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CP Unid 7 Balanços Públicos

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Contabailidade e Orçameto Público – Prof. Ms Marcelo J. Lemos
Contabilidade e Orçamento Público
Professor Ms. Marcelo J. Lemos 
E-mail: mjlemos@unisuamdoc.com.br
Unidade VII
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Contabailidade e Orçameto Público – Prof. Ms Marcelo J. Lemos
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Disciplina 7 
Elaboração de Balanços Publicos
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Finalidade das demonstrações contábeis
DEMONSTRAÇÃO CONTÁBIL
FINALIDADE
EVIDENCIAÇÃO DO PATRIMÔNIO PÚBLICO E DO SALDO PATRIMONIAL
AVALIAÇÃO DA GESTÃO ORÇAMENTÁRIA CONFRONTANDO AS RECEITAS PREVISTAS E DESPESAS FIXADAS COM AS REALIZADAS.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO E COMPOSIÇÃO DO MESMO
FOCO GERENCIAL – EFICIÊNCIA DA GESTÃO PÚBLICA
ALTERAÇÕES QUANTITATIVAS E QUALITATIVAS NO PATRIMÔNIO, INDICANDO O RESULTADO PATRIMONIAL
INGRESSOS E DISPÊNDIOS ORÇAMENT. E EXTRAORÇ., ALÉM DOS SALDOS DE DISPON. DOS PERÍODOS ANTERIORES E SEGUINTE
AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE GERAÇÃO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
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Manual das Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público
OBJETIVO
 O Manual das Demonstrações Contábeis do Setor Público, a ser publicado pela STN, visa harmonização dos procedimentos relativos às demonstrações contábeis, observando:
 os dispositivos legais que regulam o assunto, como a Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964 e a Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000; e também
as disposições do Conselho Federal de Contabilidade relativas aos Princípios Fundamentais de Contabilidade, sobretudo as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBCT 16). 
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Balanço Orçamentário
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Balanço Orçamentário
“O Balanço Orçamentário apresentará as receitas e as despesas previstas em confronto com as realizadas.” 
(Lei 4.320/1.964 art. 102)
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Balanço Orçamentário – nova estrutura
	“O Balanço Orçamentário evidencia as receitas e as despesas orçamentárias, por categoria econômica, confrontando o orçamento inicial e as suas alterações com a execução, demonstra o resultado orçamentário e discrimina:
(a) as receitas por fonte (espécie);
(b) as despesas por grupo de natureza.
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Balanço Orçamentário
Mudanças relevantes:
 A despesa orçamentária passa a ser demonstrada por empenho, liquidação, despesa paga e restos a pagar não processados, e não mais por tipo de crédito.
 Linhas específicas de refinanciamento de dívida e saldos de exercícios anteriores para as receitas. 
 Linha de amortização da dívida refinanciada para a despesa orçamentária.
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Balanço Orçamentário
SEGUNDO O ANEXO DA LEI 4320/64
DESPESA 
Categoria Econômica
2° Nível da NR - Origem
Tipo de Crédito
Categoria Econômica
(Não está no anexo)
RECEITA
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Balanço Orçamentário
SEGUNDO A NBCT 16.6
DESPESA 
Refinanciamento da Dívida
Saldos de Exercícios Anteriores
empenho
RECEITA
liquidação
Restos a pagar não processados
Tipo de Crédito
Amortização da Dívida Refinanciada
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Benefícios para Sociedade
 Acompanhar a execução da Lei Orçamentária do ente público
 Quais fontes de recursos financiam os objetos de gastos
 Nível de arrecadação do ente
 Economia ou excesso de gastos com os recursos públicos 
Balanço Orçamentário
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Estrutura Atual do Balanço Orçamentário 
Veja abaixo a estrutura atual do balanço orçamentário - anexo atual da Lei 4.320/64:
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Balanço Orçamentário – nova estrutura
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Balanço Orçamentário – nova estrutura
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Análise do Balanço Orçamentário (Indicadores de Resultado)
Resultado Orçamentário:
 
2. BALANÇO ORÇAMENTÁRIO
EXECUÇÃO RECEITA X DESPESA
R > D
Superávit Orçamentário
R = D
Equilíbrio Orçamentário
R < D
Déficit Orçamentário
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Análise do Balanço Orçamentário (Indicadores de Resultado)
Resultado da Receita:
 
2. BALANÇO ORÇAMENTÁRIO
Previsão Atualizada
 X Realização
R > P
Excesso
R = P
Equilíbrio
R > P
Insuficiência
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Análise do Balanço Orçamentário (Indicadores de Resultado)
Resultado da Despesa:
 
2. BALANÇO ORÇAMENTÁRIO
Dotação Atualizada
 X Execução
D > E
Economia
D = E
Equilíbrio
D > E
Inconsistência
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Caso Prático 
	Tendo por base o balancete da Disciplina 6 – Lançamentos Típicos da Administração Pública, elabore o Balanço Orçamentário, efetue a análise e avaliação da gestão orçamentária da entidade .
2. BALANÇO ORÇAMENTÁRIO
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Balanço Financeiro
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Balanço Financeiro
Segundo a Lei 4.320/64, artigo 103, o Balanço Financeiro demonstra os ingressos (entradas) e dispêndios (saídas) de recursos financeiros a título de receitas e despesas orçamentárias, bem como os recebimentos e pagamentos
de natureza extra-orçamentária, conjugados com os saldos de disponibilidades do exercício anterior e aqueles que passarão para o exercício seguinte.
É importante atentar para o que dispõe o parágrafo único deste artigo, obrigando que as despesas orçamentárias informadas no Balanço sejam as empenhadas: 	
Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extra-orçamentária para compensar 	sua inclusão na despesa orçamentária.
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Mudanças relevantes:
 A despesa orçamentária passa a ser demonstrada por destinação de recursos e não mais por função e grupo de despesa. 
 A despesa orçamentária registrada por empenho e não mais por liquidação durante o exercício. 
Balanço Financeiro
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SEGUNDO O ATUAL ANEXO DA LEI 4320/64
DESPESA 
Categoria Econômica
2° Nível da NR - Origem
função
RECEITA
Balanço Financeiro
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SEGUNDO A NBCT 16.6
DESPESA 
Destinação de recursos
Despesa registrada por empenho
Destinação de recursos
RECEITA
Balanço Financeiro
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Benefícios para Sociedade
 Acompanhar a receita auferida e a despesa paga do ente público por destinação de recursos
 Permitir visão orçamentária e extra-orçamentária das disponibilidades financeiras 
Balanço Financeiro
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*
Balanço Financeiro – nova estrutura
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Balanço Financeiro – análise
Resultado Financeiro
Caixa e Equivalente de Caixa p/ o Exercício Seguinte > Caixa e Equivalente de Caixa do Exercício Anterior 
 
