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30/05/2017
1
Exigências nutricionais de cães e gatos
1
Prof. Dra. Sheila Tavares Nascimento
2017
Fisiologia diferenciada entre cães e gatos
• Aparelho digestório
2
30/05/2017
2
Fisiologia diferenciada entre cães e gatos
• Aparelho digestório
3
Trânsito rápido, pequeno tempo de permanência do alimento
Fisiologia diferenciada entre cães e gatos
4
Trânsito rápido, pequeno tempo de permanência do alimento
ID:
Tempo de trânsito = 60 a 70 min;
Tempo de esvaziamento = 180 a 300 
min
30/05/2017
3
Fisiologia diferenciada entre cães e gatos
5
Trânsito rápido, pequeno tempo de permanência do alimento
ID:
Tempo de trânsito = 135 a 183 min;
Intensa domesticação do cão e do gato
6
Dependentes do homem para suprimento de alimentos
Competição na 
alimentação; 
Ingestão rápida do 
alimento;
Dominância. 
Solitários; 
Ingestão lenta do 
alimento.
30/05/2017
4
Intensa domesticação do cão e do gato
7
Ajustam a ingestão alimentar em função da densidade energética da dieta;
Dietas com muita fibra (>10%) podem limitar a ingestão de energia;
Animais mantidos em locais pequenos (sem atividade física) + dietas palatáveis e 
com alta densidade energética = OBESIDADE
Exigências Nutricionais
1. Energia
- Primeira demanda satisfeita
- Desenvolvimento e Funcionamento normal do 
organismo
EB ED EM EL
ELm
ELp
8
Manutenção, crescimento, reprodução, lactação e exercícios físicos
30/05/2017
5
Exigências Nutricionais
1. Energia
- Fatores que influenciam o consumo de Energia:
9
Sinais Internos:
- Distensão gástrica;
- Resposta fisiológica ao aspecto e odor do alimento;
- Mudanças nas concentrações plasmáticas de nutrientes específicos, 
hormônios e peptídeos. 
Exigências Nutricionais
1. Energia
- Fatores que influenciam o consumo de Energia:
10
- Distensão gástrica:
- Presença de alimentos no trato GI � distensão física � estímulo ao nervo 
vago � SACIEDADE
Sinais Internos:
30/05/2017
6
Exigências Nutricionais
1. Energia
- Fatores que influenciam o consumo de Energia:
11
- Mudanças nas concentrações plasmáticas de nutrientes específicos, 
hormônios e peptídeos:
- Neurotransmissores (dopamina, serotonina), glucagon.
Sinais Internos:
Exigências Nutricionais
1. Energia
- Fatores que influenciam o consumo de Energia:
12
Fatores Externos:
- Disponibilidade de alimentos;
- Horário e quantidade de alimentos;
- Textura e composição do alimento;
- Palatabilidade do alimento. 
30/05/2017
7
Exigências Nutricionais
1. Energia
- Fatores que influenciam o consumo de Energia:
13
Fatores Externos:
- Textura, composição e palatabilidade do alimento:
- Estímulo ao consumo excessivo
- Cães: alimento enlatado > semi-úmido > seco; carne de boi cozida > crua; 
sacarose
2. Carboidratos
• vias gliconeogênicas � produção de glicose a partir de 
alguns aas, ácido propiônico, ácido lático e glicerol
•Carnívoros �ATIVA EM TODOS OS MOMENTOS �
Gliconeogênese constante: gato mantém estado de glicemia 
normal, apesar dos longos períodos de jejum � utilização 
imediata dos aas gliconeogênicos.
• Cães: alanina, glicina e serina (principais aas 
gliconeogênicos)
14
Glicose 
Absorvida 
Glicose – 6 – fosfato 
Metabolizada Glicoquinase
Hexoquinase
30/05/2017
8
2. Carboidratos
• Vias gliconeogênicas � produção de glicose a partir de 
alguns aas, ácido propiônico, ácido lático e glicerol
•Carnívoros �ATIVA EM TODOS OS MOMENTOS �
Gliconeogênese constante: gato mantém estado de glicemia 
normal, apesar dos longos períodos de jejum � utilização 
imediata dos aas gliconeogênicos.
