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Humanização da Assistência ao Parto Profª. Esp. Maria Fernanda de A. Figueiredo alencar_fernanda@hotmail.com Sou mulher, sou mãe, sou deusa, e assim mereço ser cuidada. Se parir faz parte da natureza, que esta força seja respeitada. INTRODUÇÃO Humanizar o parto é respeitar e criar condições para que todas as dimensões do ser humano sejam atendidas: espirituais, psicológicas e biológicas (LARGURA, 2000). INTRODUÇÃO A atenção humanizada ao parto tem como objetivo a promoção do parto e do nascimento de maneira saudável. Humanizar o atendimento é: reconhecer a singularidade da mulher, é estabelecer vínculos, é atender suas necessidades de maneira individualizada respeitando suas limitações em lidar com o processo de nascimento. O QUE É UM PARTO HUMANIZADO? É aquele fundamentado em: Assistência obstétrica baseada nas evidências cientificas; Atendimento baseado na relação de parceria e respeito entre dois sujeitos; Visão do parto como fenômeno fisiológico (e não médico); Parto conduzido pela mulher que segue seus instintos e necessidade e tem liberdade de movimento e expressão. Resgate Histórico Estudos históricos revelaram que há menos de III séculos a maioria das mulheres durante o trabalho de parto adotavam uma postura vertical, nos períodos de dilatação, expulsão ou mesmo dequitação. Resgate Histórico Historicamente as gestantes eram assistidas durante o trabalho de parto e parto por parteira ou “aparadeiras”, no conforto de seus lares e sobre os olhos de seus familiares. Estas mulheres eram de extrema confiança da gestante e de seus entes, e também faziam orientações acerca do cuidado com o recém-nascido e o pós- parto (BRENES, 1991). Período Moderno da Obstetrícia Segundo Delascio (apud OLIVEIRA et al., 2002), houve a valorização dos aspectos fisiopatológicos da assistência ao parto, em detrimento das dimensões psíquica e cultural que envolvem o nascimento, modificando o atendimento ao ato de parir, que era um fenômeno natural e fisiológico, e foi transformado em um processo patológico e medicalizado, alterando sua essência original de evento existencial para mãe e filho. No século XX, após a Segunda Guerra Mundial, devido às altas taxas de morte materna e infantil, avalia-se a necessidade da institucionalização do parto, passando do domicílio para o hospital (BRUGGERMANN et al., 2005). A perda da autonomia da mulher, a intervenção médica excessiva na fisiologia do processo de parturição, o distanciamento da família e o aumento das taxas de cesarianas, foram os principais resultados indesejados desse modelo de assistência (OMS, 1996). Reflexões... O que você pensa sobre a atitude dos profissionais durante o trabalho de parto assistido no hospital? Alguém aqui presente conhece alguma historia relacionada a violência sofrida em âmbito hospitalar? A Medicalização da Assistência ao Parto É importante ressaltarmos que a assistência hospitalar ao parto deve ser segura, garantindo para a mulher os beneficios dos avanços técnicos cientificos mas fundamentalmente, deve permitir e estimular os exercícios da cidadania feminina, resgatando a autonomia da mulher no parto. EVOLUÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE ASSISTÊNCIA AO PARTO Na tentativa de incorporar a integralidade como preceito básico à assistência das mulheres o MS lançou em 1983 o PAISM (Programa de Assistência Integral a Saúde da Mulher). Ao propor princípios e diretrizes norteadores das práticas assistenciais ao processo reprodutivo, foi a primeira referência oficial do MS para assistência humanizada ao processo gravídico-puerperal. EVOLUÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE ASSISTÊNCIA AO PARTO PAISM Nova perspectiva de assistência a mulher; Inclusão de novos conceitos na assistência à parturição: integralidade e autonomia corporal; Apesar dos princípios evocados pelo PAISM nos anos 90, a assistência ao parto e nascimento permanece centrada na intervenção técnica e medicalizada. EVOLUÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE ASSISTÊNCIA AO PARTO Em 1996, o MS lançou o Projeto MATERNIDADE SEGURA termo Humanização usado pela primeira vez... Tem como objetivo elevar a qualidade do atendimento à saúde materno-infantil, reduzindo a morbimortalidade, realizando