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Universidade Federal de Mato Grosso Instituto de Ciências Exatas e da Terra Departamento de Geologia Geral Paleontologia Clara Bruna Pereira Souza Katy Nara Micaela de Souza Oliveira Marvim Francis Mota Alves Mauricio Brito de Sousa Sebastião Vinicius Neves Silva Wesley Pereira da Silva Mota Bacia do Paraná Cuiabá – MT 2014 Caracterização Regional 1,5 milhões de km². 900 km de largura. 1800 km de comprimento. 8000 m de profundidade máxima. Pacote sedimentar: 7000 mil metros. Milani el. Al., 2007. M a p a d a B a c i a Quintas, Mantovani & Zalan, 1999. Caracterização regional Idade. Rio: Nascente: Diamantino. Fluxo. Vazão media: 16.620 m³. Percurso. Quintas, Mantovani & Zalan, 1999. Caracterização Regional Relevo (ANATAQ, 2011). Clima: Quente e úmido, chuvoso (ANATAQ, 2011). Vegetação: Mata atlântica e Cerrado (ANATAQ, 2011). Recursos Naturais: Águas subterrâneas, recursos minerais e energéticos (arenitos, asfaltamentos, carvão, folhelhos betuminosos, gás de carvão, gás natural, potencial hidroelétrico e petrolífero, urânio) (Campos, 2004). Supersequências: Rio Ivai Paraná Gondwona I Gondwona II Gondwona III Bauru Romanini (2000). Milani (1997) Supersequência Rio Ivaí Supersequência Rio Ivaí Segundo Assine et al. (1994) o Grupo Rio Ivaí, é caracterizado por três formações: Formação Alto Garças; Formação Iapó e Formação Vila Maria. neo-ordoviciana a eosiluriana No total alcança mais de 1.000 metros de espessura. Estratigrafia em Rio Verde-MT, Assine (1996) apud Assine et al. (1998). Aflora: Assunção; Chapada Dos G.; Barra do Garça; Coxim e Rio Verde; Curitiba; Ocorrencias: Assine (1996) apud Assine et al. (1998). Ocorrência do Grupo Rio Ivaí na localidade de Cipolândia, norte de Aquidauana (MS).Assine (1996) apud Assine et al. (1998). Formação Alto Garça Segundo Assine et al. (1994), encontra-se em sua base conglomerados avermelhados, com predominância de seixos de quartzo em matriz arenosa feldspática. Em direção ao topo os arenitos Conglomerados decresce gradativamente até arenitos finos a médios, brancos ou róseos. Estratificação Cruzada Ambiente Fluvial\Transicional\Marinho Sua espessura está entorno de 30,0 m apresenta espessura máxima em torno de 300 m. Domo de Araguainha Paleontologia Assine et al. (1994), foram encontrados apenas a presença de Icnogêneros do tipo Skolithos Lineares nos arenitos finos. Intercalação das camadas de sistema marinho raso, Alto Garça. Moreira & Borghi (1999). Formação Alto Garça em Campo Verde, Caverna Aroe Jari. Retirado: http://www.espacoturismo.com/atracoes-turisticas/caverna-aroe-jari Formação Iapó Diamictitos avermelhados com clastos polimíticos (granitos, gnaisses, quartzitos, filitos) de variadas dimensões, e sotoposto encontra-se siltitos cinza azulados com seixos de 2,0m. Espessura aproximada em 20 m. Ambiente Glacial MT, PR, SC, GO, SP e MS. Segundo Mack (1947) apud Assine et al. (1994). Formação lapó, conforme definida por Maack em 1947 apud Assine et al. (1998). Discordância regional com Furnas; Faceis; Faceis dos poços; Faceis dos poços; Assine, Alvarenga & Perinotto (1998). Paleontologia Esporos de plantas terrestres, acritarcas e prosinófitas. Assine, Alvarenga & Perinotto (1998). Formação Vila Maria Folhelhos, siltitosfossiliferos e arenitos róseos finos. Os folhelhos caracterizam-se pela coloração cinza-esverdeado e na sessão areno-siltosa moscovíticos. Estratificações cruzadas e laminações truncadas por ondas, com intercalações de siltitos róseos. Ambiente Marinho-raso 20 a 70m de espessura. Datum fossilifero Plano paralela Marcas onduladas da Formação