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RESUMO DE GRANDES ANIMAIS IV

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1 RAYSSA DORETTO – UAM 
RESUMO DE GRANDES ANIMAIS IV – LOCOMOTOR 
 
BIOMECÂNICA DO SISTEMA LOCOMOTOR 
Para se locomover, deve-se sair do centro de gravidade e em quadrúpedes é localizado na linha 
do coração. Iniciam o movimento pelos membros pélvicos (realizam a propulsão do movimento), 
que por sua vez, são transferidos para a coluna e após isso, há o apoio dos membros torácicos 
que dão a continuidade do movimento. A cabeça e posicionamento do pescoço são responsáveis 
pela direção. 
 A força dos membros pélvicos, é transferida para a coluna vertebral (que atuam como 
longarinas), através dos ossos sacro e íleo (cintura pélvica). 
 O que mantém a coluna na posição anatômica correta, são as costelas ligadas ao esterno 
e também pelos músculos e ligamentos (que atuam como transversinas). 
 Os membros torácicos são os membros de apoio e apoiam sobre eles entre 65-70% do 
peso corporal. São unidos a coluna através de músculos (músculos serrátil ventral e os 
peitorais) e escápula (auxiliando na manutenção do membro próximo à coluna). 
o Somente em uma situação os membros torácicos iniciam o movimento: 
Escaladas. 
TEORIA DO ARCO E DA CORDA 
Composição: Arco (vértebras ̸coluna) e a corda (músculos – o que é extensor é dorsal e o que é 
flexor é ventral). A musculatura (cordas) faz a contratura da coluna (arco). É a teoria que explica 
a movimentação da coluna. 
 Série de elementos rígidos (vértebras), que junto aos discos intervertebrais (fibroso), 
formam um arco com curvatura variável. A curvatura é momentaneamente estabilizada 
pelos ligamentos intrínsecos da coluna vertebral e pode sofrer variação pela ação das 
“cordas”. As cordas são representadas por músculos com tensão ajustável. Estão 
divididas em: 
 Corda Dorsal – Músculos epaxiais (fazem o revestimento dorsal e lateral da coluna e 
tendem a endireitar o arco). 
 Corda Ventral – Interrompida (hipaxiais – localizada na face ventral das vértebras nas 
regiões cervical, torácica (longo cabeça e pescoço) / lombar e sacral) e ininterrupta – 
músculos abdominais (reto do abdômen). 
o Dorsalmente possuem articulação sinovial e lateralmente as articulações 
intervertebrais. 
ARTICULAÇÕES 
Articulações Sinoviais: Composta por líquido sinovial. 
 Composição: As epífises são recobertas por cartilagem articular (não tem vascularização 
e nem inervação), cápsula articular (impede o extravasamento do líquido sinovial – 
composta pela membrana fibrosa (porção externa) e membrana sinovial (porção interna 
– produz o líquido sinovial que tem a função de lubrificar, diminuir atrito, nutrição a 
cartilagem, amortecer o impacto juntamente com a cartilagem) e é reforçada pelos 
ligamentos colaterais (mantem a articulação na posição). 
 
2 RAYSSA DORETTO – UAM 
 Diferença entre tendão e ligamento: Todo músculo possui um tendão de origem e um 
de inserção (pode ser mais do que um). O tendão pertence ao músculo (o princípio da 
contração muscular pelo sistema de alavancas, requer o ventre muscular e seus 
tendões). Já os ligamentos, é uma fáscia de tecido composto por colágeno que é 
responsável por manter os ossos na posição, mas não possuem movimento (caso 
rompam ou fiquem maior do que o normal, perde a referência da articulação). Um 
tendão não é uma estrutura elástica (devido ao excesso de impacto, que tem-se as 
diferentes afecções). 
 Quem possui elasticidade, é a musculatura. 
o Articulações Fibrosas: Suturas do crânio e as sindesmoses – tendem a calcificar 
(sinostose) 
 
Articulações Cartilagíneas: Linha metafisária de crescimento, disco intervertebral, sínfises. 
 Pode-se fazer a colocação de fármacos, a punção de líquido sinovial da articulação ou 
até mesmo infiltração. É necessário que tenha cuidados com assepsia do local pois 
qualquer infecção de nível articular, não consegue fazer níveis adequados de antibiótico 
devido à baixa vascularização do local. 
 Em casos de musculatura com ventre laminar, recebe o nome de aponeurose. 
 Anatomia dos membros: 
 Tendão flexor digital superficial: Final da falange proximal e início da falange média. 
 Tendão flexor digital profundo: Insere na falange distal. 
 Ligamento acessório do tendão profundo: Une-se próximo ao carpo. 
 Ligamento suspensor ou interósseo: Vai até a articulação metacarpo falangiana e liga-
se ao extensor do carpo. Ao chegar até o metacarpo, bifurca-se em ramo extensor (que 
não tem muita importância clínica, apenas leva o membro para frente). 
 Os membros são revestidos externamente por pele. Composta por uma camada 
superficial (epiderme – não inervada, não vascularizada e mais delgada), apoiada em 
uma camada mais espessa e vascularizada (derme). 
o Nos processos toxêmicos existem alterações vasculares na derme, obstruções 
vasculares, diminuição de circulação, formação de edema e descolamento das 
laminas dérmicas das epidérmicas (laminite). Quando há o descolamento na 
 
