EMBRIO- aula 4- segunda semana de desenvolvimento humano

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Aula 4- Ana Cláudia Garcia Rosa 
 Ocorre no final da 1ª semana 
 
 As células trofoblásticas 
invadem o epitélio e o 
estroma endometrial 
adjacente com a ajuda de 
enzimas proteolíticas 
Superfície 
endometrial 
 O blastocisto está parcialmente embebido no estroma 
endometrial 
 
 O trofoblasto diferencia-se em 2 camadas: 
 Camada externa de células multinucleadas sem envoltório 
celular distinto – sinciciotrofoblasto 
 Camada interna de células mononucleares - citotrofoblasto 
 Ocorrem mitoses no 
citotrofoblasto 
 
 As células do citotrofoblasto 
dividem-se e migram para o 
sinciciotrofoblasto, onde se 
fundem e perdem suas 
membranas celulares 
individuais 
 
 Com isso, a espessura do 
sinciciotrofoblasto aumenta 
gradativamente 
 O sinciciotrofoblasto produz o hormônio gonadotrofina 
coriônica humana (hCG) 
 
 A hCG mantém a atividade hormonal do corpo lúteo no 
ovário durante a gestação e forma a base dos testes de 
gravidez 
 
 Radioimunoensaios são utilizados para detectar o hCG já na 
2ª semana de gestação 
 As células do embrioblasto (massa celular interna) também 
se diferenciam em 2 camadas: 
 
 Camada de pequenas células cuboides adjacentes à 
cavidade blastocística – camada hipoblástica 
 
 Camada de células colunares altas, adjacentes à cavidade 
amniótica – camada epiblástica 
 
Juntas, as células do hipoblasto e epiblasto formam um disco 
embrionário bilaminar, que origina as camadas germinativas que 
darão origem a todos os tecidos e órgãos do embrião 
Amanda
Realce
 Ao mesmo tempo, uma pequena cavidade aparece dentro 
do epiblasto, que aumenta para formar a cavidade amniótica 
 
 As células epiblásticas adjacentes ao citotrofoblasto são 
chamadas amnioblastos (âmnio); junto com o restante do 
epiblasto elas envolvem a cavidade amniótica 
Sinciciotrofoblasto 
Citotrofoblasto 
Hipoblasto 
Epiblasto 
Amnioblasto (âmnio) Cavidade amniótica 
 O estroma endometrial adjacente ao sítio de implantação é 
edematoso e altamente vascular 
 
 As glândulas uterinas grandes e tortuosas secretam 
abundante colágeno e muco 
Blastocisto humano com 7,5 dias, parcialmente embebido no 
estroma endometrial. 
A cavidade amniótica aparece como uma pequena fenda 
 O blastocisto está mais embebido no endométrio e o defeito 
da penetração na superfície epitelial do útero é fechado por 
um coágulo de fibrina 
 
 Aparecem vacúolos no sinciciotrofoblasto e a fusão desses 
vacúolos leva a formação de grandes lacunas (estágio lacunar 
de desenvolvimento do sinciciotrofoblasto) 
 Há a formação da membrana de Heuser ou membrana exo-
celômica 
 
 Esta membrana é uma continuação do hipoblasto, sob a 
forma de células achatadas que se projetam na face interna 
do citotrofoblasto 
 
 A membrana de Heuser juntamente com o hipoblasto 
delimitam a cavidade vitelínica primitiva ou saco vitelínico 
primitivo ou cavidade exo-celômica 
 
Blastocisto humano com 9 dias: o sinciciotrofoblasto mostra numerosas lacunas; 
células achatadas formam a membrana exocelômica; o disco bilaminar consiste numa 
camada de células epiblásticas colunares e uma camada de células hipoblásticas 
cuboides. O defeito original de superfície é fechado por um coágulo de fibrina. 
 O blastocisto está completamente embebido no estroma 
endometrial 
 
 O epitélio de superfície cobre quase completamente o 
defeito original na cavidade uterina 
 
 O blastocisto projeta-se em direção ao lúmen uterino 
 O trofoblasto caracteriza-se por espaços lacunares no sincício 
que formam redes de comunicação 
 
