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Metabolismo de Carboidratos - nutrição animal

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Introdução 
● C, H, O 
● Metabolismo voltado para produção de energia. 
↳São derivados aldeídicos e cetônicos de álcoois 
polihídricos (possuem mais de um grupo -OH), ou aqueles 
que após hidrólise produzem estes compostos. 
 
 Aldeído Cetona 
 
Classificação bioquímica 
1. Carboidratos solúveis: 
 
A) Monossacarídeos (açúcares simples): 
 
 
B) Dissacarídeos: sacarose (gli+fru), maltose (gli+gli), lactose (gli+gal), 
celobiose (gli+gli  1,4) 
 
C) Oligossacarídeos: de 3 a 6 unidades de monossacarídeos. 
Ex.. Dextrina, maltotriose. 
 
D) Polissacarídeos: mais de 6 moléculas de monossacarídeos. 
Ex. amido, amilopectina, amilose, celulose, glicogênio. 
 
2. Carboidratos insolúveis: 
 
● São as “fibras” 
 
- Celulose; 
- Hemicelulose; 
- (Pectinas); 
- Lignina. 
Digestão 
 
● O amido (amilose e amilopectina) é a principal fonte de CHO 
 
↳ Amilose: Linear, estável, difícil digestão, libera glicose aos poucos, 
ativa a saciedade. ⇩ Cortisol ⇩ Estresse 
 
 
 
↳ Amilopectina: Ramificada, instável, fácil digestão, libera glicose 
mais fácil, picos insulínicos, ativa mais fácil. (Para animais atletas). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➙ AÇÃO DA SALIVA: -Amilase salivar. 
➙ AÇÃO ÁCIDA DO ESTÔMAGO: 
Provoca alguma degradação na estrutura dos 
polissacarídeos. 
➙AÇÃO DAS ENZIMAS PANCREÁTICAS: 
amilase, enzima desramificadora e dextrinase - Redução do 
tamanho das moléculas, havendo a produção de oligo, di e 
monossacarídeos. 
➙AÇÃO DAS ENZIMAS DE MEMBRANA: 
Dissacaridases – Quebram os dissacarídeos em 
monossacarídeos livres para absorção. 
 
Metabolismo 
 
➙ Degradação da glicose: 
 
1. GLICÓLISE: Glicose » Piruvato 
↳Quebra da glicose para gerar energia 
 
2. GLICOGENÓLISE: Glicogênio » Glicose 
↳Degradação do glicogênio a fim de atender as 
necessidades metabólicas do organismo. 
Jejum ou estresse ➙ Manter glicemia 
sanguínea normal 
 
3. FERMENTAÇÕES ANAERÓBICAS: 
 
FERMENTAÇÃO LÁTICA Piruvato » lactato = produz 2 ATPs. 
FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA Piruvato » etanol = produz 2 ATPs. 
 
4.CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO: (Ciclo de Krebs) 
GLICOSE » CO2 + H2O + 36 a 38 ATP’s 
5. CICLO DAS PENTOSES FOSFATO: 
Produz ribose para síntese de ácidos nucléicos 
 
➙ Síntese da glicose e glicogênio: 
 
1. GLICOGÊNESE: glicose » glicogênio 
 
2. GLICONEOGÊNESE: síntese de glicose a partir de não 
carboidratos. 
 
Glicose 
➙ Energia (ciclo de krebs) 
➙ Recuperar glicogênio hepático 
➙ Recuperar glicogênio muscular 
➙ Síntese de outros compostos 
➙ Lipogênese (principal rota no adulto) 
 
 
nutrição de monogástrico 
Metabolismo de carboidratos 
A importância da fibra dietética 
Fibra: componentes da parede celular 
↳ Resistentes às enzimas secretadas pelos animais 
 
Fibra da ração: fração de carboidratos que não é aproveitada pelos 
monogástricos. 
1. Fibra solúvel em água: 
β – (1 ➙ 3) glucanos da cevada, arabinoxilanos do centeio, pectinas 
altamente metiladas das frutas, galactomanoses das leguminosas 
(gomas). 
2. Fibra insolúvel em água: 
 
Material da parede celular insolúvel: celulose, hemicelulose, substância 
pécticas, proteína e lignina. 
 
↳ Celulose: polissacarídeo estrutural da parede celular. 40-
50% da MS das cascas de leguminosas e oleaginosas, 1-
5% MS dos grãos cerais. 
 
Não é digerível por nenhuma enzima produzida por não 
ruminantes, somente por microrganismos no rúmen e 
intestino grosso de outros animais. 
 