3 RAYSSA DORETTO – UAM 
presença de liquido (edema), pressiona a falange e provoca a rotação da falange 
e perfuração da sola. 
o Bovinos de alta produção também tem laminite, porém são diferentes. 
BLOQUEIOS PERINEURAIS 
Plexo composto por: Veia, artéria e nervo digital palmar. 
AVALIAÇÃO DO PACIENTE 
Sempre avaliar o paciente como um todo e fazer o acompanhamento do animal (nem sempre o 
óbvio é somente o que está acontecendo). 
Avaliar frequência cardíaca e respiratória, temperatura, TPC, mucosas, turgor cutâneo, 
palpação, paracentese de tórax e abdômen etc. Deve-se avaliar a presença de hemorragias, 
desidratação, dor, sepse etc. 
 Depois de feita a avaliação geral do paciente, deve-se fazer a avaliação específica do 
local da lesão: 
o Por exemplo, em casos de lesões de artéria mediana, vê-se diferença de 
temperatura de membros, pulso, plexo vasculo medulo. 
o Muitos animais são submetidos a eutanásia por fraturas em membros devido à 
dificuldade de manejo do paciente no pós-operatório (não podem ficar muito 
tempo deitados, dor intensa etc.) e a possibilidade de cicatrização, 
levantamento do paciente, sucesso no tratamento ortopédico (prognóstico). 
 Pode-se pedir exames complementares: Radiografia, ultrassonografia, exames de 
vascularização. 
 Apresentam incapacidade de sustentação do membro, dor e impotência funcional. 
Podem haver lesões associadas: pele, músculos, tendões, ligamentos, plexo 
microvascular, articulares (provocam alterações musculares importantes). 
PRONTO ATENDIMENTO ANIMAL 
Durante o pronto atendimento a campo, deve-se fazer: Diagnóstico da lesão, analgesia e 
sedação, proteção da região fraturada (imobilização), movimentação e encaminhamento do 
animal. 
 Objetivos: Conter, acalmar, imobilizar a fratura, realizar um transporte seguro e tomar 
cuidado para não agravar as lesões. Deve-se sempre salvar a vida, se possível a função. 
o Se não for operar na hora ou for transportar o paciente, deve-se fazer uma 
bandagem pois a tendência das fraturas é sempre piorar. As principais funções 
da imobilização: Proteger a pele (manter a limpeza e fazer a desinfecção local – 
evitar contaminação), proteger para que a lesão não aumente (lesões 
vasculares, aumentar a lesão ortopédica), dar conforto e estabilizar o foco de 
fratura. 
o Se existirem se existirem lesões em pele, faz-se o curativo com bandagem e 
limpeza da ferida com antisséptico. 
o Deve-se retirar a dor do animal com analgésico e anti-inflamatório não 
esteroidal. Pode sedar o animal (xilazina) – não deve dar ataxia e nem deixar o 
animal desnorteado, cambaleante. 
 
