Contabilidade de Custos - Aulas

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Claudio Sameiro
Contabilidade de Custos
Aula 1
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Bibliografia
Bibliografia:
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 LORENTZ, Francisco. Contabilidade e Análise 
de Custos. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 
2016.
 MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 
10.ed. São Paulo: Atlas, 2010.
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Objetivos
Objetivos do Aprendizado
 Conhecer a origem e o objetivo da 
Contabilidade de Custos.
 Entender as terminologias básicas de 
custos.
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Origem e Objetivo da Contabilidade de Custos
Origem da Contabilidade de 
Custos
 Até a Revolução Industrial, iniciada na 
segunda metade do século XVIII, a 
Contabilidade atendia basicamente às 
necessidades das empresas comerciais.
 A Contabilidade Geral, ramo da 
Contabilidade desenvolvido na Era 
Mercantilista, atendia com certa eficiência 
aos questionamentos da gestão comercial 
da época: Qual o resultado das vendas de 
mercadorias em determinado período?
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Origem e Objetivo da Contabilidade de Custos
Revolução Industrial
 A Revolução Industrial consistiu em um conjunto de mudanças 
tecnológicas com profundo impacto no processo produtivo em nível 
econômico e social. Iniciada na Inglaterra em meados do século XVIII, 
expandiu-se pelo mundo a partir do século XIX. (Wikipédia)
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Origem e Objetivo da Contabilidade de Custos
Origem da Contabilidade de Custos
ARTESÃOS COMÉRCIO CONSUMIDOR INDÚSTRIAS COMÉRCIO CONSUMIDOR
Revolução
Industrial
Séc. XVIII
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Origem e Objetivo da Contabilidade de Custos
Qual o resultado das vendas em um determinado 
período?
Quanto Custou ?
Materiais
Mão de obra
Gastos Gerais de Fabricação
Produto Pronto
$
$
$
$ ?
Vendas
Comércio
Qual é o lucro?
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Classificações e Nomenclaturas de Custos
Terminologia de Custos
 Gasto é toda aquisição, compra, ou contratação de bens e serviços mediante 
promessa de pagamento, desembolso financeiro ou troca por outros bens e 
direitos.
 Investimentos são aquisições de bens e serviços realizados pela empresa 
como investimentos em ativos cujos consumos se darão ao longo de períodos 
futuros.
 Custos de Produção é o consumo de bens e serviços na produção de bens 
destinados a comercialização.
 Despesas - são bens e serviços consumidos na gestão dos negócios da 
companhia.
 Desembolso é o efetivo pagamento de gastos mediante entrega de 
numerários.
 Perda - ocorre quando se verifica o consumo anormal e involuntário de bens e 
serviços durante o processo de produção ou na gestão dos negócios.
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Classificações e Nomenclaturas de Custos
Diferença entre custos de produção e despesas
Produtos
Acabados
VENDAS
CUSTOS DE 
PRODUÇÃO DESPESAS
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Contabilidade de Custos
Aula 2
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Custeio por Absorção
Classificação dos custos de 
produção quanto à alocação
 Custo Direto - quando sua alocação nos 
produtos for direta e precisa. Exemplos: 
matéria-prima, embalagem.
 Custo Indireto - quando a alocação aos 
produtos ocorrer por meio de rateios e 
distribuições subjetivas. Exemplos: aluguel, 
seguro, depreciação.
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Custeio por Absorção
Exemplo de Custo Direto
Uma empresa precisa fabricar 1.000 un. de produto A e 2.000 un. de produto
B. Cada unidade produzida de A consome 100 g de matéria-prima "farinha de
trigo", enquanto o produto B consome 150 g. Cada quilograma da matéria-
prima "farinha de trigo" custa $2,00. Quanto de farinha de trigo a empresa
consumiu em cada produto?
