Buscar

ENERGIAS RURAIS 3

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

US O E G ES TÃO PARTICIPATIVA NO MEIO R UR A L
49
U
tilizan
d
o a
en
ergia d
o sol
E
n
ergia
term
osolar
A
 en
ergia solar é p
ara tod
os.
N
o B
rasil, on
d
e o sol aparece em
m
éd
ia
280 d
ias p
or an
o, essa
assertiva p
od
e n
os en
sin
ar e m
u
ito a
d
esen
volver e a p
op
u
larizar
tecn
ologias socialm
en
te ju
stas e
am
b
ien
talm
en
te eq
u
ilib
rad
as,
cap
azes d
e ap
roveitar esse recu
rso
q
u
e está a olh
os vistos. U
m
 recu
rso
d
e 15 trilh
ões d
e M
W
h
 q
u
e
corresp
on
d
e a 50 m
il vezes o
con
su
m
o d
e en
ergia elétrica
b
rasileiro n
o an
o d
e 1999.
50ENERGIA S RENOVÁ V EIS SU STENTÁ V EIS
O
s aquecedores term
osolares se apresentam
com
o um
a tecnologia que pode suprir quaisquer ne-
cessidades de aquecim
ento de água. Para se ter um
a
idéia do potencial, os aquecedores solares p
od
em
 su
b
s-
titu
ir com
 tran
q
ü
ilid
ad
e os ch
u
veiros elétricos q
u
e
con
som
em
 q
u
ase 8%
 d
e tod
a en
ergia elétrica p
ro-
d
u
zid
a n
o B
rasil e são resp
on
sáveis p
or 20%
 d
o p
ico
d
e con
su
m
o d
o sistem
a elétrico. Para as necessidades
do m
eio rural, o uso de coletores solares no aquecim
ento de
água serve para banhos e calefação em
 zonas m
ais frias, lava-
gem
 e esterilização de pocilgas ou criadouros e secagem
 de grãos.
E
xistem
 d
iversos fab
rican
tes e forn
eced
ores d
e tais sistem
as
coletores term
osolares n
o B
rasil.
A
 en
ergia term
osolar
p
erm
ite o ap
roveitam
en
to
d
a en
ergia d
o sol sob
 form
a
d
e calor p
ara aq
u
ecim
en
to
d
e águ
a, secagem
 d
e
p
rod
u
tos agrop
ecu
ários, e
geração d
e en
ergia através
d
e p
rocesso
term
od
in
âm
ico.
O
s coletores term
osolares são com
p
ostos p
or
d
ois elem
en
tos b
ásicos:
•
a p
laca coletora solar: a p
laca d
e vid
ro su
p
erior p
erm
ite a
en
trad
a d
e en
ergia solar e p
rovoca o efeito estu
fa n
o in
terior
d
o coletor, as p
ared
es d
a serp
en
tin
a d
e cob
re ab
sorvem
 a
en
ergia solar e a tran
sferem
 n
a form
a d
e calor para a águ
a q
u
e
circu
la n
o seu
 in
terior.
•
o reservatório térm
ico (b
oiler) fica n
a p
arte su
p
erior e serve
p
ara arm
azen
ar águ
a q
u
en
te p
ara o con
su
m
o.
US O E G ES TÃO PARTICIPATIVA NO MEIO R UR A L
51
A
lém
 d
e d
im
in
u
ir o con
su
m
o d
e en
ergia e
d
e ter in
ú
m
eras van
tagen
s d
o p
on
to d
e vista am
b
ien
tal,
a p
rod
u
ção d
e aq
u
eced
ores solares p
od
e aju
d
ar n
a geração
d
e em
p
regos.
D
ados do D
epartam
ento de E
nergia Solar da A
ssociação B
rasileira
de R
efrigeração, A
r C
ondicionado, V
entilação e A
quecim
ento - A
B
R
A
V
A
vislum
bram
 para o setor 30 m
il em
pregos diretos para um
a produção anual de
um
 m
ilhão de m
2 de coletores, sendo oito m
il na indústria, 14 m
il na instalação, quatro
m
il no com
ércio e 4 m
il técnicos de nível m
édio. Isso, claro, num
 cenário de aum
ento dos
investim
entos na linha de produção, pois com
o se viu em
 2001, no auge do racionam
en-
to de energia elétrica, quando se chegou a patam
ares de 500 m
il m
2 de coletores
term
osolares, a indústria estava indo além
 de seus lim
ites.
O
s cu
stos d
e in
stalação d
e u
m
 aq
u
eced
or solar gira em
 torn
o d
e
U
S
$ 100 p
or m
2, u
m
a red
u
ção con
sid
erável, p
artin
d
o d
o p
rin
cíp
io
q
u
e h
á vin
te an
os atrás estava em
 U
S
$ 500.
C
on
tu
d
o, esse valor n
ão tem
 com
p
etitivid
ad
e fren
te ao valor d
o
ch
u
veiro elétrico, cu
ja in
stalação é m
u
ito fácil e b
arata, m
as seu
p
eso n
o con
su
m
o d
e en
ergia é alto.
