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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO Medicina Veterinária – Campus Em Seropédica Jeferson Bruno Da Silva – Matrícula: 201406074-4 çDIAGNÓSTICO POR IMAGEM Introdução à Ortopedia Animal Tecidos que compõem o sistema locomotor: músculos, ossos, tendões, ligamentos, cartilagens, líquido sinovial, cápsula articular, membranas sinoviais (Bursa), bainhas sinoviais. Tem origem mesenquimal, porém com composições diferentes. Densidades diferentes, logo imagens ultrassonográficas e radiográficas são diferentes. Além de lesões e tratamentos diferentes. A radiografia é o exame de eleição para ossos. A radiologia simples tem limitações em relação a tecido mole. Quando aquele tecido não é indicado ultra, devido a localização ou algo na frente, a radiografia contrastada pode ser uma boa opção. Anatomia OSSOS Esqueleto axial: composto por coluna vertebral e crânio, corresponde ao eixo principal. Esqueleto apendicular: composto por membros torácicos e pélvicos. Lembrar que o cavalo, além de seu peso, existe a montaria. Fazendo com que a biomecânica seja exacerbada. Além de competições que submetem o sistema músculo esquelético a esforço além de seu fisiológico. Devido a isso, muita das vezes, o cavalo se torna modelo de estudo de alterações do sistema locomotor. Região metacarpiana, boleto e carpo – REVISAR e ESTUDAR a anatomia – para aula prática de grandes. Centro de gravidade do cavalo é mais próximo a escápula, fazendo com que os membros torácicos sejam mais acometidos de lesões. Em pequenos é comum lesões nos membros pélvicos. Funções do esqueleto Suportar e proteger órgãos vitais Hematopoiese – medula óssea. Animais mais velhos diminui conforme a idade. Possibilita o movimento Suporte dos dentes. Alterações na densidade óssea podem levar a queda de dentes. Homeostase mineral (Ca, P) Esqueleto humano se remodela inteiro a cada 10 anos. Fisiologia óssea Epífise e Metáfise: osso trabecular - ossificação endocondral - matriz cartilaginosa/ mineralização Diáfise: Córtex: osso lamelar – concêntrico (sistema de Havers) , intersticial (entre canais). Permite comunicação entre estruturas. Periósteo e Endósteo – revestimento ósseo –céls. osteoprogenitoras Esqueleto - estoque de Ca e fósforo Controle hormonal – paratormônio- PTH (produzido pela paratireoide) / Calcitonina (produzido nas cels.C tireoide). O PTH aumenta o Ca plasmático ativando osteoclastos, - aumenta a reabsorção de Ca. Elevando a [Ca] plasmática, até o organismo começar a fazer feedback negativo, voltando a concentrações fisiológicas. Já a Calcitonina aumenta a reabsorção de cálcio e aumenta a secreção renal de fósforo, além de ativa vit. D. Importante ter equilíbrio entre a liberação de paratormônio e calcitonina. Ao analisar a radiologia deve-se analisar se é uma fratura isolada ou algo sistêmico relacionada ao controle hormonal, as vezes é necessário radiologia de outros membros para comparar e dosagem hormonal. Ação do osteoblasto tem que tem equilíbrio com a ação do osteoclasto. Osteoclasto com ação aumentada leva a diminuição da densidade óssea, no raio-x vai ficar radioluscente. Osteoblasto mais efetivo vai levar ao aumento da densidade óssea, e a imagem radiográfica vai ficar mais radiopaca. Osteoclasto, osteoblasto e osteócito (com prolongamento consegue se comunicar). Na diáfise tem canais de havers por onde os capilares passam estudar função de cada células. Alterações Pode ter área de Necrose óssea ou diminuição da densidade óssea. Cisto ósseo (necrose óssea circular) Pode ter esclerose óssea. O osso subcondral é a sentinela. É ele que chama “atenção para a articulação”. Devendo observar a radiografia mais detalhadamente. Morfologia óssea Composição: minerais e colágeno. Osso sem minerais seria uma borracha. Osso sem colágeno seria como um cristal. O ideal é que o osso seja rígido e apresente alguma mobilidade para suporte biomecânico. Linhas