Produto A:
Consumo MP "farinha de trigo" = 1.000 un. x 100 g = 100.000 g ou 100 kg
Custo alocado = 100 kg x $2,00 = $200,00
Produto B:
Consumo MP "farinha de trigo" = 2.000 un. x 150 g = 300.000 g ou 300 kg
Custo alocado = 300 kg x $2,00 = $600,00
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Custeio por Absorção
Exemplo de Custo Indireto
Uma empresa para fabricar os produtos A, B e C, precisa alugar um galpão
para sua linha de produção. Sabendo que o aluguel custa $20.000,00, quanto
deverá ser alocado em cada produto? Faça o rateio com base na área
ocupada.
Aluguel
$20.000
A
C
B
200 m²
300 m²
500 m²
1000 m²
$4.000200 m²
$6.000
$10.000
$20.000
Critério C. Ind.
A B C
200 m² 300 m² 500 m²
Planta da linha de produção
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Custeio por Absorção
Contabilização dos produtos 
acabados no estoque
 Depois que o produto é concluído pela 
linha de produção, ele é remetido ao 
estoque de produtos acabados, onde 
deverá ficar armazenado até a sua venda.
 O estoque registra as entradas dos 
produtos acabados pela quantidade e custo 
de fabricação.
 O método de custeio por absorção é 
empregado para determinar o custo 
unitário de fabricação e considera todos os 
custo de produção, sejam diretos ou 
indiretos.
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Esquema do custeio por absorção
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Custeio por Absorção
DESPESAS
CUSTOS
INDIRETOS
CUSTOS
DIRETOS
PRODUTO
A
PRODUTO
B
PRODUTO
C
RATEIO
CPV
RESULTADO DO EXERCÍCIO
Lucro = Vendas – CPV - Despesas
VENDAS
CUSTOS 1º Passo
2º Passo
3º Passo ESTOQUE DE
PRODUTOS
ACABADOS
Claudio Sameiro
Contabilidade de Custos
Aula 3
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 3 Demonstração de Resultados e Outras
Nomenclaturas de Custos
Processo de produção
 Custo de Produção do Período - somatório 
de todos os custos de produção realizados 
no período de fabricação.
 Custo da Produção Acabada - montante 
dos custos de todas as unidades acabadas 
no período. Neste montante incluem-se 
também os custos de períodos anteriores 
daquelas unidades que só foram acabadas 
no período atual.
 Custo dos Produtos Vendidos - É o 
somatório dos custos de fabricação das 
unidades vendidas no período.
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 3 Demonstração de Resultados e Outras
Nomenclaturas de Custos
Elementos dos Custos de 
Produção
 Materiais Diretos (MD)
 Matérias-primas (MP)
 Materiais Secundários (MS)
 Materiais de Embalagens
 Mão-de-obra direta (MOD)
 Gastos Gerais de Fabricação (GGF)
ou Custos Indiretos de Fabricação (CIF)
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Processo de Produção
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 3 Demonstração de Resultados e Outras
Nomenclaturas de Custos
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Demonstração de Resultados
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 3 Demonstração de Resultados e Outras
Nomenclaturas de Custos
 Na demonstração de resultado de uma empresa industrial, podemos 
detalhar a linha do custo dos produtos vendidos de acordo com as 
necessidades de apresentação de cada empresa.
 Aseguir, apresentamos uma maneira de determinar o Custo dos Produtos 
Vendidos - CPV:
(=) Custo dos Produtos Vendidos
(+) Custo de Produção do Período
(+) Estoque Inicial de Produtos em Elaboração
(-) Estoque Final de Produtos em Elaboração
(=) Custo da Produção Acabada no Período
(+) Estoque Inicial de Produtos Acabados
(=) Custo dos Produtos Disponíveis
(-) Estoque Final de Produtos Acabados
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Classificações e Nomenclaturas de Custos
Outras nomenclaturas de custos
 Custos primários: soma da matéria-prima 
com a mão de obra direta.
 Custos de transformação: soma de todos 
os custos de produção, com exceção da 
matéria-prima e de outros materiais 
adquiridos e empregados sem nenhuma 
modificação, como: componentes prontos, 
embalagens compradas, etc. Representa o 
esforço no processo de produção.