o credenciamento das instituições que prestam assistência ao processo de parturição. EVOLUÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE ASSISTÊNCIA AO PARTO Buscando reforçar uma política de qualificação de atenção ao parto, o MS lançou, também outras estratégias de ação. 1998 Prêmio Galba de Araújo propõe estímulo a implementação de serviços de excelência de atenção ao parto com vistas na humanização da assistência e incentivo ao parto normal. EVOLUÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE ASSISTÊNCIA AO PARTO Iniciativa do MS de incentivar a criação de cursos de especialização em Enfermagem Obstétrica e a implementação dos Centros de Parto Normal ou Casas de Parto, que preconizam a realização de partos naturais por enfermeiros (BRASIL, 1999). EVOLUÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE ASSISTÊNCIA AO PARTO Em maio de 1998, o MS adota medidas objetivando mudanças: aumenta em 160% o valor da remuneração do parto vaginal; institui pagamento de analgesia de parto; para coibir o abuso das cesarianas no SUS. Portaria 466/2000, que instituiu o Pacto Nacional pela Redução das Taxas de Cesárea, compartilhando, com as gestões estaduais, a responsabilidade pelo monitoramento dos hospitais (BRASIL, 2000). EVOLUÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE ASSISTÊNCIA AO PARTO No ano de 2000 o MS instituiu através das Portarias nº 569, 570, 571, 572, de junho de 2000, o Programa de Humanização do Pré- Natal e Nascimento (PHPN), cujo objetivo principal é a reorganização da assistência, ampliando o acesso das mulheres e garantindo a qualidade com a realização de um conjunto mínimos de procedimentos (BRASIL, 2001). EVOLUÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE ASSISTÊNCIA AO PARTO Serão criados os Centros de Parto Normal (CPN) no SUS, com a Portaria 985/1999 e a linha de financiamento para construção e/ou equipamento de CPNs (Brasil, 1999); Remuneração de enfermeira no atendimento ao parto eutócico (Portaria 2815/1998) (Brasil, 1998b); Em 2003, convênio com o Hospital Sofia Feldman instituirá o Programa de Doulas Voluntárias Comunitárias. EVOLUÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE ASSISTÊNCIA AO PARTO A partir de 2004, para sensibilizar e capacitar profissionais de saúde nesse novo modelo, o MS promoveu trinta Seminários de Atenção Obstétrica e Neonatal Humanizada e Baseada em Evidências Cientificas em todos os Estados. EVOLUÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE ASSISTÊNCIA AO PARTO O programa incluiu apresentações e debates sobre: políticas do MS; fundamentos éticos e filosóficos da assistência; práticas obstétricas e neonatais baseadas em evidências científicas; avaliação crítica do tipo de parto (vaginal e cesáreo); atenção ao parto nos diferentes estágios; atenção puerperal; assistência às principais causas de óbito materno... EVOLUÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE ASSISTÊNCIA AO PARTO Outras iniciativas do MS incluem: campanhas pelo Parto Normal humanizado, com presença de acompanhante, e pela redução das cesáreasdesnecessárias, em 2006 e 2008; Distribuição da tradução do livro sobre evidências científicas de Enkin et al. (2005), „Guia para atenção efetiva à gravidez e ao parto‟. REDE CEGONHA É uma estratégia do Ministério da Saúde que visa implementar uma rede de cuidados para assegurar às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo e a atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério, bem como assegurar às crianças o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis. Rede Cegonha Esta estratégia tem a finalidade de estruturar e organizar a atenção à saúde materno-infantil no País e será implantada, gradativamente, em todo o território nacional. Parto no Hospital Santa Helena Preparando a Mulher para o Parto O serviço deve adotar medidas de educação e controle da ansiedade: Manter o diálogo com a mulher e seu acompanhante durante qualquer procedimento realizado, esclarecendo-lhes as dúvidas e seus temores. Informar sobre as rotinas e procedimentos a serem desenvolvidas no momento do parto. Promover visitas das gestantes e acompanhantes às unidades de referência para o parto, no sentido de desmistificar e minimizar o estresse do processo de internação. Informar as