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No artigo 1 trata da proibição da secção, união indissolúvel de Estados membros, municípios e DF, já no artigo 18 fala de uma pessoa jurídica de direito interno, da União (responsável pela organização de cunho nacional).
	
Quando falamos de estados membros, tratamos de território. Os estados membros não possuem soberania, devem pedir apoio da união, nos casos de empréstimos, financiamentos etc.
Os Estados membros não podem fazer empréstimos internacionais, mas quem o faz para o Estado é a União. Quando o Estado não pagar o empréstimo, a União deixa de repassar os valores mensais a que tem direito o Estado.
O município se relaciona com o Estado que faz parte e com a União diretamente. Há casos em que o município passa pelo Estado para chegar até a União, mas em poucos casos.
As cidades satélites não tem autonomia. Não se usa termo prefeito distrital e sim administradores.
Constituição de Santa Catarina – ALESC
Capacidade – São fun
Competências – competência material tem relação com fazer e agir; competência legislativa tem a ver com leis.
Autonomia – 
Tribunais de Contas – órgão vinculado ao poder legislativo que fiscaliza o Executivo.
A CRFB 88 não permite a criação de Tribunais de Contas municipais.
ESTRUTURA BÁSICA DA FEDERAÇÃO
A união de coletividades públicas dotadas de autonomias políticas constitucional são essenciais para a caracterização de um Estado Federal, devendo apresentar descentralização política (repartição constitucional de competências); participação dos entes federados na formação da vontade nacional e possibilidade de autoconstituição.
A federação brasileira apresenta peculiaridade de ter se originado de um Estado Unitário (Federação imprópria) e também ser composta pelos municípios e não somente pelos Estados Membros. 
Competências Constitucionais
Art. 20 ao 33 – distribuição das competências constitucionais.
A constituição brasileira adota o sistema complexo de repartição de competências onde enumera os poderes da União e dos Municípios deixando os remanescentes para os Estados, ainda combina a esta possibilidade de campos específicos as figuras da delegação, áreas comuns, setores concorrentes e competências suplementares. Aplica-se o princípio da lógica da repartição de competências pela predominância do interesse ficando a cargo da união as matérias predominantemente de interesse geral ou nacional, aos estados assuntos de interesse regional e para os municípios os de interesse local.
Sistema Lógico de Repartição de Competências – passamos para o princípio de interesse, somando os dois, Sistema Lógico de Interesse.
Competência Local: atribuída aos municípios
Distrito Federal: recebe as competências dos municípios e estados, mas por questão de segurança nacional, evitam que o DF tomem conta do País.
Brasília: Centro Administrativo do Brasil (Capital do País)
Cidade Satélite: não há constituição à Lei Orgânica.
CLASSIFICAÇÃO DAS COMPETENCIAS
Competências materiais ou administrativas (Art. 21) – são aquelas que indicam as áreas em que os entes da federação podem atuar administrativamente. Podem ser: a.1) competências exclusivas – aquelas na qual cada ente da federação tem seu próprio campo de atuação, excludente de qualquer outra entidade federativa. a.2) competência comum cumulativa ou paralela – são aquelas atribuídas a todos os entes da federação, estando as entidades no mesmo nível hierárquico. 
Competência legislativa (art. 22) – indicam as áreas em que os entes da federação podem criar leis. Podem ser: b.1) competência exclusiva – atribuídos a uma única entidade sem possibilidade de delegação. b.2) competência privativa – atribuída a uma única entidade, mas podendo ser delegada. b.3) competências concorrentes – ocorrem entre União e Estados ficando as normas gerais a cargo da União e as normas particulares ou complementares aos Estados (art.24, §1º). b.4) competências suplementares – atribuídos aos estados-membros para desdobrarem as normas da União (Art.24, §2 º) e aos municípios para suplementação das normas federais e estaduais.
Não há hierarquia entre as leis, exceto na competência concorrente. 
AUTONOMIAS
Autonomias conferidas aos Estados e Municípios
Auto legislação – possibilidade da criação das suas próprias leis.
Autogoverno – É a estruturação governamental nos limites da Constituição. Simetria é quando temos simetria idêntica, assimetria quando não tem perfeição, como o caso do poder legislativo, executivo e judiciário, no municípios tem legislativo e executivo. 
Auto-organização – os Estados organizam-se por constituição, os municípios por lei orgânica.
Autoadministração – faculdade de organizarem sua estrutura administrativa para manutenção e prestação das suas competências.
INTERVENÇAO Aula 15/03
previsto no art.34 CF 
Intervir – e uma mediação para uma situação, romper a administração que está atuando.
Ao reestabelecer a ordem, deve-se cessar a intervenção. É um procedimento excepcional, não pode ser feito em qualquer caso. É Uma restrição temporária no governo local.
O art.35 fala dos procedimentos da intervenção.
Quem faz o requerimento – pode ser feito pelo judiciário para intervir contra o administrativo. Quem aprova é o chefe do executivo, pois ẽ um ato político.