Claudio Sameiro
Contabilidade de Custos
Aula 4
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Critérios de Avaliação dos Materiais
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Materiais Diretos
 Podemos estudar os problemas envolvendo os materiais a partir de três 
aspectos:
 Avaliação - qual o montante a atribuir quando vários lotes são 
comprados por preços diferentes, como tratar os impostos incidentes 
sobre as vendas, etc.
 Controle - como distribuir as funções de compra, pedido, recepção e 
uso por pessoas diferentes, como desenhar as requisições e planejar 
seu fluxo, como fazer inspeção para verificar o efetivo consumo nas 
finalidades para as quais foram requisitados etc.; e
 Programação - quando e quanto comprar, fixação de lotes 
econômicos de aquisição, definição de estoques mínimos de 
segurança etc.
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O que integra o custo dos materiais?
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Materiais Diretos
 Os materiais utilizados no processo de produção são apropriados aos
produtos e serviços por seu valor histórico de aquisição.
 Todos os gastos incorridos para a colocação do ativo em condições de
venda incorporam o valor desse mesmo ativo: Fretes, seguros, impostos,
custos alfandegários, etc.
 O uso do material direto na produção envolve várias etapas, desde a sua
aquisição, estocagem até seu consumo na linha de produção.
COMPRA → ESTOCAGEM → CONSUMO
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Custo de Aquisição do Material
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Materiais Diretos
 O valor atribuído às compras deverá ser o obtido pelas compras
líquidas conforme a fórmula abaixo:
COMPRAS LÍQUIDAS = Compras Brutas - Impostos – Devoluções –
Descontos Incondicionais + Fretes e Seguros
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Resultado Bruto das Vendas
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Materiais Diretos
 Para determinarmos o resultado bruto da venda, precisamos conhecer o preço
de venda praticado e o custo de aquisição das mercadorias ou produtos.
 O preço de venda é um valor conhecido no ato da venda, no entanto, o custo de
aquisição precisa ser apurado a partir do controle de inventário dos estoques
de mercadorias ou de produtos acabados.
 O resultado pode ser determinado pela seguinte fórmula:
RB = Vendas – CMV ou RB = Vendas - CPV
Onde,
RB = Resultado bruto;
Vendas = valor do faturamento;
CMV = custo das mercadorias vendidas, o preço total gasto para adquiri-las;
CPV = custo de fabricação dos produtos vendidos.
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Controles de estoques
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Materiais Diretos
Controles
de Estoques
Inventário Periódico:
 O controle ocorre de tempos em Tempos
 Contagem física dos ítens
 Mercadorias => CMV = EI + Compras – EF
 Produtos => CPV = EI + CPA – EF
 Matéria-prima => CMP = EI + Compras - EF
Inventário Permanente:
 O controle ocorre a cada entrada ou saída
 Custo médio
 PEPS
 UEPS
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Inventário Periódico
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Materiais Diretos
 É aquele cujo controle das unidades estocadas é realizado de tempos em
tempos, no mínimo uma vez por ano. Neste controle não há um
monitoramento diário das entradas e saídas no estoque.
 Portanto para se conhecer a posição do estoque em um dado momento,
é necessário realizar um inventário físico.
 No inventário físico, são contadas as quantidades de cada item do
estoque. Para se conhecer o valor em reais do estoque é necessário
multiplicar estas quantidades apuradas de cada item pelos seus valores
de mercado ou os da última entrada, dos dois o menor.
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Materiais Diretos
 Pode-se determinar os custos de aquisição por meio da fórmula abaixo:
CMV = EI + Compras – EF ou CPV = EI + CPA – EF
Onde,
CMV = custo das mercadorias vendidas;
CPV = custo dos produtos vendidos;
EI = estoque inicial é obtido no balanço patrimonial do período anterior;
EF = Estoque final é obtido a partir da realização do inventário físico dos estoques.
Compras = as compras de mercadorias são obtidas pela soma das notas fiscais de
compras no período;
CPA = custo dos produtos acabados no período.