etapas de todo o processo de trabalho de parto e parto, esclarecendo sobre as possíveis alterações. Incentivar o aleitamento materno precoce. Dar a gestante e ao seu acompanhante o direito de participar das decisões sobre o nascimento. Plano de Parto O plano de parto é um documento em que a mulher expressa seus desejos de como quer que aconteça seu parto. Trata-se de uma prática pouco difundida pelos médicos, apesar de ser incentivada pela Organização Mundial de Saúde. Deve ser escrito pela mulher, discutido com seu médico para que seja avaliado, se dentro do hospital escolhido é possível ou não realizar os seus desejos. Plano de Parto Projetar modelo de Plano de Parto A dor no trabalho de Parto A dor do parto normal é reconhecida histórica e culturalmente como uma experiência inerente ao processo de parturição, associada à ideia de sofrimento, e um evento esperado pela maioria das mulheres de diferentes culturas. O desenvolvimento da medicina e da tecnologia definiu também a forma predominante com que a sociedade moderna passou a significar o parto normal e, consequentemente, a dor do parto. A dor no trabalho de Parto A dor que a mulher sente durante o trabalho de parto e parto é única para cada mulher e é influenciada por vários fatores. Estes fatores incluem cultura, ansiedade e medo, experiência anterior de parto, preparação para o parto e suporte oferecido durante este processo. A dor no trabalho de Parto Métodos, tanto farmacológicos como não farmacológicos, encontram-se disponíveis atualmente e sabemos que os não farmacológicos envolvem menos riscos quando utilizados neste processo. Embora a eficácia de algumas opções não tenha ainda sido comprovada, existem evidências confiáveis de segurança e efetividade de várias técnicas que podem ser utilizadas durante o trabalho de parto, aumentando o conforto da parturiente. Métodos não farmacológicos de controle da dor Música; Acupressão; Hidroterapia; Aplicação de calor e frio; Aromaterapia. Métodos não farmacológicos de controle da dor Muitas mulheres demonstram o desejo de lidar com a dor no trabalho de parto e parto sem intervenções farmacológicas. Isso se deve ao desejo de pouca interferência no processo fisiológico do nascimento, de “estar no controle”, de ter escolhas, de ser encorajada a confiar no corpo para superar a barreira da dor por seu próprio ritmo natural. Diversos fatores podem influenciar a intensidade da dor sentida por uma parturiente, como a tensão, a ansiedade e o medo do parto, a motivação para o parto e a maternidade, a paridade, a participação de cursos de preparação para o parto, a idade da paciente, o nível sócio-econômico, o tamanho do feto, o peso da parturiente, a hora do parto, outras experiências dolorosas vivenciadas antes do parto, a posição da parturiente, o uso de drogas para induzir ou aumentar as contrações uterinas, além de normas sociais que também podem influenciar o julgamento da intensidade da dor. Deambulação Durante o trabalho de parto tem sido destacada na assistência ao parto humanizado por produzir melhor efeito na progressão do trabalho de parto, pois promove a circulação uterina, permitindo que as fibras musculares cumpram com sua função contrátil de uma forma mais eficiente, resultando numa duração do trabalho de parto mais curta. Associada a um índice reduzido de partos operatórios e o uso menos frequente de analgesia, por diminuir a sensação dolorosa das mulheres. Estimulação Elétrica Transcutanea Método comprovadamente seguro, de baixo custo e isento de efeitos colaterais para o binômio materno fetal. A técnica consiste em administrar impulsos ou estímulos elétricos de baixa voltagem através de eletrodos colocados sobre a pele. Embora possa ser aplicada a qualquer momento durante o trabalho de parto, é mais efetiva nas fases iniciais. Hidroterapia e Imersão Imersão na água - a imersão na água pode acelerar o trabalho de parto, reduzir a pressão arterial, aumentar o controle materno sobre o ambiente do parto, resultar em menor traumatismo no períneo, menor necessidade de intervenções e ajudar o bebé a nascer com mais suavidade. Estudos apontam que a imersão na água durante o trabalho de parto reduz o uso de analgesia pois alivia a dor. Aromaterapia A aromaterapia é uma prática alternativa que se utiliza do poder