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História Antiga - Atividade 01

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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
LUCIANA CRISTINA DOS SANTOS FELISMINO
RA: 1716102306 / POLO MEMORIAL
MURILO HENRIQUE DA SILVA
RA: 2115201155 / POLO MEMORIAL
PATRICK GIULIANO TARANTI
RA: 2515201547 / POLO VERGUEIRO
VALDEMIR PEREIRA SILVA
RA: 2315201705 / POLO SANTO AMARO
A HISTÓRIA ANTIGA: PRODUÇÃO ACADÊMICA E O ENSINO NO BRASIL ATÉ MEADOS DA DÉCADA DE 2010
SÃO PAULO
2016
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
LUCIANA CRISTINA DOS SANTOS FELISMINO
RA: 1716102306 / POLO MEMORIAL
MURILO HENRIQUE DA SILVA
RA: 2115201155 / POLO MEMORIAL
PATRICK GIULIANO TARANTI
RA: 2515201547 / POLO VERGUEIRO
VALDEMIR PEREIRA SILVA
RA: 2315201705 / POLO SANTO AMARO
A HISTÓRIA ANTIGA: PRODUÇÃO ACADÊMICA E O ENSINO NO BRASIL ATÉ MEADOS DA DÉCADA DE 2010
Trabalho em grupo (resenha de artigo científico) apresentado à Disciplina de História Antiga do Curso de Licenciatura Plena em História (modalidade EAD) da Universidade Nove de Julho - UNINOVE, como requisito parcial avaliativo para composição de nota.
Docente: Profa. Dra. Enidelce Bertin.
SÃO PAULO
2016
A HISTÓRIA ANTIGA: PRODUÇÃO ACADÊMICA E O ENSINO NO BRASIL ATÉ MEADOS DA DÉCADA DE 2010
Resenha do artigo: SILVA, Semíramis Corsi. Aspectos do Ensino de História Antiga no Brasil: algumas observações. Revista Alétheia, Natal: UFRN, v. 1 (2), jan.-jun./2010, p. 145-155. ISSN: 1983-2087. Nota: Revista de Estudos sobre Antiguidade e Medievo. Disponível em: <http://revistaale.dominiotemporario.com/doc/SILVA,_Semiramis_Corsi.pdf>. Acesso em: 13 set. 2016.
O presente artigo, ora analisado, foi confeccionado pela Professora Doutora Semíramis Corsi Silva, historiadora de renome a qual se dedica principalmente aos estudos relacionados à História Antiga e Medieval, pesquisadora com farta produção científica e acadêmica, autora e coautora de diversos livros, redigiu o presente artigo quando ainda discente de doutorado (sanduíche) pela Universidade Estadual Paulista – UNESP.[1: Currículo da autora na Plataforma Lattes: http://lattes.cnpq.br/9330942433476742]
A presente produção científica redigida pela autora possui uma linguagem simples e de fácil entendimento, a qual transparece de forma clara e consciente sua preocupação com a qualidade da produção científica e acadêmica relacionada ao estudo da História Antiga no Brasil, assim como, demonstra profunda preocupação com as questões relacionadas ao ensino fundamental, médio e superior, quando tratam do tema por ela posto à baila. Verifica-se que o trabalho, com suas onze páginas ao todo, tem sua estrutura dividida em introdução, a qual visa justificar a necessidade do presente, dois tópicos intermediários, nos quais o primeiro desenvolve as questões relacionadas às pesquisas e o segundo às questões relativas ao ensino, e, por fim a conclusão à qual aponta posicionamentos reflexivos acerca do proposto.
Na Introdução, ab initio, Semíramis já destaca o fato de que a História Antiga é tida como algo distante, contudo capaz de despertar curiosidade, principalmente por ter seus estudos no Brasil iniciados efetivamente em um passado recente, ou seja, na metade do século XX, em meados da década de 1940, portanto, ainda é algo que reflete muitos questionamentos e conduz a uma maior predisposição para conhecimento.
Destaca ainda, que vem ocorrendo um crescente desenvolvimento das pesquisas e do ensino neste campo, bem como, informa quanto ao reconhecimento dos trabalhos desenvolvidos em solo tupiniquim tanto no meio nacional quanto internacional.
Esclarece, Semíramis a forma pela qual desenvolverá o proposto em seus estudos, balizando seus trabalhos e sustentando-o em pesquisas recentes sobre o tema, aliando estes a reflexões críticas às quais visam apresentar tendências do ensino de História Antiga na educação superior e de ensino médio / fundamental. Neste ponto, cabe-nos ressaltar que, se preocupou a autora, quanto a elaboração de seu referencial, o qual é composto pesquisadores de renome no meio científico e acadêmico, tais como Alfödy, Funari e outros, assim como buscou alinhar-se às normas que regem o ensino brasileiro.
       	No capítulo primeiro em seu título – “As pesquisas e o ensino acadêmico em História Antiga no Brasil: um breve balanço” – já deixa clara as intenções da autora, ou seja, realiza de forma sucinta um balanço geral a respeito das pesquisas e do ensino acadêmico[2], para tanto, pauta este em quatro períodos distintos, sendo eles: Ditadura Militar (1965-1985), Abertura Política (segunda metade da década de 1980), Nova História (décadas de 1990 e 2000) e, Atualidade (2010). Observa-se que a autora simplesmente não contemplou o período que antecede a ditadura, ou seja, o lapso temporal que compreende a criação da cadeira de História Antiga em instituições do ensino superior – década de 1940 – até a segunda metade da década de 1960, pois, tal período ao nosso ver, seria de grande valia no que tange a conhecer a fase inicial e como esta desenvolveu-se, contudo, não contemplar as duas primeiras décadas não compromete o desenvolvimento do raciocínio lógico da autora, tão pouco a relevância dos seus estudos.[2: Cabe aqui ressaltarmos que a autora se refere a ensino acadêmico como sendo o ensino da educação superior e, no outro polo possuímos, portanto, o ensino escolar, este caracterizado como o ensino na educação fundamental e média.]