C
om
o qualquer tecnologia, os aquecedores solares precisam
 se adaptar ao m
eio em
que serão instalados ou que o m
eio se adapte sem
 perder suas características. D
ois casos
servem
 de exem
plo: em
 V
arginha, M
inas G
erais, foi necessário prolongar os telhados ou
adaptar os coletores a estruturas apropriadas em
 conjuntos populares; em
 outra cidade m
i-
52ENERGIA S RENOVÁ V EIS SU STENTÁ V EIS
neira foi necessário m
ontar os coletores com
 tam
anho m
enor e ele-
var a caixa d‘água para que o sistem
a funcionasse sem
 descaracterizar
o projeto arquitetônico das casas.
E
xem
plos de utilização de coletores solares
E
xem
p
lo 1
 Z
on
a u
rb
an
a
N
a zona urbana, a experiência do p
rojeto C
on
tagem
, no B
airro
S
apucaias, m
unicípio de C
ontagem
, M
inas G
erais, obteve a m
arca de 25,5%
d
e econ
om
ia d
e eletricid
ad
e q
u
an
d
o d
o u
so d
os aq
u
eced
ores term
osolares em
su
b
stitu
ição ao ch
u
veiro elétrico. C
om
 esse resultado, a C
aixa E
con
ôm
ica se sen
tiu
estim
u
lad
a a criar u
m
a n
ova lin
h
a d
e fin
an
ciam
en
to p
ara casas p
op
u
lares; nes-
ta linha, os m
utuários em
 vez de pagar R
$ 50,00 de prestação das casas, só pagam
 de
R
$
6,00 a R
$ 9,00 a m
ais, por m
ês, com
 a instalação de aquecedores term
osolares.
A
 replicação das experiências citadas em
 outros projetos B
rasil afora é um
a in-
cógnita, principalm
ente pela ausência de financiam
ento a taxas de juro adequadas. A
C
aixa opera linhas de crédito habitacionais que perm
item
 o financiam
ento da com
pra
de aquecedores term
osolares, m
as o ainda alto custo de im
plantação da tecnologia difi-
culta a aquisição pela população de baixa renda. O
 B
anco R
eal tem
 um
a linha de crédito
socioam
biental, m
as que só está disponível aos clientes da casa.
US O E G ES TÃO PARTICIPATIVA NO MEIO R UR A L
53
E
xem
p
lo 2
Z
on
a ru
ral
N
o m
eio rural, a A
G
R
O
T
E
C
 - C
en
tro d
e T
ec-
n
o
lo
gia
 A
gro
eco
ló
gica
 d
e P
eq
u
en
o
s A
gricu
lto
res,
sediada em
 D
ioram
a, estado de G
oiás, vem
 utilizando os
aquecedores term
osolares na secagem
 de frutas nativas e
plantas m
edicinais.
O
s b
en
eficiad
os são fam
ílias d
e p
eq
u
en
os agricu
ltores
agro-extrativistas d
o estad
o d
e G
oiás.
O
s b
en
efícios d
a secagem
 através d
os aq
u
eced
ores
term
osolares vão d
esd
e a criação d
e em
p
regos até a
d
im
in
u
ição d
e cu
stos com
 o tran
sp
orte, arm
azen
agem
 e
con
servação d
e p
rod
u
tos in
 n
a
tu
ra.
S
ão utilizados três m
odelos básicos para os propósitos da
A
G
R
O
T
E
C
: o secador solar tipo túnel horizontal que é aproveita-
do na desidratação de frutas, grãos, carnes, raízes e cascas; o seca-
dor solar tipo câm
ara vertical que perm
ite a desidratação de plan-
tas m
edicinais sensíveis, frutas e grãos; e o seca-
dor solar sem
 fluxo de ar, m
odelo adaptado da
B
elgo M
ineira, que seca os grãos, raízes, cascas
e entrecascas de plantas m
edicinais.
S
ecad
or solar e
fru
tas d
esid
ratad
as
com
o lim
ão e ab
acaxi.
(F
otos: A
G
R
O
T
E
C
)
54ENERGIA S RENOVÁ V EIS SU STENTÁ V EIS
A
 A
G
RO
T
E
C
 age em
 con
son
ân
cia com
 o C
errad
o, am
b
ien
te em
 q
u
e ela
está localizad
a. A
lgu
m
as d
as fru
tas d
esid
ratad
as são b
em
 típ
icas d
a região,
com
o
o
caju
 d
o cam
p
o, a m
am
a cad
ela, o gen
ip
ap
o e o jatob
á,u
tilizad
o p
ara
a fab
ricação d
e farin
h
a, além
 d
o ab
acaxi, o m
am
ão e a b
an
an
a . S
eca
tam
b
ém
 carn
es d
e an
im
ais silvestres com
o cap
ivara, cateto e q
u
eixad
a,
esp
écies q
u
e a A
G
R
O
T
E
C
 vem
 crian
d
o em
 seu
s 125 h
ectares. A
 capacid
ad
e
d
e secagem
 d
os eq
u
ipam
en
tos é d
e 100 kg d
e p
rod
u
tos p
or vez.
