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Curso: Odontologia Disciplina: Materiais Dentários Material de Apoio PROPRIEDADES DOS MATERIAIS ODONTOLÓGICOS As propriedades dos materiais odontológicos podem ser classificadas em propriedades físicas, propriedades mecânicas, propriedades químicas, propriedades biológicas, propriedades estéticas e propriedades diversas. PROPRIEDADES MECÂNICAS O estudo das propriedades mecânicas implica no exame das relações entre um corpo, constituído de determinado material, e as forças que atuam sobre o mesmo, assim como as consequências dessas relações. Obviamente, diferentes materiais respondem diferentemente à aplicação dessas forças. Então, como poderemos comparar o desempenho dos materiais em diferentes aplicações? Para isso, precisamos de algum padrão de comparação que é independente de tamanho e forma do material. Tendo um padrão, é possível comparar as propriedades dos diferentes materiais e prever o comportamento dos objetos. As bases para tal padrão objetivo são as propriedades chamadas tensão e deformação. A descrição das propriedades mecânicas dos materiais está baseada nelas. Tensão e Deformação Se tentarmos afastar, por meio de uma força externa ou carga, um átomo do seu retículo espacial, haverá uma reação de todo o conjunto, e que tende a manter o mesmo em posição, ou o faz voltar à posição primitiva existente antes da aplicação da força externa. Disto se deduz que as partículas constituintes de um corpo reagem à ação de uma força externa, por uma reação que é chamada tensão. Então, quando uma força externa, a força peso, por exemplo, atua sobre um corpo, provoca uma reação de igual magnitude e de direção contrária chamada de tensão. Tensão é a força interna que se opõe à força externa, também chamada de carga. Pode-se definir a tensão como a intensidade da força interna, ou componente de força, que atua sobre um plano determinado (área). Desta forma, quando o dentista coloca uma coroa de liga de ouro em um dente, ele sabe que quando o paciente morde sobre ela, haverá um deslocamento de átomos em função da reação que o material apresenta à carga mastigatória. Mas o interesse real do dentista é na reação total que esta coroa irá apresentar durante o seu uso clínico. Assim, o que lhe interessa é saber se houve mudança da forma ou se essa coroa fraturou devido às cargas a que ficou exposta. Conforme a magnitude da carga ou tensão correspondente poderá a mesma superar ou não a oposição dos átomos. Se a reação à carga, por meio da tensão, for superada, teremos o aparecimento de deformações. Deformação de um corpo é a alteração de suas dimensões, por unidade de dimensão (dimensão total). As cargas são inicialmente insuficientes, em magnitude, para provocar deformações do corpo. Com o aumento na magnitude dessa carga, haverá o aparecimento de deformações, o que indica que a reação interna foi superada. As deformações poderão ser de dois tipos: Elásticas: quando desaparecem pela remoção das forças que a produziu, o que deixa implícito o retorno do corpo às dimensões existentes antes da aplicação da carga, bem como o restabelecimento das distâncias que havia entre os átomos. Plásticas ou Permanentes: são as deformações residuais da estrutura, ou que se verificam após cessar a ação da força externa que as produziu. Tipos de tensões e deformações Em relação à direção, as tensões podem ser classificadas em três tipos. Se as cargas forem axiais (no sentido do longo eixo) e aplicadas nos extremos do corpo, numa mesma direção, porém em sentidos divergentes, tendendo a distender o corpo, as cargas serão ditas de tração e as tensões induzidas no corpo chamadas de tensões de Se as cargas forem aplicadas de modo a tenderem comprimir o corpo, as cargas serão chamadas de compressão, e as tensões induzidas pelas mesmas serão chamadas de tensões de compressão. Se as cargas forem aplicadas de modo a provocar uma torção da substância, como é o caso das forças aplicadas em um corpo em sentido contrário e em direções diversas, ter-se-á a indução de tensões de torção, comumente