Inventário Periódico
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Inventário dos Estoques de Matérias-primas
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Materiais Diretos
 O mesmo acontece com o controle de estoque das matérias-primas,
embalagens e outros materiais secundários.
 O custo das matérias-primas consumidas no período pode ser
determinado pela fórmula abaixo:
CMP = EI + Compras – EF
Onde,
CMP= Custo das Matérias Primas
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Exemplo 1
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Materiais Diretos
 A empresa Omega S.A. possuía em 01/01/20x6, estoque inicial no valor
de $100.000,00. Durante o mês de janeiro, realizou compras no total de
$400.000,00. O estoque final em 31/01/20x6 foi apurado no
levantamento físico em $90.000,00. As vendas foram de $600.000,00.
Pede-se:
 O custo das mercadorias vendidas no período.
 O resultado bruto com a venda das mercadorias.
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Materiais Diretos
 Questão 1: Uma empresa iniciou suas atividades com estoque inicial de
$2.000,00. No primeiro mês de atividades comprou $20.000,00 em
mercadorias. No fim do primeiro mês, o estoque da empresa apresentava
um saldo de $8.000,00. Sabendo que o sistema de inventário é o
periódico e que a empresa pratica um mark-up de 40% sobre o custo da
mercadoria, pede-se:
(a) Determine o custo das mercadorias vendidas no período;
(b) Determine o valor das vendas;
(c) Apure o resultado bruto das vendas das mercadorias.
Exercícios
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Materiais Diretos
 Questão 2: No início de um período, uma empresa apresentou estoque
inicial de 20.000 unidades no valor de $40.000,00. Sabe-se que no
decorrer deste período, a empresa efetuou compras de 35.000 unidades
pelo valor total de $70.000,00. O saldo no final do período foi de 15.000
unidades no valor de $30.000,00.
Pede-se:
(a) Calcule o CMV do período;
(b) Calcule a quantidade vendida no período. Use a fórmula: Qde Vendida = EI +
Compras – EF;
(c) Calcule o custo médio unitário. Use a fórmula: Cme = CMV / Qde Vendida;
(d) Calcule o faturamento do período mediante o preço médio de $3,00 por
unidade.
Exercícios
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Materiais Diretos
 Questão 3:Uma empresa apresentou os seguintes dados:
 EIMP = $20.000, EFMP = $10.000, Compras de MP = $30.000
 EIPA = $60.000, EFPA = $30.000
 MOD consumida = $30.000, CIF consumidos = $50.000
 Quantidade de produtos vendidos = 10.000 un
 Preço de Venda = $20,00
Pede-se:
(a) Custo da MP consumida no período (CMP = EIMP + Compras - EFMP)
(b) Custo dos produtos acabados (CPA = CMP + MOD + CIF)
(c) Custo dos produtos vendidos (CPV = EIPA + CPA - EFPA)
(d) Resultado das vendas (RB = Vendas - CPV)
Exercícios
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Inventário Permanente
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Materiais Diretos
 Custo Médio Ponderado Móvel - Neste critério todas as unidades em
estoque possuem o mesmo valor de custo, calculados pela média
ponderada levando-se em conta as quantidades.
 PEPS – O primeiro que entra é o primeiro que sai. Este critério sugere que
as baixas de mercadorias devam começar pelos itens mais antigos, ou
seja, aqueles que entraram primeiro, com custos teoricamente mais
baixos, deverão sair primeiro.
 UEPS - O último que entra é o primeiro que sai. Este critério diferencia-se
do PEPS apenas pela ordem das baixas, privilegiando os itens mais novos,
ou seja, devem-se baixar primeiro os itens mais recentes, com custos
teoricamente maiores.
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Materiais Diretos
 Uma empresa realizou as seguintes compras:
 Lote 1: 20un x $10,00 = $200,00
 Lote 2: 30un x $15,00 = $450,00
Total : 50un $650,00
 No mesmo período vendeu 5 un por $20,00 cada.