A
 A
G
R
O
T
E
C
 tam
bém
 aproxim
a um
a unidade m
odular
m
óvel de coletores solares das com
unidades m
ais distan-
tes, deslo
can
do
 esta u
n
idade para a secagem
 de
fitoterápicos e para a produção de óleos vegetais (pro-
venientes de baru, babaçu, gergelim
, girassol e m
i-
lho) que são vendidos para serem
 utilizados na fa-
bricação de crem
es e pom
adas. E
sta produção é
feita em
 conjunto com
 à coordenação nacional
do M
ovim
ento dos Trabalhadores Sem
 Terra –
M
ST
 e com
 alguns assentam
entos da região que
trabalham
 na produção de fitoterápicos.
L
avou
ra d
e p
lan
tas
m
ed
icin
ais.
(F
oto: A
G
R
O
T
E
C
)
US O E G ES TÃO PARTICIPATIVA NO MEIO R UR A L
55
E
n
ergia solar
fotovoltaica
A
 en
ergia fotovoltaica é a
en
ergia ob
tid
a através d
a
con
versão d
ireta d
a lu
z solar
em
 corren
te elétrica. E
sta
tran
sform
ação é feita p
or
m
ód
u
los ou
 p
lacas con
stru
íd
os
com
 célu
las fotovoltaicas q
u
e
são p
rod
u
zid
as a p
artir d
e
S
ilício (m
aterial
sem
icon
d
u
tor), o m
esm
o
m
aterial u
tilizad
o n
os c
h
ip
s
d
e com
p
u
tad
or, com
 b
ase em
tecn
ologia sem
elh
an
te à
u
tilizad
a n
a in
d
ú
stria
eletrôn
ica.
C
om
u
n
id
ad
e d
a reserva extrativista d
e
S
u
ru
acá, PA
. (F
oto: P
rojeto S
aú
d
e e A
legria)
56ENERGIA S RENOVÁ V EIS SU STENTÁ V EIS
 Pequenos sistem
as fotovoltaicos autônom
os de
geração de energia elétrica (100W
p a 150W
p) para
atender a um
a residência rural distante da rede elétri-
ca com
 dem
anda para ilum
inação básica e televisão já
são bastante conhecidos em
 m
uitas regiões rurais.
Q
uais são as outras aplicações de sistem
as foto-
voltaicos no m
eio rural? E
xistem
 outras aplicações, tais
com
o cercas eletrificadas para criação de anim
ais, bom
-
beam
ento e dessalinização de água, refrigeração de m
e-
dicam
entos e vacinas em
 postos de saúde e ilum
inação pú-
blica. O
 bom
beam
ento de água é considerado particularm
ente
um
a aplicação de grande im
portância no interior do B
rasil.
O
 sistem
a fotovoltaico classifica-se em
au
tôn
om
o, h
íb
rid
o, ou
 ligad
o à red
e d
e eletricid
ad
e.
O
 prim
eiro, m
ais com
um
, é dim
ensionado na form
a de garantir consum
o de ener-
gia elétrica para pequenas com
unidades isoladas ou para um
a única residência, escola
ou centro com
unitário. O
 segundo é um
 sistem
a autônom
o constituído, além
 do gera-
dor fotovoltaico, por um
 ou m
ais geradores sim
ples que podem
 ser eólico, diesel, etc,
que possa garantir assim
 a continuidade do abastecim
ento nos horários com
 ausência de
incidência de luz solar satisfatória à geração de eletricidade. N
o terceiro, o consum
idor
utiliza prim
ariam
ente a energia gerada localm
ente pelos painéis fotovoltaicos. Q
ualquer
diferença entre o consum
o e a geração local é fornecida ou consum
ida pela rede de
energia, dispensando o uso de baterias.
O
s sistem
as fotovoltaicos
têm
 sid
o, n
o B
rasil,
trad
icion
alm
en
te u
tilizad
os
para eletrificação ru
ral,
aten
d
en
d
o a cargas
elétricas d
istan
tes d
a red
e
elétrica con
ven
cion
al.
N
estes casos tais sistem
as
são econ
om
icam
en
te
viáveis, em
 fu
n
ção d
os
elevad
os cu
stos d
e exp
an
são
d
a red
e elétrica.
US O E G ES TÃO PARTICIPATIVA NO MEIO R UR A L
57
O
 cu
sto d
os sistem
as fotovoltaicos n
o m
ercad
o
in
tern
acion
al n
orm
alm
en
te é estim
ad
o em
 U
S
$ 8/W
p
 a
U
S
$ 10/W
p, con
tab
ilizan
d
o o cu
sto total d
o sistem
a
in
stalad
o, m
as estes valores n
ão refletem
n
ecessariam
en
te a realid
ad
e b
rasileira.
O
 cu
sto d
os sistem
as fotovoltaicos tem
 d
eclin
ad
o
con
tin
u
am
en
te n
as ú
ltim
as d
écad
as, ten
d
ên
cia esta q
u
e
d
eve con
tin
u
ar n
o fu
tu
ro. O
s cu
stos são p
raticam
en
te
in
d
ep
en
d
en
tes d
as tecn
ologias d
e fab
ricação.
 E
m
 todo o B
rasil, cerca de 40 m
il sistem
as de placas fotovoltaicas
devem
 estar gerando 12 M
W
p . E
xiste um
 potencial a ser aproveitado e que benefi-
ciaria 20 m
ilhões de residências rurais que sofrem
 pelas deficiências do sistem
a integra-
do de energia.