Não é uma questão de jurisdição e sim política.
Situações de intervenção: casos de guerra, invasão de território, casos de calamidade pública e situações econômicas (quando o Estado está em ruína, descumprindo leis, como o caso de Leis orçamentárias).
É nomeado o interventor para atuar no processo até ser colocado em ordem a situação. É considerada temporária ou transitória a intervenção. 
Intervenção determinada pelo presidente ou governador com o aval do jurídico.
O objetivo da intervenção ocorre quando vai de contra à constituição federal, principalmente nos direitos fundamentais e questões econômicas do Estado.
O decreto deve dizer quais são os objetos de intervenção e a área a ser abrangida.
O exercito não pode intervir em casos civis, apenas em casos de intervenção solicitada em caso de sítio.
Os poderes devem trabalhar em sintonia e serem harmônicos, mas infelizmente não é o que vemos!
 
09/08/2016
PODER LEGISLATIVO
Legislativo Federal: leis federais e leis nacionais
Legislativo Estadual e Legislativo Municipal: não se preocupa com questões federativas.
A organização do poder legislativo – Princípio da simetria e assimetria
A simetria para o poder legislativo, as 3 esferas do poder do Estado, possuem um equilibro de poder, gerando uma simetria.
O legislativo federativo (representatividade das unidades de federação) é um sistema bicameral federativo – são duas câmaras, o Senado e a Câmara dos Deputados.
Legislativo Estadual e Municipal – Sistema Legislativo Unicameral.
A câmara dos deputados é a representação do povo brasileiro. Os deputados são eleitos pelo sistema proporcional de eleição, com mandato de 4 anos.
Deputado Federal em SC, número de 16.
No Senado é a representação dos Estados (entes federativos) componentes da federação. 3 Senadores por Estado. O sistema de eleição é o majoritário, ou seja, por chapa, ganha-se um senador e vai mais 2 suplentes, com mandato de 8 anos (2 legislaturas). Há a alternância dos Senadores, sendo a cada 4 anos votado para 1/3 dos candidatos.
Art. 45 §2º: não temos território, portanto não está valendo.
FPE – Fundo de participação dos Estados
FPM – Fundo de participação dos municípios
A lei nova afasta a lei velha, a lei especial afasta a geral.
O presidente da Mesa Diretora (presidente da câmara, presidente do senado) é que determina o funcionamento, o projeto em pauta, o assunto a ser tratado.
As comissões, são subdivididas em comissões permanentes e comissões temporárias.
As permanentes (sempre existem) – Exemplo: constituição de justiça (constitucionalidade preventiva e ostensiva); Constituição de Orçamento.
As temporárias – podem ser Comissões de REPRESENTAÇÃO (com data de começoe fim, ou apenas pela realização de um ato), representação para ato cívicos (7 de setembro); CPI (Comissão parlamentar de Inquérito (investigar) – tem prazo certo, mas pode ter data estendida); Comissões Temporárias Especiais (temáticas) (CPC e outros).
Mistas a nível federal – compostas pelos integrantes do Senado e dos Deputados
As comissões tem assuntos determinados.
 
MEMBROS DAS CASAS
FUNÇÕES DO PODER LEGISLATIVO
É um dos poderes do Estado que tem por função elaborar normas gerais e obrigatórias para todos os habitantes, exercendo suas funções típicas e atípicas.
As típicas são próprias daquele órgãos, as atípicas são de outro órgãos, mas que são as vezes executadas por outro órgão.
Funções Típicas do legislativo – Legislar leis e normas, Fiscalizar.
O legislativo é que julga as contas orçamentários e é um julgamento administrativo, não é judicial pois o legislativo não exerce jurisdição.
Emendar a Constituição não é ato legislativo, é um poder reformador, mas está inserido no capítulo legislativo.
O ato de fiscalizar é orçamentário, usa então o Tribunal de Contas, é vinculado ao Legislativo. O julgamento das contas é feito pelo legislativo mediante o parecer prévio do Tribunal de Contas. O legislativo faz o julgamento político das contas.
O Tribunal de Contas do Estado fazem analise das contas do Estado e dos municípios.
Existem tribunal de contas apenas nos municipios de São Paulo e do Rio de Janeiro, foram mantidos devido à capacidade de receita desses municipios.
O tribunal de contas é composto por conselheiros e os auditores.
Tribunal de Contas: Não é órgão jurisdicional. Não pertence ao judiciário. Órgão dependente que auxilia o legislativo.
Funções Atípicas do legislativo - Administrar (a estrutura interna, sua administração corporis). O legislativo recebe o duodécimo para administrar salários e despesas. Julgar (impeachment, nos crimes de responsabilidade, Lei de Diretrizes Orçamentárias, quando o presidente atentar contra os princípios constitucionais).
Processo Legislativo
Conceito: “Processo legislativo compreende o conjunto de atos (iniciativa, emenda, votação, sanção e veto, promulgação e publicação) realizados pelos órgãos competentes na produção das leis e outras espécies normativas indicadas diretamente pela Constituição” (Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo).