• Cães: alanina, glicina e serina (principais aas 
gliconeogênicos)
15
Glicose 
Absorvida 
Glicose – 6 – fosfato 
Metabolizada Glicoquinase
Hexoquinase
Gatos 
2. Carboidratos
- Amido e outros compostos hidrolisáveis (amido COZIDO 
é bem digerido por cães e gatos � fonte energética 
econômica;
- Essencial para a extrusão dos alimentos secos.
- Sacarose e lactose não são bem tolerados:
•Cães e gatos não necessitam de CHO´s na dieta (proteína + 
lipídios)
16
Alimentos secos = 30 a 60%
Alimentos enlatados = 0 a 30%
Amido 
Lactase diminui com a idade � diarréia e 
indigestão em gatos adultos
30/05/2017
9
2. Carboidratos
- Fibras e suas funções no trato digestório: 
a) aumenta a saúde intestinal e a capacidade absortiva
b) aumenta volume da ingestão = saciedade e normalidade do 
trânsito intestinal
c) diminuição da densidade energética total da dieta = solvente 
dietético
d) reduz o tempo de trânsito gastrointestinal
17
3. Lipídeos
- Lipídeos em dietas de cães e gatos depende da
necessidade de AGE e densidade energética da dieta;
- Possuem uma maior densidade energética que as
proteínas e carboidratos, muito digerível;
- Maior necessidade para animais em crescimento,
gestação, lactação e períodos prolongados de
exercícios
18
Alimentos secos: 5 a 13% de gordura 
(manutenção);
Gestação, lactação: 20% ou +
30/05/2017
10
3. Lipídeos
- Exigência de Ácidos Graxos (cães: ác. linoléico; 
gatos: ác. linoléico e araquidônico)
19
Ácido linoléico Ácido linoléico e araquidônico
Linoléico = estrutura das membranas, crescimento, integridade da pele, pêlos, 
transporte de lipídeos pelo sangue;
Araquidônico = pêlos, pele, coagulação (cicatrização).
4. Proteínas e aminoácidos
- Qualidade das proteínas
a) equilíbrio em aminoácidos (Valor Biológico - VB)
b) digestibilidade
- ↑digestibilidade exigência protéica
20
Maior necessidade de proteínas 
Por quê?
30/05/2017
11
4. Proteínas e aminoácidos
21
Maior necessidade de proteínas 
Enzimas hepáticas responsáveis pelo catabolismo do N não 
são capazes de se adaptar às mudanças na ingestão de 
proteínas;
Sempre catabolizam uma grande quantidade de proteína 
após cada refeição, independente do teor protéico;
Não conservam N � precisam de dietas ricas em proteína.
4. Proteínas e aminoácidos
22
Maior necessidade de proteínas 
Outro fator: necessidade de aas essenciais:
Incapacidade de sintetizar arginina;
+
Necessidades dietéticas de taurina.