4RAYSSA DORETTO – UAM 
o Durante o transporte, se a lesão for em membro torácico deve-se colocar o 
animal virado com a cabeça para a porta do caminhão e se for em membro 
pélvico, ao contrário. 
PRINCIPIOS E TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÃO 
Para conseguir imobilizar completamente uma articulação, precisa imobilizar as articulações 
proximal e distal à região fraturada. Para fraturas em regiões proximais nos membros, utilizar 
imobilizações específicas. 
 Atributos: Neutralizar atuação das forças participantes no foco de fratura, não deve 
causar incômodo ao animal, deve ser aplicada em qualquer condição, não requerer 
anestesia geral, não deve agravar a lesão – o objetivo é propiciar conforto e 
possibilidade de descansar. 
 Técnica: 
 Limpeza do membro e gaze se houver ferida 
 Colocação de uma camada de algodão com reforço nos locais de saliências ósseas; 
 Colocação de atadura de crepe (10-12cm) com tensão homogênea. 
 Colocação da tala; e. Gesso ou Esparadrapo em escama de peixe (no caso do animal se 
pequeno) 
FALANGE DISTAL À METACARPO DISTAL 
 A tala deve neutralizar a força de extensão. Nesse caso, retira a tensão e coloca-se o 
boleto angulado – Animal pisando em pinça, mas não é fácil fazer isso com o animal em 
pé (difícil imobilização). 
 Não neutraliza as forças quando o peso é aplicado. 
 Uso: Fraturas cominutivas de falange média ou proximal. 
 Neutralização de forças: linha dorsal reta. 
METACARPO DISTAL À RÁDIO DISTAL 
o A aplicação deve ser feita do casco até articulação úmero-rádio-ulnar. Coloca-
se a tala rígida com bandagem tipo Robert Jones em várias camadas – Uso de 
madeira ou PVC esparadrapos por cima do penso, em modelo escama de peixe. 
o Ideal: 2 talas (lateral e caudal). 
o Uso: Animais pequenos, fáceis de domar que permitem o tratamento. 
RÁDIO 
o Musculatura lateral faz força de abdução + ausência de musculatura na face 
medial = Predisposição à exposição. 
o A bandagem deve-se prevenir abdução. Faz bandagem tipo Robert Jones em 
várias camadas – Coloca-se a tala até acima do peito e fixa-se lateralmente. 
o Uso: Animais pequenos, que permitem o tratamento. 
PROXIMAL AO COTOVELO 
o Ossos nessa região são protegidos por muito músculo – O aparato do tríceps 
perde estabilidade e impossível sustentação do peso. A articulação úmero radio 
ulnar desce, ocorrendo a flexão do carpo. 
o Alterações nessa região como edemas, promovem paralisia, alteração de nervo 
radial, impotência do membro. 
 
5 RAYSSA DORETTO – UAM 
o Faz tala estendendo o carpo (auxilia o transporte). 
o Faz tala caudal com penso leve e muito bem fixado ao carpo. 
o Não faz em potros pois podem não tem força para andar com tala. FALANGE 
DISTAL À METATARSO DISTAL 
o Ocorre normalmente por fraturas, afecções em tendões, traumas. 
METATARSO DISTAL A PROXIMA 
o Difícil devido à artéria társica. 
o Faz a tala caudal e lateral do calcâneo até o chão. 
TÍBIA E TARSO 
o Não é possível evitar flexão do joelho. 
o Deve-se minimizar instabilidade da porção distal. 
o Musculatura similar ao rádio: prevenir abdução estendendo a tala em sentido 
proximal. 
o Angulação restringe uso cranial ou caudal das talas – Tala lateral evita as forças 
de rotação. 
TERAPIA SISTÊMICA 
o Fluidoterapia: Em casos de hemorragia ou sudorese intensa. 
o AINEs: Em casos de dor e inflamação tecidos adjacentes – Fenilbutazona, 
Flunixim Meglumine etc. 
o Sedativo: Xilazina (curta duração) ou Butorfanol. 
o Anestesia / Analgesia epidural. 
o Em casos de fraturas: 
 Fratura exposta: Uso de antimicrobianos de amplo espectro; 
 Fratura fechada: antimicrobiano não é essencial; 
o Na dúvida: FAZER – Penicilina. 
o Corticosteróide: Desnecessário e contra-indicado. 
PROGNÓSTICO 
o Depende do local e tipo da lesão (fraturas abertas ou fechadas, lesões dos 
tecidos adjacentes e neurovasculares), índole do animal e o aceitamento do 
tratamento, tamanho, peso e uso do animal, infecções. 
COMPLICAÇÕES 
o Efeitos sistêmicos, membro contra lateral, não união de fraturas, contaminação, 
fadiga do implante. TRANSPORTE DO PACIENTE 
o Minimizar o uso do membro (levar o animal já estável). 
o Levar o veículo até o paciente (trailers e caminhões são mais estáveis). 
o Potros devem ser carregados. 
o Não posicionar o animal de lado: Lesão membros torácicos (cabeça para trás) e 
lesão membros pélvicos (cabeça para frente). Deve-se limitar espaço do animal 
dentro do caminhão.  Fazer uso de cintas no peito e no abdômen, deixando a 
cabeça e pescoço livres; 
o Potros com a respectiva égua mãe. 
 