C
ontudo, antes de investir em
 novos sistem
as fotovoltaicos autônom
os, as co-
m
unidades que habitam
 lugares erm
os ou distantes do sistem
a interligado de energia
elétrica do B
rasil e que foram
 favorecidas pela instalação de sistem
as de placas solares
questionam
 as suas vantagens am
bientais e econôm
icas. Só nos estados do A
m
apá e
Pará são centenas e que, em
 sua m
aioria, não operam
.
N
um
 prim
eiro m
om
ento, o sistem
a funciona a contento, todos afirm
am
 dessa
form
a, m
as aí já surge um
 defeito que só é solucionado com
 a vinda de um
 técnico que
dem
ora a aparecer.
O
 total d
e
en
ergia solar q
u
e
in
cid
e n
a
su
p
erfície d
a
terra em
 1 an
o é
su
p
erior a 10.000
vezes o con
su
m
o
an
u
al d
e en
ergia
p
ela h
u
m
an
id
ad
e.
58ENERGIA S RENOVÁ V EIS SU STENTÁ V EIS
D
ificu
ld
ad
es m
en
cion
ad
as p
or agricu
ltores, p
escad
ores e
d
irigen
tes sin
d
icais reu
n
id
os n
a I C
on
ferên
cia E
stad
u
al d
as Á
gu
as d
e C
am
etá:
•
falta d
e m
an
u
ten
ção e d
e capacid
ad
e técn
ica d
e op
eração
•
geração d
e en
ergia p
or esp
aços d
e tem
p
o m
u
ito cu
rtos
•
in
vestim
en
to n
a in
stalação é a fu
n
d
o p
erd
id
o o q
u
e, m
u
itas vezes, d
esob
riga
os particip
an
tes d
o p
rojeto a se in
form
arem
 sob
re os cu
stos d
os m
ateriais
q
u
e com
p
õe o sistem
a fotovoltaico e os cu
stos d
e m
an
u
ten
ção e op
eração
•
local ad
eq
u
ad
o para d
ep
ositar as p
lacas e b
aterias im
p
restáveis
•
falta d
e in
form
ação q
u
e d
ificu
lta o in
teresse d
os com
u
n
itários p
ela
tecn
ologia
P
rojetos difundidos através do P
rogram
a de D
esenvolvim
ento E
nergético dos
E
stados e M
unicípios - P
R
O
D
E
E
M
, do M
inistério das M
inas e E
nergia, e desenvolvidos
em
 parcerias públicas (estados, m
unicípios e universidades), em
 grande parte não foram
com
preendidos pelas com
unidades assistidas. Foram
 pensados com
o m
eramente técni-
cos, sem
 a participação das com
unidades em
 sua form
ulação e tom
ada de decisão.
A
s com
u
n
id
ad
es assistid
as localizam
-se em
 lu
gares d
e d
ifícil acesso n
ão só d
o
p
on
to d
e vista en
ergético com
o em
 term
os d
e tran
sp
orte, ed
u
cação e saú
d
e,
o q
u
e req
u
er p
rojetos in
tegrad
os n
os d
iversos setores n
o aten
d
im
en
to às
d
em
an
d
as locais.
A
 introdução de um
a tecnologia na qual a com
unidade participa em
 segundo pla-
no tem
 tudo para redundar em
 fracasso.
US O E G ES TÃO PARTICIPATIVA NO MEIO R UR A L
59
O
s três exem
p
los foram
 ap
oiad
os p
elo P
rogram
a d
e P
eq
u
en
os P
rojetos,
cu
ja coord
en
ad
oria técn
ica está a cargo d
o In
stitu
to S
ocied
ad
e Pop
u
la-
ção e N
atu
reza - IS
P
N
. A
 d
iretriz b
ásica d
os p
rojetos foi a im
p
lan
tação
com
 d
iscu
ssão d
e com
o se d
aria o u
so d
e pain
éis fotovoltaicos d
o tip
o
au
tôn
om
o ou
 h
íb
rid
o cap
azes d
e su
p
rir a d
em
an
d
a d
e en
ergia d
e algu
m
as
com
u
n
id
ad
es já aten
d
id
as p
or ou
tros p
rojetos d
as O
N
G
s en
volvid
as.
E
xperiências de uso dos sistem
as fotovoltaicos
E
xem
p
lo 1
E
d
u
cação A
m
b
ien
tal e E
n
ergia L
im
pa n
o P
iau
í
A
s seis com
unidades, ou cerca de 1500 pessoas, dos m
unicípios de Floriano e Itaueiras
m
antinham
-se dos recursos que estavam
 m
ais à m
ão e, portanto, m
ais em
 conta. Para
ilum
inação diária, o diesel/querosene, e para cercar os terrenos cravavam
 as m
adeiras.