 Pelo custo médio ponderado:
 Custo médio = $650,00 : 50un = $13,00 /unidade
 Vendas: 5un x $20,00 = $100,00
 CMV: 5un x $13,00 = $65,00
 Resultado: $100,00 - $65,00 = $35,00
Exemplo 1
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Materiais Diretos
 Uma empresa realizou as seguintes compras:
 Lote 1: 20un x $10,00 = $200,00 < == Primeiro lote que entrou
 Lote 2: 30un x $15,00 = $450,00
Total 50un $650,00
 Pelo PEPS:
 Vendas: 5un x $20,00 = $100,00
 CMV: 5un x $10,00 = $50,00
 Resultado: $100,00 - $50,00 = $50,00
Exemplo 1
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Materiais Diretos
 Uma empresa realizou as seguintes compras:
 Lote 1: 20un x $10,00 = $200,00
 Lote 2: 30un x $15,00 = $450,00 < == Último lote que entrou
Total 50un $650,00
 Pelo UEPS:
 Vendas: 5un x $20,00 = $100,00
 CMV: 5un x $15,00 = $75,00
 Resultado: $100,00 - $75,00 = $25,00
Exemplo 1
39Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
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Materiais Diretos
 Comparando os três métodos:
 Custo médio => Resultado = $100,00 - $65,00 = $35,00
 PEPS => Resultado = $100,00 - $50,00 = $50,00
 UEPS => Resultado = $100,00 - $75,00 = $25,00
 Observe que o método que apresentou o menor CMV foi o que obteve a
margem de lucro, e vice-versa.
Exemplo 1
40Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
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Materiais Diretos
 Utilizando a ficha de controle de estoque uma loja comercial
movimentou em seu estoque um determinado produto conforme
descrito abaixo:
 Estoque inicial de 10 aparelhos com custo unitário de $20,00;
 Dia 1: compra de 20 aparelhos por $25,00 cada;
 Dia 5: venda de mais 15 aparelhos por $ 40,00 cada;
 Dia 15: compra de 5 unidades por $30,00 cada;
 Dia 30: venda de 10 aparelhos por $ 45,00 cada.
Pede-se:
 Elabore a ficha de controle do estoque utilizando os métodos do custo
médio, Peps e Ueps;
 Calcule o resultado das vendas no período nos três métodos.
Exemplo 2
41Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
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Materiais Diretos
Exemplo 2
42Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
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Materiais Diretos
Exemplo 2
Claudio Sameiro
Contabilidade de Custos
Aula 5
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Mão de Obra Direta
Diferenciação de mão de obra 
direta e indireta
 Mão de obra direta – diretamente alocada 
nos produtos pois seu uso é controlado.
Exemplo: operários de uma linha de 
produção.
 Mão de obra indireta – sua alocação nos 
produtos é indiretamente alocada por meio 
de estimativas e rateios.
Exemplo: Supervisor de várias linhas de 
produção.
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45Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
Mão de Obra Direta
O que integra o custo da mão de 
obra?
 O custo da mão de obra deve agregar os 
encargos sociais e demais benefícios aos 
empregados.
 FGTS
 INSS da empresa
 Férias
 Décimo terceiro salário
 Repouso semanal remunerado
 E outros benefícios
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46Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
Mão de Obra Direta
Tempo não produtivo da mão de 
obra
 As horas ociosas em que o empregado 
permanece a disposição devem ser 
consideradas como custos indiretos.
 As paradas obrigatórias e necessárias para 
a preparação das máquinas devem ser 
consideradas diretas.
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Claudio Sameiro
Contabilidade de Custos
Aula 6
48Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
Departamentalização dos Custos Indiretos
Departamentalização dos custos 
indiretos
 Este método busca o detalhamento do 
rateio dos custos indiretos baseado na 
estrutura departamental da empresa.
 Os departamentos podem ser de:
 Produção: São os que fabricam os 
produtos. Ex.: Corte, Costura, 
Estampagem, etc.
 Serviço: Prestam serviços a outros 
departamento clientes. Ex.: 
Contabilidade, Almoxarifado, RH, Contas 
a pagar, etc.