chamadas de tensões de cisalhamento. Na realidade, as tensões de tração, de compressão e de cisalhamento apresentam-se geralmente em conjunto, sob a forma de tensões complexas, como é o caso das próteses fixas, quando em função na mastigação. Relações entre tensão e deformação Tensão e deformação não são propriedades independentes ou não relacionadas, mas estão intimamente ligadas e podem ser vistas como um exemplo de causa e efeito. Limite de Proporcionalidade Segundo a Lei de Hooke, as tensões são diretamente proporcionais às deformações durante as deformações elásticas. Então, quando se aplica uma carga a um material, este deverá presentar uma deformação proporcional à carga. Porém, há um momento em que a carga atinge um nível em que a deformação deixará de ser proporcional para ser progressivamente maior. Isso ocorre quando é atingido o limite de proporcionalidade do material. O limite de proporcionalidade pode ser definido, então, como a maior tensão capaz de ser suportada por uma estrutura até a qual as tensões sejam proporcionais às deformações respectivas. Tensão de tração: Mesma direção e sentidos divergentes Tensão de compressão: Mesma direção e sentidos convergentes Tensões Complexas: Ao mesmo tempo em que há tensão de compressão, há de tração. Se agirmos de modo inverso, ou seja, libertando um material de tensões, após cada incremento destas, verifica-se que as deformações, até determinado ponto são elásticas, isto é, recupera suas dimensões originais. Verifica-se, porém, que ultrapassada uma tensão determinada, a recuperação não será total, ou seja, a elasticidade não é completa e o material apresenta deformações plásticas ou permanentes. Esta tensão máxima, além da qual a recuperação do material não é total, advindo à deformação permanente, determina o limite de elasticidade, podendo ser definido como a tensão máxima capaz de ser suportada por uma substância de modo que, removida a carga, o material retorne às suas dimensões originais. Deve-se lembrar, a esta altura, o conceito inadequado que muitos têm relativamente à elasticidade. Que seria mais elástico: o aço ou a borracha? O aço. Sim, pois o limite de elasticidade do aço é maior que o da borracha. Substância elástica é aquela capaz de resistir à ação de tensões de considerável magnitude, sem deformar-se permanentemente. Flexibilidade é a propriedade apresentada por determinadas substâncias, de ser possível de grandes deformações elásticas, com tensões de magnitude relativamente pequena. Daí dizer-se que a borracha é mais flexível que o aço. Para aumentar o entendimento do conceito de elasticidade e verificar o que ela significa para dois materiais que apresentam elasticidades diferentes, imagine duas molas, sendo uma mais rígida do que a outra. A mola 2 é mais rígida do que a mola 1; assim, quando as duas são submetidas a cargas iguais, a mais rígida é estendida em menor quantidade. Dobrando-se a quantidade da carga, as molas estendem-se o dobro. Triplicando a carga, estendem-se o triplo. Dessa forma, podemos ver que, independente da carga aplicada para cada mola, a proporção de extensão é a mesma para cada mola. Entretanto, as deformações das duas molas são diferentes. Isso porque uma é mais elástica do que a outra. Figura 2-5 - Diferença de elasticidade em duas molas com rigidez diferente Módulo de Elasticidade A relação entre a Tensão e a Deformação, para o intervalo de tensões que vai até o limite de proporcionalidade é conhecida como Módulo de Elasticidade. Ela pode ser definida como: ME-Tensão/deformação Conclui-se que quanto menor for a deformação para uma determinada tensão,maior será o valor do módulo de elasticidade. Quando você tem um baixo módulo de elasticidade, isso é uma característica de um material flexível, ou seja, uma tensão aplicada produziu uma grande deformação. Já quando se tem um módulo de elasticidade alto, temos um material elástico, pois uma tensão aplicada produziu uma pequena deformação. Figura 2-6 - Diferença no módulo de elasticidade Até agora, a discussão prendeu-se às forças mecânicas que eram