de estresse: em atividades físicas é desenvolvido linhas de estresse que desencadeia fortalecimento dos ossos. MÚSCULO ESQUELÉTICO É uma estrutura que responde a estímulos do sistema nervoso central, maneira automática, arco reflexo para que possamos andar. Musculatura cranial dos membros é extensora. Musculatura caudal dos membros é flexora. Quando se tem uma mensagem para o cérebro de que: vou me descolar. Ele entende que precisa promover a flexão, extensão e pouso. Esse impulso elétrico vem do SNC, passa para a medula espinhal, passa pelas terminações nervosas (nervos motores) e chega nas placas. Se localiza nos feixes musculares, dos grupos musculares e faz a despolarização da membrana das fibras musculares, fazendo com que aja o deslocamento da actina e miosina, contraindo ou relaxando aquele músculo. Portanto, quando se fala em sistema locomotor, o sistema nervoso também está intimamente envolvido. Extensão – na frente do membro Flexão – atrás do membro Morfologia 44 – 53% do peso vivo 75% água, 18-22% ptn, carboidratos, sais minerais... 75 – 90% - fibras musculares filamentos proteicos (actina/miosina) em mioplasma miofibrila Fibrilas envolvidas por sarcolema fibra mioplasma – glicogênio, ATP, fosfato de creatina retículo sarcoplasmático (cisternas) transpassados pelos túbulos T Classificação das fibras Responde ao condicionamento. Diferenças funcionais e metabólicas proporção entre fibras - fatores genéticos, hormonais e nutricionais fibras tipo I - contração lenta - atividade prolongada - altamente oxidativa - dependente de glicose e ác. graxos - cor clara - 5% (m. glúteo) - postura e exercício lento fibras II - contração rápida - A (alta capacidade oxidativa), - B (baixa capacidade oxidativa); - C (equinos jovens) - dependente de glicose anaeróbia e glicogênio TENDÕES E LIGAMENTOS São parecidos do ponto de vista histológico. São formados por colágenos (fibras colágenas), poucos capilares. Nutridos em parte pelo líquido sinovial, produzido na bainha dessas estruturas. sSão parecidos principalmente nas imagens ultrassonográficas. Porém tem uma diferença básica entre eles: Tendão faz parte de uma unidade músculo tendínea. É a continuação do músculo na associação do osso para que no momento que o feixe muscular se contraia, o osso mude de posição, e depois retorne. Responsável pela movimentação do esqueleto. Ligamento: função primordial de estabilização óssea, principalmente as articulares. Para que as estruturas se mantenham na posição correto. Faz com que haja mobilidade, mas não muito a ponto de sair do lugar. Ligamentos colaterais, extra ou intra. Eles possuem ondulações, fazendo com que elas tenham um pouco de elasticidade (10, 12, 15%). Pode levar a ruptura fazendo hematoma, ou inflamação levando ao edema. Morfologia Tendo-ligamentar Composição: • 70% - água • 30% - Tenócitos ou desmócitos matriz extracelular: fibras colágenas - tipo I (diâmetro maior) e III (diâmetro menor) (II, IV, V) glicoproteínas - GAG – sulfato de condroitina, s. dermatan, s. keratan, s. heparina, heparina e ác. hialurônico. demais macromoléculas - elastina, fibronectina ... Pelo fato da fibra tipo I ter diâmetro maior, o ideal seria que os tendões possuíssem somente ela, porém não é isso que ocorre, há uma proporção entre elas. Colágeno tipo I e III são os de principais tipos. A medida que o animal vai sendo exigido, seja por qualquer exercício. Vai desenvolvendo lesões subclínicas acumulativas. A partir que a fibra vai se rompendo, vai se transformando em pequenas, com menor força de sustentação, podendo levar a tendinites. Pode ter rupturas totais ou parciais. Formada por Fitas de colágeno Tropocolágeno < microfibrila < subfibrila < fibra < fascículo < tendão ou ligamento “Endotendão” e “epitendão” Bainhas tendíneas e bainhas flexoras CARTILAGEM Tem como função o amortecimento articular. Os condrócitos vão se empilhando em colunas até chegar na face articular. A cartilagem não tem