Vila Maria. Moreira & Borghi (1999). Paleontologia Braquiópodes, pelecípodes, gastrópodes e ostracodes. (Popp 1981 apud Assine, Soares & Milani 1994) Quitinozoários, miósporos e acritarcos, Milani et al. (2007). Evolução da Terra Ordoviciano Siluriano Supersequência Paraná De idade devoniana é composta, ou subdividida em duas formações, uma com aspecto arenoso e outro com aspecto pelítico (Milani et. al. 2007). Formação Furnas Predominância de arenitos feldspáticos grossos imaturos, com estratificações cruzadas e conglomerado basais. (Assine et. al. 1994). Homogêneos litológica (Milani et . al., 1994). Icnofosseis. Arenitos de granulação fina com argilitos também finos e estratificações cruzadas truncadas por ondas (Assine, 1996). Chapada dos Guimarães Macro e micropaleontologia Rica em icnofosseis: Furnasichnus, Paleophycus, Planolites, Rusophycus e Cruziana (Moreira e Borghi,1999). Nao há registros micropaleontologicos. Moreira e Borghi (1999). Icnofósseis da Formação Furnas. A. variados tipos de icno. B. Rusophycus; C. Rusophycus e cruziana; D e E. Rusophycus e Cruziana F. Cruziana Moreira e Borghi (1999). Formação Ponta Grossa Membros: Jaguariaiva, Tibagi e Sao domingos (Assine et. al. 1994). Folhelhos cinzentos marinhos intercalado com arenitos finos(Assine et. al. 1994). Apresenta folhelho, folhelho siltico, siltito e arenito (Milani et al. 1994). Fosseis de invertebrados marinhos onde há intercalação de cores (RADAMBRASIL, 1882). São Domingos. Tigabi. Jaguariaiva. Wikipédia, 2014 . Chapada dos Guimarães Macro e micropaleontologia Braquiópodes, trilobitas, gastrópodes, pelecípodes, celenterados, cricoconarideos, caliptoptomatideos e equinodermos (Bosettiet al.,2007). Quitinozoários, acritarcas e esporos (SCHEFFLER,. et al, 2010). Milane et. al., 2007. Milani et. al., 2007. Supersequência Gondwana I Composta por 3 grupos: Grupo Itararé, Grupo Guatá e Grupo Passa Dois. O Grupo Itararé é composto pelas formações, da base para o topo: Formação Lagoa Azul Formação Campo Mourão Formação Taciba Formação Aquidauna O Grupo Guatá é composto pelas formações, da base para o topo: Formação Rio Bonito Formação Palermo O Grupo Passa Dois é composto pelas formações, da base para o topo: Formação Dourados Formação Tatuí Formação Irati Formação Serra Alta Formação Teresina Formação Corumbataí Formação Rio do Rastro Formação Sanga do Cabral Formação Pirambóia IDADE E ESTRATIGRAFIA DA SUPERSEQUÊNCIA GONDWANA I Iniciou sua deposição no Paleozóico, com inicio no Carbonífero e término no Triássico Superior. Grupo Itararé: rochas de origem glacio-marinha. Grupo Guatá: rochas de origem deltaico costeiro e marinho. Grupo Passa Dois: ambiente marinho e transicional. No final dessa fase de posição a bacia passou á apresentar um clima desértico. (CPRM, 2003). Grupo Itararé Litologia Grupo Itararé: Arenitos, diamictitos, conglomerados e pelitos. Espessura: 1400m máxima total. Palinologia: Depositada no Grupo Itararé no intervalo Westfaliano Skamariano. (Milani et. al., 2007) Litologia: Arenitos cinzentos, siltitos e lamitos seixosos, constitui-se principalmente por diamictitos e folhelhos rítmicos de cor marrom-avermelhada intercalações arenosas, depositadas em contexto subglacial marinho. (França & Potter, 1988). Formação Lagoa Azul Paleontologia da formação Micropaleontologia: Palinomorfos do Carbonífero Superior. (TRZASKOS, B.; VESEY, F.F.; ROSTIROLLA, S.P.,2006). Macropaleontologia: Não foram encontrados dados. Formação Lagoa Azul Litologia Dividida em 3 sequencias: Sequência inferior: arenitos de vermelho a róseo, de médio a grosso, apresenta também lamito seixoso, arenito