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49Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
Etapas do custeio por absorção com 
departamentalização
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Departamentalização dos Custos Indiretos
 Etapa 1- Segregação dos custos e despesas, alocando as despesas no resultado 
do exercício;
 Etapa 2- Alocação dos custos diretos aos produtos;
 Etapa 3- Segregar os custos indiretos entre os que são comuns a vários 
departamentos, e os que foram requisitados ou consumidos especificamente 
por um departamento. Estes últimos deverão ter seus custos indiretos alocados 
diretamente, sem necessidades de rateios entre departamentos;
 Etapa 4- Rateio dos custos indiretos comuns entre os departamentos que 
usufruíram seus benefícios;
 Etapa 5- Rateio dos custos acumulados nos departamentos de serviços e sua 
distribuição aos demais departamentos-cliente, de acordo com uma seqüência
estabelecida;
 Etapa 6- Rateio e alocação dos custos indiretos acumulados nos departamentos 
de produção aos produtos segundo critério pré-definidos.
50Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
Esquema do custeio por absorção – com departamentalização
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 6 Departamentalização dos Custos
Indiretos
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Custo de Produção Despesas
Indiretos Diretos
Custos Comuns Custo Específico
Dep. Serviço 1
Estoque 
de 
Produtos
Acabados
CPV Vendas
Resultado do Período
Res = R – CPV - Despesas
Dep. Serviço 2
R
Dep. Produção 1
Dep. Produção 2
R
Produto A
Produto B
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Claudio Sameiro
Contabilidade de Custos
Aula 7
52Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
Custeio Variável
Custeio Variável
 O custeio variável, aloca nos produtos, 
apenas os custos e despesas variáveis.
 Os custos e despesas fixos são 
considerados resultados do período.
 Ocusteio variável também é denominado 
custeio direto, uma vez que os custos 
diretos são variáveis. No entanto, esta 
nomenclatura não é correta, pois nem 
todos os custos variáveis são diretos. Ex.: 
Energia elétrica consumida na máquina 
fabril sem a medição.
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53Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
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Classificações e Nomenclaturas de Custos
Classificação dos custos quanto a
variação da produção
 Custo Variável - quanto maior a fabricação 
de um produto maior será o consumo de 
custos variáveis. Exemplo: matéria-prima, 
embalagem, mão-de-obra dos operários.
 Custo Fixo - quando o consumo não 
depender das variações da produção. 
Exemplo: aluguel, seguro.
Reta dos 
Custos 
Variáveis
q1 q2 q3 q4
Quantidades
Produzidas
c1
c2
c3
c4
Custo
$
Reta dos 
Custos Fixos
q1 q2 q3 q4
Quantidades
Produzidas
c1
Custo
$
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A
u
la
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Classificações e Nomenclaturas de Custos
Classificação dos custos quanto a
variação da produção
 Custos Semivariáveis: Os custos 
semivariáveis são aqueles que apresentam 
variação no consumo em relação a variação 
da produção, mas não na mesma 
proporção.
 Possuem um componente fixo no consumo.
Custos 
Semivariáveis
c1
c2
c3
c4
q1 q2 q3 q4
Qde
$
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A
u
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Classificações e Nomenclaturas de Custos
Classificação das despesas 
quanto ao volume de vendas
 Despesa Variável - quanto maior for o 
volume de venda de um produto maior 
será o consumo de despesas variáveis. 
Exemplo: comissão de vendedores, 
impostos sobre o faturamento.
 Despesa Fixa - quando o consumo não 
depender das variações das quantidades 
vendidas. Exemplo: aluguel, seguro.
Reta das 
Despesas 
Variáveis
q1 q2 q3 q4
Volume de
Vendas
d1
d2
d3
d4
Despe
sa
$
Reta das 
Despesas 
Fixas
q1 q2 q3 q4
Volume de 
Vendas
d1
Despe
sas
$
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Classificações e Nomenclaturas de Custos
Efeito Escada
 A cada ampliação da capacidade produtiva, o 
montante dos custos fixos aumenta. Por 
exemplo: Quando a empresa compra uma 
nova máquina a fim de ampliar a linha de 
produção, os custos de depreciação, 
manutenção e seguro aumentarão.