inervação nem vascularização.Faz com que seu metabolismo seja completamente diferente. Quem alimenta os condrócitos são: o osso subcondral e o líquido sinovial na face articular. Quando a cartilagem se lesiona, expõe o osso subcondral, recebendo impacto sem amortecimento, sem proteção alguma, causando inflamação. MEMBRANAS SINOVIAIS Face interna da face articular Membranas flexoras Bursas: membrana sinovial que tem formato de bolsa. Finas camadas de célula com enovelado de capilares que as hemácias passam. Ocorre um extravasamento da parte liquida do sangue para as estruturas (líquido sinovial) quando tem o movimento do animal. Se o animal se movimenta demais, ele pode ser sobrecarregado. Face externa (fibrosa) e interna (capilares) Sinovite – inflamação da membrana sinovial pode exagerar a formação de liquido sinovial ou ter formação diminuída ou ausente. Cápsula articular: face externa fibrosa e interna membrana sinovial. Existe uma possibilidade de algum ponto, tirar liquido do sangue e mandar para aquelas estruturas, dessa forma, forma-se o líquido sinovial. Quando um indivíduo apoia, em um determinado membro, os capilares são comprimidos e vai líquido para a membrana sinovial, naquela região tem glicose amino glicano, proteína que dá viscosidade a ele, promovendo lubrificação daquelas estruturas e amortecer o contato entre tecido duro e mole do aparelho locomotor. O exercício condiciona o osso, musculo, tendão, ligamento e produção de líquido sinovial, promovendo lubrificação. O líquido fica aneicoico (baixa celularidade) na ultrassonografia. Se torna mais econgenico em caso de inflamação. Fisiologia das membranas sinoviais – fricção de superfícies A Bursa funciona como uma almofada. Em situações que o tendão ou ligamento mudam de posição. ANATOMIA RADIOGRÁFICA – OSSOS LONGOS epífise - extremidade de ossos longos – padrão trabecular (linhas radiopacas entremeadas com áreas radioluscentes) / osso subcondral/ cartilagem articular; metáfise - contém placa de crescimento – crescimento ósseo - fragilidade fisiológica - Inicialmente radiotransparente ou radioluscente – linha esclerótica (radiopaca) transitória – dp não mais identificada. Fechamento entre 8 e 14 meses em cães e 24 a 48 meses em equinos; diáfise - osso cortical (radiopacidade) e canal medular (mais radioluscente) A metáfise contém linha de crescimento (placa de crescimento). Ambas (epífise e metáfise) possuem padrão trabecular. CRESCIMENTO DO ESQUELETO -linha ou placa de crescimento - idade cronológica x idade biológica Centro de ossificação, sabe que pode submeter o animal ao exercício. Só deve submeter o animal a exercício mais intenso quando a placa de crescimento estiver fechada. O tempo varia entre as espécies. Cavalo, por exemplo, varia de 3,5 a 4 anos. O puro sangue inglês fecha com 2,5 anos. O Brasileiro de hipismo é 5 ou 6 anos. Se tiver uma atividade biomecânica prévia, antes do fechamento da placa de crescimento, ocorre achatamento da cartilagem, epifisite e formação de osteófitos. Pode fazer luxações. Causa dor, cansa e manca. Em animal adulto, muitas vezes nem se observa linha de crescimento em uma radiologia. EXERCÍCIO Necessário para toda a espécie animal. SISTEMA LOCOMOTOR - Composição - músculos – fazem inserção no osso. tendão x ligamento (estabiliza, liga osso a osso)- força biomecânica - fibras colágenas . membranas sinoviais. Enteseopatia – significa existência de lesão no tendão, no local de fixação no osso. O diagnóstico tem que ser diferencial, pois o tratamento é diferenciado. Fisiologia do exercício O exercício fortalece ossos, músculos, ligamentos e tendões. Por meio das linhas de estresse fortalece os ossos. Adequa a musculatura a partir da demanda. A mudança de exercício pode levar a migração do tipo de fibra muscular. Existe período de adaptação. Em cavalos acontece em 3 meses de exercício. Porém deve-se ter cuidado com a idade do animal. Adaptação muscular Condicionamento – fadiga