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SUS I

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Sistema de saúde Oficial Brasileiro
Estabelecido formalmente na Constituição Federal de 1988
Acatou proposições da sociedade civil organizada
Os fundamentos do SUS estão expressos na seção II do capítulo II do título VIII da Constituição Federal de 1988, que trata da Seguridade Social (apresenta 4 seções sendo a seção II dedicada à saúde)
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Oficialmente o SUS está descrito no capítulo da seguridade social - artigos 196 a 200, estes artigos estabelecem: 
os direitos dos usuários, 
os deveres do estado
as diretrizes da organização do sistema; como será financiado esse sistema;
a participação da iniciativa privada e de empresas de capital estrangeiro na assistência à saúde; 
as atribuições do sistema
“Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”
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A Constituição concretizou os princípios no que tange a Saúde
O texto constitucional demonstra claramente que a concepção do SUS estava baseado na formulação de um  modelo de saúde voltado para as necessidades da população, procurando resgatar o compromisso do estado para com o bem-estar social, especialmente no que refere a saúde coletiva, consolidando-o como  um dos direitos da CIDADANIA.
O SUS norteia-se por princípios doutrinários e organizativos
Estes princípios devem se desenvolver de forma interdependente, com constante interação. 
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Doutrinários - Expressam as ideias filosóficas que permeiam a criação e implementação do SUS e personificam o conceito ampliado de saúde e o princípio do direito à saúde
Organizativos - Orientam o funcionamento do sistema, de modo a contemplar seus princípios doutrinários
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UNIVERSALIDADE
EQUIDADE
INTEGRALIDADE
SUS
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É a garantia constitucional de acesso de toda população, em todos os níveis de assistência, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie. Todas as pessoas têm direito ao atendimento independente de cor, raça, religião, local de moradia, situação de emprego ou renda, etc; 
Direito de TODOS - Vai além do acesso à assistência médica e aos serviços de saúde – engloba o conjunto de políticas públicas que visam a melhoria das condições de vida da população. A saúde é direito de cidadania e dever do Estado
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É um princípio de justiça social que garante a igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie
O SUS deve tratar desigualmente os desiguais
Os serviços de saúde devem identificar as diferenças da população e trabalhar para cada necessidade, oferecendo mais a quem mais precisa
Reduzir disparidades regionais e sociais Reduzir...significa a busca de um maior equilíbrio. Todo cidadão é igual perante o SUS e será atendido conforme as suas necessidades. O SUS não pode oferecer o mesmo atendimento à todas as pessoas, da mesma maneira, em todos os lugares
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Os serviços de saúde devem considerar que em cada população existem grupos que vivem de forma diferente, ou seja, cada grupo ou classe social ou região tem seus problemas específicos, tem diferenças no modo de viver, de adoecer e de ter oportunidades de satisfazer suas necessidades de vida. 
A rede de serviços deve estar atenta às necessidades reais da população a ser atendida, deve considerar as diferenças entre os grupos populacionais e indivíduos, de modo a priorizar aqueles que apresentam maior necessidade em função da situação de risco e das condições de vida e saúde.
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Significa considerar a pessoa como um todo, devendo as ações de saúde procurar atender à todas as suas necessidades. 
A visão do indivíduo como um todo
As ações de promoção, de prevenção e de recuperação
Necessidade da hierarquização do sistema de saúde
Os serviços de  saúde devem funcionar atendendo o indivíduo como um ser humano integral submetido às mais diferentes situações de vida e trabalho, que o leva a adoecer e a morrer
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As ações de promoção, proteção e de recuperação formam um todo indivisível que não podem ser compartimentalizadas. As unidades prestadoras de serviço com seus diversos graus de complexidade, formam também um todo indivisível, configurando um sistema capaz de prestar assistência integral.
