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AULA 2 – PARÂMETROS INICIAIS CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS Profª Erika Pastori - Engenharia Civil – ESTRADAS & AEROPORTOS Porque estudar classificação de vias? DEVERÃO SER ANALISADOS 4 PARÂMETROS PRINCIPAIS PARA ANÁLISE DO TRAÇADO DE VIAS RADIAIS Partem de Brasília, ligando as capitais e principais cidades. Têm a numeração de 010 a 080, no sentido horário. Ex. BR-040 (Brasília–Rio de Janeiro “ JK”). LONGITUDINAIS Têm direção geral norte-sul. Começam com o número 1, variam de 100 a 199, (em Brasília 150). Ex: BR 116 – DUTRA; BR 101 ( LITORAL RN AO RS) BR 163 1- QUANTO Á POSIÇÃO GEOGRÁFICA TRANSVERSAIS – Direção leste-oeste. A numeração varia de 200 no extremo norte a 250 em Brasília, indo até 299 no extremo sul. Ex: BR230 (Transamazônica). DIAGONAIS – As pares têm direção noroeste-sudeste (NO- SE). A numeração varia de 300 no extremo nordeste a 398 no extremo sudeste (350 em Brasília). EX. BR 381 – Fernão Dias LIGAÇÃO – Ligam pontos importantes das outras categorias. A numeração varia de 400 a 450 se a ligação estiver para o norte de Brasília e de 451 a 499, se para o Sul de Brasília. 1- QUANTO Á POSIÇÃO GEOGRÁFICA 1- QUANTO Á POSIÇÃO GEOGRÁFICA 1- QUANTO Á POSIÇÃO GEOGRÁFICA Nomenclatura Rodovias Federais por sigla BR, seguindo-se um traço, uma centena, uma barra e outra sigla correspondente ao estado da federação onde está implantada. Exemplos:BR-101/BA (Trecho de Rod. Federal na Bahia) O primeiro algarismo define a direção dominante da rodovia. Ter-se-á, portanto, o seguinte: 0 - Radial 1 - Longitudinal 2 - Transversal 3 - Diagonal 4 - Ligação 2- QUANTO JURISDIÇÃO FEDERAIS – são em geral vias arteriais de interessam da Nação, quase sempre percorrendo mais de um Estado. Mantidas pelo Governo Federal; ESTADUAIS – ligam entre si cidades e a capital de um Estado. Atende às necessidades de um Estado, ficando contida em seu território. Têm usualmente a função de arterial ou coletora; MUNICIPAIS – são construídas e mantidas pelos municípios. São de interesse de um município ou dos municípios vizinhos. VICINAIS – geralmente municipais, pavimentadas ou não, de uma só pista, locais e de padrão técnico modesto. Integração demográfica e a territorial (safras). 3- CLASSIFICAÇÃO TÉCNICA) OU CLASSE DE PROJETO Feita para padronização das características técnicas das rodovias, agrupadas em CLASSES DE PROJETO. - Parâmetro considerado é o VMD (volume médio diário) - VMD = quantidade de veículos/dia que passam pela rodovia. - Critério de classificação o volume de tráfego do 10º ano após sua abertura ao tráfego ( Expectativa de demanda projeção) 3- CLASSIFICAÇÃO TÉCNICA) OU CLASSE DE PROJETO Classe 0: (via expressa): rodovia do mais elevado padrão técnico, com controle total de acesso. O critério de seleção dessas rodovias será o de decisão administrativa dos órgãos competentes. Classe I: subdivididas em duas subclasses Classe IA -> possui pista dupla e controle parcial de acesso. Com vol.. de tráfego com níveis de serviço inferiores a C ou D, numa pista simples. O número total de faixas será função dos volumes de tráfego previstos para o ano-horizonte de projeto. Classe IB -> são caracterizadas por rodovias de alto padrão, suportando volumes de tráfego, (VMH) > 200 veículos ou VMD > 1400 veículos. 