Diferentes fibras, depende do tipo de exercício. Adaptação tenínea Ondulações dos tendões e ligamentos permite a elasticidade. Tendão propicia a lateralidade. Enfisiopatia: lesões no aparelho de inserção. Ocorre inflamação na área de inserção do tecido mole e duro. Lembrar que existe diferença entre capsulite, tendinite e enfisiopatia. Importante a progressão do exercício para fortalecer os ossos, músculos, tendões e ligamentos. Fortaleze o osso por meio das linhas de estresse. Adequa a musculatura a partir da demanda. Adaptação ligamentar tensão (elasticidade) e compressão Os ligamentos propiciam a movimentação lateralizada. Tendões e ligamentos possuem período de adaptação, e em cavalos ocorre em 3 meses de exercício. Cavalo: a maior incidência de lesões é do sistema locomotor. Queixa clínica normalmente é claudicação. Em pequenos animais ocorrem muitas fraturas e lesões articulares, exemplo displasia coxofemural. LESÃO DO SISTEMA LOCOMOTOR As lesões do sistema locomotor são a maior causa de afastamento de cavalos das pistas, superando os problemas respiratórios (ROSSDALE et al., 1985). A doença articular é comum no homem (LADGREN, 2003) e também em animais domésticos, como o cavalo (FRISBIE et al., 2007) e o cão (RETTENMAIER et al., 2002). A tendinite é importante causa de claudicação em eqüinos (PATTERSON-KANE et al., 1998; DAHLGREN, et al, 2001), com prevalência variando de 13 a 17% em cavalos PSI de corrida (ROONEY e GENOVESE, 1981; OIKAWA e KASASHIMA, 2002), chegando a 30% em cavalos de caça europeus (GOODSHIP E BIRCH, 1996). Exame Clínico Anamnese - espécie, raça, sexo, condições de manejo, piso, doenças prévias, início, evolução, tratamentos anteriores Importante para saber predisposição de raça/espécie, tipo de exercício e todas as questões listradas acima. Exame clínico - claudicação x comprometimento neural (ataxia, paresia, paralisia...) - aumento de volume - calor/ dor / sensibilidade à palpação Muito comum observar claudicação, aumento do volume e dor a palpação. Presente os sinais de inflamação: edema, calor, dor, perda da função. O rubor não enxerga em animais com muito pelo. Se fazer uma tricotomia pode avaliar, os outros sinais da inflamação são mais encontrados. Análise radiográfica Pontos principais Conhecimento sobre anatomia topográfica e radiográfica Sucesso depende de - técnica, posicionamento e processamento de imagem remodelação óssea – equilíbrio lise (radioluscência) x formação óssea (radiopacidade) - Influência biomecânica, hormônios, alimentação ... Interpretação – sobreposições , placa de crescimento, forame nutrício (imagem radioluscente, arredondada, pode confundir com o cisto ósseo, todo osso grande tem para distribuição dos vasos) , canais vasculares, desuso ... OBS: forame nutrício (por onde entra os vasos) apresenta uma imagem radioluscente, arredondada, podendo confundir com cisto ósseo que é decorrente de uma necrose no osso. Contribuições da radiografia - detecção, descrição e diagnóstico. - definição da gravidade – para definir prognóstico: intensa, moderada ou leve. - acompanhamento de lesões, de enfermidades e do crescimento. Faz a primeira radiografia e outras para acompanhar a evolução do caso clínico. Considerações da técnica radiográfica diferença - animais de companhia (ficam em decúbito) x equinos e ruminantes (ficam em estação, quadrupedal) uso de material de radioproteção identificação das radiografias – lateral/ lado direito KV = (espessura x 2) + constante mAs (hospital:40) - faixa sugerida: - esqueleto de animais de companhia – 2,5 / 8,0 - esqueleto de equinos – 5,0 / 15,0 Na radiografia normal (sem ser a digital) a identificação fica no lado direito do animal. Em grandes animais é sempre na face externa. Posições Radiográficas Ventrodorsal (VD) decúbito dorsal / Dorsoventral (DV) decúdito ventral Lateromedial (LM) decúbito lateral esquerdo / Mediolateral (ML) decúbito lateral direito Dorsopalmar (carpo ou tarso