das plantas através do uso de suas essências. Apesar de incerto, seu mecanismo de ação parece estimular a produção de substâncias relaxantes, estimulantes e sedativas que são próprias do corpo. Óleos de Lavanda, Bergamota e Sálvia... Massagem Há vários estudos que descrevem sobre o emprego de massagem na assistência a parturiente, seja pelo enfermeiro, seja pelo companheiro/marido com efeitos benéficos para controle de sintomas como dor e ansiedade, bem com a redução do tempo no trabalho de parto. Acupressão Acupressão é uma variação da acupuntura, e envolve a aplicação de pressão constante em acupontos específicos anatômicos em contraste com o uso das agulhas. É uma técnica não-invasiva e acredita-se restabelecer os níveis da energia vital do corpo. Manejo Psicoprofilaticos do desconforto Dick-Read Lamaze Bradley A "analgesia psicológica" e psico-profilaxia apresentam princípios que podem ser utilizados na preparação para o parto. A gestante e parceiro são orientados sobre a fisiologia do trabalho de parto e parto. Também são treinados sobre como executar massagens e práticas de respiração e de relaxamento que ajudam no processo do nascimento. As vantagens deste tipo de preparação são: redução da dor, menor necessidade de drogas analgésicas e maior satisfação do casal com o parto. Objetivo Tais métodos pressupõem que sua utilização resulte na redução do medo, da tensão e da dor, melhorando o tônus muscular e aumentando o relaxamento, e dessa forma favorecendo a evoluçãodo trabalho de parto e do parto. Método de Dick Read Descobriu que o medo e a tensão intensificavam a dor durante o parto. Denominando-se este fenômeno de síndrome do Medo- Tensão e Dor. Método de Lamaze Este método enfoca que a gestante pode ser ensinada a substituir suas reações a dor, ao medo e a perda de controle por um comportamento mais positivo. Método de Bradley Este método focaliza-se nas variáveis ambientais como a penumbra e o silêncio, para que o parto seja a experiência mais natural possível. O apoio do pai é de suma importância. Exercícios de Preparação para o Parto Tem como objetivo a preparação para o parto e a manutenção da aptidão física, dentro dos limites fisiológicos e impostos pela gestação. Posição da Mulher em Trabalho de Parto A posição afeta as adaptações anatômicas e fisiológicas da mulher ao trabalho de parto. Esta deve ser encorajada a buscar a posição mais confortável. Posições que favorecem o trabalho de parto A posição vertical promove a descida do feto com contrações uterinas fortes e mais eficientes no apagamento e na dilatação da cérvice, resultando em um trabalho de parto mais curto. De joelhos, favorece a dilatação, melhora a circulação. Abertura e expansão do estreito inferior. Sentada na cadeira de balanço (cavalinho), balanceio pélvico, proporcionando alívio da tensão muscular. Bola Suíça Cavalinho A posição de cócoras ajuda na descida da apresentação. Acompanhamento da Mulher durante o trabalho de Parto Nº. 11.108, de 07 de Abril de 2005. Art. 19: Os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde - SUS, da rede própria ou conveniada, ficam obrigados a permitir a presença, junto à parturiente, de 1 (um) acompanhante durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato. Acompanhamento da Mulher durante o trabalho de Parto O direito ao acompanhamento da gestante é reconhecido em diversas instâncias, incluindo o Ministério da Saúde, entretanto não é praticado de forma regular e sistemática em todo o país. Acompanhamento da Mulher durante o trabalho de Parto Doulas: O nome "doula" vem do grego "mulher que serve" e indica aquela que dá suporte físico e emocional à parturiente. Proporciona apoio com palavras tranqüilizadoras, tocando, massageando, auxiliando na deambulação e troca de posições. Aporte energético A restrição alimentar é uma prática amplamente difundida no meio obstétrico, embora estudos já tenham comprovado que não existem motivos para tanto. Impedir a mulher de ingerir líquidos ou de alimentar-se e uma pratica tecnocrática que fere os preceitos da Humanização do Parto e Nascimento, uma vez que não existem evidencias que o jejum traz algum beneficio ao processo de trabalho de parto. Alimentação Devem ser ofertados para a gestante de baixo risco, a ingestão de pequenas quantidades