 As células do sinciciotrofoblasto penetram no estroma e na 
camada endotelial dos capilares maternos sinusoidais 
 
 As lacunas tornam-se contínuas com os sinusoidais e o sangue 
materno penetra no sistema lacunar 
 Na medida em que o trofoblasto penetra nas camadas 
endoteliais dos sinusoidais, o sangue materno começa a 
circular pelo sistema trofoblástico , estabelecendo a 
circulação uteroplacentária primitiva 
 
 As redes lacunares, particularmente no polo embrionário, são 
os primórdios dos espaços intervilosos da placenta 
Blastocisto humano 
de 12 dias: 
As lacunas 
trofoblásticas no 
polo embrionário se 
conectam com os 
sinusoidais 
maternais no 
estroma 
endometrial 
 Ao mesmo tempo, uma população celular aparece entre a 
superfície interna do citotrofoblasto e a superfície externa da 
cavidade exocelômica (saco vitelínico) 
 
 Estas células, derivadas de células do saco vitelínico, formam 
uma camada fina de tecido conjuntivo frouxo, o mesoderma 
extra-embrionário 
 Rapidamente, grandes 
cavidades se 
desenvolvem no 
mesoderma extra-
embrionário, e na 
medida em que se 
tornam confluentes, 
formam um novo espaço 
chamado celoma extra- 
embrionário ou cavidade 
coriônica 
 A cavidade coriônica envolve o saco vitelínico e a cavidade amniótica , 
exceto onde o disco embrionário bilaminar é conectado ao 
trofoblasto pelo pedículo embrionário, que dará origem ao cordão 
umbilical 
 
 O mesoderma que envolve o citotrofoblasto e o âmnio é o 
mesoderma somático extraembrionário 
 
 O mesoderma que envolve o saco vitelínico é o mesoderma 
esplâncnico extraembrionário 
 O crescimento do disco bilaminar é lento em 
comparação com o trofoblasto ; consequentemente 
o disco permanece muito pequeno (0,1 a 0,2 mm) 
12 dias 
 O defeito de implantação na superfície endometrial já 
cicatrizou 
 
 O trofoblasto caracteriza-se por apresentar vilosidades: as 
células do citotrofoblasto proliferam localmente e penetram 
no sinciciotrofoblasto formando as vilosidades coriônicas 
primárias, primeiro estágio de desenvolvimento das 
vilosidades coriônicas da placenta 
 
 O hipoblasto produz células adicionais que migram na região 
interna da membrana exocelômica, formando o saco vitelínico 
secundário ou definitivo, muito menor que o saco vitelínico 
primitivo 
 
 Durante a formação do saco vitelínico secundário, grandes 
porções do saco vitelínico primitivo são removidas 
 
 Estas porções são representadas por cistos exocelômicos, 
encontrados no celoma extra-embrionário ou cavidade coriônica 
 
Expansão do celoma extra- embrionário ou cavidade coriônica 
 A grande cavidade coriônica resulta de uma expansão do celoma 
extra-embrionário 
 
 O mesoderma extraembrionário envolvendo a parte interna do 
citotrofoblasto é conhecido como placa coriônica 
 
 O único local em que o mesoderma extra- embrionário atravessa a 
cavidade coriônica é o pedículo embrionário, que com o 
desenvolvimento dos vasos, formará o cordão umbilical 
 
Blastocisto 
humano, 13 dias: 
As lacunas 
trofoblásticas estão 
presentes nos polos 
embrionários e 
não- embrionários. 
A circulação 
uteroplacentária 
começou. Observe 
as vilosidades 
primárias e a 
cavidade coriônica 
ou celoma 
extraembrionário. 
O saco vitelínico 
definitivo é 
inteiramente 
envolvido pelo 
endoderma. 
Amanda
Realce
Amanda
Realce
Amanda
Realce
Amanda
Realce
Amanda
Realce
Amanda
Realce
Amanda
Realce
13 dias 
 T.W.Sadler; Langman: Embriologia Médica; 
9 edição; Editora Guanabara Koogan; 2005 
 
 MOORE, Keith; PERSAUD, T.V.N.; 
Embriologia básica; 7 edição; Editora 
Elsevier; 2008.