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DOR DEFINIÇÃO A dor é uma das principais causas do sofrimento humano, levando a incapacidades, comprometimento da qualidade de vida e repercussões econômicas e sociais Problema de saúde pública. “Dor é uma experiência emocional, sensorial, subjetiva e desagradável associada à real ou potencial lesão tecidual, ou descrito em termos de tal lesão. ” (Associação Internacional para o Estudo da Dor, 1994) FISIOLOGIA DA DOR CLASSIFICAÇÃO Dor aguda - É uma dor que surge após uma lesão, é autolimitada e desaparece com a lesão. Uma dor aguda pode ser considerada como benéfica por constituir um alerta. Associa-se a uma resposta ao stress, com elevação da pressão arterial, aumento da frequência cardíaca, midríase e frequentemente a uma contração muscular local. Dor crônica - dor prolongada no tempo, normalmente com difícil identificação temporal e/ou causal, que causa sofrimento, podendo manifestar-se com várias características e gerar diversos estádios patológicos. CARACTERÍSTICAS Localização da dor; Irradiação da dor; Fatores agravantes da dor; Fatores atenuantes da dor; Qualidade (tipo) de dor; Intensidade da dor (por meio de escalas); Padrão de ocorrência da dor (contínua ou em crises); Presença de dor em outros locais diferentes do da queixa principal. DOR – 5º SINAL VITAL 1996 – James Campbel: Objetivo foi a conscientização dos profissionais de saúde; Cerca de 50 a 60% dos brasileiros são acometidos pela dor crônica; A dor é a principal causa de absenteísmo, licenças médicas, aposentadorias por doença, indenizações trabalhistas e baixa produtividade no trabalho. “PIORES DORES” IAM; PSNV; “DOR DE DENTE” OU ODONTALGIA; LITÍASE RENAL E VESICULAR; ENXAQUECA; LOMBALGIA; GOTA; NEURITE HERPÉTICA OXIGENOTERAPIA DEFINIÇÃO Consiste na administração de oxigênio numa concentração de pressão superior à encontrada na atmosfera ambiental para corrigir e atenuar deficiência de oxigênio ou hipóxia; Sinais clínicos: Taquipnéia, dispnéia, cianose progressiva; Taquicardia, bradicardia, hipotensão; Inquietação, confusão, prostração, convulsão, desorientação, sonolência e coma; IMPORTANTE!!! O oxigênio é um gás inodoro, insípido, transparente e ligeiramente mais pesado do que o ar; O oxigênio alimenta a combustão; O oxigênio necessita de um fluxômetro e um regulador de pressão para ser liberado; A aspiração de VAS é muito importante durante a oxigenoterapia; A determinação de gases arteriais é o melhor método para averiguar a necessidade e a eficácia da oxigenoterapia – GASOMETRIA. METAS DA ENFERMAGEM Assegurar um adequado suprimento de O2. Aumentar a eficiência ventilatória: posição do paciente, ventilação mecânica. Manter VAS desobstruídas: tosse, aspiração, nebulização, traqueostomia. Reduzir as demandas de O2 do organismo: reduzir a atividade física, diminuir a tensão emocional, controlar a temperatura. Minimizar a ansiedade do cliente. GASOMETRIA É o exame que fornece os valores que permitem analisar os gases sanguíneos e o equilíbrio ácido-base. Os equipamentos mais modernos já oferecem além da análise de gases e pH, os valores medidos dos íons (Na+, K+, Cl- e Ca++), da saturação de O2 (SO2), hemoglobina, hematócrito entre outros. PARÂMETROS ANALISADOS pH- logaritmo negativo da atividade do íon hidrogênio (7,35 – 7,45) PO2 - pressão parcial de oxigênio (80 – 100 mmHg) PCO2 - pressão parcial de dióxido de carbono (35 – 45 mmHg) cHCO3-- concentração de bicarbonato no plasma (22 – 26 meq/L) BE- desvio de base do sangue (-2 / +2 meq/L) SpO2 - saturação do oxigênio funcional (95 – 100%) ACIDOSE Ocorre acidose quando a concentração de íons hidrogênio livres nos líquidos do organismo está elevada; Em consequência, o pH medido no sangue arterial, está abaixo de 7,35. Fatores que interferem – Hipertireoidismo, choque, hipovolemia, ingestão de ácidos (AAS); Classificação das acidoses Metabólicas: ocorre em consequência do aumento da quantidade de ácidos no sangue, como o ácido lático, corpos cetônicos ou outros. Respiratória: ocorre em consequência da redução da eliminação do dióxido de carbono nos alvéolos pulmonares. A retenção do CO2 no sangue que atravessa os capilares pulmonares, produz aumento da quantidade de ácido carbônico no sangue, com consequente redução do pH, caracterizando a acidose de origem respiratória. ALCALOSE Ocorre alcalose quando a concentração de íons hidrogênio livres, nos líquidos do organismo está reduzida. Em consequência, o pH medido no sangue arterial está acima de 7,45. Fatores que interferem – convulsões, vômitos, diarreia, cirrose, ICC, diuréticos, intoxicação alcóolica, tetania, insuficiência renal. Classificação das alcaloses Metabólica: ocorre em consequência do aumento da quantidade de bases no sangue, como o íon bicarbonato. Não há interferência respiratória na produção do distúrbio. Respiratória: ocorre em consequência do aumento da eliminação de dióxido de carbono nos alvéolos pulmonares. A eliminação excessiva do CO2 do sangue que atravessa os capilares pulmonares, produz redução da