para baixo) ouDorsoplantar Craniocaudal (carpo ou tarso para cima) ou Caudocranial Rostrocaudal – posição especifica da cabeça: ponta do focinho para a nuca. Oblíquas (ext. - dorsolateral-palmaromedial / int. – dorsomedial-palmarolateral) Lateral flexionada tangencial “sky-line” – menos frequente, quando a sobreposição das posições tradicionais impede de fechar o diagnóstico. ANATOMIA RADIOGRÁFICA – ossos longos padrão trabecular – epífise, metáfise e parte da diáfise - envelhecimento . osso subcondral – maior densidade - radiopacidade . Ficara atendo a área de lise (radioluscente) e esclerose (radiopaca). apófise – centro secundário de ossificação em áreas de inserção de ligamentos ou tendões. Locais onde o tendão se insere. cartilagem aparência radiológica de tecidos moles. Osso com padrão heterogêneo. ANÁLISE RADIOGRÁFICA padrões de resposta à agressão – alterar contorno, continuidade, densidade (ex: área de osso subcondral) benignidade x malignidade da lesão Padrão de lise (quebra)– focal, com margem , permeativa ( “em traça”) Focal, com margem lesão tende a benignidade Margem permeativa tende a malignidade, pode estar associada a osteomielite. reação periosteal – espiculada, triângulo de Codman distribuição – local ou generalizado. Quanto mais acometido, mais grave a lesão. localização bordas evolução do processo Em caso de um animal que sofreu acidente deve-se: Imobilizar o animal, colocar em uma caixa de papelão para transportar, ir direto para o raio-x e ultra. Fazendo o t-fast que é o exame rápido de tórax e o a-fast que é o exame rápido de abdômen. OSTEÓFITO X ENTESEÓFITO No remodelamento pode-se encontrar osteofitose. Osteofitose é uma ponta óssea anormal. Reação do osso que fica pontiagudo. Se ele fica batendo num músculo ou tendão, vai ter dor, a estrutura ao redor vai se lesionar. O enteseófito refere-se a ponta que bate na área de local de inserção de tecido mole. Análise por imagem: 2 posições ortogonais (a 90° uma da outra)/oblíquas (por estresse, imcompletas) Rx seriado – 7 a 10 d – osteólise de fragmentos – ampliação de linha de fratura Suspeita de Ft articular – articulação proximais e distais incluídas – envolvimento articular ou precondições TC – associado ao Rx que seria a triagem e a TC seria para regiões de alta complexidade (carpo, tarso, crânio e coluna) Cintilografia – Ft de difícil localização Termógrafo – lesões de tecido mole associado ao osso. FRATURAS (CAI NA PROVA) Ossos do crânio e mandíbula – ossificação intramembranosa – céls. Mesenquimais – osteoblastos – matriz – calcificação – camada fibrovascular face interna e externa Ossos das extremidades, coluna e pelve – ossificação intramembranosa e ossificação endocondral – mesênquima – cartilagem – osso. Centro primário – intramembranosa Centros secundários – epífises e apófises – endocondral Análise por imagem 2 posições ortogonais/obliquas (por estresse, imcompletas) Rx seriado – 7 a 10d – osteólise de fragmentos – ampliação de linha de fraturas Suspeita de Ft articular – articulação proximal e distal incluídas – envolvimento articular ou precondições TC – regiões de alta complexidade Cintilografia – ft de difícil localização US/RM – difícil localização, ex: encéfalo. Localização – osso envolvido Diafisarias Metafisarias Epifisárias Fisarias Articulares Direção – eixo principal – transversa, obliqua ou em espiral. Completa ou incompleta – galho verde, por estresse. N de linhas de fratura – simples (1 linha de fratura), em cunha (2), cominutiva (várias linahs de fratura). Deslocamento – distal, caudal, medial, sobreposição. Aberta ou fechada – contato com ambiente externo. Patológicas – neoplasias, hiperparatireoidismo... Avulsivas – fixação de tendões e ligamentos. Condilares – em T ou Y. Fissuras FRATURAS DIAFISÁRIAS FT aberta x fechada Relacionado com o meio externo Fratura aberta – relacionada a fratura exposta, ou lesão de pele que é possível ver o osso. Necessitando de antibioticoterapia. FT por trauma direto x patológica Fratura patológica (enfraquecimento) - Neoplasias, ou menor densidade óssea como no caso de hiperparatireoidismo FT por estresse x por avulsão Fratura avulsiva - Quando existe avulsão na inserção do osso. Fratura condilar Atinge um condilo. Principais lesões traumáticas Direção Espiral - chance de ocorrer em ossos com biomecânica espiral, ex: úmero e fêmur. Transversa Oblíqua Classifica-se a partir da linha de fratura: 1 linha de fratura – fratura simples. Além de simples, pode ser simples obliqua, simples espiral ou simples transversa. 