esbranquiçado e conglomerados. A porção média: siltito de vermelho a róseo, laminado contendo lamito seixoso vermelho e raramente folhelho cinza-esverdeado. A sequência superior: predominantemente por arenito. (Schneider et al. ,1974, p. 46) apud (França & Potter ,1988). FORMAÇÃO AQUIDAUNA – GRUPO ITARARÉ Paleontologia da formação Micropaleontologia: Pequenas escamas de peixe Paleoniscídeos e fragmentos de asa de inseto. Cutículas vegetais e de “esporaedispersae”. (SCHEFFLER, S.M. et al. SCHEFFLER, S.M. et al apud Corrêa et al. ,1979). Macropaleontologia: Não foram encontrados dados. FORMAÇÃO AQUIDAUNA – GRUPO ITARARÉ Litologia: Predominantemente arenosa, partes com folhelhos, siltitos e lamito seixoso,o arenito da formação tem coloração cinza e granulometria média a grossa composta de quartzo, feldspato e fragmentos de rochas, bem como clastos de folhelho e bolas de argila e arenitos conglomeráticos; os siltitos geralmente acinzentados, micásseos, comlaminações sub-horizontais; já os lamitosseixosos são acizentados, com seixos arredondados e subarredondados de granito, quartzito e rochas sedimentares. (França & Potter ,1988). FORMAÇÃO CAMPO MOURÃO - GRUPO ITARARÉ Paleontologia da formação Micropaleontologia: É comum o retrabalhamentode palinomorfos “strunianos” nos diamictitos. (MILANI, E.J. et al, 2007). Macropaleontologia: Não foram encontrados dados. FORMAÇÃO CAMPO MOURÃO - GRUPO ITARARÉ Litologia: Lamito, seixos, arenito, folhelho e algum siltito. Ainda segundo os referidos autores, a formação subdivide-se em três membros: Rio Segredo; Chapéu do Sol e Rio do Sul. (França & Potter ,1988). FORMAÇÃO TACIBA- GRUPO ITARARÉ Paleontologia da formação Micropaleontologia: Não foram encontrados dados. Macropaleontologia: Conteúdo fossilifero com braquiópodes, algumas conchas de bivalves e gastrópodes. (Simões et al (2012). Dois tipos de bivalves Mynonia argentinensis (Hanrrington 1955 apud Simões et al 2012) e Aviculopectenmultiscalptus (Thomas 1928apud Simões et al. 2012). Encontrados apenas no membro Rio do Sul. Grupo Guatá Deposição: Transgressiva. Espessura: - Formações: Formação Rio Bonito Formação Palermo Litologia: A Formação Rio Bonito possui 3 membros: Triunfo, Paraguaçu e Siderópolis (Tognoli ,2006) da base para o topo. Membro Triunfo: Essencialmente por arenitos finos a grossos com estratificações cruzadas de pequeno a grande porte, bem como conglomerados compostos de areia grossa, grânulos e seixos; ocorre também, em menor quantidade, pelitos cinza-escuros, carbonosos, maciços e pelitos com ondulações lenticular(Slonski , 2002). FORMAÇÃO RIO BONITO – GRUPO GUATÁ Membro Paraguaçu: Predominâncias de sedimentos pelíticos composto por siltitos e folhelhos cinza, intercalados com camadas de arenitos muito finos (Slonski , 2002). Membro Siderópolis: Essencial arenitos finos a muito finos, quartzos, intercalados com camadas de siltitos arenosos cinza-claro e cinza-médio, bem como leitos e camadas de carvão e siltitos carbonos(Slonski , 2002). FORMAÇÃO RIO BONITO – GRUPO GUATÁ Paleontologia da formação Micropaleontologia: megásporos e miósporos (MORI, A.L.O.; SOUZA, P.A. ,2010). Macropaleontologia: moluscos, gastrópodes e equinodermas e fóssil vegetal. (Campos-Rocha,1964 apud Boardman, Iannuzzi& Dutra 2007). O membro Siderópolis contém carvões da formação Rio Bonito (Milani et. al., 2007). FORMAÇÃO RIO BONITO – GRUPO GUATÁ Litologia: Siltito e siltito arenoso intensamente bioturbado (Milani, 1994) Ocorrem também arenitos finos retrabalhado por ondas (Milani, 2007). Ocorrem predominantemente siltitos com bioturbações (Schneider et al. ,1974) apud (Bocardi, 2005). Representa a inundação máxima dessa sequencia.