O Tribunal de contas é vinculado ao Legislativo, não é inserido.
Lei complementar e lei ordinária é feito pelo processo legislativo.
As medidas provisórias também são demandas pelo processo legislativo.
Espécies:
Ordinário ou comum – destina-se à elaboração das leis ordinárias;
Inexiste prazos rígidos para a conclusão das diversas fases que o compõe;
Sumário – Segue as mesmas fases do processo ordinário, com prazos determinados para a deliberação;
Especial – rito diferente, destinado à elaboração de outras normas: emendas constitucionais, leis delegadas, medidas provisórias, decretos legislativos, resoluções e leis financeiras.
Fases do Processo Legislativo Ordinário
Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo:
Introdutória – dá início ao processo – iniciativa de lei – ART.61 CRFB/88
Constitutiva – compreende duas atuações: Legislativa – o projeto é discutido e votado pelas casas legislativas; Manifestação do Executivo – sanção ou veto;
Complementar – Não integra propriamente o processo legislativo – incide sobre atos praticados, que já são leis. Subdivide-se em: Promulgação e Publicação.
Segundo Micher Temer:
Iniciativa;
Discussão;
Votação;
Sanção ou veto;
Promulgação;
Publicação.
1) INICIATIVA:
Geral ou concorrente: Pertence simultaneamente a diferentes pessoas e órgãos. Art.61 da CRFB/88 Pode ser do Presidente da República, Deputado, Senador, Comissão da Câmara dos Deputados, Comissão do Senado Federal, Comissão do Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal, Tribunais Superiores (Quando se tratar de normas atinentes ao Poder Judiciário) e Procurador-Geral da República (quando tratar de normas atinentes ao Ministério Público Federal). Também está prevista a iniciativa popular dos cidadãos;
Reservada, Privativa ou Exclusiva: quando só um órgão ou poder tem competência para iniciar o processo legislativo. Ex. Art.61, §1º, art.165, I, II e III (leis orçamentárias) – Presidente da República.
Plebiscito – Antes da criação de Leis.
Referendo – Após a criação de Leis,
Iniciativa Popular – Fazer o legislativo resolver determinado assunto através da iniciativa popular.
Iniciativa das proposições
“É a faculdade que se atribui a alguém ou a algum órgão para apresentar projetos de lei ao Poder Legislativo”.
Pode ser:
Parlamentar ou Extraparlamentar
Concorrente ou Exclusiva.
Parlamentar 	Vereadores/Deputados/Senadores
Comissões
Mesa Diretora
Extraparlamentar Poder Executivo
Poder Judiciário / Ministério Público
Popular
A iniciativa de lei, em razão da matéria pode ser: Art.61 CRFB/88:
Comissão da Câmara dos deputados, do Senado;
Congresso Nacional;
Presidente da República;
STF;
Tribunais Superiores;
Procurador-Geral da República;
Dos cidadãos.
O TCU – art.73 c/c art.96 – pode propor leis para regular seus cargos, funções e serviços.
Iniciativa Reservada aos governadores e prefeitos
Princípio da Simetria (igual)
Hipóteses previstas na CF, de iniciativa reservada ao presidente da República, devem ser reservadas em âmbito estadual, distrital e municipal, ou seja, terão que ser de iniciativa dos chefes do Executivo (governadores dois Estados, do Distrito Federal e dos prefeitos) – jurisprudência consolidada pelo STF, ADI 637/2004.
Judiciário e Ministério Público não tem a nível municipal.
Iniciativa Popular
É um dos Meios de participação direta do cidadão na vida do Estado e nos atos de governo;
Soberania popular – art.14, caput – exercida pelo sufrágio universal, direto e periódico, plebiscito e referendo;
Esse direito será exercido pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei.
Características: 
É de iniciativa geral – pode versar sobre qualquer matéria, salvo as reservadas;
Projeto subscrito por, mínimo de 1% do eleitorado nacional – em 5 estados (mínimo) com 0,3% dos eleitores de cada um deles; art.61, §2º CRFB/88;
Ex. Lei nº 11.124/2005 – criação do Fundo Nacional para moradia popular.
Todos os projetos a nível federal são encaminhados à Câmara dos Deputados. Única exceção à regra é quando um Senador apresenta um projeto de Lei.
Estados e Distrito Federal – art.27, §4º E ART.32, §3º da CRFB/88;
Legislativo Municipal – Art.29, XIII – possibilidade de iniciativa popular em matéria de interesse específico do município, com 5% de assinaturas do eleitorado.
O rito é o ordinário (todas as esferas);
Só não pode ser rejeitado por vício de forma (técnica legislativa).
Emenda (ao projeto)
Proposição apresentada como acessória à iniciativa, modificando o projeto original. (tramita paralelamente, não quer dizer que será aprovado o “aprimoramento” do texto do projeto).
