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1 ENERGIA SOLAR FOTOVOLTÁICO HÍBRIDO: ENERGIAS RENOVÁVEIS HYBRID PHOTOVOLTAIC SOLAR ENERGY: RENEWABLE ENERGY Lara Kimberlly Gomes da Silva 1 José Humberto Machado Tambor2 Resumo: O estudo objetivou analisar uma al- deia no interior do Maracanã – PA localizado no nordeste do Brasil, onde no local não há energia elétrica. Estudamos a possibilidade de instalar um sistema de energia solar fotovol- taico híbrido, onde se trata de um gerador de energia renovável, que não contribuí com o efeito estufa e tem o mínimo de impacto nega- tivo com o planeta. Em conjunto com a em- presa AUSTEC, Automação, Segurança e Tec- nologia, que está entrando no mercado de im- plementação de energia solar. A empresa ci- tada tem sede em Guarulhos/SP e atua no ramo de atividade em tecnologia há 10 anos. O obje- tivo do projeto em questão, é saber a viabili- dade da instalação do sistema de energia solar fotovoltaico híbrido, para pessoa física que tem extrema necessidade de obter energia na uni- dade base missionária, com o projeto Campos Brancos em conjunto com a instituição Deus que Sara, localizada também em Guaru- lhos/SP. 1 Acadêmica do curso de Engenharia de Produção, Centro Universitário Eniac, larakgs@hotmail.com 2 Doutor em Ciências, Professor e Pesquisador do NUPE, Centro Universitário Eniac, jose.humberto@eniac.edu.br Palavras-chave: Efeito estufa. Sistemas Fo- tovoltaicos. Energia Solar. Energia renovável. Abstract: The study aimed to analyze a vil- lage in the interior of Maracanã - PA located in northeastern Brazil, where there is no elec- tricity. We are studying the possibility of in- stalling a hybrid photovoltaic solar energy system, where it comes from a renewably en- ergy generator, that did not contribute to the greenhouse effect and has the least negative impact on the planet. Together with the com- pany AUSTEC, Automação, Segurança e Tec- nologia, which is entering the solar energy implementation market. The company is headquartered in Guarulhos / SP and has been operating in the technology business for 10 years. The objective of the project in ques- tion, is to know the feasibility of installing the hybrid photovoltaic solar energy system, for individuals who have an extreme need to ob- tain energy on the missionary basis, with the Campos Brancos project in conjunction with 2 the institution Deus que Sara, also located in Guarulhos / SP. Keywords: Greenhouse effect. Photovoltaic Systems. Solar energy. Renewable energy. I INTRODUÇÃO Energia solar é a energia gerada a par- tir da luz do sol, ela pode ser convertida em aquecimento de água ou em eletricidade, para a eletricidade damos o nome de energia solar fotovoltaica, isso funciona com painéis sola- res instalados no telhado da residência, que captam a luz do sol e transformam em energia solar fotovoltaica de corrente contínua (CC), essa energia passa por um equipamento cha- mado inversor, a função do inversor é prepa- rar essa energia solar para o consumo nas re- sidências, chamada de corrente alternada (CA), à partir daí ela está preparada para ser consumida e é distribuída pelo quadro de força por toda a residência, conhecido como off-grid. No equipamento contém umas barras que demonstram a rede elétrica geral, na qual mostra a geração de energia, e o armazena- mento nas baterias, o consumo e os créditos acumulados. Durante o dia o gerador solar produz muito mais energia do que a casa está consumindo, então o excesso de energia pro- duzido pelos painéis solares será enviado para a bateria e para rede elétrica pública, con- forme o excesso de energia solar é enviado para a rede pública o seu relógio de luz faz a medição e você acumula créditos de energia. O