(Milani el. al., 2007). FORMAÇÃO PALERMO – GRUPO GUATÁ Paleontologia da formação Micropaleontologia: megásporos e miósporos (MORI, A.L.O.; SOUZA, P.A. ,2010). Macropaleontologia: A formação Palermo foi descrita por Gordon Jr (1947), lenhos fósseis e abundancia em esporomorfos e foi encontrado por Putzer (1954) Loxomma. FORMAÇÃO PALERMO – GRUPO GUATÁ Litologia: A formação Irati é subdividida em 2 membros Taquaral (inferior) e Assistência (superior) (Barbosa & Gomes , 1958) , cuja divisão é adotada por Schneider et al. (1974). Ambiente deposicional marinho (Milani et. al., 2007). Assim suportando a hipótese da deriva continental. FORMAÇÃO IRATI – GRUPO PASSA DOIS Membro Taquaral: consiste, predominantemente, de uma sequência de siltitos de folhelhos cinza-escuro a cinza-médio, ocorrendo, por vezes na base, um nível conglomerático com seixos de quartzo e sílex. Membro Assistência: constitui-se, litologicamente, de uma alternância rítmica de folhelhos pretos e calcários creme a cinza-escuro, dolomíticos. Esses calcários apresentam-se, às vezes, bastante silicificados, sendo comum a ocorrência de nódulos de sílex (Schobbenhaus et al. ,1984). FORMAÇÃO IRATI – GRUPO PASSA DOIS Paleontologia da formação Macropaleontologia: A Formação Irati apresenta lenho fóssil, mesossaurideos, variedades de crustáceo e icnofósseis, Segundo Ricardi-Branco (2008) Figura 3 . Cazzulo-Klepzig et al. 1928 apud Chahud 2011, relata alguns grupos de pólen, acritarcos e algas. FORMAÇÃO IRATI – GRUPO PASSA DOIS Figura 3: Fósseis da Formação Irati. A e B lenhos permineralizados. C. e D. esqueletos de mesosaurideos, E. e F. crustáceo. Fonte: Ricardi-Brando (2008). Micropaleontologia: O conteúdo micropaleontológico da Formação Irati encontra-se uma ampla diversidade Esporose, Grãos de Pólen Segundo PREMOAR, E.; FISHER, T.V.; SOUZA, P.A. (2006). Litologia: arenito fino a muito fino, com coloração cinza a esverdeado, bem como grãos médios a grossos, coalítico e levemente calcífero; constitui também níveis de siltito, folhelho e calcário (Milani, 1994). Micropaleontologia e Macropaleontologia: Não foram encontrados dados. FORMAÇÃO DOURADOS - GRUPO PASSA DOIS Litologia: A formação apresenta siltitos, siltitos arenosos finos micáceos e piriosos, frequentemente calcíticos (Maurício, 2003). É constituída predominantemente por pelitos que formam espeças camadas de sltitos argilosos que intercalam camadas de arenitos, calcários, folhelhos e sílex (Gimenez, 2010). FORMAÇÃO TATUÍ – GRUPO PASSA DOIS Paleontologia da formação Micropaleontologia: Não foram encontrados artigos relacionados ou com evidências micropaleontológicos. Formação Tatuí – Grupo Passa Dois Paleontologia da formação Macropaleontologia: A Formação Tatuí tem em seu conteúdo fossilifero muitos icnofósseis como Conishinus, Cylindrichnus, ophimorpha, Skolitos, Arenicolites, Gardia, helminthopsis e Paleeophicus. Alguns vegetais ou troncos são descritos, Pteridófitas.(Fúlfaroet al. 1984 apud. Charud 2001). A formação ainda apresenta, Conchostráceos, Crustaceo (Mezzalira& Neto 1992 apudChahud 2001). Dentes e escamas de vertebrados também foram relatados (Rangonha,1978 apudChahud, 2001). Formação Tatuí – Grupo Passa Dois Litologia: É formada por argilito e siltito cinza-claro e no topo apresenta calcário oolítico e bancos de coquinhas (Milani, 1994). FORMAÇÃO TERESINA – GRUPO PASSA DOIS Paleontologia da formação Micropaleontologia: Não foram encontrados artigos relacionados ou com evidências micropaleontológicas. Macropaleontologia: O conteúdo fossilifero da Formação teresina é composto de