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Introdução ● Gorduras, óleos e ceras.; ● Heterogêneas, solúveis em solventes apolares (éter, clorofórmio, acetona, hexano). ↳ Até 3ºC o AG é solúvel em água porque o caráter polar é superior, acima de 3ºC diminui a solubilidade. ● Maioria dos lipídeos nas rações estão na forma de: ↳ Triacilgliceróis ● Os lipídeos podem estar na forma líquida ou sólida. O ponto de fusão é dependente do grau de saturação e comprimento da cadeia. ● Colesterol e vitaminas lipossolúveis são lipídeos que não contém AG. ● ⇧ nº de C ⇧ ponto de ebulição; ● ⇧ nº de insaturações ⇧ nº de hidrocarbonetos ⇩ o ponto de fusão. Gorduras e Óleos ● As gorduras e óleos são misturas de triacilgliceróis ou triglicerídeos; ↳ triacilgliceróis são substâncias nas quais os três grupos hidroxila do glicerol são esterificados com ácidos graxos; ↳ A diferença entre eles é que as gorduras são sólidas à temperatura ambiente e os óleos são líquidos. ● Gorduras: - São compostos de triacilgliceróis com ácidos graxos saturados ou apenas com uma ligação dupla; - Cadeias saturadas dos ácidos graxos se empacotam melhor ↳ pontos de fusão relativamente altos ➙ sólidos à temperatura ambiente. ● Óleos: - São compostos de triacilgliceróis com ácidos graxos insaturados que não podem se empacotar firmemente; ↳ apresentam pontos de fusão relativamente baixos ➙ líquidos à temperatura ambiente. Ácido graxos ● Ácidos carboxílicos com longas cadeias hidrocarbônicas. ● Maioria dos AG de ocorrência natural possui um número par de átomos de carbono e uma cadeia carbônica não ramificada uma vez que são sintetizados a partir do acetato. ↳ A cadeia carbônica pode ser saturada ou insaturada; ↳Ácidos graxos com mais de uma ligação dupla são chamados ácidos graxos poli-insaturados. ↳ AG de cadeia curta ➙ ⇧ponto de fusão ↳ AG de cadeia longa ➙ ⇩ponto de fusão ➙ AG saturados: ➙ AG insaturados: ➙ AG essenciais: ● AG linoleico e a-linoleico são essenciais para aves: ↳ Exercem papel específico no metabolismo (membrana celular e hormônios) ↳ Não podem ser sintetizadas, mas são essenciais ao funcionamento; ↳ Precisam estar na dieta; ↳ Aves poedeiras a exigência de ácido linoleico é maior por haver influência sobre o tamanho do ovo. ● Rações de suínos à base de cereais e farelo de oleaginosas: ↳ Suprem necessidades de ácido linoleico; ↳ Dificilmente apresentando necessidade de suplementação. Deficiência de ácido linoleico ➙ Aves: ↳ Crescimento retardado; ↳ Fígado gorduroso; ↳ Redução do tamanho dos ovos; ↳ Redução da taxa de postura; ↳ Redução na eclodibilidade dos ovos; ↳ Evolução da mortalidade embrionária durante a incubação. ➙ Suínos: ↳ Perda do pelo; ↳ Dermatite escamoso-casposa; ↳ Pelo seco e quebradiço ↳ Deficiência na produção de bile; ↳ Atrofia dos testículos; ↳ Redução ou falta de espermatogênese. nutrição de monogástrico Metabolismo de lipídeos Digestão das gorduras ➙ Hidrólise da gordura neutra catalisada pela lipase: ➙ Regulação da secreção pancreática: ➙ Destino do triacilglicerol: Ação dinâmica específica das gorduras ● Fornecimento de vitaminas lipossolúveis e AG essenciais; ● Energia dietética de baixo IC; ● Favorecimento da absorção e aproveitamento de substância lipossolúveis; ● Estímulo para a liberação de colecistoquinina (CKK); ● ⇩ velocidade de passagem (quantidades adequadas de óleo: ⇧ viscosidade da dieta, enterócitos e enzimas metabolizar mais para digerir e absorver) Valor extra calórico ● Frangos de corte: até 3% nas rações ● Suínos: ↳Inicial e crescimento: até 2,5% ↳Terminação: até 1,8% ↳Lactação: até 3,5% Relação óleo e características seminais de varrões ● Diferentes tipos de óleos na dieta exercem forte influência sobre as características seminais de varrões; ↳ Óleo de soja contribui mais para a qualidade do sêmen quando comparado a gordura de coco; ↳ Porque os óleos são AG insaturados que promovem maior facilidade na emulsificação, absorção e utilização para o animal ↳ A relação entre AG ω-3 e ω-6 pode ser o principal responsável pela qualidade do sêmen in natura; ↳ A fluidez da membrana dos espermatozoides é relacionada com a composição lipídica Tecido adiposo ● Regulação do metabolismo energético: ➙ O excesso de energia é depositado como gordura durante os períodos de plenitude e liberado como AG quando o suprimento energético da dieta é inadequado para atender as necessidades do animal.
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