objetivo central é apresentar tecno- logia em forma de energia solar fotovoltaica que proporcionem satisfação e prazer em po- der usufruir pela primeira vez na aldeia em Maracanã na unidade Campos Brancos os prazeres que a energia elétrica causa, redu- zindo ansiedade por não possuir energia elé- trica durante a noite, riscos de tropeços, dias chuvosos e cinzentos não se preocupar em ter 24h ou mais de escuridão total e deixar a dependência de tochas, fogueiras, lampari- nas ou velas. Neste projeto, foi escolhida uma zona rural de Maracanã – PA onde tem residências construídas para missões evangelísticas da or- ganização social Campos Brancos associadas à organização que possuí um grupo de mis- sões Deus que Sara Church localizada na rua Iguatama, 180 Monte Carmelo – Guaru- lhos/SP. O local para instalação é uma região carente de energia elétrica. Levantamos algu- mas hipóteses em qual esquema seria o mais adequado para a situação da região, e com base nos estudos levantados, foi constatado que o melhor investimento é o esquema de fornecimento fotovoltaico híbrido que arma- zena de forma legal no banco de baterias com função principal para a energia ser utilizadas durante a noite ou dias chuvosos, abrangendo o on-grid e off-grid. A região possui cerca de 29 mil habitantes, então a princípio a 3 instalação será realizada em apenas uma uni- dade para fornecimento de energia, que tem 7 pessoas na residência. II FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Os principais agentes do aquecimento global estão conexos, para a maior parte dos ci- entistas, com as práticas humanas concretiza- das de caráter não sustentável, ou seja, sem abonar a experiência dos recursos e do meio ambiente para as famílias futuras. Assim, for- mas de deterioração ao meio da natureza, como a poluição, as queimadas e o desmatamento, fi- cariam na lista dos capitais elementos determi- nantes dessa dificuldade climático. Sem embargo de os gases de efeito estufa continuamente terem durado na atmosfera ter- restre e graças a isso, o planeta ter se mantido aquecido o aceitável para permitir a vida na Terra, estudos advertem que a obra humana é culpada por energizar seriamente as emissões desses tipos de gases para a atmosfera, intensi- ficando o efeito estufa e acarretando o aqueci- mento global. O mundo utiliza principalmente, no seu suprimento energético, as fontes energéticas não renováveis, em privada, os combustíveis fósseis – petróleo e provenientes, carvão mine- ral e gás natural, que são absurdamente emiten- tes de CO2, um dos gases relacionados com o “efeito estufa”, determinante de ascensão da temperatura e de alterações climáticas no mundo (VENTURA FILHO, 2012, p. 1). As formas de energia renováveis são as maneiras de produção de energia que utilizam recursos renováveis, ou seja, “que se regene- rem ou se mantêm ativas permanentemente e que, mesmo que o homem utilize, não se esgo- tam” (MÄHLMANN et al., 2018, p. 140). As energias eólicas e solares podem ser domiciliares, aceitando que as mudanças de atitudes sejam particulares e singulares, não necessitando estar amarrado as grandes entida- des públicas e corporações. Outra vantagem é que o cultivo excedente de energia não signi- fica desperdício, mas sim crédito, caso esteja ligada à rede pública, ou até mesmo ser arma- zenada em bateria com o sistema off-grid (MÄHLMANN et al., 2018). A energia solar, além de ter a capacidade de ser convertida em energia elétrica, também pode ter outros alvos na geração de energia re- novável de uma edificação. O calor do sol é uma ótima fonte para instalação de um sistema de aquecimento de água e para a aquentamento de ambientes da edificação. Assim como os painéis fotovoltaicos, o sistema de