30/05/2017
12
23
4. Proteínas e aminoácidos
Possibilita que grandes quantidades de amônia geradas após 
consumo de alimento com grande quantidade de proteína 
sejam transformados em uréia para excreção
Não sintetizam quantidade adequada
4. Proteínas e aminoácidos
- Aminoácidos essenciais
b) arginina - gatos e cães adultos apresentam 
necessidade dietética deste aminoácido
- os gatos são mais sensíveis à sua deficiência
- arginina é componente fundamental no ciclo da 
uréia
Maior nível 
protéico
Maior quantidade 
de amônia gerada
Aumento da 
demanda de 
arginina
Ciclo da uréia
24
30/05/2017
13
Síntese e Metabolismo da Taurina no Gato
Cisteína
Ácido cisteína sulfínico
(ACS)
Hipotaurina
Via alternativa (competitiva)
Taurina
Piruvato
ACS descarboxilase
(baixa atividade)
Metionina
25
Baixa 
atividade
Tecidos animais
Metabolismo do gato
26
30/05/2017
14
5. Vitaminas
-Lipossolúveis: Vitaminas A, D, E e K
-Hidrossolúveis: Tiamina, Riboflavina, Piridoxina, 
Cobalamina, Niacina, Biotina, Ác. Pantotênico, Ác. Fólico, 
Colina 
- macrominerais: Ca, P, Mg, K, Na, Cl
- microminerais: S, Cu, Fe, Zn, Mn, I, Se, Co
6. Minerais
27
Tabela 1. Deficiências, excessos e principais fontes dietéticas das vitaminas
28
30/05/2017
15
Tabela 2. Deficiências, excessos e principais fontes dietéticas de minerais
29
Necessidades Nutricionais
• Diferenciada de acordo com a fase de vida do animal
• Diferenças entre as necessidades nutricionais decães e 
gatos
30
30/05/2017
16
Necessidades energéticas
Considerações alométricas
y = k.wx
y = kcal em 24 horas
k = constante
w = peso em quilogramas
x = expoente experimental
Cães: x = 0,75 para acomodar variações nas proporções dos
órgãos entre indivíduos (raças) pequenos e grandes (peso adulto
de 1 a 90 kg)
Gatos: x = 0,67 para gatos sadios, não obesos
Tabela peso metabólico
31
Estimativa das necessidades energéticas
Cães adultos em manutenção
Tipo kcal EM por dia
Cães ativos ou de canil (necessidade
média) 130 kcal x (PC em kg)
0,75
Necessidades acima da média
Cães adultos jovens e ativos 140 kcal x (PC em kg)0,75
Cães Dogue Alemão (Great Danes)
adultos e ativos 200 kcal x (PC em kg)
0,75
Cães terriers adultos e ativos 180 kcal x (PC em kg)0,75
Necessidades abaixo da média
Cães inativos 95 kcal x (PC em kg)0,75
Cães idosos ativos ou
Newfoundlands
105 kcal x (PC em kg)0,75
32
30/05/2017
17
Estimativa das necessidades energéticas
Cães em crescimento
EM (kcal/dia) = energia necessária para manutenção x 3,2 x [e(-0,87p) – 0,1]*
EM (kcal/dia) = 130 x (PC em kg)a
0,75 x 3,2 x [e(-0,87p) – 0,1]
p = PCa/PCm
PCa = peso corporal no momento da avaliação (kg)
PCm = peso corporal esperado quando adulto (kg)
e = base do logaritmo natural, log = 2,718
Obs* PARA FILHOTES DESMAMADOS
Exemplo:
Filhote labrador
5 semanas
6 kg PCa 
30 kg PCm
EM (kcal/dia) = 130 x (PC em kg)0,75 x 3,2 x [e(-0,87p) – 0,1]
EM = 130 (6,0)0,75 x 3,2 x [2,718(-0,87 * (6/30) – 0,1]
EM = 130 (3,83) x 3,2 x [ 2,718 (-0,174) – 0,1]
EM = 130 (3,83) x 3,2 x [ 2,718 (-0,174) – 0,1]
EM = 497,9 X 3,2 X [ 0,84 – 0,1]
EM = 1179,5 kcal/dia 33
Estimativa das necessidades energéticas
Cadelas em gestação
Exemplo:
Cadela
30 kg PC
EM (kcal/dia) = energia necessária para manutenção + 26 kcal x (PC em kg)
EM (kcal/dia) = 130 x (PC em kg)0,75 + 26 kcal x (PC em kg)
Obs* Fêmeas no terço final da gestação (NRC, 2006)
EM (kcal/dia) = 130 x (PC em kg)0,75 + 26 kcal x (PC em kg)
EM = 130 X (30) 0,75 + 26 kcal x (30)
EM = 2246 kcal/dia
34
30/05/2017
18
Estimativa das necessidades energéticas
Cadelas em lactação
Exemplo:
Cadela
27 kg PC
7 filhotes
1ª sem. lactação
EM (kcal/dia) = 145 x (PC em kg)0,75 + (PC em kg) x (24n + 
12m) x L
n = número de filhotes, considerando n de 1 a 4
m = número de filhotes, considerando m de 5 a 8 (< 5 filhotes, m= 0)
n+m = número total de filhotes
L = fator de correção para estágio de lactação (de 1 a 4 semanas): 
0,75 (1ª); 0,95 (2ª); 1,1 (3ª); 1,2 (4ª).