Fibra para os suínos: 
 
➙ Suínos: 3 a 10% (fibra) 
 
↳ “lastro”: representando até 20% da energia de mantença de 
suínos adultos. 
 
➙ Os suínos adultos aproveitam melhor a fibra da dieta que os 
leitões e as aves. 
➙ Para cada 1% que se aumenta na fibra da ração, reduz-se em 1 
a 1,5% a digestibilidade da proteína para suínos. 
➙ Digestibilidade da fibra: Suínos: (ceco) 3-25%. 
➙ Consumo de fibra bruta da ração (>6-7%) ocasiona ⇩consumo 
voluntário ⇩ concentração de ED e EM. 
⇧ Consumo para manter o consumo de ED (compensatório de 
energia). 
➙ Nível de fibra excede 10 a 15%, ⇩ consumo em função do 
excessivo volume ou redução da palatabilidade. 
➙ Inclusão da fibra em não ruminantes provoca: 
- Aumento na taxa de passagem pelo trato digestório do suíno; 
↳ Resulta em menor utilização (⇩ da digestibilidade) dos 
alimentos. 
↳ O efeito sobre a taxa de passagem é influenciado pela 
fonte (tipo) e nível de fibra. 
 
➙ ⇧ nível da fibra dietética: 
↳ ⇩ digestibilidade da proteína, na proporção de 1,5% para 
cada 1% de elevação da fibra. 
 
➙ ⇧ de 1% na fibra dietética: 
↳⇩ digestibilidade da energia em aproximadamente 3,5% 
 
➙ A maioria, senão toda, digestão da fibra ocorre no ceco e 
intestino grosso dos suínos. 
↳ por processo de fermentação microbiana. 
 
➙ As fêmeas suínas adultas possuem habilidade maior na obtenção 
de energia a partir de alimentos fibrosos, do que suínos em 
crescimento. 
↳ Devido ao desenvolvimento do trato digestório e 
estabelecimento de uma flora microbiana especializada. 
 
➙ Níveis de fibra acima de 7 a 10% nas rações, influenciam 
negativamente o desempenho dos suínos. 
➙ Improvável que ocorra problemas com níveis de fibras abaixo de 
5%. 
➙ Porcas em gestação e cachaços devem consumir rações com 
níveis mais elevados de fibra: 
 ↳ Para evitar a formação de úlceras, propiciar bem estar 
(saciedade, provocado pelo volume da ração), causando sensação 
de barriga cheia. 
 
 
Digestão e absorção de CHO por suínos 
 
 
1. Boca 
 
Saliva: Mistura de secreções de 3 pares principais de glândulas (sub-
linguais, sub-maxilares e parótidas). 
-amilase > Pequena hidrólise do amido em suínos 
 
2. Esôfago 
 
Suínos: Passagem rápida do bolo alimentar – pequena digestão pela 
-amilase salivar. 
 
3. Estômago 
 
Não há digestão de carboidrato – pH ácido. 
 
4. Intestino Delgado 
 
- Presença de microvilosidades (“borda em escova”). 
- Aumentar área superficial (digestiva e absortiva); 
- Mecanismos especializados para transporte dos produtos finais da 
digestão; 
- Produzir carboidrases (como a sacarase e a lactase). 
 
5. Intestino Grosso 
 
- Local de fermentação dos resíduos dietéticos não digeridos e não 
assimilados no intestino delgado; 
- Fermentação microbiológica da porção fibrosa da dieta – para aves 
e suínos, fornecimento de energia é pequeno; 
-Carboidratos solúveis e insolúveis são degradados pelas enzimas 
microbianas até monossacarídeos, principalmente; 
-Monossacarídeos são metabolizadas pelos microrganismos em 
ácidos graxos voláteis (AGVs) e gases 
 
 Absorção de AGVs – cólon 
 
 
 
Fibra para aves 
➙Aves: 2 a 5% (fibra) 
➙ Para aves de postura adultas: 
↳Farelo de trigo pode ser introduzido nas rações, pois a 
níveis de fibra mais altos podem ter efeitos positivos. 
 
 
Para aves de postura jovens ou de corte, Não! 
 
➙ Relação negativa entre conteúdo da fibra da ração e 
digestibilidade da matéria orgânica da proteína, das gorduras e da 
energia metabolizável. 
↳ Esses efeitos (propriedade anti-nutricionais) são devidas 
as propriedades físico-química da fibra dietética. 
 
● PSNA > arabinoxilanos, pectinas e β-glucanos, tais como: 
viscosidade, retenção de água, troca catiônica e absorção 
de sais biliares. 
 
● Aves jovens são extremamente sensíveis aos efeitos 
antinutricionais dos PSNA. 
 