F
oi m
atu
rad
o u
m
 p
rojeto q
u
e reverteria em
 p
arte essa situ
ação:
a in
stalação d
e kits d
e en
ergia solar n
as seis com
u
n
id
ad
es com
 o in
tu
ito d
e
eletrificar as cercas para p
iq
u
eteam
en
to d
e P
asto d
e C
riação C
om
u
n
itária
d
e C
ap
rin
os, em
 d
u
as com
u
n
id
ad
es, e a eletrificação d
e q
u
atro cen
tros
com
u
n
itários , n
os ou
tros m
u
n
icíp
ios, on
d
e acon
tecem
 as reu
n
iões.
O
 P
rojeto E
ducação A
m
biental e E
nergia L
im
pa, desenvolvido pela C
E
FA
S, O
N
G
P
iauiense, custou R
$ 57.000. Todo o processo de participação e elaboração do projeto
partiu da equipe técnica do C
E
FA
S, que coletou e sistem
atizou os dados; das associa-
ções das com
unidades selecionadas, que contribuíram
 no levantam
ento da realidade, na
discussão dos problem
as existentes e levantam
ento de propostas; e agentes do P
rojeto
de D
esenvolvim
ento Integrado – P
D
I da D
iocese de O
eiras-F
loriano, que ajudaram
 na
seleção das com
unidades envolvidas.
60ENERGIA S RENOVÁ V EIS SU STENTÁ V EIS
A
través 
d
e 
u
m
 
pro
gram
a 
d
e 
m
o
b
ilização,
capacitação e gerenciam
ento das com
unidades, cerca de
2300 pessoas, sendo a m
aioria cabocla beneficiaram
-se
tanto com
 os m
ódulos com
o o processo de discussão.
O
 cu
sto total ch
egou
a R
$ 68.000,00.
T
od
os os resu
ltad
os
esp
erad
os foram
alcan
çad
os, e os
eq
u
ipam
en
tos, ain
d
a
h
oje, se en
con
tram
em
 p
len
o
fu
n
cion
am
en
to.
E
xem
p
lo 2
S
aú
d
e e A
legria em
 B
elterra e S
an
tarém
, P
ará
O
s trabalhos da O
N
G
 P
rojeto Saúde e A
legria - P
SA
 se dirigem
 à área rural dos
m
unicípios de Santarém
 (280.000 h
ab.– 40%
 n
a área ru
ral) e B
elterra (15.000 h
ab.
– 60%
 n
a área ru
ral), situados no M
édio A
m
azonas Paraense, na confluência dos rios
A
m
azonas, Tapajós e A
rapiuns. A
 região incorpora duas unidades de conservação de
uso sustentável: a F
loresta N
acional do Tapajós (F
lona), na m
argem
 direita do R
io Tapajós,
e a R
eserva E
xtrativista Tapajós-A
rapiuns (R
esex), na m
argem
 esquerda dos R
ios Tapajós
e A
rapiuns.
E
m
 1998, o P
S
A
 foi selecion
ad
o p
ara receb
er m
ód
u
los fotovoltaicos, através
d
o P
R
O
D
E
E
M
, para b
en
eficiar com
 en
ergia fotovoltaica as ativid
ad
es d
e
sete com
u
n
id
ad
es rib
eirin
h
as, b
u
scan
d
o evitar as falh
as crôn
icas
n
a im
p
lan
tação d
e sistem
as fotovoltaicos, com
o a falta d
e
m
an
u
ten
ção e d
e geren
ciam
en
to.
US O E G ES TÃO PARTICIPATIVA NO MEIO R UR A L
61
E
xem
p
lo 3
U
m
 N
ú
cleo d
o S
ol
n
o C
errad
o
C
om
plem
entar o que faltava à sua U
nidade
de R
eferência em
 Perm
acultura do C
errado foi o pro-
pósito que levou o Instituto de Perm
acultura - IP
E
C
,
m
em
bro da R
ede B
rasileira de Perm
acultura, a colocar
em
 prática o N
úcleo do S
ol - N
úcleo de R
eferência em
Tecnologias de G
eração de E
nergia R
enovável. E
sse núcleo ser-
viria com
o unidade dem
onstrativa que repassaria inform
ações sobre
energia renovável.
O
 N
ú
cleo d
o S
ol con
siste em
 u
m
 esp
aço con
stitu
íd
o p
or eq
u
ipam
en
tos
gerad
ores d
e en
ergia solar e eólica. São dois painéis fotovoltaicos do tipo K
yocera
com
 capacidade de gerar 8 W
h por placa, equipados com
 um
 regulador dem
onstrativo
de geração e consum
o e inversores, além
 de um
a área coberta com
 aterram
ento. Foi
instalado tam
bém
 um
 gerador eólico do tipo A
IR
-503. O
 custo geral do projeto ficou na
faixa de R
$ 4.500,00.
Im
p
lan
tação d
e en
ergia solar em
M
agu
ari F
lon
a, PA
.
(F
oto: P
rojeto S
aú
d
e e A
legria)
62ENERGIA S RENOVÁ V EIS SU STENTÁ V EIS
U
tilizan
d
o
a en
ergia d
o ven
to
E
n
ergia
eólica
A
 en
ergia eólica é u
m
 tip
o
in
d
ireto d
e en
ergia solar,
p
ois resu
lta d
o efeito d
esta
en
ergia sob
re o sistem
a
terra-atm
osfera-ocean
os
e assim
 n
a p
rod
u
ção d
os
ven
tos. D
e tod
as as en
ergias
ren
ováveis, é a m
ais ad
ian
tad
a
tecn
ologicam
en
te.