2) DISCUSSÃO:
Acontece nas Comissões Permanentes que examinarão a constitucionalidade do projeto de lei sob os aspectos formal e material (conteúdo). Após, será remetido ao Plenário para discussão final e votação. O art.63, I e II, veda emendas a projeto de lei que seja de iniciativa exclusiva dos entes mencionados, e que aumentem a despesa nele prevista.
Discutido o projeto, passa-se à votação. Tratando-se de lei ordinária, a aprovação se verifica por maioria simples (art.47).
3) VOTAÇÃO:
4) SANÇÃO OU VETO: 
Analisa-se a constitucionalidade e o interesse público. Pode ser:
Sanção Expressa ou Sanção Tácita
X
Veto Total ou Veto Parcial
 Tem que ser informado o motivo de estar vetando, se é inconstitucional ou contrário ao interesse público.
Inconstitucionalidade material e formal (estudar) – vídeo Gilmar Mendes sobre a inconstitucionalidade
Obs.: É obrigatório a apreciação do veto pelo Congresso Nacional. Art.66, §4º CRFB/88.
Veto no Executivo
Art.66,§4ºCF – deve ser apreciado em sessão conjuntado Congresso Nacional;
Prazo de 30 dias a partir do recebimento;
Para rejeitar – maioria absoluta;
Votação secreta;
Se rejeitado – segue para promulgação do Presidente – prazo de 48 horas;
Se não o fizer – Presidente do Senado deve promulgar em 48 horas, se não o fizer, o Vice-presidente do Senado deve fazer a promulgação.
5) PROMULGAÇÃO:
Nos ensina Pontes de Miranda que “é outra operação complementar, que constitui mera atestação da existência da lei e proclamação de sua executoriedade”.
É ato solene que atesta a existência da lei, inovando a ordem jurídica, declara sua existência para produzir efeitos.
Em regra a competência para promulgar a lei é do chefe do Executivo; se o Presidente da República não promulga em 48 horas, a competência para esse ato passa para o Presidente do Senado Federal; não o fazendo, caberá então ao Vice-Presidente do Senado Federal.
6) PUBLICAÇÃO:
Ensina Pontes de Miranda que “é para fazer conhecida a lei, adquire a eficácia afirmativa”.
Exigência necessária para a entrada em vigor da lei.
Deve ser feita em órgão oficial (diário oficial). Prazo de vigência a partir do Diário Oficial.
 Promulgação Publicação
Característica: Executoriedade Obrigatoriedade
Pressuposto: Existência Eficácia
Processo Legislativo Federal
Para o processo legislativo federal temos ainda a fase de REVISÃO, realizada na casa revisora, repetindo-se os procedimentos efetuados na casa iniciadora.
É efetuado antes do envio para sanção ou veto.
Após aprovado o projeto, vai para a revisão, discutido nas comissões ou plenário, com possibilidade de Emendas, assim volta para a sanção ou veto dessas emendas.
Se rejeitado na fase de revisão, arquiva-se.
Só pode ser retomado o projeto arquivado no ano seguinte, porém pode ir a votação para ser retomado no mesmo ano.
SISTEMA DE MAIORIAS
Quorum para aprovação – de acordo com o tipo de lei:
Ordinária – maioria simples – art.47 CF;
Complementar – maioria absoluta, art.69;
Emenda Constitucional – 3/5 dos votos dos membros de cada casa legislativa, votação em dois turnos.
PROCEDIMENTO ORDINÁRIO:
Procedimento comum, destinado à elaboração de leis ordinárias;
Desenvolve-se em cinco fases: introdutória; exame do projeto; discussão da matéria; decisão e revisão.
PROCEDIMENTO SUMÁRIO:
Atuação cuja aplicação depende da vontade do Presidente que pede urgência na apreciação de seu projeto.
PROCEDIMENTO ESPECIAL:
Procedimento estabelecido para a elaboração das emendas constitucionais, de leis complementares e medidas provisórias.
As Normas podem ser:
Constitucionais, complementares, ordinárias, delegadas, medidas provisórias, decretos legislativos.
Espécies Normativas:
	Emendas à Constituição
	Proposta por:
1/3 da ALERJ, Governador.
Mais da metade das Câmaras
	Voto favorável de 3/5
	Discussão e votação em dois turnos
	Processo legislativo especial
É considerado ato infraconstitucional
Serve para alterar, mas não para mudar.
Limitação do poder reformador
Expressas: Material (art.60, §4º)
Circunstancial (art.60, §1º)
Formal (art60, I, II e III, §§2º, 3º e 5º)
Implícitas: supressão das expressas
Alteração do poder derivado reformador.
