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Aula 3 Diagnóstico por Imagem Radiologia do Sistema Locomotor de Cavalos

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
Medicina Veterinária – Campus Em Seropédica
Jeferson Bruno Da Silva – Matrícula: 201406074-4
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Radiologia do Sistema Locomotor de Cavalos
*Neoplasia mais frequente osteossarcoma – só acomete um osso. 
Enfermidades traumáticas 
Ruptura do ligamento cruzado cranial 
Cães de qualquer idade e porte, o causador da ruptura é a instabilidade, movimento que a articulação é submetida. Causando a ruptura ligamentar e lesão de menisco – causando uma alteração com diversos rebatimentos.
No raio x não se vê a ruptura do ligamento e sim pelo US, só que a janela acústica que dá acesso ao ligamento nos cães não é boa com os equipamentos normais. No raio x observamos se o fêmur e a tíbia e o platô tibial (face articular) estão articulados. Com o tempo ve-se alteração de espaço articular, de contorno (mais da tíbia), osteofitos, esclerose do osso subcondral. Sintomas de osteoartrite decorrentes da frouxidão causada pela ruptura do ligamento. 
Sinal de gaveta cranial – diagnostico clinico, claudicação com dor no joelho, início agudo independente da raça e idade.
Teste de compressão - botar dedo indicador na patela e fazer compressão da região distal do membro pélvico e verificar se essa vai sair do lugar ou não e o teste de gaveta.
Região mais dorsal do fêmur se equipara a região mais cranial da crista tibial, no alterado a crista está mais cranial. 
Displasia coxo-femural
A partir de 105 – ângulo de Norberg
Abaixo de 105 ela começa a diminuir o encaixe. A cabeça do fêmur fica mais externamente.
Necrose asséptica de cabeça do fêmur
Principal diagnostico diferencial, ao lado de uma luxação traumática.
Tem áreas de radioluscência marcantes, cabeça do fêmur não só se achata, fica deformada. 
Raças pequenas – o que difere bastante da displasia coxo-femural. 
Displasias de cotovelo
Tríade – não união do processo ancôneo, fragmentação do processo coronoide medial da ulna e osteocondrose da troclea do úmero. – mais importante é a fragmentação do processo coronoide medial pois é mais incidente. Causa - crescimento não sincronizado entre o radio e a ulna, dissincronia cria essas anormalidades; traumas repetidos na região também podem ser causa; 
Diagnostico radiográfico complexo pois incongruência é discreta. 
Processo ancôneo tem centro de ossificação próprio que deve fechar ate 4 meses, o fechamento tardio – mais que 4-6 meses – alguma causa inflamatória esta impedindo seu fechamento, animal muito angulado, trauma repetido na região. 
Não união do processo ancôneo num cao jovem - Frouxidão na articulação – 6-10 meses começa a sintomalogia da degeneração articular ( claudicação, aumento do volume do cotovelo, sensibilidade)
Racas gigantes degeneração da cartilagem durante ossificação
Racas pequenas – desenvolvimento desigual – fragmentação 
Processo coronoide medial
Local de contato do radio e ulna – Contato assincrônico na hora do deslizamento do úmero causa lesão na cartilagem, irritação do osso subcondral, esclerose pelas pisadas do animal. Visualizar na médio lateral e crânio caudal, pode se fragmentar e causar osteocondrite. 
Desalinhamento do membro torácico faz com que o cotovelo, fique mais aberto e o processo coronoide fique pontiagudo podendo se fragmentar e causar degeneração óssea. 
Doenças metabólicas 
Afeta a liberação de hormônio ou seu efeito
 Osteodistrofia/Osteoporose nutricional ou hiperparatiroidismo nutricional secundário – por motivo nutricional ela faz com que o Paratormonio seja liberado intensamente, estimulando muito os osteoclastos para remodelação óssea, acontecendo degradação óssea
Origem juvenil ou renal – jovens de 3-6 meses, alimentados de maneira deficiente, muito fosforo e pouco cálcio, fica com pouco cálcio no organismo e esse é retirado do osso, aumentando a produção de paratormônio. 