US O E G ES TÃO PARTICIPATIVA NO MEIO R UR A L
63
É
 um
a energia lim
pa e abundante. O
 C
entro de Pes-
quisas da E
nergia E
létrica da E
letrobrás - C
E
P
E
L
 estim
a em
143 m
il M
W
 o p
oten
cial d
a en
ergia d
os ven
tos n
o B
ra-
sil, m
ais de dez vezes o da hidrelétrica de Itaipu e quase o
dobro da capacidade instalada no país.
A
presenta a vantagem
 da com
plem
entariedade com
 os
sistem
as hidrelétricos ou de biom
assa, pois em
 m
uitas regiões do
país os ventos são m
ais fortes e constantes justam
ente nas épocas
de seca nos reservatórios e na entre safra das culturas cujos resídu-
os podem
 ser utilizados na geração de energia.
A
 en
ergia eólica p
rod
u
z m
ais p
ostos d
e trab
alh
os
d
o q
u
e q
u
alq
u
er ou
tra fon
te d
e en
ergia.
A
 con
versão d
e
en
ergia eólica em
eletricid
ad
e
acon
tece a p
artir d
e
u
m
 aerogerad
or q
u
e
é com
p
osto d
e u
m
gerad
or elétrico e
u
m
a h
élice.
eólica
em
p
rega 542 p
essoas
n
u
clear
em
p
rega 100
com
 b
ase n
o carvão m
in
eral
em
p
rega 116
O
 W
orld
 W
atch
 In
stitu
te estim
a, p
ara p
rojetosd
e
geração d
e en
ergia d
e m
esm
a p
otên
cia:
A
 energia eólica ainda patina no cenário energético brasileiro. N
ossa a única fá-
brica de aerogeradores, a W
obben da A
lem
anha, gera m
ais de 400 em
pregos, m
as a
m
aior parte de sua produção destina-se ao exterior. O
 B
rasil só produz 1/350 da energia
eólica produzida na A
lem
anha, que já conta com
 um
 acúm
ulo m
uito grande em
 term
os
de tecnologia.
64ENERGIA S RENOVÁ V EIS SU STENTÁ V EIS
O
 p
reço d
o M
W
h
 d
e en
ergia eólica:
n
a A
lem
an
h
a
R
$ 250,00
n
o B
rasil
R
$ 200,00
O
 p
reço d
a en
ergia eólica p
ara o m
ercad
o n
acion
al
p
od
eria ser ain
d
a m
ais b
aixo, u
m
a vez q
u
e o p
oten
cial e
a in
ten
sid
ad
e d
e ven
tos n
o B
rasil é m
aior 1
N
o B
rasil, P
rogram
as governam
entais para o seu incentivo, com
o é o caso do
P
rogram
a de Incentivo as Fontes A
lternativas – P
R
O
IN
FA
, instituído na L
ei 10.438 de
abril de 2002, priorizam
 projetos de geração de energia renovável em
 larga escala e não
aqueles com
 m
aior potencial de descentralização.
P
rojetos d
e en
ergia eólica vêm
 su
rgin
d
o em
 áreas d
e p
roteção am
b
ien
tal
e gran
d
es áreas particu
lares ou
 em
 terras p
ú
b
licas d
esap
rop
riad
as p
ara
esse fim
. S
e p
rod
u
z en
ergia d
e form
a cen
tralizad
a em
 “
fazen
d
as”
q
u
e p
ossu
em
 ap
en
as cataven
tos, e n
ão p
essoas ou
 terra p
rod
u
zin
d
o.
A
 p
op
u
lação local n
ão se en
volve n
a p
rod
u
ção d
e en
ergia e n
em
 se b
en
eficia
d
o seu
 p
oten
cial d
e geração d
e em
p
rego e ren
d
a.