3- CLASSIFICAÇÃO TÉCNICA) OU CLASSE DE PROJETO Classe II: rodovia de pista simples, suportando volumes de tráfego compreendidos entre os seguintes limites: 1400 < VMD < 700. Classe III: rodovia de pista simples, suportando volumes de tráfego compreendidos entre os seguintes limites: 700<VMD <300. Classe IV: rodovia de pista simples, subdivididas em Classe IVA - 50 < VDM< 30 ) Classe IVB - VMD < 50 veículos. 3- CLASSIFICAÇÃO TÉCNICA) OU CLASSE DE PROJETO 4- QUANTO AOS ASPECTOS TOPOGRÁFICOS Tendo-se em vista que a topografia das regiões abrangidas que influi sensivelmente nos custo da construção das rodovias: PLANA (declividade de até 8%); ONDULADA (declividade entre 8% e 20%); MONTANHOSA (declividade maiores que 20%); 5- QUANTO AO NÍVEL DE SERVIÇO Medida qualitativa sobre influência de parâmetros tais como: -velocidade - Tempo de percurso, - Interrupções do tráfego, - liberdade de manobra, - segurança, - comodidade de condução -custos de transportes. Variam de “a” (escoamento e velocidade livre) a “f” (velocidade e fluxo quase zero). 5- QUANTO AO NÍVEL DE SERVIÇO Nível A: - Fluxo Livre -Condição de escoamento livre - baixos volumes de veículos - Altas velocidades. - Densidade de tráfego baixa 5- QUANTO AO NÍVEL DE SERVIÇO Nível B: - Fluxo estável - velocidades de operação restringidas pelas condições de tráfego. - O motorista possui razoável liberdade de escolha da veloc. - condições de ultrapassagem. 5- QUANTO AO NÍVEL DE SERVIÇO Nível C: - Fluxo ainda estável - veloc. e as ultrapassagens já são controladas pelo alto vol. de tráfego. - Muitos dos motoristas não têm liberdade de escolher faixa e velocidade. 5- QUANTO AO NÍVEL DE SERVIÇO Nível D: - Fluxo próximo a situação instável - veloc. de operação toleráveis, afetadas pelas condições de operação. - Pode ocorrer quedas substanciais na veloc causado por flutuações no volume e as restrições temporárias - Pouca liberdade para o motorista. - Aceitável por curtos períodos de tempo. - Nível de Serviço Econômico para rodovias montanhosas. 5- QUANTO AO NÍVEL DE SERVIÇO Nível E: -Fluxo Instável: - A via em plena carga - Sem condições de ultrapassagem - Vel.é controlada pelo tráfego (40 ou 50 Km/h). - Máximo volume de trafego ou seja nível de serviço =capacidade da rodovia. 5- QUANTO AO NÍVEL DE SERVIÇO Nível F: Fluxo Forçado - escoamento forçado, com veloc. baixas - vol.. acima da capacidade da via. - Formam-se extensas filas - Impossibilita a manobra. - Em situações extremas, velocidade e fluxo podem reduzir-se a zero. 6- QUANTO CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DO SISTEMA ARTERIAL – Proporcionam alto nível de mobilidade para grandes volumes de tráfego. Atendem ao tráfego de longa extensão interestadual ou internacional. COLETOR – Atendem a núcleos populacionais ou centros geradores de tráfego de menor vulto não servidos pelo Sistema Arterial. A função deste sistema é proporcionar mobilidade e acesso dentro de uma área específica. LOCAL – Rodovias de pequenas extensões, destinadas basicamente a proporcionar acesso ao tráfego intra- municipal de áreas rurais e de peq. localidades às rodovias mais importantes. 