 Este efeito é verificado quando a empresa faz 
seu planejamento de longo prazo, onde há 
previsão de investimentos que ampliarão sua 
capacidade de produção a medida que ela 
ganha mais mercado. É possível afirmar que 
os custos fixos sofrem variações no longo 
prazo.
A
u
la
 7
CF
q1 q2 q3 q4 Qde
c1
$
c2
c3
c4
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Comparação entre os custos fixos e variáveis
A
u
la
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Classificações e Nomenclaturas de Custos
O quadro abaixo mostra o efeito que o aumento da quantidade produzida e
vendida exerce sobre os custos fixos e variáveis.
Total Unitário
Custos Fixos
Não varia
Só irá variar quando houver 
ampliação da capacidade 
produtiva.
Varia
Quanto maior a quantidade, 
menor é o custo fixo por 
unidade. Isto é o que se chama 
de ganho de escala.
Cfu = CF / Qde
Custos Variáveis
Varia
Quanto maior a quantidade, 
maior é o custo total.
CV = Cvu x Qde
Não varia
O custo variável unitário é 
constante.
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Exemplo
 Uma empresa A espera vender 8000 unidades de um produto por
$30,00 a unidade. Cada produto consome $20,00 de custos variáveis e
os custos fixos mensais são de $32.000,00.
CV = 8.000 un x $20 = $160.000 no total
Cvu = $20 por unidade
CF = $32.000 no total
Cfu = $32.000 / 8.000 un = $4 por unidade
 Se a produção dobrar ficará assim:
CV = 16.000 un x $20 = $320.000 no total
Cvu = $20 por unidade
CF = $32.000 no total
Cfu = $32.000 / 16.000 un = $2 por unidade (houve ganho de escala)
A
u
la
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Custeio Variável
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Margem de Contribuição
 Representa a diferença entre as receitas e os custos variáveis.
 Deve ser positiva o suficiente para cobrir os custos fixos e ainda sobrar
para a acumulação de lucros.
 Caso seja negativa, indica que o negócio está consumindo os lucros já
acumulados.
MC = Receitas – Custos Variáveis
A
u
la
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Custeio Variável
60Claudio Sameiro - www.claudiosameiro.com - professor@claudiosameiro.com
Exemplo
 Uma empresa A espera vender 8000 unidades de um produto por
$30,00 cada. Sabendo que cada produto consome $20,00 de custos
variáveis, e que os custos fixos mensais são de $32.000,00, determine:
 A demonstração do resultado com a evidenciação da margem de
contribuição.
A
u
la
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Custeio Variável
Unitário Total
Preço 30 30
Demanda (Qde) 1 8.000
Receita 30 240.000
Custos Variáveis (20) (160.000)
Margem de Contribuição 10 80.000
Custos Fixos (4) (32.000)
Resultado 6 48.000
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Exercícios
 Questão 1: A empresa Soltex SA planeja uma promoção de vendas. Sabendo
que atualmente vende por mês 8.000 unidades ao preço de $30,00 cada, com
custos e despesas variáveis de $18,00 cada e com custos e despesas fixos de
$60.000,00/mês, responda:
 Quais serão os efeitos sobre o resultado se a produção aumentar 50%?
A
u
la
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Custeio Variável
Sit. Atual Sit. Aumento
Preço
Demanda (Qde)
Receita
Custos Variáveis
Margem de Contribuição
Custos Fixos
Resultado
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Exercícios
 Questão 1: Continuação:
 Caso um cliente faça uma encomenda adicional de 6.000 unidades com a
condição de que o preço unitário seja de $20,00, a empresa deveria aceitar
o pedido?
 Caso o preço unitário acima fosse de $15,00, a empresa deveria aceitar a
encomenda adicional?
A
u
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Custeio Variável
Vda Adicional Vda Adicional
Preço
Demanda (Qde)
Receita
Custos Variáveis
Margem de Contribuição
Custos Fixos
Resultado