de líquidos claros, sucos, chás e alimentos de fácil digestão. AMBIENTE O enfermeiro deve preocupar-se com a composição do ambiente e o conforto da parturiente, de forma a proporcionar um meio favorável ao desenvolvimento do parto. O ambiente deve parecer o mais próximo a de uma casa, favorecendo a diminuição da ansiedade e consequentemente o uso de analgesia e de ocitócitos... Medidas relacionadas ao ambiente Temperatura agradável Diminuição da iluminação Ambiente acolhedor e livre de ruídos Musicoterapia Uso de aromas tranquilizadores Higiene e conforto da mulher e de sua família. Preservação da Privacidade E um direito assegurado na constituição brasileira e um dever da enfermagem. A privacidade deve ser preservada para que a mulher consiga atingir o estado de introspecção necessário para parir. Outras praticas que devem ser estimuladas... Monitoramento fetal intermitente e vigilância das contrações uterinas por palpação abdominal. Uso de materiais descartáveis. Liberdade de posição e movimento. Estimulo a posições não supinas. Uso do partograma. Administração profilática de ocitocina no terceiro estagio Outras praticas que devem ser estimuladas... Condições estéreis ao cortar o cordão. Prevenção da hipotermia do bebe. Prevenção da hemorragia neonatal – vit. K Prevenção da oftalmia neonatal – nitrato de prata. Contato precoce pele a pele e incentivo a amamentação. Alojamento Conjunto. Praticas claramente prejudiciais que devem ser eliminadas Uso rotineiro de enema. Uso rotineiro da tricotomia. Infusão intravenosa de rotina (Ocitocina). Cateterizaçao venosa profilática de rotina. Uso rotineiro da posição de litotomia. Uso rotineiro da episiotomia. Toques vaginais frequentes. Manobra de Kristeller. Praticas frequentemente utilizadas de modo inadequado Restrição hídrica e alimentar. Controle da dor por agentes sistêmicos. Controle da dor por analgesia peridural. Monitoramento fetal eletrônico. Uso de mascaras e aventais estéreis durante a assistência ao parto. Aminiotomia precoce. Cateterizaçao da bexiga. Praticas frequentemente utilizadas de modo inadequado Estimulo ao puxo antes que a mulher sinta necessidade de fazer força. Parto operatório. Correção da dinâmica uterina com a utilização de ocitocina. Transferência rotineira da paciente para outra sala no segundo estagio do trabalho de parto. Filme Birth Day documentário 11 min Considerações... A Humanização da assistência ao parto se faz a partir do desenvolvimento e do conhecimento pela reflexão das ações realizadas no cotidiano, principalmente, pela vontade de mudar, transformar de um fazer funcionalista, para um fazer mais humanitário. “O cuidado, no contexto da humanização, precisa ser compreendido como um dever de cada pessoa e não um dever exclusivo de uma classe profissional, pois, o poder de transformar pelo amor, pela compaixão e pelo cuidado não são dons especiais de nenhuma seleta minoria”. SILVA, M J P. O Amor é o Caminho: maneiras de cuidar. Obrigada pela Atenção! REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BALASKAS, J. Parto ativo – Guia pratico para o parto normal. 2 ed. São Paulo, Ground, 1993. BRASIL. Ministério da Saúde. Parto, Aborto e Puerpério. Assistência Humanizada à Mulher. Brasília, DF-2003. BRASIL. Ministério da Saúde. Programa de Humanização no Pré- natal e Nascimento. Brasília, Ministério da Saúde, 2000. BURROUGHS, Arlene. Uma Introdução à Enfermagem Materna. 6ª ed. Artes Médicas: Porto Alegre, 1995. GAYESKI, Michele Edianez; BRUGGEMANN, Odaléa Maria. Métodos não farmacológicos para alívio da dor no trabalho de parto: uma revisão sistemática. Texto contexto - enferm., Florianópolis , v. 19, n. 4, Dec. 2010 . LOWDERMILK, D. L; SHANNON E. P.; BOBAK I. M. O cuidado em Enfermagem Materna. 5ª ed. Artmed: Porto Alegre, 2002. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MAMEDE, Fabiana Villela et al . A dor durante o trabalho de parto: o efeito da deambulação. Rev. Latino-Am. Enfermagem, Ribeirão Preto , v. 15, n. 6, Dec. 2007. MARTINS-COSTA S. Sobre as casas de parto, os técnicosem obstetrícia e a mortalidade materna. Jornal da FEBRASGO, 1999. ORGANIZAÇAO MUNDIAL DA SAUDE. Assistência ao Parto Normal Um Guia Pratico. Relatório de um grupo técnico. Genebra, 1996.
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