bivalves, caules e folhas de licófilas segundo Ricardi-Branco (2006). FORMAÇÃO TERESINA – GRUPO PASSA DOIS Litologia: A formação consiste, na sua seção inferior, de argilitos, folhelhos e siltitos cinza-escuro a preto, com fratura conchoidal, apresentando lentes e concreções calcíferas. A seção superior constitui-se, essencialmente, de alternâncias de argilitos e folhelhos cinza-escuro com siltitos e arenitos muito finos, cinza-claro, bem como calcários Schobbenhaus (1984). FORMAÇÃO CORUMBATAÍ – GRUPO PASSA DOIS Micropaleontologia: Na formação Corumbataí foram encontrados cinco espécies de grãos de polenbissacados e poliplacadosforam que foramdescritos nessa formação (NEREGATO, R; SOUZA, P.A.; ROHN, R.2008). Macropaleontologia: A formação Corumbataí, rica em pegadas, icnofosseis, possuem ainda em sua estrutura ostracodes e bivalves, de acordo com Andreis & Carvalho (2001). FORMAÇÃO CORUMBATAÍ – GRUPO PASSA DOIS Litologia: Arenito, siltito e folhelho arroxeados, esverdeados e avermelhados, sendo que, na base da unidade apresenta corpos arenosos, bem como sedimentos areno-argiloso de cores cinza na porção basal e avermelhados em direção ao topo (Milani , 1994). FORMAÇÃO RIO DO RASTRO - GRUPO PASSA DOIS Micropaleontologia: Não foram encontrados artigos relacionados ou com evidências micropaleontológicos. Macropaleontologia: A formação Rio do Rastro é designada por pelecípodes, conchostráceos, palinomorfos, restos de plantas e pelo anfíbio Labirintodonte e impressões de caule, segundo Bortoluzzi (1975) apud Ordandi-Filho (2002). FORMAÇÃO RIO DO RASTRO - GRUPO PASSA DOIS Litologia: Constituído por arenitos avermelhados, quatzosos, de granulação bimodal fina a média e granulometricamente foscos e arredondados (Soares et al. 2008). FORMAÇÃO SANGA DO CABRAL – GRUPO PASSA DOIS Micropaleontologia: Não foram encontrados artigos relacionados ou com evidências micropaleontológicas. Macropaleontologia: A formação Sanga Cabral é rica em fósseis de vertebrados como temnospondilos, procolofonóides, protossauros e sinápsidos de acordo com Lavina et al. (1983) apud Da Rosa et al. (2009). Relata-se ainda tetrápodes, invertebrados e plantas, de acordo com Da Rosa et al. (2009). FORMAÇÃO SANGA DO CABRAL – GRUPO PASSA DOIS Litologia: Arenitos de granulometria fina de cor rosada, esbranquiçado, e raramente esverdeado. Os grãos predominantes de quartzos são angulosos a arredondados, moderadamente a pobremente selecionados (Massoli, 1981). FORMAÇÃO PIRAMBÓIA – GRUPO PASSA DOIS Micropaleontologia: Não foram encontrados artigos relacionados ou com evidências micropaleontológicas. Macropaleontologia: A formação Pirambóia é composta por icnosósseis e impressões de vegetais descritos por Nowatzi & Kern (2000) apud Soares, Soares & Holz (2008). FORMAÇÃO PIRAMBÓIA – GRUPO PASSA DOIS Supersequência Gondwana II Idade: Triássica (anisiano-noriano). Originaria de ciclos sedimentares de caráter continental, caracterizada por depósitos fluvio lacustre, possuindo influência considerável de processos ígneos, tendo em vista a dinâmica tectônica do planeta na época, conforme MILANI (1997) apud PETROBRÁS (2007). . Compõe-se pelas formações Santa Maria e Caturrita. Restritas ao Estado do Rio Grande do Sul (Milani et al. 1994, Schneider et al. 1974 apud Silva et al., 2008). 1 – Fm Serra Geral 2 – Fm Botucatu 3 – Fm Guará 4 – Fm Santa Maria e Caturrita 5 – Fm Sanga do Cabral 6 – Fm Piramboia 7 – Gr Itararé [[Imagem:Formações Geológicas Paleorrota.jpg|thumb|180px|Legenda]] KEMERICH (2013) KEMERICH (2013) KEMERICH (2013) MILANI et al. (2006) FORMAÇÃO SANTA MARIA (Passo das Tropas) Paleofauna (Da Rosa et al. 2009) SPHENOPHYTA – 3.3 PTERIDOPHYLLA – 3.1; 3. 