PNAB 2017

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I Semana Integrada de Enfermagem – Coren e ABEn
“Enfermagem – Uma voz para liderar – A saúde é um direito humano”
14ª Semana de Enfermagem Coren-AM
79ª Semana Brasileira de Enfermagem 
5ª Semana de Enfermagem da EEM/UFAM
A Centralidade da Enfermagem nas dimensões do Cuidar
Acadêmicos/UFAM: Alexandre Inomata, Aryanne Santos, Gabriella Soares, Luiz Felipe Corrêa, Naiara Ramos e Nayara Souza.
Temática: Nova PNAB
Política Nacional de Atenção Básica 
Considerações e Questionamentos 
 O que é a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)?
 O que mudou com a Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017?
 Quais os Impactos da nova PNAB?
 Quais as implicações da nova PNAB para a enfermagem brasileira?
O que é a PNAB?
	A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) é resultado da experiência acumulada por conjunto de atores envolvidos historicamente com o desenvolvimento e a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS), como movimentos sociais, usuários, trabalhadores e gestores das três esferas de governo.
Nova PNAB 
	Na atual portaria nº 2.436 o conceito foi ampliado para:
A Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde individuais, familiares e coletivas que envolvem promoção, prevenção, proteção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em saúde, desenvolvida por meio de práticas de cuidado integrado e gestão qualificada, realizada com equipe multiprofissional e dirigida à população em território definido, sobre as quais as equipes assumem responsabilidade sanitária (BRASIL, 2017).
Síntese das mudanças
A estratégia Saúde da família deixa de ser a referência para o acesso na APS;
As classificações de UBS serão respeitadas?
Flexibilização da carga horária e o modelo de cuidado;
Possível contradição de ampliação do acesso;
A AB pode ser compreendida em dois padrões de serviços?
Fica facultado ao gestor a contratação de serviços complementares para ampliar o acesso a APS?
Mudança na nomenclatura do NASF para NASF AB;
Não fica definido o número mínimo de ACS por equipe;
Qual seria o perfil de cuidado na APS de uma equipe sem a presença de ACS?
Gerencia compartilhada do trabalho do ACS, mas a supervisão direcionada a enfermagem;
Criação do papel de gerente da UBS, a critério do gestor municipal;
Novas atribuições do ACS; 
Impactos
A PNAB apresenta “silêncios” que funcionam como desregulamentações, como:
Necessidade de discussão;
Retirada do mínimo de Agentes Comunitários de Saúde por equipe de saúde da família;
Retirada da obrigatoriedade dos ACS cobrirem 100% da população. Agora só precisa cobrir 100% da população vulnerável, mas, como não define qualquer entendimento de vulnerável que se tenha no local inclusive a ideia de que não há população vulnerável em uma dada área. 
A PNAB regulamenta questões questionáveis sem justificativa pertinente:
Unificação do território e do trabalho(ador) ACE e ACS;
Regulamentação/valorização do mal chamado “modelo tradicional” vigente antes do investimento brasileiro na ESF iniciado em 1994;
Financiamento/estímulo a um não modelo;
Três profissionais podendo atuar no mínimo de 10 horas e sem a necessidade de ACS;
As mudanças na PNAB estabelecem que os municípios tenham autonomia para o direcionamento dos recursos federais que recebem. Isso significa que parte da verba destinadas a programas como o Estratégia Saúde da Família (ESF) e do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) possam ser destinadas a outras iniciativas.
Investimento em informatização.
Implicações para a Enfermagem
São procedimentos e ações que qualificam e tornam resolutivo o atendimento às pessoas e famílias no âmbito das unidades de saúde e dos domicílios.
Como será possível tornar a assistência mais resolutiva?
Será que é isso mesmo que as pessoas precisam quando buscam os serviços de saúde?
Quem capacitará os cerca de 200 mil agentes de saúde para essas atividades?
Como ficam as linhas de cuidado, o exame físico, os diagnósticos, intervenções e orientações, a dispensação e entrega de medicamentos?
“ Sem profissionais de Enfermagem não existe Atenção Básica no País ”
Maria Goretti 
Quando entenderão que sem os profissionais de Enfermagem é impossível organizar a Atenção Básica no País?
Referências 
BRASIL. Ministério da Saúde. PORTARIA Nº 2.436, DE 21 DE SETEMBRO DE 2017. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/MatrizesConsolidacao/comum/250584.html> acesso em: 10 mai. 2018.
Radis comunicação e saúde. Atenção Básica não é atenção mínima. Revista Radis Dez.2017. [Internet]. Disponível em: http://www6.ensp.fiocruz.br/radis/revista-radis/183. Acesso em: 15 de maio de 2018.