 resultado financeiro positivo
Caixa e Equivalente de Caixa p/ o Exercício Seguinte < Caixa e Equivalente de Caixa do Exercício Anterior 
 resultado financeiro negativo
Caixa e Equivalente de Caixa p/ o Exercício Seguinte = Caixa e Equivalente de Caixa do Exercício Anterior 
 
 resultado financeiro nulo
 
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Caso Prático 
	Tendo por base o balancete da Disciplina 6 – Lançamentos Típicos da Administração Pública, elabore o Balanço Financeiro, efetue a análise e avaliação da gestão financeira da entidade .
3. BALANÇO FINANCEIRO
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Demonstração do Fluxo de Caixa – DFC, e
Demonstração do Resultado Econômico - DRE
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	Elaboração e Análise da Demonstração do Fluxo de Caixa e da Demonstração do Resultado Econômico têm por objetivo apresentar os conceitos da Norma Brasileira Contabilidade Técnica Aplicada ao Setor Público, referente a Demonstração do Fluxo de Caixa que deve possibilitar aos usuários projetar cenários de fluxos futuros de caixa e elaborar análise sobre eventuais mudanças em torno da capacidade de manutenção do regular financiamento dos serviços públicos. 
	O objetivo principal da Demonstração do Fluxo de Caixa é fornecer informações relevantes sobre as entradas e saídas de caixa ou dos equivalentes de caixa em um determinado período para possibilitar a tomada de decisões em cenários futuros 
1. INTRODUÇÃO 
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	Quanto a Demonstração do Resultado Econômico, surge como uma inovação brasileira no sentido de suprir a necessidade de implementação de um sistema que objetive apurar os resultados econômicos, tendo por base o custo de oportunidade e o resultado econômico de programa e ações desenvolvidos pela administração pública. Sugere-se que, no mínimo, as ações e/ou serviços públicos sejam monitoradas passo a passo por um sistema de contabilidade e controladoria estritamente técnico e dotado de instrumental normativo perfeitamente definido; caso contrário, poderão ensejar evasão de recursos oriundos dos cidadãos, que confiam ao Estado para serem aplicados nas necessidades essenciais da sociedade 	
	
	A metodologia adotada será a apresentação dos conceitos científicos e legais, para com base nos dados fornecidos nesse tópico, elaborar e analisar a Demonstração do Fluxo de Caixa e a Demonstração do Resultado Econômico. 
1. INTRODUÇÃO 
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2.1 A DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA e a NBC T SP
Conforme a NBCT SP a Demonstração do Fluxo de Caixa é a demonstração contábil demonstração contábil que deve permitir aos usuários projetar cenários de fluxos futuros de caixa e elaborar análise sobre eventuais mudanças em torno da capacidade de manutenção do regular financiamento dos serviços públicos, através do método direto ou indireto, devendo evidenciar as movimentações havidas no caixa e seus equivalentes, nos seguintes em três grupos :
das operações: compreende os ingressos, inclusive decorrentes de receitas originárias e derivadas, e os desembolsos relacionados com a ação pública e os demais fluxos que não se qualificam como de investimento ou financiamento;
dos investimentos: inclui os recursos relacionados à aquisição e à alienação de ativo não circulante, bem como recebimentos em dinheiro por liquidação de adiantamentos ou amortização de empréstimos concedidos e outras operações da mesma natureza; e 
dos financiamentos: inclui os recursos relacionados à captação e à amortização de empréstimos e financiamentos;
2. DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
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2.1.2 Requisitos do DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA de acordo com a NBC T SP
É uma demonstração obrigatória
devem ser acompanhadas por anexos, por outros demonstrativos exigidos por lei e pelas notas explicativas.
devem apresentar informações extraídas dos registros e dos documentos que integram o sistema contábil da entidade.
devem conter a identificação da entidade do setor público, da autoridade responsável e do contabilista.
devem ser divulgadas com a apresentação dos valores correspondentes ao período anterior, sempre que possível.
as contas semelhantes podem ser agrupadas;
 
2. DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
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2.1.2 Requisitos Demonstração do Fluxo de Caixa de acordo com a NBC T SP
os pequenos saldos podem ser agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem 10% (dez por cento) do valor do respectivo grupo de contas, sendo vedadas a compensação de saldos e a utilização de designações genéricas 
para fins de publicação, podem apresentar
os valores monetários em unidades de milhar ou em unidades de milhão, devendo indicar a unidade utilizada
Os saldos devedores ou credores das contas retificadoras devem ser apresentados como valores redutores das contas ou do grupo de contas que lhes deram origem
2. DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
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2.1.3 Divulgação da Demonstração do Fluxo de Caixa
	
	A divulgação da Demonstração do Fluxo de Caixa e sua versão simplificada é o ato de disponibilizá-lo para a sociedade e compreende, entre outras, as seguintes formas 
publicação na imprensa oficial em qualquer das suas modalidades
remessa aos órgãos de controle interno e externo, a associações e a conselhos representativos .
a disponibilização para acesso da sociedade em local e prazos indicados
disponibilização em meios de comunicação eletrônicos de acesso público
 
2. DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
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2.1.4 Notas Explicativas
	