EM (kcal/dia) = 145 x (PC em kg)0,75 + (PC em kg) x (24n + 12m) x L
Exemplo de planilha de cálculos
EM = 145 x (27)0,75 + (27) x (24 x 4 + 12 x 3) x 0,75
EM = 145 x 11,84 + (27 x 132 x 0,75)
EM = 1717,5 + 2673
EM = 4390,5 kcal/ dia
35
Estimativa das necessidades energéticas
Gatos adultos em manutenção
36
30/05/2017
19
Saber que...
Baseada em Laflamme et.
al.(1997a,b).
37
Estimativa das necessidades energéticas
Gatos adultos em manutenção
Tipo kcal EM por dia
Gatos domésticos em adequada
condição corporal ou magros¹ 100 kcal x (PC em kg)0,67
Gatos domésticos obesos² 130 kcal x (PC em kg)0,40
¹Escore de condição corporal ≤ 5, em escala de 1 a 9.
²Escore de condição corporal > 5, em escala de 1 a 9.
38
30/05/2017
20
Estimativa das necessidades energéticas
Gatos em crescimento após desmame
EM (kcal/dia) = 100 x (PCa kg)0,67 x 6,7 x [ e (-0,189 p) – 0,66]
p = PC a / PC m
PCa = peso corporal no momento da avaliação (kg)
PCm= peso corporal esperado quando adulto (kg)
e = base do logaritmo natural, log = 2,1718
Filhote 
PC a = 0,8kg
PC m = 5,0 kg
EM = 100 x (0,8)0,67 x 6,7 x x [ e (-0,189 0,8/5,0) – 0,66]
EM = 179 kcal/dia 
39
Estimativa das necessidades energéticas
Gatas em gestação
o NRC (2006): não apresenta equação
Perda de peso
40 a 50%
lactação, tecidos fetal, placental 
e estruturas associadas
40
30/05/2017
21
Estimativa das necessidades energéticas
Gatas em lactação
N° filhotes kcal EM/dia
<3
EM (kcal/dia)= energia necessária para manutenção + 18 x (PC em
kg) x L
EM (kcal/dia)= 100 x (PC em kg)0,67 + 18 x (PC em kg) x L
3-4
EM (kcal/dia)= energia necessária para manutenção + 60 x (PC em
kg) x L
EM (kcal/dia)= 100 x (PC em kg)0,67 + 60 x (PC em kg) x L
>4
EM (kcal/dia)= energia necessária para manutenção + 70 x (PC em
kg) x L
EM (kcal/dia)= 100 x (PC em kg)0,67 + 70 x (PC em kg) x L
Gata com 5,0 kg
5 filhotes
3° semanas
EM = 100 x (PC kg)0,67 + 70 x (PC kg) x L
Onde: L= fator para estágio de lactação (de 1 a 7 semanas): 0,9; 0,9; 1,2; 1,2; 1,1; 1,0; 0,8,
respectivamente.
EM = 100 x (5,0)0,67 + 70 x (5,0) x 1,2
EM = 714 kcal/dia
41
Formulação de rações
Prof. Dra. Sheila Tavares Nascimento 
2017
42
30/05/2017
22
Importância:
65-75% dos custos de produção!
43
Importância:
Cullison (1975) � os primeiros trabalhos relacionados 
com o balanceamento de rações datam do século XIX;
Década de 1940 � National Research Council (NRC) �
exigências nutricionais de várias espécies
SÃO REVISADAS E ATUALIZADAS PERIODICAMENTE
Brasil � UFV � década de 1970; 1983 – Tabelas 
Brasileiras; revista em 2005 e 2017.