	Lei Complementar
	Destina-se a complementar normas constitucionais
	Maioria absoluta
	Numeração distinta das Leis Ordinárias
	Lei Ordinária
	Ato normativo primário infraconstitucional
	Maioria simples
	Norma geral e abstrata
	Lei Delegada
	Elaborada pelo Chefe do Poder Executivo 
	O Legislativo estabelece os limites
	Somente para leis ordinárias
	Não se admite emendas
Em matéria de competência exclusiva do legislativo
	Medida Provisória
	Editada pelo Chefe do Poder Executivo
	Tem força de lei
	Relevância e urgência
	Encaminhada ao Poder Legislativo imediatamente
	Prazo de 60 dias com prorrogação de 60 dias
	Promulgada pelo Poder Legislativo
	Atos cuja criação é de competência exclusiva do Presidente da República, e que tem eficácia imediata.
Medidas sujeitas a uma condição resolutiva, pois dependem da conversão em lei para prolongarem sua eficácia.
	Decreto Legislativo
	Matéria de competência exclusiva do legislativo
	Economia interna com efeito externo
	Promulgada pelo Poder Legislativo.
	Normas aprovadas pelo Congresso
	
	
	Resolução
	Matéria de competência exclusiva do legislativo
	Economia interna sem efeito externo
	Promulgada pelo Poder Legislativo.
23/08/2016
Estatuto dos Congressistas
É conjunto de normas constitucionais que estatui o regime jurídico dos membros do congresso nacional, as quais incluem seus direitos, deveres, prerrogativas e incompatibilidades. Estão distribuídos do artigo 53 ao 56.
Prerrogativas
Segundo José Afonso da Silva, são estabelecidas menos em favor do congressista que da instituição parlamentar, como garantia de sua independência perante outros poderes constitucionais. Subdividem-se em:
Inviolabilidade: também chamada de imunidade material (discussão por temas polêmicos etc);
Imunidade: imunidade formal ou pura e simples, tem haver com o andamento de alguns processos. Em crimes comuns os políticos tem imunidade, mas que pode ser autorizado pela casa em que participa.
Privilégio de foro: algumas autoridades não são julgadas pelo juiz de comarca, elas tem um foro privilegiado, sendo julgado por um tribunal superior;
Isenção do serviço militar: em caso de guerra.
Limitação ao dever de testemunhar: 
Incompatibilidades
São proibições para o exercício de certas atividades praticadas cumulativamente com o mandato.
Incompatibilidade funcional: Pode ser desde a diplomação ou a partir da posse;
Incompatibilidade negocial: são aquelas que vedam a partir da diplomação (salvo os contratos das clausulas uniformes);
Incompatibilidade política: art. 54, II-d. Proibição de dois cargos políticos ou mandato público eletivo;
Incompatibilidade profissional: art54, II-a e c. Desde a posse. Congressista Advogado que seja eleito.
 
Existem as normas para o legislador deixar de se preocupar com a violação de leis que já existam. Há a necessidade que se dê ao legislador combater ideias de forma livre.
05/04/2016
PODER EXECUTIVO
Conselho da República
É órgão superior de con0sulta de assessoramento do presidente. Art. 89 da CF....
O que se delibera, serve como conselho, mas não vincula que será acatado as afirmações do conselho ao assessorado.
Assuntos: relacionados à soberania nacional, intervenção federal, estado de sítio, estado de defesa, questões relevantes para as instituições .......
Sistema Presidencialista
Presidente (Unipessoalidade – uma pessoa exercendo as funções de chefe)
Chefia Estado
Chefia de Governo
Chefia da Administração Público Federal
O presidente é auxiliado pelos seus assessores – Ministros de Estado
Lei 8041/90 regulamenta o funcionamento e a organização do conselho da república.
Não existe o mesmo conselho a nível estadual e municipal, mas com denominação diferente.
Conselho de Defesa Nacional (art.91)
Trata da soberania nacional e a defesa do Estado democrático.
Os ministros militares tem papel fundamental na diplomacia do país.
Estado de Defesa (decreto federal)
É uma das ferramentas que a constituição traz para a defesa das instituições democráticas. Tem por objetivo restabelecer numa área restrita a ordem pública ou a paz social que estejam sendo ameaçadas por razões políticos sociais ou por razões da própria natureza. 
Quando é relacionado à natureza, é restrito algumas áreas à ação do Estado, possibilitando a perda de alguns direitos dos indivíduos.
O decreto que necessita para ser feito o Estado de Defesa deve delimitar o tempo para ser feito, a área a ser abrangida, as medidas coercitivas a serem implementadas. Art.136, §2° prazo de 30 dias prorrogado para mais de 30 dias. Em casos mais graves decreta o estado de Sítio.
Estado de emergência e estadode calamidade pública são mais fáceis para serem decretados (Decretados no município ou estado).
Pode ser violado o sigilo de correspondências e de telefones.
Estado de Sítio (art.137)
Em casos de comoção grave, ineficácia do estado de defesa e resposta à guerra.
Procedimento similar ao Conselho da República e ao Congresso, mas sendo indicado, é decretado o Estado de Sítio.
É nomeado uma pessoa para prestar relatórios sobre o Estado de Sítio.
Forças Armadas e Polícias (art.142 e seguintes)
O que comanda as forças armadas é o presidente.
O militar é proibido a votar e ter filiação a partidos.