	A Demonstração do Fluxo de Caixa deverá conter notas explicativas, que são parte integrante do respectivo balanço, com informações relevantes, complementares ou suplementares àquelas não suficientemente evidenciadas ou não constantes do mesmo, devendo incluir: 
os critérios utilizados na elaboração da Demonstração do Fluxo de Caixa
o método utilizado se direto ou indireto 
os critérios para definição dos equivalentes de caixa 
a projeção do fluxos futuros e a capacidade de manutenção dos serviços prestados à população; e 
outros eventos não suficientemente evidenciados ou não constantes da Demonstração do Fluxo de Caixa. 
2. DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
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2.2 Breve Histórico da Demonstração do Fluxo de Caixa
		
A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) tornou-se obrigatória no Brasil para as sociedades anônimas com o advento da Lei n. 11.638/2007, não obstante o Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (IBRACON) ter recomendado sua publicação, por meio do Pronunciamento n. 20, desde abril de 1999. 
Em 2008, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) divulgou o Pronunciamento Técnico CPC 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa, o qual possui o objetivo de “exigir o fornecimento de informação acerca das alterações históricas de caixa e equivalentes de caixa”, bem como apresenta os principais atributos dessa demonstração. Esse pronunciamento foi aprovado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), conforme Deliberação n. 547/2008.
2. DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
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2.2 Breve Histórico da Demonstração do Fluxo de Caixa
	
No setor público, a DFC passará a ser exigida a partir de 2010, em face do quanto disposto na Resolução n. 1.133/2008 do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), que aprovou a NBC T 16.6 – Demonstrações Contábeis, bem como ao estabelecido na Portaria MF nº. 184/2008.
Consoante a citada NBC, a DFC deve possibilitar “aos usuários projetar cenários de fluxos futuros de caixa e elaborar análise sobre eventuais mudanças em torno da capacidade de manutenção do regular financiamento dos serviços públicos” 
O objetivo principal desse demonstrativo contábil é fornecer informações relevantes sobre as entradas e saídas de caixa ou dos equivalentes de caixa em um determinado período para possibilitar a tomada de decisões em cenários futuros 
2. DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
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2.3 Estrutura do da Demonstração do Fluxo de Caixa
		
A Estrutura da Demonstração do Fluxo de Caixa[1] apresentada no ANEXO I é a versão disponibilizada pela STN para receber sugestões, podendo sofrer alterações 
A da Demonstração do Fluxo de Caixa será complementado por nota explicativa detalhando as atividades de operações, atividades de investimento e das atividades de financiamento. Será informado, ainda, o montante liquido de cada uma das atividades e geração líquida de caixa e equivalente de caixa, com o saldo inicial e final. 
[1] 	A Secretaria do Tesouro Nacional distribuiu com os Grupos Técnicos de Procedimentos Contábeis e o Grupo Assessor do CFC a estrutura atual da Demonstração do Fluxo de Caixa para colher sugestões de aprimoramento, devendo até o final do exercício financeiro, publicar portaria alterando os anexos da Lei nº 4.320/64, referente aos demonstrativos contábeis.
2. DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
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2. DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
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2. DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
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3.1 A DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ECONÔMICO e a NBC T SP
	Conforme a NBCT SP a Demonstração do Resultado Econômico deve evidenciar o resultado econômico de ações do setor público, devendo ser elaborada considerando sua interligação com o sistema de custos e apresentar na forma dedutiva, pelo menos, a seguinte estrutura:
Receita econômica dos serviços prestados e dos bens ou dos produtos fornecidos: é o valor apurado a partir de benefícios gerados à sociedade pela ação pública, obtido por meio da multiplicação da quantidade de serviços prestados, bens ou produtos fornecidos, pelo custo de oportunidade;
Custos e despesas identificados com a execução da ação pública: são todos os custos diretos e indiretos que se pode apropriar ao serviço prestado ou os bens e produtos fornecidos pela entidade do setor público, geralmente maiores que os custos orçamentários apropriados; e
3. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ECONÔMICO
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3.1 A DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ECONÔMICO e a NBC T SP
	
Resultado econômico apurado: é a diferença existente entre a receita econômica
Custo de oportunidade: é o valor que seria desembolsado na alternativa desprezada de menor valor entre aquelas consideradas possíveis para a execução da ação pública. 
3. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ECONÔMICO
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3.1.1 Requisitos da Demonstração do Resultado Econômico de acordo com a NBC T SP
É uma demonstração obrigatória
devem ser acompanhadas por anexos, por outros demonstrativos exigidos por lei e pelas notas explicativas.
devem apresentar informações extraídas dos registros e dos documentos que integram o sistema contábil da entidade.
devem conter a identificação da entidade do setor público, da autoridade responsável e do contabilista.
devem ser divulgadas com a apresentação dos valores correspondentes ao período anterior, sempre que possível.
as contas semelhantes podem ser agrupadas;
 
3. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ECONÔMICO
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3.1.1 Requisitos da Demonstração do Resultado Econômico de acordo com a NBC T SP
os pequenos saldos podem ser agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem 10% (dez por cento) do valor do respectivo grupo de contas, sendo vedadas a compensação de saldos e a utilização de designações genéricas 
para fins de publicação, podem apresentar os valores monetários em unidades de milhar ou em unidades de milhão, devendo indicar a unidade utilizada
Os saldos devedores ou credores das contas retificadoras devem ser apresentados como valores redutores das contas ou do grupo de contas que lhes deram origem
3. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ECONÔMICO
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3.1.2 Divulgação da Demonstração do Resultado Econômico 
	
	A divulgação da Demonstração do Resultado Econômico e sua versão simplificada é o ato de disponibilizá-lo para a sociedade e compreende, entre outras, as seguintes formas 
publicação na imprensa oficial em qualquer das suas modalidades
remessa aos órgãos de controle interno e externo, a associações e a conselhos representativos .
a disponibilização para acesso da sociedade em local e prazos indicados
disponibilização em meios de comunicação eletrônicos de acesso público
 
3. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ECONÔMICO
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3.1.3 Notas Explicativas
	
	A Demonstração do Resultado Econômico deverá conter notas explicativas, que são parte integrante do respectivo balanço, com informações relevantes, complementares ou suplementares àquelas não suficientemente evidenciadas ou não constantes do mesmo, devendo incluir: 
os critérios utilizados na elaboração da Demonstração do Resultado Econômico 
quais as alternativas para levantamento das alternativas de remuneração dos serviços por outras entidades 
os critérios utilizados para apropriação dos custos às ações 
quais as limitações do sistema de custo;
qual a recomendação do resultado econômico apurado para a ação produzida pela entidade pública; e 
Outros aspectos não suficientemente evidenciados ou não constantes da Demonstração do Resultado Econômico 
 
3. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ECONÔMICO
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3.2 Breve Histórico da Demonstração do Resultado Econômico
	
A crescente exigência popular acerca da transparência na gestão dos recursos públicos, objetivando a verificação da otimização dos benefícios gerados à sociedade, revela a necessidade de implantação de um sistema de informações que permita a evidenciação de resultados alcançados sob à égide da eficiência, eficácia e efetividade da gestão.
No Brasil, a maioria dos gestores não sabe dizer se ações oferecidas à sociedade são bem sucedidas ou não. Quando eles, por exemplo, impõem cortes ao orçamento, não sabem se estão cortando “supérfluos” ou “essenciais”. Faltando-lhes, muitas vezes, informações objetivas quanto aos resultados alcançados.
A DRE, certamente, contribui para o atendimento aos comentários de Osborne e Gaebler (1997, p. 371-372) que dizem: “Os governos empreendedores podem escolher não só a melhor alternativa para a prestação dos serviços públicos, como também entre inumeráveis variações e combinações. 
3. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ECONÔMICO
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3.2 Breve Histórico da Demonstração do Resultado Econômico
		
A busca de alternativas que:
reduzam os custos e otimizem a efetividade e a eficiência, (preceito instituído pela Carta Constitucional de 1988 em seu art. 74, inciso II)
comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal
Comprovar a aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado dos serviços prestados à sociedade, pelos órgãos públicos
Análise da gestão de custos e conseqüentes resultados, fenômenos esses que já são demasiadamente conhecidos no setor privado, para tanto, Slomski (1996) criou um novo demonstrativo, a Demonstração do Resultado Econômico (DRE), que evidencia eficiência na gestão dos recursos no serviço público 
3. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ECONÔMICO
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3.2 Breve Histórico da Demonstração do Resultado Econômico
		
Implementação de um sistema que objetive resultados. 
Sugere-se que, no mínimo, as ações e/ou serviços públicos sejam monitoradas passo a passo por um sistema de contabilidade e controladoria estritamente técnico e dotado de instrumental normativo perfeitamente definido; 
As ações deve reduzir os custos e otimizar a efetividade e a eficiência, (preceito instituído pela Carta Econômico (DRE), que evidencia eficiência na gestão dos recursos no serviço público 
Neste contexto, o Conselho Federal de Contabilidade, através da Resolução nº 1.129/08, que aprovou a NBC T 16. 2 – Patrimônio e Sistemas Contábeis, estabeleceu o Subsistema de Custos que tem como objetivo registrar, processar e evidenciar os custos dos bens e serviços, produzidos e ofertados à sociedade pela entidade pública 
3. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ECONÔMICO
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3.2 Breve Histórico da Demonstração do Resultado Econômico
		
O subsistema de custos, integrado com os demais – orçamentário, financeiro, patrimonial e compensação – deve subsidiar a Administração Pública sobre:
desempenho da unidade contábil no cumprimento da sua missão;
avaliação dos resultados obtidos na execução dos programas de trabalho com relação à economicidade, eficiência, eficácia e efetividade;
avaliação das metas estabelecidas pelo planejamento;
avaliação dos riscos e das contingências.
3. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ECONÔMICO
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3.3 Estrutura da Demonstração do Resultado Econômico 
		
A Estrutura da Demonstração do Resultado Econômico [1] apresentada no ANEXO II é a versão disponibilizada pela STN para receber sugestões, podendo sofrer alterações 
A Demonstração do Resultado Econômico será complementado por nota explicativa detalhando as despesas executadas por tipos de créditos (inicial, suplementar, especial e extraordinário). Será informado, ainda, o montante da movimentação financeira (transferências financeiras recebidas e concedidas) relacionadas à execução do orçamento do exercício 
[1] 	A Secretaria do Tesouro Nacional distribuiu com os Grupos Técnicos de Procedimentos Contábeis e o Grupo Assessor do CFC a estrutura atual da Demonstração do Resultado Econômico para colher sugestões de aprimoramento, devendo até o final do exercício financeiro, publicar portaria alterando os anexos da Lei nº 4.320/64, referente aos demonstrativos contábeis.
3. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ECONÔMICO
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3. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ECONÔMICO - Estrutura
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3.5 Exemplificação da Demonstração do Resultado Econômico 
		
Para exemplificação do levantamento da DRE, considere os dados apresentados abaixo:
a) 	Dados da Entidade e Ação Produzida
3. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ECONÔMICO
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3.5 Exemplificação da Demonstração do Resultado Econômico 
b) Número de Refeições Servidas no Ano
c) Custo de Oportunidade, Unitário dos Serviços de Refeições Servidos pelo Batalhão 
3. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ECONÔMICO
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3.5 Exemplificação da Demonstração do Resultado Econômico 
d) Receita Econômica Produzida pela Unidade Rancho
3. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ECONÔMICO
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e) Custo Diretos das Atividades Produzida pela Unidade Rancho 
3. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ECONÔMICO
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f) Custo Indiretos das Atividades Produzida pela Unidade Rancho 
3. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ECONÔMICO
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g) Demonstração do Resultado Econômico - Atividades Produzida pela Unidade Rancho 
3. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ECONÔMICO
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3.5 Análise da Demonstração do Resultado Econômico 
		