44
30/05/2017
23
Definições:
DIETA: 
Mistura equilibrada de ingredientes de
modo a proporcionar nutrientes exigidos
pelos animais para expressar seu
desempenho produtivo e reprodutivo
45
Definições:
RAÇÃO: 
Determinada quantidade de uma dieta
fornecida aos animais na base diária
46
30/05/2017
24
Definições:
EXIGÊNCIA: 
Quantidade do nutriente (em g ou %) na
dieta requerida para o animal manifestar
seu potencial de desempenho ou
(re)produção
47
Definições:
FÓRMULA DA RAÇÃO: 
Resultado dos cálculos executados para
determinar a quantidade de cada um dos
ingredientes que compõem uma
determinada fórmula
48
30/05/2017
25
Definições:
COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL: 
Constituição química (nutricional) de um
determinado alimento ou determinada
dieta.
Matéria seca (MS), proteína bruta (PB), aminoácidos, extrato etéreo (EE), fibra 
(FB), cinzas, minerais e energia bruta (EB). 
ATENÇÃO: Deve-se também realizar o controle de qualidade do alimento, por exemplo, 
verificar a presença de fatores antinutricionais e qualidade da proteína por meio de testes 
in vitro e análises laboratoriais. 49
Definições:
COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL: 
50
30/05/2017
26
Ao formular uma ração devemos 
considerar:
Caracterização dos animais = Espécie e categoria animal:
51
Ao formular uma ração devemos 
considerar:
Caracterização dos animais = Espécie e categoria animal:
52
30/05/2017
27
Ao formular uma ração devemos 
considerar:
Exigências dos animais:
NRC, Tabelas Brasileiras
As exigências são apresentadas de duas 
formas: em termos absolutos � quantidades 
exigidas de cada nutriente por dia, por 
exemplo, 14,9 g/dia de cálcio; 
ou em termos relativos � quantidade de
nutrientes expressa em porcentagem da dieta. 
Exemplo: dieta contendo 0,71% de cálcio
53
Ao formular uma ração devemos 
considerar:
Escolha e composição dos alimentos:
Encontrada nas mesmas tabelas que contêm as 
exigências, bem como em trabalhos científicos 
da área de nutrição e tabelas específicas
Energéticos Protéicos
Substitutos Fatores anti-
nutricionais
Níveis máximos 
de inclusão54
30/05/2017
28
Ao formular uma ração devemos 
considerar:
Escolha e composição dos alimentos:
Encontrada nas mesmas tabelas que contêm as 
exigências, bem como em trabalhos científicos 
da área de nutrição e tabelas específicas
Energéticos Protéicos
Substitutos Fatores anti-
nutricionais
Níveis máximos 
de inclusão
PREÇO
55
Ao formular uma raçãodevemos 
considerar:
Sistema de criação, potencial genético, ambiente:
56
30/05/2017
29
PASSOS:
Caracterizar os animais de acordo com o estágio de desenvolvimento, sexo, linhagem, dentre 
outros;
Verificar as exigências de todos os nutrientes dos animais de acordo com a caracterização 
mencionada no item anterior;
Levantar e quantificar os alimentos disponíveis para o programa alimentar. Nesse momento é 
oportuno relacionar o preço dos diferentes alimentos, ou seja, realizar uma análise 
econômica dos alimentos disponíveis na região;
Relacionar a composição química e o valor nutritivo dos alimentos a serem utilizados, 
considerando-se todos os nutrientes de interesse;
Proceder ao balanceamento da ração para a proteína bruta e energia (Energia Metabolizável 
ou, mais recentemente, Energia Líquida);
Ajustar a ração para outros nutrientes, tais como aminoácidos essenciais, cálcio, fósforo, 
potássio e sódio;
Depois de concluído o cálculo da ração, verificar se todas as exigências foram atendidas 57
MÉTODOS DE 
BALANCEAMENTO DE RAÇÕES:
MÉTODO DA TENTATIVA
QUADRADO DE PEARSON
MÉTODO ALGÉBRICO
MÉTODO GRÁFICO
MATRIZES
PROGRAMAÇÃO LINEAR E NÃO LINEAR 58
30/05/2017
30
MÉTODO DA TENTATIVA
O cálculo é feito por meio de tentativa, aumentando ou diminuindo as
quantidades dos alimentos até que as exigências do animal sejam atendidas
Requer 
prática!
