Reconhecer as diferenças individuais; Utilizar os objetivos e feedback; Permitir participação nas decisões; Vincular recompensas ao desempenho; Verificar equidade do sistema; Atentar para as peculiaridades da mão-de-obra. Ex: na Construção Civil (pouca qualificação e de natureza temporária). Liderança Definição: Segundo Stoner (1985), ela consiste no “processo de dirigir e influenciar atividades relacionadas às tarefas dos membros de um grupo”. Não basta haver a presença do poder legítimo (e dos demais poderes vinculados ao cargo, o poder de recompensa e o poder de coerção), ou seja, aquele oriundo do cargo formal ocupado pelo gestor, pois se não houver a pré-disposição da outra parte em ser liderada, o processo não obterá sucesso. Líder x Gerente É esta a principal diferença entre gerente e líder. O primeiro possui apenas o poder do cargo (mais o poder de coerção e o poder de recompensa), enquanto o segundo exerce ainda outros tipos de poder (poder de competência e o poder de referência). O líder tem a capacidade de motivar as pessoas, gerando comprometimento e entusiasmo. Conforme Waterman (apud CORRADO, 1994) “O líder precisa fazer com que as pessoas se agreguem e sigam na mesma direção”. Teorias de liderança Teorias dos traços de liderança => Procuraram demonstrar a existência de características individuais que pudessem ser determinantes na pessoa de um líder. Teorias da liderança comportamental => Kurt Lewin, em um trabalho realizado nos EUA, identificou três estilos de liderança. São eles: 1.Estilo autocrático: Caracteriza-se pela centralização e autoritarismo nas tomadas de decisão e na definição dos métodos de trabalho. Participação praticamente inexistente dos funcionários no processo gerencial. 2.Estilo democrático: Os funcionários participam do processo gerencial. Há delegação de autoridade e a definição dos métodos de trabalhos é feita em conjunto. 3.Estilo liberal: Os funcionários possuem liberdade total. Cabe ao líder o papel de consultor e facilitador para a realização das atividades. Teorias da liderança contingencial => enfatizam a importância da adequação dos estilos de liderança às situações concretas com que os líderes se deparam.