A análise da Demonstração do Resultado Econômico tem como objetivo determinar se do ponto de vista da economicidade a atividade, programa ou ação da entidade do setor público está gerando déficit, equilíbrio ou superávit econômico.
A análise deve ser feita com base na avaliação da atividade, programa ou ação, considerando: 
Déficit Econômico: situação em que a receita econômica
é menor que os custos diretos e indiretos apropriados à atividade. A recomendação é que a administração pública deveria tomar a decisão de descontinuar as atividades ou reduzir os custos para poder gerar um superávit, ou no mínimo um equilíbrio 
3. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ECONÔMICO
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3.5 Análise da Demonstração do Resultado Econômico 
Superávit Econômico: situação em que a receita econômica é maior que os custos diretos e indiretos apropriados à atividade. A recomendação é que a administração pública deveria continuar produzindo o serviço, pois o faz com economicidade e eficiência.
Equilíbrio Econômico: situação em que a receita econômica é igual aos custos diretos e indiretos apropriados à atividade. A recomendação é que a administração pública deveria tomar a decisão de descontinuar as atividades ou reduzir os custos para poder gerar um superávit .
3. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ECONÔMICO
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3.6 Avaliação do Resultado Econômico 
A avaliação da gestão consiste, dentre outros, em observar através do levantamento dos principais bens e serviços produzidos para a população qual o resultado econômico obtido de cada um e tomar as decisões para melhor o desempenho econômico das atividades, bens e serviços ou poder terceirizar com fornecedores que o fazem de forma mais econômica .
 
3. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ECONÔMICO
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3.7 Caso Prático 
	Tendo por base os dados apresentados na DRE estudada, elabore uma proposta para atingir o equilíbrio econômico da ação do serviço de refeição do rancho .
3. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ECONÔMICO
Elaboração e Análise do Balanço Patrimonial e da Demonstração das Variações Patrimoniais
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Elaboração e Análise do Balanço Patrimonial e da Demonstração das Variações Patrimoniais têm por objetivo apresentar os conceitos da Lei nº 4.320/64 e das NBC T SP, referente ao registro, evidenciação e geração de informações que alimentem o processo decisório, a adequada prestação de contas e a instrumentalização do controle social, no que diz respeito ao registro dos fenômenos que provoquem variações quantitativas e qualitativas do patrimônio público e o resultado patrimonial do exercício, utilizando os Princípios Contábeis na sua íntegra. 
A metodologia adotada será a apresentação dos conceitos científicos e legais, para, com base no Balancete contido na Disciplina 6 – Lançamentos Típicos da Administração Pública, elaborar e analisar o Balanço Patrimonial e a Demonstração das Variações Patrimonais. 
1. INTRODUÇÃO 
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2. BALANÇO PATRIMONIAL
	Conforme a NBCT SP 16.6, o Balanço Patrimonial é a demonstração contábil estruturada nos grupos de ativo, passivo e patrimônio líquido, que evidencia qualitativa e quantitativamente a situação patrimonial da entidade pública, estruturado nos grupos:
Ativo – compreende as disponibilidades, os direitos e os bens, tangíveis ou intangíveis adquiridos, formados, produzidos, recebidos, mantidos ou utilizados pelo setor público, que seja portador ou represente um fluxo de benefícios, presente ou futuro, inerentes à prestação de serviços públicos;
Passivo – compreende as obrigações assumidas pelas entidades do setor público para consecução dos serviços públicos ou mantidas na condição de fiel depositário, bem como as contingências e as provisões;
Patrimônio Líquido – representa a diferença entre o Ativo e o Passivo. Deve ser evidenciado no Patrimônio Líquido os resultados do exercício, segregados dos resultados acumulados de períodos anteriores.
Contas de Compensação: compreende os atos que possam vir a afetar o patrimônio;
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2. BALANÇO PATRIMONIAL
2.1 O Balanço Patrimonial e a NBC T SP
Conceito de Ativo: conjunto de bens e direitos para geração de benefícios econômicos presente ou futuro, como elemento norteador para possibilitar a classificação de bens e direitos como ativo. Isso significa dizer que não é mais a propriedade que deve balizar o registro no ativo, mas sim a sua capacidade de geração de benefícios econômicos presentes ou futuros.
Conceito de Passivo: conjunto de obrigações assumidas pelo ente, independente ou não da execução orçamentária, valores de terceiros em poder do setor público, contingências e provisões.
Saldo patrimonial: representa a diferença entre o ativo e o passivo, denominado de patrimônio líquido consagrando-se a denominação do ordenamento jurídico pela legislação societária e também preconizada na Lei de Responsabilidade Fiscal.
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2. BALANÇO PATRIMONIAL
2.1.1 Classificação dos elementos patrimoniais
A classificação dos elementos patrimoniais considera a segregação em “circulante” e “não circulante”, com base em seus atributos de conversibilidade e exigibilidade .
Os ativos devem ser classificados como “circulante” quando satisfizerem a um dos critérios abaixo, ou na falta de atendimento, em não circulante:
estarem disponíveis para realização imediata 
tiverem a expectativa de realização até o término do exercício seguinte.
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2. BALANÇO PATRIMONIAL
2.1.1 Classificação dos elementos patrimoniais
Os passivos devem ser classificados como “circulante” quando satisfizerem a um dos critérios abaixo, ou na falta de atendimento, em não circulante:
corresponderem a valores exigíveis até o final do exercício seguinte 
corresponderem a valores de terceiros ou retenções em nome deles, quando a entidade do setor público for a fiel depositária, independentemente do prazo de exigibilidade .
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2. BALANÇO PATRIMONIAL
2.1.2 Requisitos do Balanço Patrimonial de acordo com a NBC T SP
É uma demonstração obrigatória
devem ser acompanhadas por anexos, por outros demonstrativos exigidos por lei e pelas notas explicativas.
devem apresentar informações extraídas dos registros e dos documentos que integram o sistema contábil da entidade.
devem conter a identificação da entidade do setor público, da autoridade responsável e do contabilista.
devem ser divulgadas com a apresentação dos valores correspondentes ao período anterior, sempre que possível.
as contas semelhantes podem ser agrupadas;
 
