845 História Contemporânea II

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Nome: ______________________________________________________________________________________ 
Polo: _____________________________________________________________________________________ 
Curso: ____________________________________________________________________________________ 
Turma: _____________________________________________________________ Data: _____/_____/ 2015 
 
 
 
 
 
 
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 1 A B C D 
2 A B C D 
3 A B C D 
4 A B C D 
5 A B C D 
6 A B C D 
7 A B C D 
8 A B C D 
9 A B C D 
10 A B C D 
 
 
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1. Leia o trecho abaixo, retirado de material complementar disponível na sala disciplinar de História 
Contemporânea II, e depois responda ao que se pede: 
 
A idéia de que havia uma injustiça histórica para com os alemães, ganhou forças a partir da unificação e 
da formação da II Reich (1871-1918). E ela se materializava no fato da nação germânica ser destituída 
de território correspondente à sua grandeza. Ao contrário dos anglo-saxões e dos russos, proprietários 
de imensas extensões marítimas ou continentais, eles estavam confinados no meio da Europa a pouco 
mais de 300 mil km² sem condições de poderem ampliar as suas terras. 
Daí que os primeiros defensores do Lebensraum, inspirados nas teses do geógrafo Friederich Ratzel, 
pleiteavam naquele momento a posse de colônias na África para assim poder escoar o seu excedente 
populacional (o que impulsionou, a partir de 1884, a conquista da Namíbia, da África Oriental alemã, e do 
Togo). 
Caro (a) Aluno (a) 
 
Assinale as respostas sem rasuras. 
A postagem das respostas no AVA deve ser realizada exclusivamente por você no polo e no momento da 
realização da avaliação. 
 
ID_845: História Contemporânea II 
 
 
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Para Hitler, todavia, o espaço vital necessário aos alemães não estava no continente africano, como era 
o desejo dos colonialistas do século XIX, e sim dentro da Europa mesmo. Posição esta que fatalmente 
levaria, mais tarde ou mais cedo, a uma nova e generalizada guerra de conquista. 
Esta posição foi enormemente influenciada por um livro que causou estrondoso sucesso editorial quando 
da sua aparição em 1926, intitulado 'Volk ohne Raum', do escritor Hans Grimm, que, além de ser 
próximo a Rudolf Hess, secretário particular de Hitler, mais tarde tornou-se ideólogo do expansionismo 
nazista. 
Nesta obra, Grimm narra como se fora uma epopéia a conquista alemã da África Oriental por um jovem 
conterrâneo Cornelius Friebott originário da Baixa-Saxônia, aventureiro que emigra em busca de terras 
para melhor viver, arrematando que ¨nenhum outro povo do mundo foi tão pouco privilegiado em termos 
de espaço para viver¨. 
Em vista desta clamorosa injustiça, tinham todo o direito a declarar uma guerra germânica em favor de 
novas áreas devido a sua elevada densidade demográfica e a sua capacidade produtiva superior. (*) 
(*) Por ter sido a Alemanha obrigada a entregar suas possessões africanas aos aliados, particularmente 
à Grã-Bretanha e à França depois da sua derrota na Primeira Guerra Mundial, acertada pelo Tratado de 
Versalhes de 1919, entende-se o significado de 'povo sem espaço' usado na novela de Grimm (que 
chegou a vender 400 mil exemplares antes da Guerra de 1939-1945). (SCHILLING, Voltaire. A utopia de 
Hitler: o Império Ariano Europeu. Disponível em: 
http://campus20141.unimesvirtual.com.br/eduead/course/view.php?id=28#section-6. Acesso em: 02/4/14) 
 
 
Interpretando o texto acima, é correto afirmar que: 
 
a) O “sentimento de injustiça” do povo alemão, muitas vezes mencionado como uma das causas para a 
ascensão do nazismo é anterior ao Tratado de Versalhes que estabeleceu os termos de paz após a 
Primeira Grande Guerra. 
b) O “sentimento de injustiça” considerado como bastante disseminado entre os alemães antes da 
Segunda Guerra, surgiu após a assinatura do Tratado de Versalhes. 
c) Os interesses de expansão da Alemanha no século XIX em nada se relacionam, nem do ponto de 
vista das suas causas nem dos seus objetivos, com os interesses surgidos no século XX. 
d) Todas as ações de expansão da Alemanha, tanto as do século XIX quanto as do século XX, devem 
ser consideradas como ações típicas do novo colonialismo. 
 