aquenta- mento de água tem coletores de calor que ficam desvendados ao sol e que cercam a água a ser acalorada (ROAF; FUENTES; THOMAS- RESS,2014). A eletricidade dada a partir de painéis so- lares fotovoltaicos (PV) é renovável e não pos- sui carbono em checagem com a produção de 4 eletricidade fundamentada em combustíveisfósseis. Os painéis fotovoltaicos são extrema- mente seguros e não produz envios tóxicos de gases ou gases efeito estufa (GEE). Contudo, tornar PV como produto através das matérias- primas para o cultivo de células solares invade muitos materiais potencialmente de risco am- biental, para saúde e segurança (RAND et al., 2007). III MATERIAIS E MÉTODOS Para melhorar a comodidade dos resi- dentes da baseP onde será instalado as placas que captam energia do sol, mais conhecida como energia solar fotovoltaica foi necessá- rio avaliar os principais impactos internos e externos, afim de viabilizar os processos com o menor risco possível, realizar um atendimento e a entrega do produto ao cli- ente, garantir confiabilidade respeitando pra- zos e a integridade do pedido, garantir que os produtos estarão em ótimas condições físi- cas; agregar qualidade de vida minimizando os riscos noturnos ou de dias cinzentos com baixa luz que vem do sol durante o dia, auto- matizar processos da energia solar se ade- quando ao que o mercado pede e por fim pro- porcionar flexibilidade para comodidade dos clientes em poder utilizar eletrodomésticos, ter água aquecida pelo chuveiro e outros pra- zeres que a energia elétrica possui. A técnica adotada foi embasada na aná- lise da região da aldeia, através das missionárias que residem no local, onde mostraram toda a indignação com o descaso das autoridades para com a região ao grupo de missionárias da organização Deus que Sara Church, que apresentaram todas as difi- culdades e descontentamento das missioná- rias residentes no dia da visita. Para estruturar as premissas do estudo de caso, foram utilizados estudos embasados em tecnologia de ponta para introduzir e au- tomatizar todo o sistema de energia solar fo- tovoltaico. Aplicação de cálculo: FÓRMULA 𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙𝑝𝑎𝑖𝑛é𝑖𝑠 = 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑑𝑖á𝑟𝑖𝑎 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜𝐸𝑥𝑝𝑜𝑠𝑖çã𝑜 . 𝑅𝑒𝑛𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 1º passo: Colher dados com base nos eletros que serão usados, partindo do princípio que até então não tem energia elétrica no local. Média da quantidade de consumo de 450,0 kWh/mês Ligação bifásica de 50 kWh Dimensionamento de geração 400 kWh/mês Consumo de energia 13,33 kWh/dia 2º passo: Colher dados solarimétricos HSP= Hora de Sol Pico Tempo de exposição Latitude: 0.73515 Longitude: 47.4639 Plano horizontal média: 4,8 2 3º passo: Calcular perdas de energia Perdas por temperatura [7,0% - 18,0%] 11,5% (100% - 11,5%) = 0,885 Incompatibilidade elétrica [1,0% - 2,0%] 1,5% (100% - 1,5%) = 0,985 Acúmulo de sujeira [1,0% - 8,0%] 2,0% (100% - 2,0%) = 0,980 Cabeamento (CC) [0,5% - 1,0%] 1,0% (100% - 1,0%) = 0,990 Cabeamento (CA) [0,5% - 1,0%] 1,0% (100% - 1,0%) = 0,990 Inversor [2,5% - 5,0%] 4,0% (100% - 4,0%) = 0,960 Rendimento total de: 80,0% 4º passo: Calcular potência total dos painéis 𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙𝑝𝑎𝑖𝑛𝑒𝑙 = 13,33 𝑘𝑊ℎ/𝑑𝑖𝑎 4,88ℎ/𝑑𝑖𝑎 . 0,8 = 3,41 𝑘𝑊 5º passo: Calcular a quantidade de pla- cas Modelo do painel: 280 W Dimensões: 1,64x992cm FÓRMULA 𝑄𝑡𝑑𝑃𝑎𝑖𝑛é𝑖𝑠 = 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙𝑃𝑎𝑖𝑛é𝑖𝑠 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎𝑃𝑎𝑖𝑛é𝑙 Calcular unidades: 𝑄𝑡𝑑𝑃𝑎𝑖𝑛é𝑖𝑠 = 3,41 𝑘𝑊 280 𝑊 = 12,17 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑸𝒕𝒅𝑷𝒂𝒊𝒏é𝒊𝒔 = 𝟏𝟐 𝒖𝒏𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆𝒔 𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙𝑝𝑎𝑖𝑛é𝑖𝑠 = 12𝑝𝑎𝑖𝑛é𝑖𝑠 𝑥 280 𝑊 = 𝟑. 