2 FORMAÇÃO SANTA MARIA (Passo das Tropas) Paleofauna (Da Rosa et al. 2009) PTERIDOSPERMOPHYTA – 4.1; 4. 2; 4.3; 5. 2 INCERTAE SEDIS – 5.1 FORMAÇÃO SANTA MARIA (Passo das Tropas) Paleofauna (Da Rosa et al. 2009) GINKGOPHYTA – 6.1; 6. 2 CYCADALES – 7.1 CONIFEROPHYTA – 7. 2 http://www.cprm.gov.br/geoecoturismo/geoparques/quartacolonia/caracterizacaogeologica.html CPRM (2009) Cenozona de Therapsida (Triássico Médio – Formação Santa Maria), dominada por dicinodontes (Dinodontosaurus) e cinodontes (Massetognathus). Biozona de Traversodontídeos (Triássico Médio – Formação Santa Maria) caracterizada pela presença quase exclusiva de cinodontes traversodontídeos. Cenozona de Rhynchosauria (Triássico Superior – Formação Santa Maria), apresentando uma total ausência de dicinodontes e uma expressiva dominância de rincossauros (Hyperodapedon), junto com as primeiras ocorrências de dinossauros basais. CPRM (2009) Cenozona de Mammaliamorpha (= Cenozona de Ictidosauria, Triássico Superior – Formação Santa Maria), marcada por uma fauna dominada por microvertebrados, especialmente cinodontes “ictidosáurios”, como Riograndia, Irajatherium, Brasilodon e Brasilitherium CPRM (2009) . FORMAÇÃO SANTA MARIA (Alemoa) Rincossauros (Barberena 1977, apud Silva et al 2008). Vertebrados répteis (Dicynodontia, Cynodontia, Pseudosuchia, Rhynchocephalia e Saurischia) e plantas fósseis Huene (1928) apud Scherer (1994) e Huene (1942) apud Bortoluzzi e Barberena (1967) FORMAÇÃO CATURRITA Troncos silicificados. Cinodontes, procolofonóides, e dinossauros (DA ROSA, 2009). Esfenodontes Lepidosauria, Rhynchocephalia (Ferigolo 2000, apud Arantes, 2011). FORMAÇÃO CATURRITA Dicynodontipus geinitzi (Hornstein 1876, apud Silva et al. 2008). Dicynodontipus isp. Bittencourt (2011) Cenci (2013) Cenci (2013) http://www.scotese.com/earth.htm http://www.scotese.com/earth.htm http://www.scotese.com/earth.htm Supersequência Gondwana III Estratigrafia Idade: Jurássico inferior ao Início do Cretáceo; Fragmentação de Gondwana: Rifteamento e derrames basálticos; Rebaixamento do interior da bacia devido a reativação das antéclises da borda (CPRM, 2003); Clima árido predominante; Mapa Mundi no período Jurássico (152 Ma) Fonte: www.scotese.com Mapa Mundi no Cretáceo Fonte: www.scotese.com Grupo São Bento Compreende as formações Serra Geral e Botucatu (White, 1908), sendo esta a mais basal; Sedimentação em ambiente fluvio-eólico (Fm. Botucatu) e eólico associado a um evento magmático (Fm. Serra Geral); Sobreposto pelo grupo Rosário do Sul (Gondwana II) e sotoposto pelo Grupo Caiuá (Bauru); Contatos por discordância erosiva; Formação Botucatu Arenitos eólicos finos a médios, de cor vermelha, com paleodunas e estratificações cruzadas acanaladas de pequeno a grande porte (FERNANDES & CARVALHO, 2007); Camada com espessura média de 100 m; Macrofósseis:são raros, sendo representados por troncos e conchostráceos (CAMPOS, 1889 apud ALMEIDA & MELO, 1981); Botucatu: fósseis Icnofósseis e palinomorfos encontrados: Primeiros icnofósseis descritos nos anos 50 (ALMEIDA, 1954 apud FERNANDES, 1990 ); Urólitos (FERNANDES, 2004) e pegadas de Dinossauros (FERNANDES, 2007); Palinomorfos representados por esporos, pólens e cutículas vegetais. (SCHEFFLER et al., 2010); Urólito – Formação Botucatu Fonte: Fernandes (2002) Pegada de Terópode Fonte: Revista Paleontologia – cenários de vida (Fernandes, 2007). Pegada de ornithopoda Fonte: www.colecionadoresdeossos.com Pegadas de pequeno Mamífero Fonte: www.colecionadoresdeossos.com Formação Serra Geral Derrames basálticos continentais, intercalados com lentes de arenitos eólicos (SCHERER, 2002 apud CPRM, 2003 ); formando uma das maiores províncias ígneas do mundo (SAUNDERS et al., 1992). 