● Na parte pré-cecal a PSNA: 
- Aumenta a viscosidade do conteúdo do TGI, que pode 
prejudicar as secreções das enzimas endógenas e ácidos 
biliares. 
 - Causar mudanças morfológicas no intestino 
- Reduzir a digestibilidade dos nutrientes. 
 
Redução da digestibilidade aparente da proteína com 
adição da fibra: 
⇧perdas endógenas ➙ ⇩digestibilidade aparente 
 
● A fermentação dos PSNA é mais intensa no intestino 
grosso dos suínos, ⇧valor energético, comparado as aves. 
 
● Na parte cecal a PSNA 
- Pode prover benefício ao animal por meio de 
provimento de energia para a ave e/ou inibindo bactérias 
patogênicas. 
 
 
 
 
 
Digestão e absorção de CHO por aves 
 
A digestão de carboidratos ocorre no:➢ lúmen 
➢ membrana borda em escova dos enterócitos do intestino 
delgado. 
↳Enzima amilase pancreática hidrolisa o amido da dieta a 
oligossacarídeos (maltose, maltotriose) e a-dextrinas. 
↳ A digestão final desses produtos, bem como a hidrólise 
dos dissacarídeos (sacarose, trealose e lactose) ocorre na 
membrana dos enterócitos pelas dissacaridases 
● Dissacaridases são enzimas ligadas à membrana 
intestinal, 
●Aves alimentadas com dietas ricas em 
carboidratos apresentaram maiores atividades de 
dissacaridases. 
 
Fibra para coelhos 
 
➙Herbívoro monogástrico 
➙ Fisiologia adaptada para elevado consumo de paredes celulares 
de plantas (fibra). 
↳ As fibras dietéticas são principais componentes da 
alimentação de coelhos. 
 
➙ Possui capacidade limitada para digerir a fibra dietética. 
➙ Coeficientes de digestibilidade para fibra bruta e FDA são 
inferiores a 20%. 
● Fibras pouco lignificadas apresentam digestibilidade da 
fibra de até 70%. 
 
● Hemicelulose e pectinas são a maior parte dos 
polissacarídeos presentes na dieta de coelhos. 
 
➙ Apesar ⇩ valor nutritivo da fibra para coelhos, é necessário 
presença de quantidade mínima de fibra na ração. 
↳ Para evitar transtornos digestivos (diarreias ou morte) 
↳ Nível mínimo de fibra indigestível como melhor definição 
das necessidades do coelho. 
 
➙ Apesar da fibra exercer papel de regulador da velocidade do 
trânsito alimentar: 
A fibra é digerida em pequenas proporções no ceco ➙ 
produção de AGV (ácido graxos voláteis) 
 
↳ Contribuem para atender parte da exigência energética 
do animal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIGESTÃO NO ID 
NÃO DIGERIDO AÇÚCARES SIMPLES 
ABSORVIDOS FERMENTAÇÃO IG 
AGVS 
RESÍDUO 
GORDURA 
ENERGIA 
GLICOGÊNIO 
HEPÁTICO 
GLICOGÊNIO 
MUSCULAR 
CO2 E H2O 
CHO DIETA 
ABSORVIDOS 
Fibra para equinos 
 
➙ A digestão de fibra – 65 a 75% da digestão dos ruminantes. 
 
➙ Os equinos diferentes dos gatos, cães, possuem elevados níveis: 
↳ Fosfatase alcalina no intestino grosso ➙ elevada 
atividade digestiva e absortiva 
 
➙ Bactérias existentes no TGI digerem as fibras com variável grau 
de eficiência. 
↳ Processo lento – a taxa de passagem digestiva é lenta 
 
(equinos tem taxa de passagem mais 
rápida que nos ruminantes) 
 
➙ A passagem é lenta o suficiente para permitir que o processo 
se efetue de acordo a demanda energética do animal. 
Utilizando as fibras vegetais para as próprias funções 
↳ As bactérias convertem as fibras para ácidos graxos de 
cadia curta (AGV : acético, propiônico e butírico) 
 
 AGV absorvidos ➙ fornecem 30 a 70% da energia 
digestível necessária paara os equinos. 
 (Ruminantes 70 a 80%) 
 
➙ Equinos necessitam de material estrutural na alimentação para 
correto funcionamento do aparelho digestório (lastro) ➙ evitar 
distúrbios digestivos (cólicas e laminite) 
 
➙ Fibra Bruta na MS da ração: 
↳16 a 18% - animais em manutenção; 
↳Até 25% - animais em lactação e trabalho. 
 
• Casca de soja e polpa de beterraba são rapidamente 
degradados por pôneis.

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