aplicadas de forma constante e por um período de tempo arbitrário e longo (forças estáticas). Nos dentes, durante a mastigação, não é este o tipo de força atuante. Assim, ela perdura por alguns momentos e é criada devido ao movimento da mandíbula sobre a maxila (forças dinâmicas). Quando da ação de tensões dinâmicas, propriedades outras são ainda exigidas da estrutura em questão. Resiliência Resiliência é a quantidade de energia absorvida por uma estrutura quando sofre a ação de tensões não superiores ao seu limite de proporcionalidade. Quando um acrobata cai ou salta do trapézio para a rede, a energia de sua queda é absorvida pela resiliência da rede. A força responsável pela deformação de uma restauração dentária é aquela devida ao ato de mastigação e que atua sobre a estrutura do material restaurador. A magnitude de deformação desta estrutura será determinada pelas tensões induzidas. Na maioria das restaurações odontológicas, a presença de grandes deformações não é recomendada em função do perigo de provocar danos aos dentes. É por essa razão que o material restaurador deve mostrar certa resiliência para permitir que, mesmo quando submetido a tensões de magnitudes consideráveis, as deformações resultantes sejam muito limitadas. A resiliência está intimamente ligada ao impacto. Impacto O termo impacto é usado para descrever a colisão de um objeto em movimento contra um parado. Como o processo de mastigação possui valores de velocidade e massa envolvidos, ele também pode ser considerado como uma situação de impacto. Sabe-se que um objeto em movimento possui uma quantidade conhecida de energia cinética. Se o objeto que recebe o impacto não se deforma permanentemente, ele deve ter a capacidade de armazenar a energia de colisão de uma maneira elástica. Esta habilidade é a resiliência. Há um ponto em que se aplicando a carga de proporcionalidade, a deformação passa a ser imprevisível e se encaminha à fratura, estando na dependência de cada material. Nesse caso, as tensões não são mais proporcionais às deformações. Se a carga é removida em qualquer ponto, antes da fratura, a tensão resultante desta carga volta a ser zero. Porém, a deformação não é igual a zero. É por isto que se um fio ou outra estrutura for submetido àquela tensão, não retornará à suas dimensões originais. Neste caso, o fio ficaria dobrado, estirado ou deformado. Resistência Resistência é a tensão máxima necessária para fraturar uma estrutura. Ela pode ser chamada de resistência: à tração, à compressão ou ao cisalhamento, dependendo do tipo predominante de tensão envolvida. Outra denominação é a Tenacidade, ou seja, a propriedade de ser difícil de quebrar. A resistência à tração é conceituada como a tensão máxima que a estrutura pode suportar antes da sua fratura. Um material friável é aquele que tem pouca resistência. A resistência à tração pode ser avaliada por meio da ductilidade. Esta é a propriedade que apresentam certas substâncias de resistir a grandes deformações plásticas, quando sob tensões de tração. Substância dúctil é, pois, aquela capaz de sofrer deformações permanentes, relativamente grandes, quando sob tensões de tração, sem fraturar-se (fios). Maleabilidade, por sua vez, é a propriedade de certos corpos resistirem a grandes deformações, quando sob a ação de tensões de compressão, sem que ocorra ruptura. Substância maleável é, pois, aquela capaz de apresentar grandes deformações permanentes sob tensões de compressão, sem fraturar-se. A ductilidade indica a causa, o motivo da fratura de uma prótese fixa, prótese removível ou restauração metálica fundida. A falta de ductilidade, antes que possa ocorrer a fratura é que nos diz a causa desta. A substância dúctil deforma-se consideravelmente antes que ocorra a fratura, o que poderá constituir um inconveniente, desde que uma deformação irá provocar uma alteração na oclusão da prótese, deslocando o equilíbrio de forças entre os dentes. Por outro lado, essa propriedade será importante quando da necessidade de adaptar ou contornar um grampo de prótese removível, um fio de