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2. BALANÇO PATRIMONIAL
2.1.2 Requisitos do Balanço Patrimonial de acordo com a NBC T SP
os pequenos saldos podem ser agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem 10% (dez por cento) do valor do respectivo grupo de contas, sendo vedadas a compensação de saldos e a utilização de designações genéricas 
para fins de publicação, podem apresentar os valores monetários em unidades de milhar ou em unidades de milhão, devendo indicar a unidade utilizada
Os saldos devedores ou credores das contas retificadoras devem ser apresentados como valores redutores das contas ou do grupo de contas que lhes deram origem
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2. BALANÇO PATRIMONIAL
2.1.3 Divulgação do Balanço Patrimonial
	
	A divulgação do Balanço Patrimonial e sua versão simplificada é o ato de disponibilizá-lo para a sociedade e compreende, entre outras, as seguintes formas 
publicação na imprensa oficial em qualquer das suas modalidades
remessa aos órgãos de controle interno e externo, a associações e a conselhos representativos .
a disponibilização para acesso da sociedade em local e prazos indicados
disponibilização em meios de comunicação eletrônicos
de acesso público
 
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2. BALANÇO PATRIMONIAL
2.1.4 Notas Explicativas
	
	O Balanço Patrimonial deverá conter notas explicativas, que são parte integrante do respectivo balanço, com informações relevantes, complementares ou suplementares àquelas não suficientemente evidenciadas ou não constantes do mesmo, devendo incluir: 
os critérios utilizados na elaboração do Balanço Patrimonial
os critérios de mensuração dos ativos e passivos 
os critérios de depreciação, amortização e exaustão 
possíveis mudanças de critérios e os impactos no patrimônio e no resultado 
a avaliação da gestão patrimonial da entidades; e 
outros eventos não suficientemente evidenciados ou não constantes do Balanço Patrimonial 
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2. BALANÇO PATRIMONIAL
2.2 O Balanço Patrimonial e a Legislação Aplicada
		
Lei nº 4.320/64 - Artigos 105 e 106
Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará:
I - O Ativo Financeiro;
II - O Ativo Permanente;
III - O Passivo Financeiro;
IV - O Passivo Permanente;
V - O Saldo Patrimonial;
VI - As Contas de Compensação.
§ 1º O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis independentemente de autorização orçamentária e os valores numerários.
§ 2º O Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa
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2. BALANÇO PATRIMONIAL
2.2 O Balanço Patrimonial e a Legislação Aplicada
	
§ 3º O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outras pagamento independa de autorização orçamentária.
§ 4º O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate.
§ 5º Nas contas de compensação serão registrados os bens, valores, obrigações e situações não compreendidas nos parágrafos anteriores e que, imediata ou indiretamente, possam vir a afetar o patrimônio.
Art. 106. A avaliação dos elementos patrimoniais obedecerá as normas seguintes 
	
	I - os débitos e créditos, bem como os títulos de renda, pelo seu valor nominal, feita a conversão, quando em moeda estrangeira, à taxa de câmbio vigente na data do balanço;
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2. BALANÇO PATRIMONIAL
2.2 O Balanço Patrimonial e a Legislação Aplicada
		
II - os bens móveis e imóveis, pelo valor de aquisição ou pelo custo de produção ou de construção;
III - os bens de almoxarifado, pelo preço médio ponderado das compras.
§ 1° Os valores em espécie, assim como os débitos e créditos, quando em moeda estrangeira, deverão figurar ao lado das correspondentes importâncias em moeda nacional.
§ 2º As variações resultantes da conversão dos débitos, créditos e valores em espécie serão levadas à conta patrimonial.
§ 3º Poderão ser feitas reavaliações dos bens móveis e imóveis.
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2. BALANÇO PATRIMONIAL
2.3 Estrutura do Balanço Patrimonial
		
A Estrutura do Balanço Patrimonial[1] apresentada no ANEXO I é a versão disponibilizada pela STN para receber sugestões, podendo sofrer alterações 
O Balanço Patrimonial será complementado por nota explicativa detalhando as despesas executadas por tipos de créditos (inicial, suplementar, especial e extraordinário). Será informado, ainda, o montante da movimentação financeira (transferências financeiras recebidas e concedidas) relacionadas à execução do orçamento do exercício 
[1] 	A Secretaria do Tesouro Nacional distribuiu com os Grupos Técnicos de Procedimentos Contábeis e o Grupo Assessor do CFC a estrutura atual do Balanço Patrimonial para colher sugestões de aprimoramento, devendo até o final do exercício financeiro, publicar portaria alterando os anexos da Lei nº 4.320/64, referente aos demonstrativos contábeis.
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2. BALANÇO PATRIMONIAL
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2. BALANÇO PATRIMONIAL
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2. BALANÇO PATRIMONIAL
2.4 Análise do Balanço Patrimonial
		
A análise e a verificação do Balanço Patrimonial tem como fator predominante preparar os indicadores que servirão de suporte para a avaliação da gestão econômica da entidade . 
Uma das principais análises consiste em relacionar os grupos do circulante, verificando há existência dos índices de liquidez e de endividamento de curto prazo. Note-se que a proposição da estrutura atual do ativo e passivo circulante, difere um pouco da questão da apuração do superávit financeiro estabelecido pela Lei nº 4.320/64 
Para atender a legislação dentro da estrutura proposta foi criado de forma resumida a mesma estrutura da Lei nº 4.320/64, podendo ser demonstrado os grupos contidos no art. 105 da referida norma, conforme quadro apresentado na estrutura do Balanço Patrimonial. 
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2. BALANÇO PATRIMONIAL
2.4 Análise do Balanço Patrimonial
		A exemplo da análise de endividamento e liquidez de curto prazo, deve ser apresentada também com os indicadores de longo prazo, comparando os valores do ativo e passivo não circulante . 
Uma das análises mais propositivas para avaliação do desempenho patrimonial é poder verificar como o setor público está mantendo o patrimônio, qual o nível de depreciação, exaustão e amortização que o mesmo terá que arcar anualmente e como se prepara para manter, conservar e ampliar o patrimônio público, no sentido de poder aumentar a capacidade de prestação de serviços para a população . 
Outras análises poderão ser propostas para poder analisar a gestão patrimonial das entidades pública, sempre com o intuito de instrumentalizar o controle social, gerar informações que oriente os gestores e permitir a adequada prestação de contas 
	 