De forma breve Semíramis descreve cada fase e sua importância no cenário científico e acadêmico, caracterizando de forma clara e contundente cada qual, onde na primeira, período ditatorial, aponta que as pesquisas e o ensino pautam-se apenas no factual, aprendendo de forma direcionada o que era de interesse do Estado, sendo a História apresentada de forma linear em um encadeamento de acontecimentos de causa-efeito. Já na segunda fase, com a abertura política, há um aumento expressivo das produções historiográficas, as quais pautavam-se em uma linha marxista. Com a terceira fase passamos a uma efervescência historiográfica a qual revolucionou o estudo da História Antiga em termos de interpretações, métodos e objetos, estes sob fortes influências da Escola dos Annales (Terceira Geração), observa-se que os estudos buscavam uma dialética entre o passado e o presente, abarcando os mais variados temas; observa-se ainda nesta fase uma integração da História com os demais campos do conhecimento, visando atingir o fim a qual a História Antiga se destina e propõem. Já na quarta fase, a Atualidade, a autora volta suas atenções para questões que versam sobre as percepções de diversidades e pluralidades na antiguidade, refere-se ainda, a estudos desenvolvidos em relação a historicidade oriental antiga, sendo esta de parca exploração devido a motivos das mais variadas ordens, o que dificulta o desenvolvimento de pesquisas, bem como a farta produção de temas relacionados a historicidade clássica ocidental. Ressaltamos neste ponto que a autora acertadamente declara que a língua acaba por ser o maior entrave para o desenvolvimento de pesquisas relacionadas a Antiguidade Oriental.
       	No capítulo segundo – “Ensino de História Antiga: os livros didáticos, os recursos e a prática docente” – verifica-se claramente que a autora demonstra uma maior preocupação sobre o assunto, fato este que é claramente visível quando observamos que este capítulo abarca cinquenta por cento de todo o trabalho desenvolvido. Tal fato é óbvio de ser, até mesmo porque o assunto vai de encontro com o tema proposto no estudo.
De maneira sábia e coerente Semíramis concatena fatos constatados em suas pesquisas que passam a ser determinantes para compor seus ideários reflexivos, onde destaca sobretudo incoerências e divergências encontradas em livros didáticos destinados à educação fundamental e média, destoando da realidade acadêmica, assim como dos avanços científicos, porém, ressalta situações de comprometimento com o saber escolar de qualidade nesta área, citando diversos autores que buscam este correlacionamento atualizado adequando os materiaisdidáticos aos novos saberes. Adentra, ainda, na seara formativa dos professores e como estes lidam com recursos metodológicos, sendo clara e objetiva em seus apontamentos, conferindo a devida importância para com a questão. Nos informa também quanto a necessidade de interação multidisciplinar para atingir o objetivo da aprendizagem, enfatizando os objetivos desta.
       	Nas Considerações Finais, a autora, de forma cuidadosa, demonstra conhecimento íntimo e profundo sobre o assunto, tratando com sutileza o tema abordado em sua pesquisa. Destaca de suas reflexões que a História Antiga vem apresentando expressivo avanço quantitativo, mas sobretudo, qualitativo, tanto no campo das pesquisas, quanto no campo do ensino.
Destaca de forma assertiva e comprovada a necessidade de formação de profissionais ligados aos estudos da Antiguidade Oriental, embora constate já existir grupos de estudos relacionados a esse tema.
Resgata com coerência, com as devidas proporções, a necessidade de desenvolvimento de estudos multidisciplinares de modo a produzir e impulsionar o conhecimento.
Percebe a autora, por intermédio de suas análises qualitativas, da necessidade incontestável de desenvolver-se um estudo voltado a atender a diversificação dos objetos de forma a serem inseridos à realidade brasileira.
Semíramis arremata seus estudos traçando considerações reflexivas que se fazem atualíssimas mesmo após quase uma década transcorrido da publicação do seu artigo, informando-nos da imprescindível necessidade de ampliar as atenções voltadas ao ensino fundamental e médio no que tange ao ensino da História Antiga, destacando que não se trata de uma reprodução do saber acadêmico, mas sim, um ensino alinhado a este e que confira qualidade efetiva e plena na construção do conhecimento, onde para tal realização faz-se necessário uma formação de qualidade dos professores quando ainda nos bancos acadêmicos.
       	Considerasse o artigo, como de leitura obrigatória para a formação de futuros professores, não só aos acadêmicos de história, mas a todos que pretendam abraçar a docência em geral, pois, o texto, aponta para horizontes singulares quando refere-se a conteúdos de obras didáticas e metodológicos, bem como objetivos de ensino e, sobretudo, a formação docente, onde, de modo geral, os leitores são levados a uma reflexão do fazer docente, assim como seu comprometimento para tal. Podemos declarar que o presente artigo transcende em espírito seu objetivo.

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