Policiamento
Polícia Federal
Policiamento Ostensivo – para intimidar
 Judiciária – é a polícia investigativa, presta auxilio ao judiciário
 Fronteiras/Aduaneiras – também ostensivo
Polícia federal rodoviária – policiamento ostensivo
Polícia ferroviária – também ostensivo
Polícia militar
Policia municipais
Polícia civil – é investigativo.
Bombeiros e socorristas – 
PODER JUDICIÁRIO
Funções típicas: zelar pela constituição e exercer a jurisdição.
Todos os poderes trabalham num modo de constitucionalidade para evitar problemas com a constituição, mas apenas o judiciário trabalha de forma preventiva para atuar em casos de inconstitucionalidade.
Funções atípicas: administração interna corporis (dos serventuários – servidor público; do próprio órgão, como contratar, comprar insumos entre outros); legislativa (regimento interno, fiscalizar cartórios extrajudiciais) 
Magistrados – garantias (art.94) e alguns impedimentos
Os magistrados tem a vitaliciedade (após dois anos tem o cargo garantido pela toda vida, só pode perder a um processo que o force a ser exonerado do cargo, antes fica a análise da sua função).
Inamovibilidade – não ser removido contra a vontade do local de trabalho, salvo se justificar o interesse público.
Irredutibilidade de subsídios – o salário não pode ser reduzido (auxilio terno, auxilio moradia) apenas os subsídios, no caso os auxílios.
As restrições (art.95, § único) – não pode ter outra renda, apenas ser professor;
Dedicar-se a política, não pode nem ser afiliado a partidos;
Não pode ter comércio, mas pode ser acionista ou sócio;
Manifestar processos em meios de comunicação.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA MAGISTRATURA
Ingresso na carreira concurso de prova e títulos, com exceção o Quinto Constitucional (quinta parte nos tribunais regionais e estaduais é preenchido por membros do MP e da advocacia, escolhidos para magistrados. O candidato tem que ter 10 anos de carreira, conduta ilibada, não responder processo, notório conhecimento jurídico. Também pode ser indicado para os tribunais superiores.
 
Sistema de promoções: ocorrem de duas formas: é alternado por vaga não por pessoa, através de MERECIMENTO ou ANTIGUIDADE.
Aposentadoria: por tempo de serviço e compulsória (70 anos).
PODER JUDICIÁRIO (CONTINUAÇÃO)
Quarentena de saída: prazo de 3 anos. É o magistrado quando se afasta do poder judiciário (desvinculação ou aposentadoria), ele deixa de poder atuar, posteriormente, como advogado, pois pode ter “influência” no mesmo tribunal. Porém pode exercer advocacia em outra região. É uma garantia para o funcionamento da instituição, sua lisura nas situações judiciárias.
O judiciário recebe autonomias (administrativa, financeira e orçamentária)
Administrativa: toda organização dos seus órgãos internos.
Financeira e Orçamentária: a gestão dos recursos do duodécimo. Gerenciam o dinheiro estipulado conforme previsão orçamentária. Os administradores estão sujeitos à Responsabilidade Fiscal Orçamentária caso ocorra desvio de verbas.
Fundo de reaparelhamento não era para pagamento de salários, mas atualmente tem essa finalidade também.
Controle do poder judiciário: controle dos atos judicionais (traçar determinados limites à atividade jurisdicional). O CNJ é um controle externo e não exerce jurisdição.
O CNJ é um órgão independente do STF, estando no mesmo nível. A ele é feita reclamações sobre ações de magistrados. 
FUNÇÕES ESSENCIAIS À ADM. JUSTIÇA:
Não pode faltar. Essa função não faz parte do judiciário (art.127 da CRFB).
O Ministério Público é um órgão independente do judiciário (ele age contra os 3 poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário).
A origem do Ministério Público provêm do Antigo Egito, da figura do Acusador.
Na França, pós revolução francesa, surge a figura do Ministério Público como órgão independente, como membro de acusação (art 127 tem a independência funcional do MP, tendo algumas garantias e vedações do judiciário).
Art. 129, rol de funções do MP.
O controle externo investigativo da polícia é realizado pelo MP.
Princípios do Ministério Público: (art. 127 ao 129)
Independencia funcional: é independente (adm., Finamc. E orçamentário). Também tem independência do promotor de justiça em cada processo não se vinculando a uma determinação do seu superior.
Unicidade: o MP é uno em cada uma das suas ramificações (Ministério Público do Trabalho, Ministério Público da União etc).
Promotor Natural: o órgão de acusação já deve estar criado antes do caso que ocorreu. Não pode ser criado órgãos específicos para casos específicos.
Indivisibilidade: sequencia da unicidade. É indivisível pois o novo promotor continuará o processo do promotor anterior.
Acesso às careira: o MP é acessado apenas somente por concurso público. Prova escrita e prova de títulos. Mistério Público Federal é denominado Procurador da República.
A Corregedoria Geral do Ministério público controla o MP internamente.