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2. BALANÇO PATRIMONIAL
2.5 Análise do Balanço Patrimonial (Indicadores de Resultado)
Resultado Patrimonial:
 
ATIVO X PASSIVO
A > P
Superávit Patrimonial
A = P
Equilíbrio Patrimonial
A < P
Déficit Patrimonial
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2. BALANÇO PATRIMONIAL
2.5 Análise do Balanço Patrimonial (Indicadores de Resultado)
Circulante:
 
Ativo Circulante
 X Passivo Circulante
AC > PC
Capital Circulante Positivo
AC = PC
Capital Circulante Nulo
AC < PC
Capital Circulante Negativo
Devem ser realizadas outras análises de endividamento e liquidez, 
bem como as requeridas pela gestão.
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2. BALANÇO PATRIMONIAL
2.6 Avaliação da Gestão Econômica 
	
	Avaliar os reflexos e impactos que a gestão tenha provocado no patrimônio público é condição essencial para o desempenho de gestores e da gestão pública e de suma importância para os controles interno, externo e social, pois dentre outras questões pode revelar . 
melhorias ou não dos indicadores de liquidez e endividamento; tanto curto, quanto de longo prazo .
aumento ou redução da capacidade de prestação de serviços à população.
conservação, manutenção e capacidade de reposição dos bens e equipamentos públicos 
obtenção de resultado positivo ou negativo do saldo patrimônio ou da evolução ou redução do patrimônio líquido 
outros aspectos relevantes da gestão patrimonial das entidades do setor público 
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2. BALANÇO PATRIMONIAL
2.7 Caso Prático 
	Tendo por base o balancete – Lançamentos Típicos da Administração Pública, elabore o Balanço Patrimonial, efetue a análise e avaliação da gestão econômica da entidade .
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3. DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
3.1 A DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS e a NBC T SP
Conforme a NBC T SP a Demonstração das Variações Patrimoniais é a demonstração que evidencia:
as variações quantitativas e qualitativas resultantes e as independentes da execução orçamentária, bem como o resultado patrimonial 
Entende-se por variações qualitativas as decorrentes de transações no setor público que alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido, como por exemplo, a aquisição de veículo;
as variações quantitativas representam as transações no setor público que alteram o patrimônio líquido, como por exemplo, o pagamento de pessoal ou a contabilização das depreciações, amortizações e exaustão ;
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3. DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
3.1 A DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS e a NBC T SP
Classificação das variações patrimoniais: 
variações orçamentárias: são aquelas decorrentes da execução da receita e despesa orçamentária, devendo integrar o resultado apenas as efetivas ;
mutações patrimoniais: são aquelas decorrentes da execução da receita e despesa orçamentária não efetivas, ou seja, produzem apenas variações qualitativas, que para efeito da estrutura não compõe mais a Demonstração das Variações Patrimoniais; e 
variações independentes da execução orçamentária: são os fenômenos que alteram o resultado do exercício, sem decorrer da execução da receita e despesa orçamentária ;
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3. DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
3.1.1 Requisitos da Demonstração das Variações Patrimoniais de acordo com a NBC T SP
É uma demonstração obrigatória
devem ser acompanhadas por anexos, por outros demonstrativos exigidos por lei e pelas notas explicativas.
devem apresentar informações extraídas dos registros e dos documentos que integram o sistema contábil da entidade.
devem conter a identificação da entidade do setor público, da autoridade responsável e do contabilista.
devem ser divulgadas com a apresentação dos valores correspondentes ao período anterior, sempre que possível.
as contas semelhantes podem ser agrupadas;
 
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3. DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
3.1.1 Requisitos da Demonstração das Variações Patrimoniais de acordo com a NBC T SP
os pequenos saldos podem ser agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem 10% (dez por cento) do valor do respectivo grupo de contas, sendo vedadas a compensação de saldos e a utilização de designações genéricas.
para fins de publicação, podem apresentar os valores monetários em unidades de milhar ou em unidades de milhão, devendo indicar a unidade utilizada.
Os saldos devedores ou credores das contas retificadoras devem ser apresentados como valores redutores das contas ou do grupo de contas que lhes deram origem.
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3. DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
3.1.2 Divulgação da Demonstração das Variações Patrimoniais
	
	A divulgação da Demonstração das Variações Patrimoniais e sua versão simplificada é o ato de disponibilizá-lo para a sociedade e compreende, entre outras, as seguintes formas 
publicação na imprensa oficial em qualquer das suas modalidades
remessa aos órgãos de controle interno e externo, a associações e a conselhos representativos .
a disponibilização para acesso da sociedade em local e prazos indicados
disponibilização em meios de comunicação eletrônicos de acesso público.
 
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3. DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
3.1.3 Notas Explicativas
	
	A Demonstração das Variações Patrimoniais deverá conter notas explicativas, que são parte integrante do respectivo balanço, com informações relevantes, complementares ou suplementares àquelas não suficientemente evidenciadas ou não constantes do mesmo, devendo incluir: 
os critérios utilizados na elaboração da Demonstração das Variações Patrimoniais
a composição por categoria econômica das receitas e despesas orçamentárias 
o impacto provocado pela mudança de critérios de avaliação de ativos e passivos 
a realização de alienações de bens e os critérios de sua avaliação, bem como o resultado obtido com as operações; 
 
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3. DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
3.1.3 Notas Explicativas
	
o recebimento de créditos e a administração da dívida ativa de natureza tributária e não tributária, inclusive os critérios e atualização dos respectivos valor 
o pagamento do principal e encargos da dívida pública e sua administração, inclusive os critérios e atualização dos respectivos valores; e 
outros eventos não suficientemente evidenciados ou não constantes da Demonstração das Variações Patrimoniais .
 