ortodontia, que são situações em que se exigem deformações maiores do que a correspondente ao limite convencional de escoamento. Assim, se a substância for dúctil irá deformar-se, porém não fraturará. A fragilidade é considerada o oposto da resistência. Assim, por exemplo, o vidro é friável à temperatura ambiente, já que ele não se dobra apreciavelmente sem fraturar-se. Em outras palavras, um material frágil tende a se fraturar próximo ao seu limite de proporcionalidade. As substâncias frágeis deformam-se pouco antes que ocorra a fratura. Fadiga Caso o material seja submetido as cargas cíclicas ou repetidas, com valores de tensão bem abaixo daqueles correspondentes à resistência limite, eles podem produzir falhas na estrutura. Este tipo de falha é a fadiga. Durante o ato da mastigação, centenas de tensões cíclicas também são induzidas a um material restaurador. Dureza Dureza é uma propriedade de conceituação difícil. Pode ser interpretada como a resistência à deformação permanente, ou a resistência à penetração, a resistência ao corte ou a ser riscado, ou ainda resistência ao desgaste. Em odontologia, a dureza baseia-se mais na resistência à penetração, apesar dessa grandeza ser frequentemente usada para definir a habilidade de um material em resistir à abrasão. Entretanto, a abrasão excede este tipo de definição, pois seu mecanismo é complexo e envolve a interação de numerosos fatores. A resistência à abrasão de materiais deve ser verificada dentro de uma mesma classificação, como por exemplo, a de uma marca de cimento com outra do mesmo tipo. Existem muitos testes para a dureza da superfície. A grande maioria está baseada na capacidade do material de resistir à penetração de uma ponta com carga específica. Quanto maior a penetração da ponta, menor a dureza; quanto menor a penetração, maior a dureza. Brinell, Knoop Vickers REOLOGIA Até o momento, a discussão das propriedades dos materiais usados em odontologia foi relacionada com as substâncias sólidas, submetidas a vários tipos de tensões. Entretanto, muitos destes materiais são líquidos em algum estágio de sua aplicação odontológica. Além do mais, o sucesso ou falha de um determinado material está na dependência de suas propriedades no estado líquido, tanto quanto de suas propriedades no estado sólido. Assim, mais tarde, iremos estudar materiais, como cimentos e materiais de moldagem, que se transformam de líquido em sólido na boca. Já os gessos usados na fabricação de modelos e troqueis, além das ligas para fundição, são materiais que são convertidos em líquidos para depois formar estruturas sólidas fora da boca. Materiais amorfos, como as ceras e as resinas, que aparentam ser sólidos, nada mais são do que líquidos super-resfriados que se deformam em função da plasticidade ou escoamento sob a presença de tensões pequenas e aplicadas gradualmente. Finalmente, existem materiais que são usados como líquidos, como as pastas profiláticas, dos dentifrícios e das soluções e géis para condicionamento ácido do esmalte. A maneira pela qual estes materiais deformam ou escoam quando submetidos a tensões é muito importante para o seu uso em odontologia.A reologia é o estudo do escoamento dos materiais. Um estudo das propriedades reológicas dos líquidos ou pastas, normalmente envolve a medida da viscosidade. A viscosidade é uma medida da consistência de um fluido e sua inabilidade para escoar. Assim, um material de pouca viscosidade requer somente uma pequena pressão para produzir um alto escoamento, enquanto um material mais viscoso requer uma pressão maior para produzir um pequeno escoamento. Um fluido altamente viscoso escoa vagarosamente devido à sua alta viscosidade. Este conceito é familiar para qualquer pessoa que compara as propriedades do escoamento da água com aquelas do melaço. Existem materiais que se comportam de forma diferente em relação à viscosidade, como mostra a figura: Gráfico Tensão/Deformação para fluidos exibindo diferentes tipos de comportamento reológico A viscosidade de substâncias que têm uma relação linear entre a força de tensão e deformação