 
2. Leia o trecho abaixo a respeito da Revolução Técnico-Científica nas últimas décadas do século XX, 
retirado do material de apoio da disciplina e depois responda ao que se pede: 
 
Ela influi até mesmo na guerra, pois permite a construção de armas “inteligentes”, que destroem alvos 
específicos sem ocasionar matanças indiscriminadas (e são mais precisas que as armas de destruição 
 
 
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em massa, o que significa que não é mais necessário o transporte de grande quantidade delas) e torna 
as informações algo estratégico para a supremacia militar. Esta última deixa de ser ligada ao tamanho da 
população ou mesmo à quantidade de soldados (existe uma tendência no sentido de haver menos 
militares, só que com maior qualificação) e passa a depender da economia moderna, da tecnologia 
avançada). (VENSENTINI apud História Contemporânea II, UNIMES Virtual, p. 46). 
 
Interpretando as afirmações acima à luz do que foi estudado, é correta a afirmação: 
 
a) Pode-se dizer que do ponto de vista militar a ordem internacional é hoje, no mundo, multipolar. 
b) A ordem internacional, do ponto de vista militar, é mono ou unipolar. 
c) A ordem internacional, do ponto de vista militar, é multipolar e, do ponto de vista econômico, é 
monopolar. 
d) A ordem internacional, do ponto de vista militar, em nada remete a aspectos econômicos. 
 
 
3. A respeito da causa principal das diferenças entre os países é correto afirmar que: 
 
a) As desigualdades entre países ricos e pobres são determinadas, principalmente, pela dependência 
dos segundos em relação aos primeiros no que se refere à segurança militar. 
b) As desigualdades são determinadas, principalmente, pela dependência cultural dos países pobres 
com relação aos países ricos. 
c) As desigualdades entre os países ricos e os países pobres são determinadas, principalmente, pela 
ausência de estabilidade política nos segundos. 
d) As desigualdades entre os países ricos e pobres são determinadas, principalmente, pelas questões 
relativas ao comércio e ao capital. 
 
 
4. Leia o trecho abaixo, extraído do artigo de Rubens Ricúpero, “O mundo após o 11 de setembro: a 
perda da inocência”, disponível na sala disciplinar de História Contemporânea II, a respeito da teoria do 
“fim da história”, e depois responda ao que se pede: 
 
Havia nessa concepção um curioso prolongamento da visão de mundo de gregos e romanos, para os 
quais só existiam, fora do espaço civilizatório do Mediterrâneo, bárbaros a conquistar ou a ignorar. O 
autor dessas elucubrações não percebeu que as forças globalizadoras, não esquecendo as tecnológicas, 
trariam os bárbaros cada vez mais para dentro, para o coração mesmo do sistema, ainda que como 
inimigos. (RICUPERO, Rubens. O mundo após o 11 de setembro: a perda da inocência. Tempo social, 
vol. 15, n. 2, São Paulo, nov.2003. P. 13) 
Interpretando o trecho acima, podemos concluir que: 
 
 
 
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a) A globalização recente foi um processo que trouxe uma maior igualdade entre países ricos e pobres, 
aproximando-os tanto econômica quanto ideológica e politicamente. 
b) A globalização recente proporcionou o estabelecimento de uma nova ordem mundial, baseada na 
multipolaridade, portanto, com menos chance de conflitos. 
c) O processo de globalização mencionado reforça, pelos seus efeitos, a teoria do “fim da história”. 
d) A teoria do “fim da história” não é comprovada pela realidade dos fatos. 
 
 
5. A respeito da Guerra do Golfo, ocorrida em 1991, é correto afirmar que: 
 
a) As razões para essa Guerra devem ser buscadas na importância econômica estratégica dos recursos 
da região tanto para o ocidente quanto para os países do golfo. 
b) As razões devem ser buscadas, exclusivamente, no conflito israelo-palestino que provoca o aumento 
das tensões políticas entre os países árabes e o ocidente. 
c) Foi um conflito que, em razão de ter se estendido por pouco tempo, não trouxe maiores 
consequências para os países envolvidos. 
d) O conflito teve fortes consequências políticas como a derrubada do governo de Saddam Hussein. 
 