𝟑𝟔𝟎 𝒌𝑾𝒑 6º passo: Escolha do inversor Potência total dos painéis: 3,41 kW Para a compra do equipamento, vale lembra que pode escolher um que seja próximo a este valor, tendo no máximo 20% à mais do valor total das placas e no mínimo 20% à menos. Sendo entre: 2,73 kW e 4,09 kW Modelo Inversor Híbrido off grid esco- lhido a seguir com capacidade de 4,0 kW 48/220V MPPT 80A Growatt. Figura 1 - Inversor Fonte: Eletromalu, 2021 CONTROLADOR DE CARGA 7º passo: Dividir a potência de geração pela tensão utilizada pela bateria. 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑛𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑜𝑙𝑎𝑑𝑜𝑟 = 3,41 𝑘𝑊 12𝑉 = 284𝐴 Utilizar 3 controladores de 100A cada. Modelo escolhido a seguir: Figura 2 – Controlador de carga Fonte: Honorral, 2021 3 BATERIAS 8º passo: Dimensionamento das bate- rias Utilizando sistema de 12V por 12 horas: 𝐵𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎 = 284𝑥 12 = 3.408A Considerar 70% de descarga profunda: 𝐵𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎 = ((3.408 𝑥 70%) 𝑥 12) = 𝟐. 𝟑𝟖𝟓𝑨 Valor corrigido Utilizando baterias de 150Ah automo- tiva, para evitar superaquecimento, pois a instalação será feita em uma região que a temperatura é sempre alta em to- das as estações. 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑏𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑠 = 2.385 150 ≅ 𝟏𝟔 𝑺𝒆𝒏𝒅𝒐 𝟖 𝒄𝒐𝒏𝒋𝒖𝒏𝒕𝒐𝒔 𝒆𝒎 𝒔é𝒓𝒊𝒆 Modelo da bateria: CABEAMENTO 9º passo: Dimensionar cabo solar fo- tovoltaico ABNT NBR 5410 estabelece: Tabela 33, p. 90, 2004. Método de instalação Método de referência de instalação é B1: Condutores isolados ou cabos unipola- res em eletroduto aparente de seção circular sobre parede ou espaçado desta menos de 0,3 vez o diâmetro do eletro- duto. Fator temperatura ambiente Considerar 45ºC e XLPE 0,87 Fator agrupamento do circuito Referência: 1,00 Em feixe: ao ar livre ou sobre superfí- cie, embutidos, em conduto fechados. 𝐼𝑏 = 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑒𝑙é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑎 𝐼 𝑠𝑖𝑠𝑡. = 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑒𝑙é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑜 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 𝐹𝑎𝑡 = 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑎𝑚𝑏𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝐹𝑎𝑐 = 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑎𝑔𝑟𝑢𝑝𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑖𝑡𝑜 FÓRMULA 𝐼𝑏 = 𝐼 𝑠𝑖𝑠𝑡 𝐹𝑡𝑎 𝑥 𝐹𝑎𝑐 Dados: Painel: Tensão de circuito [Voc]: 39,03V Corrente de curto-circuito [Isc]: 9,24A Inversor: Tensão máxima de entrada: 120 Vdc Tensão mínima de entrada: 120V Distância entre eles de 20 metros. 𝐼𝑏 = 9,24 0,87 𝑥 1 = 𝟏𝟎, 𝟔𝟐𝑨 Figura 3 – Bateria automotivo Fonte: Americanas, 2021 4 ABNT NBR 5410 estabelece: Fonte: ABNT, NBR 5410, p. 102, 2004 Então, pela tabela 37, considerando 2 condutores carregados, um cabo de 0,5mm² indica que suportaria a corrente elétrica de 10,62A, porém pela norma NBR 5410 estabelece que para circuitos de força a bitola mínima deve ser de 2,5mm². Então o mm² para ser utilizado será de 4mm² que é mais comum comercial- mente e fácil de encontrar. Cálculo de queda de tensão FÓRMULA ∆𝑉% = 2 𝑥 𝐼𝑏 𝑥 𝐼 𝑥 𝑅𝑐 𝑉𝑑𝑐𝑚𝑖𝑛 𝑥 100 ∆𝑉% = 𝑄𝑢𝑒𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑒𝑚 [%] 𝐼𝑏 = 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑒𝑙é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎 𝑒𝑚 [𝐴] 𝐼 = 𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝑐𝑎𝑏𝑜 𝑒𝑚 𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜𝑠 [𝑚] Rc = Resistência elétrica do cabo de 4mm^2 em [∩/m] ∆𝑉% = 2 𝑥 10,62 𝑥 20 𝑥 0,00475 120 𝑥 100 = 𝟏, 𝟔𝟖% Chegamos em um valor abaixo dos 4% recomendado pela norma. BALANCEADOR DE BATERIA Será necessário um balanceador de ba- teria para dimensionar a quantidade de amperes que estão sendo transmitidos, no momento da alimentação direta das Figura 4 – Tabela 37 5 baterias, em modo off-grid. Cálculo de dimensionamento em ampe- res/h: FÓRMULA 𝐶 = 𝑃𝑝𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑇𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 13,96 kW por dia 12V bateria 13.960 𝑊 12𝑉 = 1,6𝐴 Fonte: Americanas, 2021 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS • Placas para montagem do painel, • Inversor, • Controlador de carga, • Bateria, • Disjuntores, • Cabo, e • Balanceador de baterias. Por se tratar de apenas uma unidade, não temos uma linha de distribuição, seria necessário, se caso pegássemos uma re- gião da aldeia, mas os recursos financei- ros são limitados para realizar um projeto maior, os cálculos realizados no escopo do projeto são realizados com base em uma casa simples com pouquíssimos ele- tros. IV RESULTADOS E DISCUSSÕES O projeto visa melhoria na qualidade de vida dos moradores da residência emmeio à aldeia, nessa etapa do processo ci- tado, onde os moradores ganham recur- sos com a tecnologia instalada. O Sis- tema de Energia Solar instalado trará sa- tisfação e qualidade de vida, dispensando a “briga” com o governo do Estado, que há muito tempo é pedido instalação de energia dentro da aldeia, assim dispen- sando uma dependência das autoridades, para algo muito mais tecnológico, atual, o que eles estavam atrás em muitas ques- tões referente à outras regiões, muitas as- sociações sociais, junto ao projeto Cam- pos Brancos e a instituição Deus que Sara se juntaram para bancar este pro- jeto. Tendo os seguintes benefícios para os moradores com a tecnologia de ponta: • A energia sola é limpa, renovável e sustentável. • A energia é silenciosa. • A energia solar é o sistema de au- togeração mais barata. • Necessidade mínima de manu- tenção. • Tem uma vida útil de 25 anos, se pagando em 7 anos. • Ocupa pouco espaço. • Obter energia em dias chuvosos e cinzentos e noite pelas baterias. O plano de ação será para pessoas físicas, Figura 5 - Balanceador 6 que tem a necessidade de obter o Sistema de Energia Solar Fotovoltaico Híbrido que tem ligação total a todo o escopo do projeto. Por limitados recursos financei- ros, foi decidido implementar apenas em uma unidade, para 7 pessoas. A imagem a seguir é um layout de como seria a dis- posição e ligação dos equipamentos. Fonte: Lara Kimberlly, 2021 A princípio o projeto será instalado como demonstra no layout à cima ligando to- dos os equipamentos necessários para o Sistema de Energia Solar Fotovoltaico Híbrido, estudado no trabalho. ENERGIA CONSUMIDA Estima-se que a quantidade de energia gerada pelos painéis é de ex- trema suficiência, contando com a quan- tidade de eletros que serão ligados, e quantidade de 7 pessoas para usufruir que não são muitos, pois são pessoas que vivem atualmente o básico dentro da al- deia. Estimativa de Consumo: A casa possui com os seguintes dados: Aparelho Potência Aparelho Potência 1 Chuveiros elétricos 5.500 W 1 Fogão 4 bocas 6.000 W 5 Lâmpadas 8 W 1 Forno Micro- 2.000 W 1 Televisões 21” 90 W 1 Ventila- dores 100 W 1 Geladeira 250 W 1 Liquidifi- cador 200 W Figura 6 – Primeiro layout de disposição do sistema 7 Em seguida tempo estimado de uso dos aparelhos: Aparelho Tempo Aparelho Tempo 1 Chuveiros elétricos 1 hora 1 Fogão 4 bocas 1 hora 5 Lâmpadas 6 horas 1 Forno Micro-on- das 20 min 1 Televisões 21” 30 min 1 Ventila- dores 2 hora 1 Geladeira 5 horas 