 
6 RAYSSA DORETTO – UAM 
AFECÇÕES CIRÚRGICAS DO APARELHO LOCOMOTOR 
DEFORMIDADES FLEXURAIS EM EQUINOS 
o É a restrição de uma articulação em posição flexionada ou a inabilidade de 
estende-la completamente. 
o Classificadas como congênitas e adquiridas 
o Também descrita como tendões contraídos. 
 DEFORMIDADES FLEXURAIS CONGÊNITAS 
o São identificadas nas articulações metacarpo-falangeana ou rádio-cárpica-
metacárpica 
o Menos frequentemente encontradas nas articulações interfalangeanas distal e 
tíbio-társica-metatársica 
ETIOLOGIA 
o São multifatoriais 
o Doenças adquiridas pela égua durante a prenhez, ingestão de agentes 
teratogênicos(alfarroba), alterações genéticas 
o Mau posicionamento uterino 
o Bócio, surto de influenza 
o Alterações neuromusculares, defeitos na formação da elastina, problemas 
relacionados às aderências das fibras de colágeno 
o Instabilidade articular associada à mal formações ósseas resultando em 
contratura muscular compensatória 
SINAIS E SINTOMAS 
o Variam de acordo com a estrutura acometida 
o Leve deformidade flexural metacarpo-falangeana = Leve flexão 
o Região interfalangeana distal = Apoio dos membros em pinça 
o Região metacarpo ou metatarso-falangeana = Impede que o animal fique em 
estação 
o Região cárpica = Se mantem em posição quadrupedal, porém desloca seu peso 
para os membros posteriores 
o Tendões flexores digitais = Apoio da articulação metacarpo-falangeana e 
interfalangeana distal no solo, isso ocasionará uma lesão cutânea e 
consequentemente uma artrite infecciosa 
o Tendões flexores carpo-radial e carpo-ulnar = Posição de flexão 
DIAGNÓSTICO 
o Anamnese, observação do animal, sinais e sintomas 
o Palpação da região acometida com o animal em estação e flexionando o 
membro 
o Análise radiográfica, auxilia para observar se há alterações ósseas envolvidas 
o Necropsia = Alinhamento anormal do membro 
TRATAMENTO 
 
7 RAYSSA DORETTO – UAM 
o Depende do grau de acometimento e local, e quanto mais novo for o potro, 
maior será a resposta ao tratamento 
o Se o potro conseguir permanecer em estação sem auxilio as terapias especificas 
são desnecessárias 
o Exercícios controlados, permanecer no piquete durante 1 hora por dia, isso 
auxiliará no relaxamento da musculatura e promover elasticidade aos tecidos 
moles palmares ou plantares 
o Fisioterapia para extensão manual dos membros a cada 4 a 6 horas, em sessões 
de 15 minutos cada 
o Talas para a extensão forçada do membro e induzir o reflexo miotático inverso 
ocasionando o relaxamento dos músculos flexores. Cuidado com feridas por 
compressão, elas devem ser mantidas por 4 a 6 horas e depois retiradas por 
mais 4 a 6 horas 
o Gesso, é o mesmo princípio das talas, porém não precisa trocar a não induz 
ferimentos por compressão 
o Deformidades severas o animal deverá ser colocado em um local de piso macio 
o Oxitetraciclina, IV lentamente 
o AINE  Liberação/ressecção do ligamento acessório do flexor digital superficial 
nos casos de deformidades metacarpofalangeanaso Desmotomia do acessório do flexor digital profundo nos casos de deformidades 
flexurais interfalangeana. 
DEFORMIDADES FLEXURAIS ADQUIRIDAS 
o Ocorrem com maior frequência nas articulações interfalangeanas distal, 
metacarpo-falangeana e rádio-cárpicametacárpica 
o Normalmente manifestam-se após a desmama e até o segundo ano de vida do 
animal 
ETIOLOGIA 
 Muito relacionado com a dor, o animal tem um desconforto no membro, então 
este retira o membro do solo fazendo uma flexão, resultando numa contração 
dos músculos flexores e posição alterada da articulação. 
 A dor pode ser originada de muitas causas como fisite, osteocondrite 
dissecante, artrite séptica, ferimentos nos tecidos moles ou infecções dos 
cascos. 
 Alguns fatores genéticos para crescimento rápido e alterações alimentares 
(superalimentação ou rações desbalanceadas). 
DEFORMIDADES FLEXURAIS INTERFALANGEANAS 
o Envolve o tendão flexor digital profundo. 
 SINAIS CLÍNICOS 
 Projeção dorsal da região supra-coronária 
o Aumento da altura dos talões 
o Cascos podem se tornar achatados na região da pinça, e a parede dorsal se 
tornar plana 
CLASSIFICAÇÃO 
 