quantidade de ácido carbônico no sangue, com consequente elevação do pH, caracterizando a alcalose de origem respiratória. ASPIRAÇÃO DE VAS Objetivos Manter as vias aéreas permeáveis; Manter as vias aéreas livres de secreções, diminuindo a colonização microbiana oral; Impedir a broncoaspiração de secreções; Indicações Presença de sons adventícios à ausculta pulmonar – roncos; Movimentação audível de secreções. FLUXO DE 0² Estudos comprovaram que no ar ambiente dispomos de 21% de O²; Em cada L/min de O² ofertado, dispomos ao paciente 4% de oxigênio; CÂNULA / CATETER NASAL É empregado quando o paciente requer uma concentração média ou baixa de O²; Vantagens: Muito econômica; Melhor convivência; Facilidade de manter em posição; Desvantagens: Não pode ser usada por pacientes com problemas nas fossas nasais; Concentração de O2 inspirada desconhecida; De pouca aceitação por crianças; Não permite nebulização. Causa cefaléia e ressecamento de mucosas se oferta for maior que 6l/min; MÁSCARA DE VENTURI Constitui o método mais seguro e exato para liberar a concentração necessária de oxigênio, sem considerar a profundidade ou frequência da respiração; Uso obrigatório se SpO² < 75%; Vantagens: Pode acrescentar fluídos e aerossóis; Concentração de O2 inspirada conhecida; Não resseca as mucosas; Desvantagens: Adaptação incômoda; Risco de broncoaspiração; Deve ser removida para alimentação; MÁSCARA COM RESERVATÓRIO Tem a função de ofertar 100% de O², sendo utilizada em quadros patológicos onde a SpO² < 50%. Vantagens: Concentração de O2 inspirada conhecida; Melhora consideravelmente o padrão respiratório Desvantagens: Adaptação incômoda; Risco de broncoaspiração; Deve ser removida para alimentação; HOOD Instituído para melhorar a saturação de O² em Rn’s. Utilizado em incubadoras ou berços aquecidos. A oferta de SpO² varia entre uma combinação de ar comprimido e oxigênio. Ar O² SpO² 0 8 100% 1 7 90% 2 6 80% Vantagens: Melhor visualização da equipe; Concentração de O2 inspirada conhecida; Não resseca as mucosas; Desvantagens: Restringir mobilidade do Rn e lactente; Risco de broncoaspiração; Deve ser removida para alimentação; CPAP Método que o paciente mantém movimentos respiratórios normais, porém com ventilação por pressão positiva, usando ou não a ventilação mecânica; Vantagens: Melhor de maneira não invasiva oxigenação arterial; Aumenta expansibilidade torácica; Diminui o risco de ventilação mecânica; Desvantagens: Risco de pneumotórax; Risco de distenção gástrica; Desconforto devido ao ajuste da máscara; Risco de broncoaspiração; MÁSCARA LARÍNGEA É um tubo semi curvo que forma uma vedaçãona entrada da laringe. Meio eficaz para ventilação espontânea ou controlada. Desvantagens: Refluxo gástrico; Distensão gástrica; Falha na técnica; INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL É um procedimento que consiste em substituir durante certo tempo as vias respiratórias superiores do paciente por um tubo de borracha ou plástico provido de um balão que se insufla a partir do exterior permitindo o ajuste do tubo ao trecho que ocupa. TRAQUEOSTOMIA A traqueostomia é um procedimento cirúrgico no qual uma abertura é feita para dentro da traqueia e uma cânula é inserida dentro dela; Objetivos: Desviar uma obstrução aérea superior; Remover secreções traqueobrônquicas; Permitir o uso por longo prazo da ventilação mecânica; Prevenir aspiração das secreções oral e gástrica no paciente inconsciente ou paralisado; DROGAS VASOATIVAS O termo droga vasoativa é atribuído às substâncias que apresentam efeitos vasculares periféricos, pulmonares ou cardíacos, sejam eles diretos ou indiretos, atuando em pequenas doses e com respostas rápidas e em curto período de tempo; Uso da monitorização hemodinâmica é OBRIGATÓRIO! As drogas vasoativas têm ação, principalmente, sobre os parâmetros que regulam o DC. DROGAS DOPAMINA: As indicações principais da dopamina estão relacionadas aos estados de baixo débito com volemia controlada ou aumentada; DOBUTAMINA: A droga é utilizada para melhorar a função ventricular e o desempenho cardíaco, em pacientes nos quais a disfunção ventricular acarreta diminuição no volume sistólico e no DC como, por exemplo, choque cardiogênico e insuficiência cardíaca, congestiva. NORADRENALINA: droga de eleição no choque séptico, cuja finalidade é elevar a PA em pacientes hipotensos, que não responderam à ressuscitação por volume e a outros inotrópicos menos potentes. Efeito vasoconstrictor potente. Não deve ser infundida em AVP. ADRENALINA: é indicada no tratamento da anafilaxia e, durante as manobras de ressuscitação cardiopulmonar, é o agente farmacológico de efeito vasoconstritor mais eficaz. NITROPRUSSIATO DE SÓDIO: A droga promove, diminuição da resistência periférica, total, diminuição da PA, pouca alteração da FC e diminuição da resistência vascular, pulmonar, sendo rapidamente metabolizada. Indicado no tratamento das emergências hipertensivas e como droga auxiliar nos estados de choque circulatório;
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