59
MÉTODO DA TENTATIVA
O cálculo é feito por meio de tentativa, aumentando ou diminuindo as
quantidades dos alimentos até que as exigências do animal sejam atendidas
Requer 
prática!
60
30/05/2017
31
QUADRADO DE PEARSON
Método simples e o mais fácil de se usar para balancear uma ração
Leva em consideração o valor relativo (porcentual) de um determinado nutriente,
normalmente a proteína. Nesse método, podem ser utilizados dois alimentos ou grupos
de alimentos previamente misturados
Exemplo: 
exigência = 
15,43%PB
61
QUADRADO DE PEARSON
Exemplo: 
exigência = 
15,43%PB
Margem de segurança para inclusão de 
minerais, vitaminas e aditivos
62
30/05/2017
32
QUADRADO DE PEARSON
Exemplo: 
exigência = 
15,43%PB
16,24%
8,26
45,32Milho 
Fº soja 
29,08
7,98
+
37,06 63
QUADRADO DE PEARSON
16,24%
8,26
45,32Milho 
Fº soja 
29,08
7,98
+
37,06
Milho 
29,08/37,06 x 95 (fator 
de correção)
74,54% inclusão do Milho 
Soja 
7,98/37,06 x 95 (fator 
de correção)
20,46% inclusão do Fº soja 64
30/05/2017
33
QUADRADO DE PEARSON
16,24%
8,26
45,32Milho 
Fº soja 
29,08
7,98
+
37,06
Milho 
29,08/37,06 x 95 (fator 
de correção)
74,54% inclusão do Milho 
Soja 
7,98/37,06 x 95 (fator 
de correção)
20,46% inclusão do Fº soja
O próximo passo será calcular as quantidades de cálcio, fósforo e energia
metabolizável e aminoácidos, fornecidas pelos dois ingredientes (milho e
farelo de soja), para determinar quanto deve ser adicionado dos outros
ingredientes.
65
QUADRADO DE PEARSON
Milho 
29,08/37,06 x 95 (fator 
de correção)
74,54% inclusão do Milho 
Soja 
7,98/37,06 x 95 (fator 
de correção)
20,46% inclusão do Fº soja
É necessário verificar se as exigências nutricionais dos animais foram
atendidas pela ração, somando-se as quantidades de nutrientes fornecidas
por cada ingrediente.
OK!
66
30/05/2017
34
MÉTODO ALGÉBRICO
Método simples
Leva em consideração o porcentual desejado de um nutriente na ração
Exemplo: balanceamento de uma ração para suínos com 18% de proteína bruta (PB).
Os alimentos disponíveis são o milho, com 8,26% de PB e o farelo de soja, com
45,24% de PB.
67
PROGRAMAÇÃO LINEAR E NÃO LINEAR
A formulação por computadores tem vantagens como:
• Formulação rápida e precisa de rações balanceadas, que levam em 
consideração os aspectos econômicos;
• Diminuição nos custos de alimentação � produção com consequente 
aumento nos lucros;
• Manter os custos de alimentação em valores mínimos frente às trocas de 
preços dos componentes, alterando rapidamente as fómulas, sempre que 
necessário.
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FORMULAÇÃO DE CUSTO MÍNIMO
Uso de computadores: permite que sejam analisados inúmeros 
ingredientes e rações, com mínimo custo.
Programação linear: encontrar o uso ótimo das fontes (MP) para 
atingirem um objetivo particular (exigências da ração), da forma mais 
econômica, utilizando diversas fontes alternativas
INDÚSTRIA DE RAÇÕES
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FORMULAÇÃO DE CUSTO MÍNIMO
O computador somente realiza cálculos. É dever do nutricionista
fornecer e atualizar dados de preços dos alimentos, composição química,
exigências e restrições com maior precisão para que a solução obtida
seja a correta!
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