O Conselho do Ministério Público é o controle externo.
ADVOCACIA
 Pública Defesa do Estado (Advocacia Geral da União e Procuradoria 
 Geral da União)
ADVOCACIA Defesa da população Hipossuficiente	
 Privada
Há funcionários, na sua maioria, concursados e alguns comissionados (chefe, indicado pelo Presidente da República).
Inviolabilidade do advogado:
Advogado, bacharel em direito, aprovação no exame da ordem, idoneidade moral. Alguns concursos exigem que o candidato tenha a inscrição no exame da ordem.
A justiça eleitoral não tem juízos próprios, realizam empréstimos de outras jurisdições.
PROVA do art. 18 ao 136 (menos do 37 ao 42 e o 100)
Princípios Constitucionais Tributários
Competência Própria ou Exclusiva – é aquela que a CRFB atribui a cada ente da Federação que é previsto em lei para cobrar determinado tributo.
 ARt.149A – competência da contribuição de iluminação pública é competência do município.
IPMF (ENTROU EM CONFLITO COM O IOF) CPMF
Competência Residual – tudo que sobrou pertence à união. Não pode ter base de cálculo nem fato gerador. A competência é da União. 
A Lei complementar traz normas sobre o direito Tributário.
Normas Gerais de tributação
Decreto Lei 195 – Normas Gerais
O imposto sobre grande fortunas (IGF) não é cobrado por não ter sido determinado o que é grande fortuna?
Princípios Constitucionais Tributários são de 2 naturezas: 
Princípios de Repartição: Federalismo Cooperativo um ente da federação mais rico tem que ajudar o mais pobre. Cria-se o FPE (Fundo de Participação dos Estados) e o FPM (Fundo de Participação dos Municípios). 25% do ICMS retorna para os municípios.
Princípios de Limitação: 
Princípio da legalidade: o tributo tem que ter lei para que tenha efeitos.
A lei complementar pode conter a lei ordinária, não pode o contrário.
Lei Ordinária: Maioria simples. Votação 1 vez.
Lei complementar: Duas sessões com maioria absoluta.
Medidas provisória: não é lei mas tem força de lei enquanto vigente. Não há vedação na lei contra a medida provisória para criar tributos. 
Princípio da Igualdade: tratamento da mesma forma para contribuintes que estejam na mesma situação.Ex.: níveis diferentes de percentuais para cobrança do Imposto de Renda conforme a renda do contribuinte.
Princípio da capacidade contributiva: escalonamento do tributo conforme a renda do contribuinte. Ex.: uma isenção ou redução de impostos para portadores de câncer devido aos custos com medicamentos. Cobrar mais de quem pode pagar mais, cobrar menos de quem ganha menos.
Princípio da Vedação (efeito) de confisco: imposto sobre o bem. 
Princípio da anterioridade: subdivide-se em noventena, também chamado princípio da noventena. A lei anterior ao fato gerador. Só pode cobrar com fatos geradores posteriormente. A cobrança se dá de 1 ano para o outro, ou seja, se publicado dia 31 de dezembro, pode-se cobrar a partir do dia primeiro.
A noventena não leva o exercício financeiro, mas sim 90 dias, caso dê prejuízo ao contribuinte, deve-se cobrar após 90 dias.
Também pode-se aplicar, em alguns casos, ambos os casos, próximo ano de exercício + 90 dias para aplicar, conforme a CRFB.
AMBOS SÃO ANTERIORIDADE, MAS PODE-SE APLICAR UM OU OUTRO, MAS TAMBÉM AMBOS. Quando for benéfico ao contribuinte, não se aplica a noventena.
Princípio Irretroatividade: 
Princípio da Liberdade de Tráfego: de pessoas e bens. O tributo não pode ser instituído a limitar o transito de pessoas e mercadorias. O pedágio não interfere na liberdade de tráfego por não ser tributo.
Princípio da Imunidade: não é cobrado impostos de um ente da federação para outro. Não abrange contribuições e taxas.
DA ORDEM ECONÔMICA
Art.170 CRFB/88
Valorização do trabalho
Livre iniciativa/concorrência
Existência digna
Justiça social
Soberania nacional – valores que devem ser levados em consideração para superar empresas estrangeiras.
Todos tem direito à livre iniciativa – atuar em qualquer ramo de negócio.
Vantagens de empresas pequenas no município em relação às grandes empresas.
Art. 178
Garantir a propriedade privada (papel de Função social)
Defesa do consumidor
Defesa do meio ambiente
POLÍTICA URBANA E FUNCIÁRIA
ART.182
USUCAPIÃO
USUCAPIÃO PRÓ-LABORE – é rural para trabalho
DA ORDEM ORÇAMENTÁRIA
Planejamento e Execução
Primeiro se planeja/prepara, para depois executar os projetos e ações; o que pretende o governo fazer.
O orçamento não pode ser alterado sem uma justificativa. Não posso alterar por processo.
Externamente, o orçamento serve para que a população fiscalize.