138 – 127 Ma. Datado por Ar – Ar (Turner et al., 1994) Composição: basaltos, dacitos e riolitos (STRUGALE et al., 2004); Conteúdo fossilífero improvável em razão da litologia; Carta Estratigráfica do Grupo São Bento Fonte: www.colecionadoresdeossos.com Formação Tacuarembó Arenitos estratificados finos a médios intercalados com pelitos e argilitos, com ocorrência de lentes conglomeráticas arenosas entre este (ANA & VEROSLAVSKY, 2003 apud DIAS, 2007); Ambiente Fluvio-eólico; Correlacionada com a Formação Botucatu (CPRM, 2003 apud DIAS, 2007); Tacuarembó: fósseis Conteúdo fossilífero variado, com destaque para macrofósseis; Icnofósseiss: coprólitos de vertebrados; Microfósseis: sem dados (possivelmente devido ao bioma desértico ancestral); Tacuarembó: fósseis Macrofósseis encontrados: crânio de Meridiossaurus allisparadis (MONES, 1980 apud DIAS, 2010),; Um tubarão de água doce, Prihybodus farambourgui (MARTINEZ, 1993 apud DIAS, 2010); Moluscos Tacuaremboia caorsii e ostracodes. Supersequência Bauru Estratigrafia e Litologia Grupo Caiuá – Eólico (Fernandes e Coimbra, 1994) Formação Rio Paraná Arenitos marrom-avermelhado a arroxeado, finos a médios, quartzosos, secundariamente subarcoseanos, bem selecionados; Dunas de grande porte, estratificação cruzada tabular de médio a grande porte (com seis de até 10 m); Espessura entre 277 – 351m; Contatos transicionais com Goio Erê e Stº Anastásio; Estratigrafia e Litologia Grupo Caiuá (Fernandes e Coimbra, 1994) Formação Goio Erê. Arenitos quartzosos, subarcosenos, fino a muito fino, marrom-avermelhado a cinza-arroxeado; Estatificação cruzada, de médio a grande porte; Depósitos periféricos, interdunas aquosas; Espessura média 50m; Não sustentou grandes construções eólicas, variações no nível freático (acumulação de água). Estratigrafia e Litologia Grupo Caiuá – Eólico (Fernandes e Coimbra, 1994) Formação Santo Anastásio Arenitos fino a muito finos, essencialmente quartzosos, maciços, as vezes presença de feldspato; Estratificação plano-paralela ou cruzada de baixa inclinação, mal definidas; Lençóis de areia, extensas planícies desérticas; Espessura aproximada de 100 m. Estratigrafia e Litologia Grupo Bauru – Semi-árido, fluvial lacustre - (Candeiro et al. 2004); Formação Adamantina Argilas e arenitos avermelhados de origem flúvio-lacustre; arenitos muito finos a conglomerados, cimentação carbonática; Ambientes flúvio-lacustres Depositados em clima quente e úmido; Espessura entre 80 e 200 m. Estratigrafia e Litologia Grupo Bauru – Semi-árido, fluvial lacustre - (Candeiro et al. 2004) Formação Uberaba Arenitos, conglomerados basais, cimentados por carbonatos de cálcio, calcários; Estratos tabulares, lenticulares, estrutura maciça, estratificação cruzada tabular/acanalada; Depósito sistema fluvial entrelaçado e fluxos em lençol; Espessura de 140 m; Estratigrafia e Litologia Grupo Bauru (Milani et al. 2007; Candeiro et al. 2004); Formação Marília Arenitos calcíferos, finos a médios, intercalados por conglomerados, 180 m) Serra da Galga: Estratificação cruzada tabular, base acanalada); Ponte Alta: Transição gradual, mais cimentado); Echaporã: Estatos tabulares, planaltos digitiformes). Fósseis Grupo Caiuá Rio Paraná: Sem registro fóssil, apenas pegadas de Coelurosauria (Suarez. 