Renal – progressão da Insuficiencia renal cronia – menor filtração renal e aumento de fosforo na circulação pela falta de eliminação desse. 
Sinais clínicos – claudicação leve até relutância em se locomover, dor a palpação óssea, perda dentaria, osso radioluscente, córtex fina, trabéculas proeminentes, fraturas parciais bem características.
Felinos fazem uma lordose pois o peso do abdomem tracionando a coluna, inverga a coluna.
Causa mandíbula de borracha. Textura macia
Osteopatia hipertrófica - Exagero de deposição mineral
2-8 meses, raças grandes e gigantes, mais comum em machos. 
Necrose seguida de neoformação óssea, principalmente nas metáfises. Linha exagerada na metáfise 
Osteopatia pulmonar hipertrófica – causada por suplementação excessiva de cálcio, deficiência de vit C, hiper nutrição , as vezes acontece temporariamente após infecções virais, normalmente associada a massas pulmonares. Fazem com que aja um estimulo vagal para uma diferença no metabolismo ósseo das extremidades. 
Enfermindades infecciosas 
Osteomielite e artrite séptica 
Osteomielite – infecção do osso, numa fratura traumática onde o osso tem contato com o meio externo e microorganismos invadem. Ou numa via endógena – uma pneumonia, diarreia, uma infecção qualquer a bactéria ganha a circulação sanguínea e se implanta numa metáfise ou epífise, chega pela córtex óssea e se implanta no osso. 
Pode ocorrer em casos cirúrgicos – quanto aquele osso foi exposto ao meio externo, as vezes a pele esta ralada e essa pele faz uma solução de continuidade com o osso já podendo ser uma porta de entrada. 
Num pos operatório de fratura, o animal não consolida a fratura onde com 15 dias já deveria ter o calo fibroso, 30 dias calo ósseo, se ainda se vê a linha de fratura, e se há uma reação óssea com a manutenção da radioluscencia da linha de fratura pode indicar um processo infeccioso. 
Triangulo de podman – indicativo de lesão agressiva – neoplasica ou infecciosa - é uma elevação do periósteo em relação a córtex óssea. Quando se ve uma area de lise/ osteolise muito marcante – radioluscencia e também uma elevação do periósteo, indicando que não pode ser uma alteração degenerativa e sim neoplásica ou infecciosa.
Se ocorre no âmbito articular, e é por processo infeccioso, os achados de degeneração articular grave ocorrem em ate 2-5 dias, juntando com a clínica do animal – dor intensa, edema na articulação ou varias articulações, febre – sinais radiográficos aquels de sempre perda do padrão trabecular, esclerose do osso subcondral, irregularidade ou diminuição do espaço subarticular, osteofitose. 
Neoplasia óssea benigna – osteoma, condroma, sinovioma
Osteosarcoma – maligno. Só acomete 1 osso. 
Processo infeccioso 
Enfermidades auto-imunes
Panosteite – poligênica, pode ser desencadeada por estresse, po distúrbios metabólicos, após infecção viral. Ocorre degeneração dos adipócitos medulares com ossificação intramembranacea. 
Autolimitante – enfermidade transitória; 
Sinais radiograficoes 
O córtex ósseo na região da diáfise óssea fica mais radiopaca, heterogênea, com padrão rosqueado 
Padrão mosqueado da córtex e reação perosteal = padrão bagunçado 
Aumento da radiodensidade e do padrão trabecular da cavidade medular
Lesões focais ou multifocais
Ortopedia de GRANDES
Puro inglês – osteoartrite, desmites (ligamento), tendinites 
Analise radiográfica e US em lesões do sistema locomotor em equinos 
Maior casuística no cavalo. E de tendinites e desmites (ligamentos) – na tendinite não tem boa cicatrização, vira uma área de fibrose e se trabalhar mt pode lesionar mais
Localizar a claudicação – bloqueio regional ascendente: bloqueio de ponto a ponto, ate parar de claudicar 
Centilografo – identifica a inflamacao
Termografia – temperatura superficial identifica calor além do esperado.