são chamadas de Newtonianas. Esse comportamento ocorre com a água, que é tido como padrão. Quando viramos um copo com água, ela escoa proporcionalmente à velocidade de movimentação do copo. Alguns materiais dentários exibem um comportamento pseudoplástico. Suas viscosidades diminuem com o aumento da velocidade de deformação por cisalhamento. Esse comportamento é característico da massa de bolo. Quanto mais rápido batemos o bolo, mais fácil e mais homogênea fica a massa. Os líquidos que apresentam uma tendência contrária são chamados dilatantes. Eles tornam-se mais rígidos quando a velocidade de deformação aumenta. É o caso da clara que é batida em neve. Quanto mais batemos a clara, mais firme ela fica. Finalmente, alguns tipos de materiais comportam-se como corpos rígidos até que se atinja um valor mínimo de tensão de cisalhamento. Estas substâncias são chamadas de plásticos. O catchup é um exemplo bastante conhecido, pois é necessária uma batida forte no fundo da garrafa para que a massa de tomate escoe. No caso dos materiais odontológicos, comportamentos newtonianos e pseudoplásticos são comumente encontrados, enquanto que dilatantes são mais raros. A viscosidade dos materiais sofre também a influência da temperatura. A viscosidade da maioria dos líquidos diminui rapidamente com o aumento da temperatura. Ela também está na dependência de deformações prévias do líquido e, neste caso, eles são conhecidos como tixotrópicos. As pastas dentais para profilaxia são usualmente tixotrópicas. Se elas forem agitadas rapidamente e medir-se a sua viscosidade, será obtido um valor inferior àquele que se obteria se o material fosse deixado em repouso por várias horas. Elasticidade e Viscoelasticidade Quando o material recebe uma carga e após a remoção dela recupera a sua dimensão original, ele é elástico. Porém, se a recuperação dessa posição é lenta, ou se um grau de deformação permanente persiste, o material é visco elástico. Quando uma carga é aplicada a uma sanfona, que representa um material viscoso, ela se abre vagarosamente, sendo que a deformação ocorre em função do tempo em que a carga é aplicada. Quando a carga é removida, a sanfona permanece aberta e nenhuma recuperação ocorre. Quando esses materiais são colocados em série, a aplicação da força causa a extensão imediata da mola, seguida pela abertura vagarosa da sanfona. Com a remoção da carga, a mola recupera seu comprimento original, mas a sanfona permanece distorcida. A quantidade da distorção depende da carga aplicada e do tempo que a carga permanece aplicada. Quando a mola e a sanfona são colocadas em paralelo, a aplicação da carga causa a abertura vagarosa da mola sobre o efeito amortecedor da sanfona. Após a remoção da carga, a sanfona e a mola vagarosamente recuperam sua posição original sobre a influência elástica da mola, amortecida pela sanfona. Alguns materiais odontológicos apresentam as características das ligações em paralelo e outros com ligações em série. _______________________________________________________________________________________ Fonte: Adaptado de Manual de MATERIAIS DENTÁRIOS; Profª Drª Fernanda Panzeri Pires de Souza _____________________________________________________________________________________ BIBLIOGRAFIA ANUSAVICE, KENNETH J. PHILLIPS, MATERIAIS DENTÁRIOS. 11ª. Edição. RIO DE JANEIRO: ELSEVIER, 2005. XVIII, 764P. CRAIG, R. G. ed – Mechanical Properties. In ________. Restorative Dental Materials. United States, Mosby, 10ª ed. 1996. p.56-103. McCABE, J. F. & WALLS, A. W. G. – Properties used to characterize materials. In: ________. Applied Dental Materials. London, Blackwell Science, 8ª ed. 1998. p. 5-15. O’BRIEN, W. J. – Physical Properties In: ________ Dental Materials and their Selection. Chicago, Quintessence Books, 2ª ed, 1997 p. 13-17. VIEIRA, D. F. – Propriedades Mecânicas In: ________ . Propriedades dos Materiais Odontológicos. São Paulo, EDUSP, 1ª ed, 1965 p. 3-89. _____________________________________________________________________________________
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