8 RAYSSA DORETTO – UAM 
o Grau I: 
 Elevação do talão com tensão aumentada no tendão flexor digital profundo. 
 Muralha do casco tende a perpendiculação em relação ao eixo podofalangeano-solo. 
 O ângulo metacarpiano não tem alterações. 
o Grau II: 
 A muralha do casco adquire completa perpendicularidade em relação ao eixo 
podofalangeano-solo. 
 Ocorre crescimento anormal dos talões e tendência ao encastelamento. 
 Ocorre desgaste da pinça. 
o Grau III: 
 Evidente projeção cranial da muralha, pode ocorrer o apoio da região cranial das 
articulações interfalangeanas no solo. 
 Crescimento exagerado dos cascos. 
 E em alguns casos ferimentos profundos da articulação metacarpo-falangeana ou 
metatarso-falangeana. 
 DIAGNÓSTICO 
o Apresentação clínica. 
o Raio X e US: Para avaliar o nível de comprometimento de estruturas articulares. 
TRATAMENTO 
 Mudanças de manejo 
 Correção da dieta 
o AINE 
o Exercícios 
o Extensão na pinça dos cascos para proteger e evitar o uso excessivo dessa região 
o Imobilização com gesso 
o Desmotomia do acessório do tendão flexor digital profundo associada à 
utilização de ferraduras corretivas, mas somente se o tratamento conservativo 
não funcionou(observar em 3 a 4 semanas) 
o Tenotomia do flexor digital nos casos mais severos onde a parede dorsal do 
casco forma um ângulo de 90° DEFORMIDADES FLEXURAIS 
METACARPO/METATARSO FALANGEANAS 
o Podem ser causada por um encurtamento das unidades musculoesqueléticas 
do flexor digital superficial, ou secundariamente das mesmas unidades do flexor 
digital profundo 
 Classificação: 
 Grau I: Ligeiro desvio cranial da articulação metacarpo-falangeana e discreto aumento 
de seu ângulo anterior 
 Grau II: Perpendiculação do eixo metacarpo-falangeano. 
 Grau III: Projeção cranial da articulação metacarpo-falangeana e tensão do tendão 
extensor digital lateral. DEFORMIDADE FLEXURAIS CÁRPICAS 
 As alterações adquiridas são normalmente causadas por traumas e subsequente desuso 
ou não sustentação do peso sobre o membro. 
 O carpo fica projetado anteriormente e restrito à posição. 
 para o tratamento é utilizada talas, bandagens oxitetraciclina. 
 
9 RAYSSA DORETTO – UAM 
 Nos casos não responsivos ao tratamento conservativo pode-se ser feito a tenotomia 
do ulnar lateral e do flexor carpo ulnar. 
DIAGNÓSTICO 
 Anamnese, observação dos sinais e sintomas (alguns casos o animal pode 
claudicar) 
TRATAMENTO 
o Casqueamento e ferrageamento corretivos 
o Fisioterapia 
o Correção da alimentação 
o AINE 
o Imobilização 
o Ferraduras com barras verticais 
o Desmotomia do acessório do flexor digital profundo 
o Tenotomia do flexor digital superficial ou a desmotomia de seu acessório nos 
casos em que o tendão flexor digital superficial é mais tenso. 
 
CONTRATURA DO TENDÃO FLEXOR SUPERFICIAL 
o Devido à sua inserção a contratura o tendão flexor superficial faz com que o 
boleto se projete dorsalmente, enquanto que o casco apoia-se normalmente 
no solo. Boleto fica bem verticalizado com postura do casco perfeito 
provavelmente é uma lesão de superficial, as vezes o boleto é levemente 
projetado para frente 
 CONTRATURA DO TENDÃO FLEXOR PROFUNDO 
o É o mais comum das contraturas. 
o Como a sua inserção se dá na falange distal somente o posicionamento do 
casco fica alterado. O formato do casco tende a ficar como um cubo também 
chamado de casco encastelado. Quando o animal têm um contratura do 
profundo o casco fica em pinça, ou pode acontecer do talão crescer e o casco 
ficar quadradinho geralmente quando o talão cresce é hereditário (casco 
encastelado – não têm diferença de tamanho do talão e da pinça); o boleto e a 
interfalagiana ainda estão na posição). 
 TRATAMENTO 
o Em adultos: Tenotomia. A incisão é melhor feita abaixo do boleto na face 
caudal. Quando incisamos a pele temos a bainha flexora, devemos incisar essa 
bainha e o profundo estará sozinho e o superficial fica lateralizado dentro da 
bainha. Se você corta essa bainha toda, corta os dois tendões, deve-se manter 
o animal com uma bandagem e gesso e com ambiente restrito pois 
geralmente ela adere novamente. Para os animais com casco encastelado 
temos que lixar em diferentes dias com a grossa além da cirurgia. 
o Pós Operatório: Bandagem para evitar tendinite, ATB e anti-inflamatório por 5 
dias. 
 