Traumáticas 
Fraturas, exostoses – sobreosso, exagero ósseo, por trauma repetido
Luxações e subluxacoes
Esresse biomecânico
Sesamoidite 
Síndrome do navicular 
 
Doença articular 
Osteoartrite – instabilidade articular 
Extremidade distal do cavalo é de 5-15 mAs
Radiografar casco - tirara ferradura , limpar e preencher a palma ou planta com massinha para não causar contraste que te engane na base do casco, onde fica com ar. Botar o degrauzinho - toquinho para o feixe penetrar no casco todo 
Em estação – posição latero medial ou médio lateral. Dorso palmar ( 30 graus) para ver as articulações interfalangeanas proximal e distal. 60 graus – ver o osso navicular e seu contorno. Depende da suspeita.
Tarso e carpo complementar com outras posições radiográficas – sky line, obliquas
Fraturas 
Fraturas não articulares e pequenas – fragmento expulso ou absolvido
Fratura de radio de forma simples – cirurgia e em 3 semanas ele já volta as atividades. 
Fratuas peri articulares ou articulares tem melhor prognostico 
Artrotomia – abertura da articulação 
Artroscopia – 3 furos na articulação – 1 leva agua, outro a câmera e outro a pinça. 
Fratura completa de um osso longo e de principalmente membros torácicos – difícil de fixar a fratura, não faz o calo ósseo por causa do peso do animal e instabilidade. Prognostico ruim 
Osteofito e exostoses – foto do osteofito no tarso em que a cada passada ele perfura a cartilagem, lesionando. Causando degeneração óssea, quando é articular é mais grave q peri articular. Cirurgia.
Exostose – animal com desvio de aprumos – animal bate um pe no outro	
Luxação – com fratura associada – pode indicar inúmeros ligamentos rompidos o que indica eutanásia.
Subluxacao - foto de um animal idoso e com uma subluxacao, não precisou eutanasiar mas não é apto a trabalhos
aparato de sustentação – flexor digital superficial e profundo , ligamento suspensor do boleto, acessório do profundo e ossos sesamoides que fazem a roldana
posição obliqua individualiza ossos sesamoides para melhor visualização 
Sesamoidite – achado radiográfico – canais vasculares mais ampliados e radioluscentes; sabe-se que há uma área de degeneração óssea peri vascular – mais comum. Pois é uma região inflamada e amplia ou a degeneração ossa ou deposição óssea 
Medicamentos que fazem reestruturacao da vascularização da região. Animal tem que fazer fisioterapia
Sindrome do Navicular – navicular tb é um sesamoide. Fica dentro do casco junto com a falange distal e serve de roldana para o tendão flexor digital profundo. A Bursa do navicular acolchoa o impacto dele. Dorso palmar a 60 graus
Imagem radiográfica – cisto ósseo com áreas bem demarcadas, radioluscente. Invaginacoes do forame nutrício podem ser leve moderado ou forte de acordo com numero d cruzes que vai juntando a cada lesão encontrada. Pode ficar tao fragilizado que se fratura.
Laminite – inflamação das laminas do casco que ligam o estojo corneo a terceira falange , mais comum nos membros torácicos. Laminas muito vascularizadas, então descontrole sistêmico por sobrecarga, pneumonia, extravasa liquido e o animal tem uma postura clássica – joga o peso para membros pélvicos e apoia-se pouco na mao. Inflamacao das lâminas e acumulo de liquido e tendão profundo puxa a falange distal em direção a palma do casco. E puxa podendo romper a palma do casco com o próprio osso, então a falange fica exposta. Podendo gerar uma osteomielite. 
Falange pode se rotacionar – vira uma laminite crônica. Animal fica com marcas da alteração no casco. 
Grau 45-50 fisiologico.
Abordagem US
Pra complementar 
40 a 47

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