Já na A
lem
anha, os geradores de energia eólica são im
plem
entados de form
a
descentralizada, utilizando espaço em
 áreas arrendadas de pequenos proprietários ru-
rais, representando m
ais um
a fonte de renda e possibilidade de perm
anência das pesso-
as no cam
po. O
s m
ais de 20 anos no em
prego desta tecnologia trouxe tam
bém
 o apren-
dizado dos im
pactos e queixas da população e levou ao estabelecim
ento de critérios e
norm
as de planejam
ento que ainda não são considerados no B
rasil:
1 . na A
lem
anha, se produz energia elétrica a partir de ventos de 5 a 6 m
/s, enquanto o aproveitam
ento dos ventos considerados para o B
rasil são de 6 a 9 m
/s e o fator de
capacidade no seu aproveitam
ento chega a 30-40%
US O E G ES TÃO PARTICIPATIVA NO MEIO R UR A L
65
C
ritérios p
ara o zon
eam
en
to d
o
p
oten
cial d
o u
so d
os ven
tos
•
o p
oten
cial d
os ven
tos
•
altu
ra d
os gerad
ores <
 100m
 e p
otên
cia >
1M
W
•
p
riorid
ad
e p
/ in
stalação em
 zon
as n
ão
h
ab
itad
as
•
u
m
a d
istân
cia <
 500m
 d
e q
u
alq
u
er
con
stru
ção
•
exclu
são d
e áreas d
e p
roteção am
b
ien
tal
d
as áreas p
revistas p
ara con
stru
ção
d
as d
u
n
as e áreas p
róxim
as à costa
d
as áreas n
as rotas d
e m
igração d
e aves
d
as áreas d
e valor p
aisagístico
(segu
n
d
o a p
ercep
ção d
a p
op
u
lação)
•
p
riorid
ad
e para associações d
e p
rop
rietários
ru
rais e n
ão gran
d
es em
p
resas,
•
p
ossib
ilid
ad
e d
e arren
d
am
en
to d
e terras
(viab
ilid
ad
e d
a p
erm
an
ên
cia n
o m
eio ru
ral)
•
p
ossib
ilid
ad
e d
e rep
oten
ciação (troca d
e
m
u
itos aerogerad
ores d
e m
en
or p
otên
cia p
or
p
ou
cos d
e m
aior p
otên
cia)
P
rob
lem
as m
en
cion
ad
os
p
ela p
op
u
lação n
o n
orte
d
a A
lem
an
h
a
p
aisagem
ru
íd
o
som
b
ra
falta d
e in
form
ação e d
ú
vid
as
sob
re p
ossíveis riscos
(existem
 p
erigos p
ara a p
op
u
lação?)
altern
ativa p
ara reciclagem
ou
 d
isp
osição d
os aerogerad
ores
d
e m
en
or p
oten
cia ou
 fora d
e u
so
C
om
 base nestes critérios podem
 ser definidas regulam
entações que visem
 a
m
inim
ização de alterações na paisagem
, a repotenciação e reciclagem
 dos aerogeradores,
e a inclusão das populações rurais no desenvolvim
ento e na obtenção dos benéficos da
tecnologia.
66ENERGIA S RENOVÁ V EIS SU STENTÁ V EIS
S
en
d
o u
m
a coop
erativa q
u
e
ven
d
e serviços, a M
ayor
B
u
ratovich
 n
ão trab
alh
a
ap
en
as com
 en
ergia
elétrica, com
o tam
b
ém
 com
telefon
ia celu
lar e velórios.
N
ela estão agru
p
ad
os
u
su
ários d
e eletricid
ad
e,
p
rod
u
tores ru
rais, d
a
cid
ad
e, com
ercian
tes e
op
erários.
E
xem
p
lo
C
oop
erativas n
a A
rgen
tin
a
N
a A
rgentina, a potência instalada de energia
eólica é de 26.560 kW
 2. A
 produção está nas m
ãos de
cooperativas com
o a C
o
o
p
erativa
 E
léctrica
 y d
e
S
ervicios M
ayor B
u
ratovich
, na província de B
uenos
A
ires, que gera 1.200 kW
 a partir de 2 geradores de 600
kW
 e de ventos m
édios em
 torno de 7,3 m
/s. D
istribui a
energia na rede local e os excedentes na rede regional da dis-
tribuidora E
D
E
S.
Q
uem
 estiver em
 dia com
 os pagam
entos pode fazer par-
te do C
onselho A
dm
inistrativo. D
e toda energia consum
ida produ-
zida pela cooperativa, 88%
 são p
ara os sócios e os 12%
 restan
tes
são ven
d
id
os para a red
e elétrica .
E
xiste ainda na A
rgentina, desde 1999, um
a entidade sem
 fins lucrati-
vos, a C
âm
ara A
rgentina de G
eneradores E
ólicos – C
A
D
G
E
, que visa a im
plem
entação
e o increm
ento de instrum
entos que facilitem
 o aproveitam
ento do vento para a gera-
ção de energia elétrica com
 vistas à sua com
ercialização em
 m
ercados elétricos vigentes
e que possam
 ser criados.