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3. DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
3.2 A Demonstração das Variações Patrimoniais e a Legislação Aplicada
		
Lei nº 4.320/64 - Artigos 101 e 104
Art. 101. Os resultados gerais do exercício serão demonstrados no Balanço Orçamentário, no DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS, no Balanço Patrimonial, na Demonstração das Variações Patrimoniais, segundo os Anexos números 12, 13, 14 e 15 e os quadros demonstrativos constantes dos Anexos números 1, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 16 e 17.
Art. 104 - A Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício 
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3. DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
3.3 Estrutura da Demonstração das Variações Patrimoniais
		
A Estrutura da Demonstração das Variações Patrimoniais [1] apresentada no ANEXO II é a versão disponibilizada pela STN para receber sugestões, podendo sofrer alterações 
A Demonstração das Variações Patrimoniais será complementado por nota explicativa detalhando as despesas executadas por tipos de créditos (inicial, suplementar, especial e extraordinário). Será informado, ainda, o montante da movimentação financeira (transferências financeiras recebidas e concedidas) relacionadas à execução do orçamento do exercício 
[1] 	A Secretaria do Tesouro Nacional distribuiu com os Grupos Técnicos de Procedimentos Contábeis e o Grupo Assessor do CFC a estrutura atual da Demonstração das Variações Patrimoniais para colher sugestões de aprimoramento, devendo até o final do exercício financeiro, publicar portaria alterando os anexos da Lei nº 4.320/64, referente aos demonstrativos contábeis.
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3. DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS - Estrutura
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3. DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS - Estrutura
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3. DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS - Estrutura
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3. DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
3.4 Definições Básicas
		
Variações Patrimoniais Quantitativas : São os fenômenos que provocam alteração dos elementos patrimoniais com impacto aumentativo ou diminutivo no patrimônio líquido. Estão apresentadas na estrutura das Demonstrações das Variações Patrimoniais como aumentativas ou diminutivas 
Variações Patrimoniais Qualitativas : São os fenômenos que provocam alteração dos elementos patrimoniais, sem, contudo alterar o patrimônio líquido. Na estrutura da Demonstração das Variações Patrimoniais estão classificadas nos tipos: 
Incorporação de ativo
Desincorporação de passivo
Incorporação
de passivo 
Desincorporação de ativo
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3. DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
3.4 Definições Básicas
		
Variações Patrimoniais Aumentativas: São as variações quantitativas que provocam variações aumentativas no resultado do exercício. Na estrutura da Demonstração das Variações Patrimoniais estão classificadas nos grupos abaixo 
Tributárias e Contribuições
Venda de Mercadorias, Produtos e Serviços
Financeiras
Transferências
Exploração de Bens e Serviços
Valorização e Ganhos com Ativos
Outras Variações Patrimoniais Aumentativas.
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3. DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
3.4 Definições Básicas
		
Variações Patrimoniais Diminutivas: São as variações quantitativas que provocam variações diminutivas no resultado do exercício. Na estrutura da Demonstração das Variações Patrimoniais estão classificadas nos grupos abaixo:
Pessoal e Encargos
Benefícios Previdenciários
Benefícios Assistenciais
Financeiras
Transferências
Tributárias e Contributivas
Uso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo
Desvalorização e Perda de Ativos
Redução a Valor Recuperável
Outras Variações Patrimoniais Diminutivas
Resultado Patrimonial do Período
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3. DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
3.4 Definições Básicas
		
Resultado do Exercício: É o confronte entre as variações quantitativas aumentativas e diminutivas, podendo apresentar três situações:
Superávit: Aumentativas > Diminutivas
Equilíbrio: Aumentativas = Diminutivas
Déficit: Aumentativas < Diminutivas
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3. DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
3.5 Análise da Demonstração das Variações Patrimoniais
		
 A análise da Demonstração das Variações Patrimoniais tem como objetivo predominante preparar os indicadores que servirão de suporte para a avaliação da gestão patrimonial e a identificação dos fatores que mais contribuíram para a formação do resultado do exercício. 
 As variações quantitativas e qualitativas devem identificar como são os reflexos provocas no patrimônio sobre os atos e processos de decisão da gestão da entidade, podendo contribuir para o aumento ou diminuição da capacidade de oferta de serviços públicos para a sociedade, ao mesmo tempo que revela como estão as fontes e aplicações de recursos da entidade 
 É importante verificar e determinar na formação do resultado do exercício quais os fatores que mais contribuíram nesse processo e deixar a gestão consciente sobre os resultados obtidos e de possíveis alterações que devem ser realizadas 
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3. DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
3.5 Análise da Demonstração das Variações Patrimoniais (Indicadores de Resultado)
Resultado Econômico:
 
Aumentativas (A) X 
Diminutivas (D)
A > D
Superávit Econômico
A = D
Equilíbrio Econômico
A < D
Déficit Econômico
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3. DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
2.6 Avaliação da Gestão Econômica 
A avaliação da gestão consiste, dentre outros, em observar a necessidade de manutenção da capacidade de prestação de serviço à população, mantendo em condições de funcionamento a capacidade existente e a conservação do patrimônio público, além das medidas de redução de possíveis déficits existentes.
Deve-se analisar quais os principais componentes na formação do resultado e a evolução das variações aumentativas e diminutivas. 
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3. DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
3.7 Caso Prático 
	Tendo por base o balancete da Disciplina 6 – Lançamentos Típicos da Administração Pública, elabore a Demonstração das Variações Patrimoniais, efetue a análise e avaliação da gestão econômica da entidade.
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