10 RAYSSA DORETTO – UAM 
 
CONTRATURA DE TENDÃO SUPERFICIAL E PROFUNDO: GERALMENTE O ANIMAL NASCE COM 
ESSA ALTERAÇÃO, NEM CONSEGUE FICAR EM PÉ E A OXITETRACICLINA AJUDA MUITO. 
NEURECTOMIA 
o É uma cirurgia paliativa, não estamos tratando o problema. 
o Após a secção do nervo digital palmar, a região ficará sem sensibilidade após a 
cirurgia. 
o A neurectomia não dá garantia do animal não sentir, mas 99% das vezes a 
cirurgia é efetiva pois simulamos o efeito da cirurgia bloqueando o nervo com 
lidocaína antes do procedimento, se ele parar de claudicar com a lidocaína, ele 
parará com a neurectomia. 
o Esse procedimento é feito bilateralmente pois como o animal faz trabalho 
repetitivo e um estava doendo provavelmente o outro estará sobrecarregado 
e em algum momento demonstrará dor também. 
o Cirurgia em pé: Diminui o risco de neuroma, diminui o risco da anestesia, 
diminui custo. 
o Cavalos com neurectomia não podem saltar uma olimpíada, pois a não 
sensibilidade é uma vantagem; para o dia-a-dia não causa nenhum problema e 
dá um alívio de dor ao animal. 
o Essa cirurgia não é indicada para laminite, pois o animal começa a pisar, piora 
o quadro, piora a vascularização, cai o casco. 
o Quando abrimos abaixo do boleto vemos primeiro o ligamento Ergot (sem 
função – sem problema se seccionar); mas profundamente têm um plano onde 
está veia, artéria e nervo e é nesse momento que temos que seccionar. Têm o 
teste para saber que é o nervo antes de seccionar 
o Complicações: Não se pode fazer a neurectomia mais para cima pois no 
momento de galopar/saltar ele pode fraturar, não sentir, capotar e acabar 
matando a pessoa que está montada e derrubando outros animais da prova. 
o Neuroma é uma complicação que é uma inflamação e reorganização do nervo 
depois de seccionado, mas normalmente ele não causa problema se for de um 
tamanho controlado. O neuroma descontrolado pode causar a religação do 
nervo. 
 DESMOTOMIA 
o Secção dos ligamentos. 
o Ligamento anular palmar: Utiliza o tenótomo pra seccionar o ligamento. 
Cirurgia de rápidarecuperação, deve recuperar da cirurgia com o animal em 
movimento. Não faz em membro pélvico. 
o Luxação de patela: o equino têm três ligamentos na patela, o sintoma do 
animal na luxação medial ele começa arrastar o pé e não flexiona mais a pata; 
temos que fazer a secção do ligamento patelar medial (só pode seccionar o 
medial e em animais já adultos). 
o Comum em pônei e cavalos em crescimento. Isso pode ficar intermitente e 
voltar ao normal sozinho, por isso que esperamos ele ficar adulto. 
DEFORMIDADE ANGULAR ETIOLOGIA E CARACTERÍSTICAS 
 
11 RAYSSA DORETTO – UAM 
o É uma alteração do ângulo do membro (valgos ou varos), acontece por algum 
lado sofrer uma compressão maior e crescer em uma taxa menor. 
o Essas alterações podem ser: 
o Adquiridas: Mal posicionamento de casco, traumas, hipotireoidismo, 
hipovitaminose, superalimentação (alteração desigual na taxa de crescimento) 
o Congênitas - posição uterina, genética, flacidez articular por alterações em 
ossos cubóides.  Os ossos longos crescem pela presença da cartilagem 
metafisária (linha de crescimento); 
 FRATURAS POR ESTRESSE CARACTERÍSTICAS GERAIS 
o Definição: São fraturas que acontecem por sobrecarga da região óssea. 
o Bastante comum em animais jovens – por exemplo cavalos de corrida que 
apresentam “dor de canela” (acontece pois durante o exercício, os metacarpos 
sofrem pequenas fraturas, causando dor). 
o Características: a. Geralmente as fraturas são incompletas na cortical que 
causam dor. b. Se parar de solicitar, o animal caminha. c. Em palpação não têm 
alteração apenas dor. 
TRATAMENTO 
o Examinar cuidadosamente o esqueleto apendicular dos animais acometidos 
pois normalmente animais com essas fraturas apresentam outras 
anormalidades músculo esqueléticas. 
 Cirúrgico: 
o Osteotixis: Realização de pequenos furos, não muito profundos, para que 
provoque uma irritação e inflamação local para que haja um maior aporte 
sanguíneo e o espessamento do periósteo – para que os fatores osteogênicos 
da cavidade medular alcancem a fratura). As fraturas por estresse geralmente 
tem recidiva. 
o Transfixação Transcortical: Uso de parafusos intramedulares para fixação com 
placa. Os animais devem ser anestesiados e serem submetidos a bloqueios 
locais – faz isso pensando em estabilizar mais rapidamente a fratura e o 
retorno do animal ao exercício (existe o risco de quebrar a broca e ficar dentro 
do animal quando usa apenas o bloqueio). Com fraturas muito próximas da 
articulação, a cirurgia deve fundir a articulação e isso piora o prognóstico do 
animal. O implante pode ter que ser removido, principalmente em cavalos 
jovens e atletas. Apenas os parafusos corticais que não são removidos (apenas 
em casos de dor ou reações ósseas). 
o Enxerto Ósseo Autógeno: Pode ser combinado com a osteotixis para aumentar 
a efetividade da cirurgia, mas o estudo demonstra que não foi comprovada o 
aumento da qualidade óssea. 
o Pós cirúrgico: Repouso, retirada do animal do exercício, bandagem, gesso e 
tala (devem abraçar a articulação metacarpo falangeana, deve ser usada 
durante o período de pós operatório imediato para redução das forças que 
agem sobre a fratura). 
o Pode-se fazer o uso de uma substância chamada revulsivo ou iodo – aplica-se 
na pele e ele causa uma infecção local, aumenta o processo inflamatório na 
região e conseguintemente o aporte sanguíneo (mesmo objetivo da 
osteotixis). 
 