L
eis q
u
e regem
 atu
ação d
as coop
erativas d
e en
ergia eólica n
a A
rgen
tin
a:
L
E
I E
S
T
A
D
U
A
L
 12.603 d
e 2001
assegu
ra ao p
rod
u
tor d
e en
ergia eólica q
u
e com
ercializar o
seu
 p
rod
u
to através d
a red
e p
ú
b
lica o p
agam
en
to d
e U
S
$
0.01 p
or cad
a kW
h
, p
roven
ien
te d
o F
u
n
d
o S
u
b
sid
iário para
C
om
p
en
sações R
egion
ais d
e T
arifas d
e U
su
ários F
in
ais
L
E
I N
A
C
IO
N
A
L
 25.019 d
e 1998
p
rop
icia q
u
e os d
istrib
u
id
ores d
e en
er-
gia elétrica com
p
rem
 d
os gerad
ores d
e
origem
 eólica, com
 tratam
en
to sim
ilar
ao d
as cen
trais h
id
relétricas
2. dados de fevereiro de 2004 do G
reenpeace
US O E G ES TÃO PARTICIPATIVA NO MEIO R UR A L
67
A
ssociação Brasileira de R
efrigeração, A
r C
ondicionado,
Ventilação e A
quecim
ento - w
w
w
.abrava.com
.br
A
ssociação Brasileira de E
m
presas de E
nergia R
enovável e
E
ficiência E
nergética - w
w
w
.abeer.org.br
C
entros de pesquisa e referência
C
entro de R
eferência para E
nergia Solar e E
ólica Sérgio de
Salvo Brito - C
R
E
SE
SB / C
entro de Pesquisas de E
nergia
E
létrica – C
E
PE
L - w
w
w
.cresesb.cepel.br
C
entro N
acional de R
eferência em
 Pequenas C
entrais
H
idrelétricas - w
w
w
.cerpch.efei.brC
entro N
acional de R
eferência em
 Biom
assa -
w
w
w
.cenbio.org.br
C
om
itê de E
nergia e Sustentabilidade da U
FSM
 -
w
w
w
.ufsm
.br/cenergia
C
entro de E
conom
ia E
nergética e A
m
biental -
w
w
w
.cenergia.org.br
C
entro Brasileiro para o D
esenvolvim
ento da E
nergia Solar
Fotovoltaica – w
w
w
.pucrs.br/uni/poa/fisica/pesquisas/
energia_solar/pesq.htm
Program
a de Planejam
ento E
nergético – PPE
 da C
O
PPE
 /
U
FR
J - w
w
w
.ppe.ufrj.br
Instituto de Pesquisas tecnológicas - w
w
w
.ipt.br
O
utras fontes de inform
ação sobre o uso descentralizado e participativo
das energias renováveis
O
rganizações não governam
entais,
redes e m
ovim
entos sociais:
Fórum
 Brasileiro de O
N
G
s e M
ovim
entos Sociais para o
M
eio A
m
biente e o D
esenvolvim
ento – w
w
w
.fbom
s.org.br
C
oalizão R
ios V
ivos - w
w
w
.riosvivos.org.br
N
úcleo A
m
igos da Terra / Brasil - w
w
w
.natbrasil.org.br
Instituto Sociedade, População e N
atureza -
w
w
w
.ispn.org.br
Instituto V
itae C
ivilis - w
w
w
.vitaecivilis.org.br
Projeto Saúde e A
legria - w
w
w
.saudeealegria.org.br
Federação de Ó
rgãos para A
ssistência Social e E
ducacional -
w
w
w
.fase.org.br
Fórum
 de D
ebates de E
nergia de R
ondônia – w
w
w
.unir.br/
~
am
oret
M
ovim
ento dos A
tingidos por Barragens –
w
w
w
.m
abnacional.org.br
R
ede N
acional de O
rganizações da Sociedade C
ivil para as
E
nergias R
enováveis – w
w
w
.renove.org.br
C
ooperativas e associações
C
ooperativa de E
letrificação R
ural do A
lto U
ruguai -
w
w
w
.creral.com
.br
E
m
pório do C
errado - w
w
w
.em
poriodocerrado.org.br
C
entro de Tecnologia A
groecológica de Pequenos A
griculto-
res – A
G
R
O
T
E
C
 – w
w
w
.nead.org.br
P
ara sab
er m
ais...
A
grad
ecim
en
tos
Q
uerem
os agradecer aqui todas as
pessoas que contribuíram
 para esta
publicação, principalm
ente os
realizadores das experiências e os e as
integrantes do G
T
E
nergia,
constantem
ente envolvidos na discussão,
reflexão e busca por alternativas
sustentáveis à política energética
nacional.
N
osso especial m
uito obrigado ao
E
duardo do M
A
B
, ao Peba da
C
om
unidade do A
çaizal, ao T
ibério do
P
rojeto Saúde e A
legria, à A
na do ISP
N
,
ao B
ressan do P
rojeto E
nergia para um
a
A
m
azônia Sustentável, ao L
enison da
C
R
E
R
A
L
, ao D
élcio do Instituto V
itae
C
ivilis, ao A
rtur do F
O
R
E
N
, ao P
rof.
R
onaldo da U
F
SM
, ao V
anderlei da
A
G
R
O
T
E
C
, ao R
icardo da P
T
Z
, ao
R
afael do E
m
pório do C
errado e ao
A
ndré e à N
ely do N
A
T.
Instituições governam
entais
M
inistério de M
inas e E
nergia - w
w
w
.m
m
e.gov.br
M
inistério do M
eio A
m
biente – w
w
w
.m
m
a.gov.br
M
inistério da C
iência e Tecnologia - w
w
w
.m
ct.gov.br
E
letrobrás – w
w
w
.eletrobras.gov.br
Program
a de Incentivo as Fontes A
lternativas –
w
w
w
.proinfa.com
.br
O
utros
Intercâm
bio E
letro M
ecânico - w
w
w
.iem
.com
.br
PT
Z - w
w
w
.ptz.com
.br
C
anal E
nergia - w
w
w
.canalenergia.com
.br
U
n
id
ad
es:
M
W
m
egaw
att
kW
h
quilow
att/hora
V
volt
kV
A
quilovolt.am
pere
M
W
p
m
egaw
att pico
km
2
quilôm
etros quadrados
m
3
m
etros cúbicos
kg/cm
2
quilogram
a por centím
etro quadrado
t/h
toneladas por hora
m
/s
m
etros por segundo
ºC
graus centígrados

Outros materiais