2 linhas de fratura – cunha Mais de 2 linhas de fratura – Cominutiva CICATRIZAÇÃO Indireta (secundária) – movimento entre os fragmentos, ainda tem mobilidade, quanto mais fixo ficar, mais estável fica a fratura (por isso coloca-se pino e faz cirurgia) – hematoma – tecido de granulação – tecido conjuntivo fibroso – fibrocartilagem – ossificação endocondral (calo ósseo). Direta (primária) – consolidação entre fragmentos sem o estágio cartilaginoso e sem calo – foco pequeno, redução boa, alinhamento – osso fibroso – reconstrução da estrutura óssea. Osteogênese por distração – afastamento gradual dos segmentos ósseos – osteotomia – 1mm/dia – coluna de osteóide – tecido fibroso, perda de segmento ósseo, má união com sobreposição ou trauma. Remodelamento continuada Fatores que influenciam – idade, peso, redução, estabilidade, tipo de fratura, osso envolvido, infecção, comorbidade... RX Avaliação seriada – 4 a 6 semanas de intervalo ABCDS Posicionamento Leve alargamenro da linha Fragmentos fora do calo Instabilidade, infecção. Calo ósseo no inicio é radioluscente, a medida que vai envelhecendo vai ficando mais radiopaco. Quanto mais cortante a fratura, mais recente ela é. Quanto mais tempo, mas remodelamento vai ocorrendo. Fissura x fratura Fissura - Não atinge todo o diâmetro do osso. descontinuidade parcial. Fratura – Atinge todo o diâmetro do osso. Descontinuidade total. Quando se tem uma fratura que atinge a linha metafisária, é classificada de acordo com Salter Harris, mundialmente. FRATURAS METAFISÁRIAS - classificação de Salter –Harris – Tipo I: fratura transversa através da placa de crescimento (ou “physis”) – fratura na linha metafisária; Tipo II: fratura através da placa de crescimento e metáfise, poupando epífise; Tipo III: fratura através da placa do crescimento e epífise, poupando metáfise; Tipo IV: fratura atravessa todos os três elementos do osso (placa de crescimento, metáfise e epífise); Tipo V: fratura compressiva da placa de crescimento (que resulta em uma diminução na percepção do espaço entre a epífise e diáfise em raios-X); Quanto maior a numeração, mais séria e grave a fratura e pior o prognóstico. Ver imagens nos slides. Osteocondrose Osteofitose Luxação - Desencontro das articulações. Total. Subluxações – desencontro parcial DISTÚRBIOS ARTICULARES Osteocondrose (OC) x Osteocondrite dissecante (OCD) Osteocondrose está relacionada a lesão na formação da cartilagem naquele indivíduo. Ocorre deslocamento da cartilagem “flap”. O osso para a ter contato com o meio, levando a remodelação óssea, ou faz área de esclerose ou cisto. Perda de padrão trabecular, etc. Osteocondrite dissecante (OCD) é a partir do momento que tem fragmento de cartilagem. Disseca a cartilagem. Fragmento comprimido agride a cartilagem. Diminui o espaço, ocorre aumento de volume, dor, inflamação, etc. Artrite séptica Osteoartrite (OA) Multifuncional, degenerativa. Ocorre instabilidade articular. Animal por algum motivo tem ligamentos frouxos, causando um encontro errado das terminações osseas, levando a sobrecarga. A medida que o tempo passa, a clinica aparece. Obesidade, desvio de aprumos, exercícios não organizados, deficiência de vitamina C. Doença de indivíduo idoso ou adulto. Precisa do somatório de eventos. Tem manejo clínico que diminui a chance de piorar.
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