2002; Leonardi, 1989); Goio Erê: Poucas microfósseis e algumas pegadas de Coelurosauria (Leonardi, 1989); Santo Anastácio: Microfósseis, vertebrados indeterminados e dinossauros (Caneiro et al. 2004) Grupo Bauru Formação Adamantina. Carófitas e Ostracodes; Peixes, Lagartos, Tartarugas, Crocodilos, dinossauros; Possivelmente mamíferos (Bertini et al. 1993); Microflora rica, predominante Giospermas, Gimnospermas também presentes, presença de esporos é expressiva. Titanossaurídeos, ampla distribuição paleogeográfica do Cretáceo. Registro no Gondwana e Laurásia (Novas, 1997) Predador - sedimentos do Cretácea inferior Europa, África e Nordeste do Brasil Grupo Bauru Formação Uberaba. Menos representativas do Grupo Bauru; Restou de dinossauros, tartarugas e icnofósseis de invertebrados; Ovo de Terópode Grupo Bauru Formação Marília. Uma das mais importantes unidade fossilíferas do Cretáceo Sup; Diversos ostracodes, carófitas, tartarugas, crocodilos e dinossauros Dentes de Terópodes - Tyrannosauridae Possivelmente Global, mas restritos ao Gondwana no Cretáceo. Diversos dentes na Formação Marília Séries de vértebras Membro Serra da Galga ASSINE, M. L., PERINOTTO, J. A. J., ALVARENGA, C. J. S., PETRI, S. (1998) Arquitetura Estratigráfica, Tratos Deposicionais e Paleogeografia da Bacia do Paraná (Brasil) No Neo-Ordoviciano/Eo-Siluriano. Revista Brasileira de Geociências, v.28, n.1, p.61 - 76,. 4. ASSINE, M. L., ALVARENGA, C. J. S., PERINOTTO, J. A. J. (1998) Formação Iapó: Glaciação Continental No Limite Ordoviciano/Siluriano da Bacia do Paraná. Revista Brasileira de Geociências, v.28, n.1, p.51 - 60. Bittencourt, J. S., and M. C. Langer. 2011. Mesozoic dinosaurs from Brazil and their biogeographic implications. Anais da Academia Brasileira de Ciências 83:23–60. Cenci, Rômulo. Registro de interações inseto-planta em níveis do Triássico, membro Passo das Tropas, formação Santa Maria, Bacia do Paraná, Rio Grande do Sul / Rômulo Cenci. – 73f. : il. color. – Monografia (Conclusão de curso). Ciências Biológicas. Universidade Federal de Pelotas. Instituto de Biologia. Pelotas, 2013. – Orientador Karen Adami Rodrigues. Da Rosa,A.A.S.; Guerra-Sommer,M.; Cazzulo-Klepzig,M. 2009. Passo das Tropas, Santa Maria, RS - Marco bioestratigráfico triássico na evolução paleoflorística do Gondwana na Bacia do Paraná. In: Winge,M.; Schobbenhaus,C.; Souza,C.R.G.; Fernandes,A.C.S.; Berbert-Born,M.; Sallun filho,W.; Queiroz,E.T.; (Edit.) Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil. Publicado na Internet em 4/10/2009 no endereço http://www.unb.br/ig/sigep/sitio084/sitio084.pdf [atualment http://sigep.cprm.gov.br/sitio084/sitio084.pdf ] KEMERICH, Pedro Daniel da Cunha et al. Propriedades químicas do solo na bacia hidrográfica do rio Vacacaí-Mirim. Geol. USP, Sér. cient. [online]. 2013, vol.13, n.3, pp. 3-15. ISSN 1519-874X. MILANI, E. J.; FRANÇA, A. B.; MEDEIROS, R. A. Rochas geradoras e rochas-reservatório da Bacia do Paraná, faixa oriental de afloramentos, Estado do Paraná, Boletim de Geociências da Petrobras, Rio de Janeiro, v.15, n.1, p.135-162, nov. 2006/maio 2007. SILVA, Rafael Costa da; CARVALHO, Ismar de Souza; FERNANDES, Antonio Carlos Sequeira e FERIGOLO, Jorge. Pegadas teromorfóides do Triássico Superior (Formação Santa Maria) do Sul do Brasil. Rev. bras. geociênc. [online]. 2008, vol.38, n.1, pp. 98-113. ISSN 0375-7536. Sommer,M.G.; Scherer,C.M.S. 2002. Sítios Paleobotânicos do Arenito Mata (Mata e São Pedro do Sul), RS - Uma das mais importantes “florestas petrificadas” do planeta. In: Schobbenhaus,C.; Campos,D.A. ; Queiroz,E.T.; Winge,M.; Berbert-Born,M.L.C. (Edits.) Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil. 1. ed. Brasilia: DNPM/CPRM - Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos (SIGEP), 2002. v. 01: 03-1
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