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Karl Marx
 Karl Marx (1818-1883), apresentava um ponto de vista crítico em relação ao capitalismo. Marx não deixa oculto aquilo que pensava e critica veementemente a forma de relação e organização da sociedade de sua época. Afirmava que o homem era aquilo que produzia, considerando a máquina como a força inteligente, e o homem como simplesmente uma força bruta. Para Marx, o homem não é igual ao animal que produz somente aquilo do que necessita, mas, através dos meios de produção produz além do necessário entrando em conflito com a própria produção. Ademais, diz que o produto ou a produção modela, ou seja, cria o consumidor.
Segundo o texto o modo de produção e a tecnologia da época, séc. XVIII, influenciaria as gerações posteriores, sua cultura, método de vida, visão de mundo, herdando esses valores como algo relacionado à história da humanidade: como resultado da interação das pessoas em sociedade. Na produção dos bens materiais surge a divisão dos trabalhos, uns trabalham com a força braçal, outros se relacionam com o trabalho intelectual, e há aqueles que são os proprietários da fábrica. A partir disso desencadeou o que chamamos classes da sociedade.
Em um dado momento Marx afirmou que os homens também geram outra espécie de produto que não possui uma forma material: são os conhecimentos, as crenças, a moral e ética, e outros fatores que influenciaram no desenvolvimento industrial. Dessa forma, cada sociedade apresentava um ritmo de desenvolvimento, pois esses fatores imateriais influenciaram diretamente no avanço de uma determinada sociedade. Mais adiante Marx irá dizer que agora o que molda a superestrutura, isto é, a consciência individual, é o modo de produção da vida material e que a superestrutura teve que se adequar às chamadas necessidades de produção. Até os dias de hoje as exigências da época são relatadas em forma de poesia, pintura, teatro.
A produção é vista como uma atividade vital do trabalhador, é através dela que o homem se humaniza. No início o que o homem produzia não era suficiente para o seu próprio sustento. Posteriormente com o aumento da produção pessoas que não produziam começaram a se apropriar dos produtos excedentes. Nesse tempo surgiu o trabalhador assalariado, classe dominada, subordinados à classe dominante a qual pregava as suas ideias e influenciava todas as áreas de sua época. 
Consequentemente surgiram as lutas de classes, de um lado os proletários, do outro os proprietários exploradores da mão-de-obra da classe dominada. Tais lutas de classes também tiveram um papel fundamental, chamadas de motor da história: os conflitos geraram mudanças e conquista e, por conseguinte, uma revolução. Simultaneamente originou-se os partidos políticos e sindicatos em defesa dos interesses das classes.
A economia capitalista estudada por Marx tem como um dos principais temas a mercadoria, seja ela para uso próprio ou troca. Na época o valor da mercadoria era definido pelo seu tempo de produção e isso variava conforme os valores e entendimentos de uma sociedade, não havia um único jeito de permuta. As relações capitalistas implicaram na existência do mercado, agora, o homem passou a ser considerado uma mercadoria vendendo a sua força de trabalho, com uma jornada de até 15 horas de trabalho, e recebia um dinheiro em troca desse seu tempo à disposição do empregador.
Marx define que aquilo que se extrai do resultado do trabalho, quando o trabalhador produz mais do que recebe, o resultado que gera ao proprietário pode ser chamado de mais-valia. Marx explica que esse modo de vida em sociedade capitalista desenvolveu-se na sociedade feudal, onde o trabalhador para conseguir vender sua força de trabalho não podia vender nenhuma outra mercadoria, tinha que ser uma pessoa livre. Durante esse tempo eclodiu a revolução burguesa com o intuito de revolucionar todas as relações sociais da época e foi a mais visível expressão da modernidade e do processo de racionalização. Nesse contexto, a burguesia cavou seu próprio buraco no momento em que os operários modernos tomam consciência da sua situação social e passam a reivindicar seus direitos. A partir de então começam a surgir novas ideias de como organizar melhor a civilização.
Marx fala de um homem alienado às coisas por conta de suas necessidades vitais básicas. O homem vê sua atividade com indiferença e a considera como modo de sobrevivência - só vive de verdade quando não está realizando seu trabalho – a partir desse momento começa a usufruir verdadeiramente da vida quando está nos lugares dos quais gostaria de estar. Depreende-se que as relações sociais são formadas pela interação do proprietário com o proletário e daquele também com o meio na intenção de vender as suas mercadorias.
Posterior a isso, diz que uma organização social obsoleta pode sofrer influências de uma outra organização, podendo modificar seriamente as suas bases e pilares que compõe as características principais dessa classe ou sociedade. É possível perceber uma forte paixão de Marx pelo comunismo, entretanto, ele mesmo salienta que essa não é uma forma perfeita de se organizar a sociedade, contudo, diz que no comunismo o homem não será alienado e poderá fazer aquilo que lhe aprouver. Dando início a uma nova vida social.
-Resumo do texto Karl Marx, Márcia Gardênia Monteiro de Oliveira e Tania Quintaneira.
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