P.P.A.: Lei temporária para 04 anos.
L.D.O: Lei temporária para 1 ano
L.O.A: Lei temporária para 1 ano
Processo Orçamentário:
É o conjunto das funções a serem cumpridas pelo orçamento em termos de planejamento, controle gerencial, e controle operacional.
Plano Plurianual - PPA
Lei que define as prioridades e metas do governo pelo período de 04 anos. 
A nível federal deve ser encaminhado ao legislativo pelo executivo até 31 de agosto do primeiro ano de seu mandato.
A nível municipal esta data é prevista em Lei Orgânica.
Último ano de execução, será também o ano de elaboração. Elabora-se no primeiro ano, para os próximos 04 anos.
Segundo o texto da constituição, o PPA deve conter as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
Características:
Os planos e programas regionais e setoriais, previstos na constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual.
Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro, poderá ser iniciado sem prévia inclusão no PPA, ou lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
Os instrumentos para elaboração do PPA são:
As diretrizes, os programas, explicitando os objetivos e ações, e estas detalhando as metas do governo.
O levantamento das receitas, financiadoras do PPA atendem os objetivos da lei de responsabilidade fiscal, que tem como objetivo o crescimento econômico e a expansão das ações do governo.
LDO – Lei das Diretrizes Orçamentárias.
	Define as metas e prioridades governamentais.
	Antecede a lei orçamentária anual. A nível federal deve ser encaminhado ao legislativo até o dia 15 de abril de cada ano.
	Estabelece as metas e prioridades para exercício financeiro subsequente, orienta a elaboração do orçamento, dispõe sobre alterações na legislação tributária, estabelece a política de aplicações das agencias financeiras de fomento.
	De modo geral compete a LDO traçar orientações no sentido de alcançar o equilíbrio entre receitas e despesas e fixar critérios de limitação de empenho de normas pertinentes ao controle de custos e programas de financiamento, bem como requisitos para transferências de recursos a entidades públicas e privadas.
Receita – prevista
Despesa – fixada
Lei Orçamentária Anual – LOA
É a principal peça orçamentária e deverá trazer em seu conteúdo todos os programas e ações do governo durante o exercício fiscal. Nenhuma despesa pública ocorrerá sem previsão no orçamento. A nível federal deve ser encaminhada ao legislativo até 31 de agosto de cada ano.
Princípios do Orçamento:
Unidade – O orçamento é UNO para cada ente federativo
Universalidade: o orçamento deve agregar todas as receitas e despesa de toda administração direta e indireta dos poderes.
Anualidade: Orçamento é elaborado para período limitado ao exercício financeiro.
Legalidade: o orçamento é objeto de uma lei específica (ordinária).
Exclusividade: orçamento somente versará sobre matéria orçamentária.
Especificação ou discriminação ou especialização: são vedadas autorizações globais no orçamento.
Publicidade: orçamento de um País deve ser sempre divulgado quando aprovado e transformado em lei.
Equilíbrio: as despesas autorizadas no orçamento devem ser iguais as receitas previstas.
Orçamento Bruto: a receita e despesa constante no orçamento, exceto dos descontos constitucionais devem aparecer no orçamento pelo valor total ou valor bruto, sem deduções de nenhuma espécie.
Não afetação ou não vinculação: é vedado a vinculação dos impostos a órgão fundo ou despesa, exceto as próprias transferências constitucionais e as garantias às operações de crédito por antecipação da receita (ARO – antecipação da receita orçamentária).
Programa, tipicidade e atipicidade: consiste na classificação orçamentária segundo a tabela funcional de despesa e receitas. Deve ser no mínimo em 4 níveis.
Receita Pública
	Conjunto de recursos financeiros que entram para os cofres locais provindo de quaisquer fontes, afim de acorrer as despesas orçamentárias e adicionais do orçamento. (Heli Lopes Meirelles).
Classificação das Receitas
Correntes: aquelas destinadas as despesas correntes ou seja, que não geram majoração do patrimônio do ente público. Exemplo: receitas tributárias, industriais.
Receita de capital: que se destinam a cobrir despesas de capital, a título de investimentos criando acréscimo ao patrimônio público.
Despesa Pública
É todo dispêndio que a administração faz para o custeio de serviços, remuneração dos servidores, aquisição de bens, execução de obras e serviços e outros empreendimentos necessários a concepção de seus fins. (H L Meirelles)
Classificação das despesas
Despesas correntes: constitui o grupo das despesas, da administração para a manutenção e funcionamento dos serviços públicos em geral.
Despesa de capital: aquelas com intuito de adquirir ou construir bens de capital que contribuirão para a produção ou geração de novos bens ou serviços que integrarão o patrimônio público.
Estágio das Despesa
Segundo a lei 4320 são etapas:
Empenho: reserva de valores da compra orçamentaria para pagamento de despesa.
Liquidação: receber produto e serviço e ver se está de acordo com aquilo que foi recebido.
Pagamento:

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