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Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Rondônia Campus Cacoal Solos Cacoal/RO Junho de 2017 Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Rondônia Campus Cacoal Yago dos Santos Azevedo. Trabalho apresentado à disciplina do Técnico Subseqüente em Agropecuária do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia – Campus Cacoal. Profª. Joane Paola Papaleo Costa Moreira Cacoal/RO Junho de 2017 INTRODUÇÃO Segundo SQUIBA, L.M.; MONTE SERRAT, B.; LIMA, M.R (2002), uma amostra de solo consiste em uma pequena porção de terra capaz de representá–lo em uma análise química e física. Como esta porção é pequena em relação à quantidade de solo que irá representar, deve-se tomar todo cuidado na retirada dessa amostra. Com a amostragem, feita de maneira técnica, pretende-se chegar a uma cópia fiel do terreno que queremos analisar. De acordo com LUMERTZ (2010), o pH, potencial hidrogeniônico ou potencial hidrogênio iônico, é um índice que indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade de um meio qualquer. A escala do pH pode variar de 0 até 14, sendo que quanto menor o índice do pH de uma substância, mais ácida esta substância será Portanto, a amostragem de solo é uma prática essencial para a futura análise, pois ela contém em sua parte todos os nutrientes que estão disponíveis naquele solo onde vai ser implantada a cultura desejada. A amostra de solo é de suma importância, pois nela vamos poder analisar o pH e podermos corrigi-lo se necessário para uma maior eficiência na hora da produção da cultura desejada. Deste modo objetivou-se nesta aula prática coletarmos as amostras de solo e determinar o pH do mesmo. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS A aula prática foi realizada pelos alunos do curso de Técnico em agropecuária subseqüente no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia - Campus Cacoal no dia 10 de junho de 2017 com a supervisão da Professora Joane Paola Papaleo Costa Moreira. Os materiais utilizados foram: -Enxadas, Cavadeiras, Carriolas, Pás, Sacolas específicas, Peneiras para destorroar o solo, Estufa, Água destilada, Espátulas, Becker, Proveta, Balança, Peneiras para separar as partículas, phmetro e o solo seco. Antes da prática no campo, foi realizada uma pequena aula teórica sobre a amostragem de solo e a maneira como ela deveria ser feita. Nesta aula diferenciamos amostras simples de amostras compostas, onde: Amostra simples é aquela que coletamos em vários pontos diferentes desta área, para obter uma maior quantidade possível de características deste solo. Já a amostra composta é aquela onde se junta todas as amostras simples em um único recipiente e assim temos apenas uma amostra de toda a área que se deseja analisar. Para a coleta das amostras devem-se levar em consideração alguns fatores como a vegetação, posição topográfica, cor, textura, estruturas, condições de drenagem, histórico de drenagem e culturas perenes. Geralmente onde há mudança desses fatores dentro da área é recomendada a retirada de uma amostra simples. A mudança desses fatores é chamada de Gleba, então antes de tudo subdividimos este terreno em glebas para facilitar o processo da coleta. Depois das glebas identificadas determinamos a profundidade que vamos coletar as amostras, no caso desta aula usaram-se duas profundidades diferentes, sendo uma de zero á 20 cm e a outra de 20 á 40 cm. Ambas serão amostras diferentes, ou seja, cada amostra será analisada separadamente. Após a estipulação da profundidade das amostras começa a parte prática. Vamos para a área onde se deseja fazer a análise e coletamos as amostras simples das diferentes glebas. Depois da coleta pronta, juntamos as amostras simples de cada profundidade para formar a amostra composta. Quando já estão misturadas colocamos em um saco plástico com a etiqueta da profundidade de cada um e levamos para o laboratório para a análise do pH do solo. A análise do pH é feita com o solo seco, ou seja, antes de qualquer coisa devemos colocar este solo em estufa por 48h á 105°C. Depois do solo seco com o auxílio de uma peneira destorroamos o mesmo. O próximo passo é pesar 20 gramas de cada amostra para a análise, mas antes é preciso tarar o Becker para que se tenha somente o peso do solo seco, em seguida adicione 20 ml de água destilada e agitar durante 5 minutos sem parar. Após a agitação deixe descansar por 10 minutos. Antes da análise é necessário calibrar o phmetro, e depois de cada medição também se deve levar ele com água destilada. Quando já estiverem passado os 10 minutos de descanso colocamos o phmetro dentro do Becker com a solução do solo espere ele se estabilizar e anote o resultado, depois faça o mesmo com o solo da outra profundidade. Ao terminar tudo limpe o local e os utensílios. CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao fim deste procedimento chegamos à conclusão de que o solo da profundidade de Zero á 20 cm e de 20 á 40 cm estão propícios para o plantio por estarem com pH na faixa ideal, que é de 6 á 6.5 de acordo com o gráfico de disponibilidade de nutrientes em função do pH solo. Figura – Gráfico de disponibilidade de nutrientes em função do pH solo. O pH do solo de 0 á 20 cm foi de 6.5, e o pH do solo de 20 á 40 cm foi de 6.3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS LUMERTZ, L. S; COSTA, M. C. R; FEREIRA, R. S; SOUZA, R. M; Determinação do pH. Criciúma- SC: Universidade do Extremo Sul Catarinense, 2010.Disponível em <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfk6UAE/determinacao-ph-potencial-hidrogenicoPortal SQUIBA, L.M.; MONTE SERRAT, B.; LIMA, M.R. Como coletar corretamente amostras de solos para análises. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, Projeto de Extensão Universitária Solo Planta, 2002. (Folder). Disponível em <http://www.soloplan.agrarias.ufpr.br/coletadesolo.htm
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