1 Liquidifi- cador 10 min 𝐸𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑖𝑑𝑎 = 𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑖𝑑𝑎 𝑑𝑎𝑑𝑜 𝑒𝑚 (𝑘𝑊ℎ) 𝑡 = 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 (𝑑𝑎𝑑𝑜 𝑒𝑚 ℎ𝑜𝑟𝑎) 𝑃 = 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 (𝑑𝑎𝑑𝑜 𝑒𝑚 𝑊𝑎𝑡𝑡 [𝑊]) FÓRMULA 𝐸𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑖𝑑𝑎 = 𝑃 1000 𝑥 𝑡 Para não ficar redundante, a tabela a se- guir dará resultado em kWh consumido por cada aparelho: Aparelho kWh Aparelho kWh 1 Chuveiros elétricos 5,5 kW/h 1 Fogão 4 bocas 6,0 kW/h 5 Lâmpadas 0,24 kW/h 1 Forno Micro-on- das 0,66 kW/h 1 Televisões 21” 0,045 kW/h 1 Ventila- dores 0,2 kW/h 1 Geladeira 1,25 kW/h 1 Liquidifi- cador 0,006 kW/h Soma dos consumos de todos os apare- lhos por dia é igual à 13,96 kW sendo in- ferior à quantidade de kW gerada pelo painel fotovoltaico, dando uma folga para entrar fonte nas baterias. QUANTOS CUSTOU O PROJETO? Painéis Solares: 280W R$ 557,07 cada x 18 unidades = R$ 10.027,26 Inversor Híbrido Growatt off Grid MPPT: R$ 5.813,61 Controlador de carga Charge controler 100A R$ 188,09 cada x 3 unidades: R$ 564,27 Bateria automotiva Moura 12V R$ 1.120,90 cada x 16 unidades: R$ 17.934,40 Cabo 4mm² R$ 99,99 x 2 pacotes: R$ 199,98 Balanceador de bateria vênus gx: R$ 3.066,40 Outros custos com MDF, cabos e conec- tores para acabamento estimado em: R$ 1.600,00 Total: R$ 39.205,92 V CONSIDERAÇÕES FINAIS Através de toda uma pesquisa sobre Aquecimento global, efeito estufa, deu- se a ideia de um projeto de energia reno- vável, uma energia limpa que o impacto ambiental é muito inferior referente às energias mais utilizadas no mundo pre- sentemente. Onde foi possível detectar os principais ofensores que impactavam negativamente na atmosfera. Em con- junto com uma empresa conceituada em 8 tecnologia, começamos a mapear todo o processo e propor uma solução viável para melhoria da qualidade de vida dos moradores. A partir do levantamento dos aparelhos que seriam instalados na resi- dência, resolvemos pôr-se este projeto em prática. Ao finalizar todos os cálculos que envolvem toda a grade disciplinar que integram o projeto situado, podemos perceber que não temos muita vantagem de competição em relação à custo, pois ele é alto, e para se colocar no mercado com essa instalação de sistema solar fo- tovoltaico híbrido, não traria lucros, pois por enquanto não temos um portfólio e nem referência quando o assunto se trata de energia solar, pois o preço de venda não pode estar muito acima que o mer- cado arrecada. Talvez se fosse para a re- gião inteira em si, conseguíssemos dimi- nuir os custos por comprar em quanti- dade, mas a realidade e recursos limita- díssimos nos fez perceber que o projeto no momento é inviável para atender uma unidade do projeto missionário Campos Brancos. VI REFERÊNCIAS MÄHLMANN. (2018, p. 140). Enge- nharia ambiental – São Paulo: Pearson Education, 2021. MÄHLMANN. (2018). Engenharia am- biental – São Paulo: Pearson Education, 2021. RAND, B. P. et al. Solar Cells Utilizing Small Molecular Weight Organic Se- miconductors. Prog. Photovolt: Res. Appl., v. 15, n. February 2013, p. 659– 676, 2007. ROAF. FUENTES. THOMAS-RESS. (2014). Engenharia ambiental – São Paulo: Pearson Education, 2021. VENTURA FILHO, Altino. (2012), Hi- droeletricidade e Outras Energias Re- nováveis: A Situação Brasileira no Contexto Internacional. INAE - Insti- tuto Nacional de Altos Estudos. Fórum Nacional - Sessão Especial. Novos Ca- minhos do Desenvolvimento Brasil: Vi- são de País e Impulso à Competitividade, para Avançar na Rota do Desenvolvi- mento e Viabilizar o Aproveitamento de Grandes Oportunidades. Rio de Janeiro.
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