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PROGNÓSTICO 
 Enxerto ósseo autógeno: 2/3 dos animais refraturam. 
 Fixação transcortical: Maior taxa de reocorrência de fraturas, quando não 
removido o parafuso 85% dos animais refraturaram com 6-12 meses de pós 
operatório. 
 Maior risco de infecção, possibilidade de remoção dos parafusos e placas em 
segundo procedimento cirúrgico. 
FRATURAS DE CARPO 
CARACTERÍSTICAS 
o Tipos: Fractures were classified according to their size and anatomical location 
within the third carpal bone. 
o Tipo I: Incomplete fractures of the radial facet 
o Tipo II: Large proximal chip fractures of the radial facet 
o Tipo III: Small proximal chip fractures of the radial facet 
o Tipo IV: Medial corner fractures 
o Tipo V: Frontal plane slab fractures of the radial facet 
o Tipo VI: Large frontal plane slab fractures involving both the radial and 
intermediate facets g. Tipo VII: Fractures of the intermediate facet 
o Tipo VIII: Sagittal slab fractures 
 
o Para diagnosticar o tipo de fratura, utiliza-se a radiografia. 
 Fratura em CHIP: É uma esquírola óssea (um pequeno fragmento) – Se 
imobilizar o animal, essa pequena fratura não se solta pois ela está 
localizada na articulação e funciona como um corpo estranho dentro 
do líquido sinovial, e essa pequena movimentação provoca uma 
reação óssea. 
 Fratura em LASCA (SLAP): É um fragmento maior. Faz a projeção em 
projeção Skyline. 
o Bastante comuns em animais de corrida – apresentam dor, claudicação. 
TRATAMENTO 
 CHIP: Remoção do fragmento (por meio da artrotomia – abre a pele, 
abre a cápsula articular e retira o fragmento ou artroscopia – hoje em 
dia é a técnica mais utilizada pois permite que o animal se recupere 
mais rápido). 
 Se é um animal velho, que sempre teve aumento de volume no carpo 
e não têm nenhum sintoma clínico, essa fratura foi um achado – 
tecnicamente a retirada é o mais correto, mas nesse animal de mais 
idade e sem sintomatologia clínica podemos optar por não realizar a 
artroscopia. 
o Lasca: Como é um fragmento grande não podemos retirar pois desestabiliza a 
articulação do carpo, por isso temos que fazer osteossíntese com um parafuso 
– têm que tomar cuidado para acoplar bem o fragmento e não deixar nenhum 
degrau (se ficar causa dor). 
 