6- QUANTO CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DO SISTEMA SUBDIVISÃO DO SISTEMA SEGUNDO TMD E HAB: ARTERIAL Principal: Cidades com mais de 150.000 hab e TMD 1000 Primário: Cidades com mais de 50.000 hab e TMD 500 Secundário: Cidades com mais de 10.000 hab e TMD 250 COLETOR Primário : Cidades com mais de 5.000 hab e TMD 150 Secundário : Cidades com mais de 2.000 hab TMD 50 LOCAL Servem a pequenas localidades < 2000 hab TMD 20 6- QUANTO CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DO SISTEMA 7- Velocidade Diretriz É definida como a maior velocidade com que um trecho viário pode ser percorrido com segurança e conforto, mesmo com o pavimento molhado, quando o veículo estiver submetido apenas as limitações impostas pelas características geométricas, sem influência do tráfego. - Vel. para fins de projeto condiciona pelas principais características da mesma, tais como: raio decurvatura, superelevação, superlargura e distância de visibilidade, etc. - A veloc. diretriz influencia no custo de forma diretamente proporcional, pois quanto maior a Vel.. Mais elaborada são as características técnicas da vias e portanto maiores os custos 7- Velocidade Diretriz Velocidade de Operação Devido a certas circunstâncias do local da via poderá exigir a fixação de uma velocidade inferior à velocidade de projeto denominada velocidade de operação. Definição : A mais alta velocidade permitida aos veículos, sem atingir a velocidade de projeto, estabelecida por condições locais, ou legislação. EXEMPLO Dado a via com as seguintes características: - VMD = 1.127 Veículos (10o ano) -Pista simples com duas faixas de rolamento -Região com topografia Ondulada -Nível de Serviço C - Fluxo ainda estável - Com 45 km de extensão TMD 50 e pop 4500 hb Informar: -Classificação quanto a classe de projeto -Classificação funcional ( Arterial, coletora ou local) - Velocidade de Projeto ou diretriz EXEMPLO 1) Ver na tabela de Classe de projeto onde VMD = 1.127 se encaixa – CLASSE II – PISTA SIMPLES EXEMPLO 2) Ver a classificação funcional conforme descrição COLETORA PRIMÁRIA 3) Ver na tabela conforme classe de projeto já adequada item1 e conforme perfil ondulado a velocidade de projet (vel. diretriz) = 70 km / h EXEMPLO 4) Após a determinação da Velocidade de projeto dentro da Classe de projeto determinada e da condição topográfica local , podemos determinar parâmetros de projetos EXEMPLO EXEMPLO Via expressa (Expressway) Uma via expressa, via rápida ou via reservada é uma via de comunicação terrestre, quase sempre dentro de uma área urbana. É sempre asfaltada e fechada para ciclistas e pedestres, com o intuito de maximizar o movimento e a velocidade média dos veículos motorizados que a usam. Além disso, cruzamentos e semáforos não são usados em uma via expressa, embora, naturalmente, restrições de velocidade máxima existam, mesmo que sejam mais altas que numa rua ou uma avenida. Exemplo Marginais Auto-Estrada (Freeway) – As auto-estradas são vias de comunicação destinadas apenas a tráfego motorizado, dotada de duas vias (pelo menos) em cada sentido, separadas por elementos físicos, com cruzamentos desnivelados ou seja, não possui cruzamentos (e sim rampas de acesso), e serve primariamente para atender ao tráfego entre áreas urbanas ou dentro de uma metrópole. Ainda são dotadas de serviços especiais, como: postos telefônicos, postos de segurança e pronto-socorro, etc. Exemplo – Rod. Dos Bandeirantes; Anchieta Imigrantes E.U. A- SOBRE A BAÍA -CHESAPEAKE ESTRADA DO ALÂNTICO NA NORUEGA PONTE EM ESPIRAL – JAPÃO rodovia 414 entre Tóquio e a península de Izu Passagem de Stelvio - Itália Serra do Rio do Rastro (Sc- Lauro Müller) Guoliang Túnel – China
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