 
6. O que permite que consideremos o regime fascista italiano como totalitário são as seguintes 
características: 
 
a) Seu forte apelo popular, a incorporação de elementos do ideário socialista como a coletivização dos 
meios de produção e a eliminação de todas as desigualdades. 
b) O forte apoio das elites dominantes e o apego aos ideais liberais. 
c) A repressão a toda oposição e a existência de um modelo educacional que visava a total obediência 
dos indivíduos ao Estado. 
d) A internacionalização da economia e a preservação do capital privado. 
 
 
7. Leia o trecho abaixo, retirado do material de apoio da UNIMES Virtual, e depois responda ao que se 
pede: 
 
Com o fim da Guerra Fria e o desaparecimento da ameaça de uma invasão militar “socialista” à Europa 
Ocidental, a OTAN foi reestruturada num sentido menos preventivo de um conflito de amplas proporções 
e mais com objetivos de cooperação em matéria de segurança e de medidas de confiança para o 
conjunto da Europa. Ela também passou a participar, não sem alguns problemas em termos de mandato 
“constitucional”, de operações de manutenção de paz no continente, geralmente em coordenação com 
 
 
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outras organizações internacionais (mas nem sempre dotada de um claro mandato multilateral, como foi 
o caso nos Balcãs). De forma bem mais complexa para os equilíbrios políticos na Europa pós-socialista, 
ela veio a ser “assediada” por países desejosos de escapar ao “abraço fatal” da Rússia, que recuperou 
(ou herdou) muitas das prevenções antiocidentais da desaparecida União Soviética. Assim, a história 
recente da OTAN é bem mais movimentada em termos institucionais e políticos do que a rigidez 
doutrinal e estratégica dos anos de Guerra Fria. (ALMEIDA apud História Contemporânea II, UNIMES 
Virtual, p. 47). 
 
Sobre a passagem acima é correta a conclusão de que: 
 
a) A partir do fim do bloco soviético a OTAN teve redefinido o seu papel politico-institucional; 
b) O fim do bloco soviético representou também o fim de toda e qualquer restrição da Rússia ao 
ocidente; 
c) As mudanças na OTAN deveram-se às pressões de alguns de seus países membros interessados em 
estreitar laços econômicos com os ex-integrantes do bloco soviético; 
d) As mudanças institucionais mencionadas acima atingiram a OTAN e o Pacto de Varsóvia levando-os 
à integração. 
 
 
8. Sobre os Estados Unidos no período pós-Segunda Guerra assinale a alternativa correta: 
 
a) Todos os planos econômicos postos em prática visavam restaurar os princípios do liberalismo de livre 
mercado e de Estado Mínimo. 
b) Para preservar a economia de qualquer possibilidade de crise semelhante à de 29 houve o retorno a 
alguns dos princípios do New Deal. 
c) O período foi marcado pela liderança republicana à frente da nação, não havendo alternância política 
no governo. 
d) Foi um período marcado por crescimento econômico e, por isso, total estabilidade política e social. 
 
 
9. A história da China contemporânea mostra que: 
 
a) Não foi possível àquele país superar diferenças internas o que é necessário para trilhar o caminho do 
progresso material. 
b) As diferenças internas são toleradas e bem administradas pelo governo. 
c) A abertura econômica nos últimos anos garantiu o fim das restrições aos direitos individuais e 
políticos. 
d) O crescimento econômico do tipo capitalista pode ocorrer a despeito da preservação de uma ordem 
política anti-liberal e não-democrática. 
 
 
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10. Na história contemporânea e recente da Europa Ocidental temos: 
 
a) Governos perfeitamente alinhados com os ideais liberais de Estado mínimo, ou seja, o que existe 
apenas para garantir direitos e liberdades individuais. 
b) Uma forte influência do comunismo do tipo revolucionário, o que conduziu a momentos de forte crise 
política e social. 
c) Os impérios ultramarinos deixaram de existir e surgiram Estados de “bem-estar”. 
d) A ausência de livre Mercado, como uma economia fortemente controlada pelo Estado.