13 RAYSSA DORETTO – UAM 
 
FRATURAS DE II E IV METACARPOS 
ETIOLOGIA 
 Comum em animais de tambor e baliza, polo, corrida etc. Estas 
fraturas ocorrem normalmente por interferência dos cascos do 
próprio animal, podem ocorrer também por trauma externo 
 As fraturas podem ser proximais, médias ou distais; simples ou 
compostas; abertas ou fechadas. Mais comum serem fraturas mediais 
e as vezes laterais. Geralmente essas fraturas estão em região 
proximal (mais raro) e distal (mais comum). 
 Os principais sinais clínicos envolvidos nos casos de fratura dos MTCa 
são a claudicação após o repouso do exercício, aumento do volume da 
região metacárpica, aumento de temperatura local e a sensibilidade 
dolorosa à palpação. 
 CARACTERÍSTICAS 
 Posicionamento da fratura: 
o Fratura Proximal: Não pode-se remover o osso por completo pois provoca 
instabilidade no carpo, remove-se o fragmento. Colocar um parafuso/placa. 
o Fratura Distal: A fratura em si não tem grande problema. Não pode-se 
remover o osso por completo, remove-se fragmento. Na porção distal pode 
retirar parte do osso. O maior problema é o ligamento suspensor que fica 
próximo. Esses ossos são compostos por um tecido conjuntivo denso 
(sinostoses), esses ossos têm um movimento entre eles por isso a fratura não 
consolidaria sozinha, ele movimenta e não permite a formação de um calo 
ósseo estável e o espessamento local (fibrose) provoca uma desmite do 
ligamento suspensório. 
DIAGNÓSTICO 
 Exame Clínico 
 Exames Complementares: Bloqueios perineurais, radiografia e 
ultrassonografia 
TRATAMENTO 
 Animais com essas fraturas, sem instabilidade e sem desmite não têm 
necessidade de operar. 
 O grande problema é a desmite: Esses ossos quando fraturados não 
são um grande problema, o animal não usa como apoio, a maior 
consequência desses tipos de fraturas é a instabilidade articular edesmite que ela causa no ligamento suspensor. Esses ossos têm um 
movimento entre eles por isso a fratura não consolidaria sozinha, ele 
movimenta e não permite a formação de um calo ósseo estável e essa 
formação instável de calo ósseo (fibrose) causa uma desmite do 
ligamento suspensório. 
 Fratura Distal: Ostiectomia parcial – Remoção de parte do osso. 
 
14 RAYSSA DORETTO – UAM 
 Fratura proximal: Ostiectomia parcial + placa e parafuso (para dar 
estabilidade e controlar desmite). 
DEFORMIDADES ANGULARES 
ETIOLOGIA 
 É uma alteração do ângulo do membro (valgos ou varos), acontece 
quando algum dos lado sofrer uma compressão maior e crescer em 
uma taxa menor. 
 Essas alterações podem ser: 
o Adquiridas – Mal posicionamento de casco, traumas, hipotireoidismo, 
hipovitaminose, superalimentação (alteração desigual na taxa de 
crescimento). 
o Congênitas: Os animais nascem assim – Posição uterina, componentes 
genéticos, flacidez articular por alterações em ossos cubóides. 
DIAGNÓSTICO 
 Exame Clínico 
 Exames Complementares: Radiografia. 
 O local (de deformidade – Geralmente carpo, articulação metacarpo / 
metatarso-falangeana ou jarrete - avaliação mais precisa nessas 
regiões pode ser estabelecido radiograficamente 
 A direção da deformidade – Valgo ou varo 
 O grau de desvio – Leve ( 15 ") pode ser quantificado 
radiograficamente. 
 Evidência de instabilidade – A deformidade pode ser manualmente 
reduzido - isso é incomum, na experiência do autor, mas frouxidão 
ligamentar ou alguns casos de hipoplasia óssea cuboidal podem 
resultar em instabilidade. 
 Qualquer evidência de claudicação – A maioria dos potros não mostra 
claudicação óbvia do rolamento de peso. 6. Quaisquer sinais de 
inflamação – dor, calor, inchaço são novamente incomuns. 
TRATAMENTO 
 Clínico: Indicado quando o grau é menor que 5: Uso de tala, 
bandagens, repouso, fisioterapia, massagem, manter casqueamento 
equilibrado 
 Cirúrgico: Indicado para desvios maiores que 5. As abordagens variam 
em: ou diminui a taxa de crescimento do maior ou aumenta a taxa de 
crescimento do menor. A cirurgia difere dependendo também do grau: 
o Transecção do Periósteo: Objetiva o crescimento mais rápido na parte que 
está crescendo menos, é uma liberação do periósteo. Faz uma incisão em T 
invertido e libera o periósteo, durante duas semanas o lado operado cresce 
mais rápido e equilibra. Se têm uma deformidade angular muito severa ela 
não adianta, têm que ser em casos leves. 
o Ponte Transfisária: Objetiva diminuir a taxa de crescimento de quem está 
crescendo mais, temos que agir na linha de crescimento. Fazemos uma ponte 
na linha de crescimento, é uma ponte temporária com parafusos e cerclagem. 
 
15 RAYSSA DORETTO – UAM 
Têm outra técnica que coloca um parafuso na linha metafisária com o mesmo 
objetivo. 
 Em casos graves: Associa as duas técnicas. c. Fixação do Processo 
Estiloide. 
 PROGNÓSTICO 
 Se o animal for bem jovem com linha de crescimento aberta o 
prognóstico é bom. Se o animal for adulto não têm como fazer as 
técnicas pois não têm a linha de crescimento – deve ser submetido a 
osteotomia corretiva (remove parte do osso, coloca-se placas mas não 
é feito em equinos).

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