Se faz necessário a articulação entre a prevenção, a promoção e a recuperação no cuidado prestado a cada cidadão, além de ações intersetoriais para o alcance de melhores níveis de saúde individual e coletiva
Duas dimensões: Horizontal e Vertical (Carvalho; 2006)
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Dimensão Horizontal – se refere à ação de saúde em todos os campos, o que exige a organização de todos os níveis de atenção articulando-se a referência e contrarreferência entre os serviços de pequena, média e alta complexidade de forma efetiva e resoluta.
Dimensão Vertical – inclui a visão que se tem do ser humano como um todo único e indivisível, extrapola a atenção fundamentada no biológico.
Associada ao tratamento digno, respeitoso ,com qualidade, acolhimento e vínculo 
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REGIONALIZAÇÃO E
 HIERARQUIZAÇÃO
DESCENTRALIZAÇÃO
PARTICIPAÇÃO POPULAR E CONTROLE SOCIAL
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Refere-se a forma de organização do sistema de saúde com base territorial e populacional.
 A população deve estar vinculada a uma rede de serviços hierarquizados, organizados por região, com área geográfica definida. É um processo de articulação entre os serviços existentes, com comando unificado. A oferta de serviços deve ser planejada de acordo com os critérios epidemiológicos 
Hierarquização em níveis crescentes de complexidade. os serviços devem se organizar em níveis de complexidade crescente (primário, secundário e terciário), dispostos em uma área geográfica delimitada e com a definição da população a ser atendida
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Regulação adequada entre os níveis do sistema (fluxo de referências e contra referências )
Visa uma adequada distribuição de serviços para promoção da equidade de acesso, otimização dos recursos e racionalidade dos gastos
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Nível terciário de atenção a saúde – Hospitais de referência – Resolvem 5% dos problemas de saúde
Nível secundário de atenção – Centros (ambulatórios) de referência – Resolvem 15% dos problemas de saúde
Nível Primário de atenção - PSF e UBS - Responsáveis por 80% dos problemas de saúde
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Amb. especializado
Hosp. Especializado
PSF
exames
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Redistribuição das responsabilidades quanto as ações e os serviços de saúde entre os vários níveis de governo - considerando que quanto mais próxima do problema a decisão for tomada, maior a chance de resolvê-lo
Municipalização - reforço do poder municipal - torna o município gestor administrativo e financeiro do SUS.
A Lei 8.080 e as NOBs (Norma Operacional Básica do Ministério da Saúde) que se seguiram definem precisamente o que é obrigação de cada esfera de governo
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É a garantia constitucional de que a população, através de suas entidades representativas, participará do processo de formulação das políticas de saúde e do controle da sua execução, em todos os níveis, desde até o federal.
Essa participação pressupõe a democratização do conhecimento do processo saúde-doença e dos serviços , levando a comunidade para o efetivo exercício do controle social na gestão dos sitema
Príncipio constitucional mais combatido, só regulamentado na Lei 8142, onde a participação social se fará através das instâncias colegiadas: Conferência de Saúde e Conselhos de Saúde
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REGIONALIZAÇÃO E
 HIERARQUIZAÇÃO
DESCENTRALIZAÇÃO
PARTICIPAÇÃO POPULAR E CONTROLE SOCIAL
EQUIDADE
UNIVERSALIDADE
INTEGRALIDADE
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Apesar do SUS ter sido definido pela Constituição de 1988, ele deveria passar por um processo de regulamentação no prazo de 180 dias
A conjuntura política da época caracterizada por um projeto neoliberal criou dificuldades
que retardaram o processo
Leis Orgânicas da Saúde – vieram regulamentar o SUS
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Lei 8080/90 – dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde; a organização e o funcionamento dos serviços e estabelece os papéis das três esferas de governo.
Lei 8142/90 - dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências
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Vem sendo implementada por uma série de legislações que incluem as Leis Orgânicas da Saúde e outras leis, emendas, decretos, normas e portarias que foram editadas posteriormente, além de leis orgânicas estaduais e municipais necessárias em cada instância, previstas na legislação federal, que orientam o funcionamento do sistema.
A operacionalização do SUS a partir dos anos 90 orienta-se pelas Normas Operacionais (NOBs e NOAS)
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