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Prévia do material em texto

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ 
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO 
DIRETORIA DE POLÍTICAS E TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS 
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CADERNO PEDAGÓGICO PDE 2016: 
PROPOSTA PARA O ENSINO DE SOLOS EM GEOGRAFIA ATRAVÉS DE 
ATIVIDADES EXPERIMENTAIS 
 
 
 
 
 
 
 CURITIBA – PR 
 2016 
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ 
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO 
DIRETORIA DE POLÍTICAS E TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS 
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE 
 
 
 
 
 
 
 
 
FABÍOLA LIMEIRA DE SOUZA 
ROSELIA MARIA SOARES LOCH 
 
 
 
 
 
CADERNO PEDAGÓGICO PDE 2016: 
PROPOSTA PARA O ENSINO DE SOLOS EM GEOGRAFIA ATRAVÉS DE 
ATIVIDADES EXPERIMENTAIS 
 
Produção Didático-Pedagógica, elaborada como 
etapa do aperfeiçoamento em curso dentro do 
Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE, 
mantido pela Secretaria de Estado da Educação do 
Paraná – SEED, em convênio com a Universidade 
Federal do Paraná – UFPR. 
Orientação: Prof. Dr. Luís Lopes Diniz Filho. 
 
 
 CURITIBA – PR 
 2016 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
" Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina." 
(Cora Coralina) 
 
 
 
 
 
 
FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA 
Título: Proposta para o ensino de solos em geografia através de atividades Experimentais. 
Autoras 
Fabíola Limeira de Souza
1 
Roselia Maria Soares Loch
2 
 
Disciplina/Área Geografia 
 
Escolas de Implementação 
CE João Bettega 
1
 
CE Guido Arzua
2
 
 
Município da escola Curitiba 
Núcleo Regional de Educação Curitiba 
Professor Orientador Prof. Dr. Luís Lopes Diniz Filho 
Instituição de Ensino Superior UFPR 
Relação Interdisciplinar Ciências, Biologia e Arte 
Resumo 
 
Atualmente os recursos naturais vêm sendo explorados de 
forma abusiva e inconsequente, dentre estes recursos 
está o solo que é um recurso importante para a 
preservação da vida terrestre e do seu ambiente. 
Pretende-se com esta Produção Didático-Pedagógica, 
propor o uso de atividades experimentais como recurso 
didático na disciplina de geografia, levando os alunos a 
compreensão de que o solo é um recurso esgotável, e 
passível de degradação. A finalidade é demonstrar que a 
atividade experimental pode proporcionar situações 
práticas e lúdicas de aprendizagem. A metodologia 
adotada será a pesquisa-ação, pois ela permite associar a 
prática de modo inovador possibilitando a processo de 
ensino aprendizagem. Visto que os livros didáticos 
abordam o tema geralmente de forma superficial e 
associado às atividades agrícolas; sendo incompleta a 
visão que o aluno tem das inúmeras funções que o solo 
possui; faz-se necessário conhecer, aprofundar e 
desenvolver mudanças para que aconteça a preservação 
deste recurso. As discussões serão iniciadas a partir do 
que ocorre no espaço de vivência do aluno. O material 
didático a ser elaborado se constituirá em um “Caderno 
Pedagógico” 
Palavras-chave (3 a 5 palavras) Solos; Geografia; Experimentos; Ensino; Educação 
Formato do Material Didático Caderno Pedagógico 
Público Alvo 
Alunos do Ensino Fundamental – 6. Ano1 
Alunos do Ensino Médio – 1. Ano 2 
 
5 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. POR QUE ESTUDAR O TEMA SOLOS? 07 
2. OBJETIVOS QUE FUNDAMENTAM ESTE CADERNO PEDAGÓGICO 07 
3. QUESTIONARIO DIAGNÓSTICO 09 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 10 
UNIDADE 01 11 
Tema 01: Discutindo e analisando a paisagem e o espaço 11 
UNIDADE 02 16 
Tema 01: Conhecendo o solo onde vivemos 16 
Tema 02: O que é solo. 19 
Tema 03: Formação do solo. 22 
Tema 04: Perfil do solo e seus Horizontes. 24 
UNIDADE 03 28 
Tema 01: Morfologia do solo 28 
Tema 02: Função do solo 32 
Tema 03: Solos do Paraná 34 
UNIDADE 04 45 
Tema 01: O solo e o ser humano 45 
Tema 02: O solo na cidade. 50 
UNIDADE 05 58 
Experimento 01: Porosidade do solo 58 
Experimento 02: Ar no solo 61 
Experimento 03: Coleção de cores de solos (colorteca) 64 
Experimento 04: Formação do solo 67 
Experimento 05: Impacto da gota de chuva no solo.. 72 
Experimento 06: O solo como filtro 75 
Experimento 07: Infiltração da agua no solo 81 
Experimento 08: Cobertura do solo e redução da erosão 86 
6 
 
 
 
 
 
 Dentre as mais diversas áreas de estudo da Geografia as quais, diariamente, 
os professores tentam transpor do mundo científico para o pedagógico em sala de 
aula, algumas chamam mais a atenção devido à pouca intimidade com o assunto. 
Nesse sentido, foi escolhido como proposta de estudo o tema Geografia dos Solos. 
 Os solos constituem parte essencial da vida na Terra, mas, notadamente, não 
possuem o merecido lugar de destaque nos currículos de Geografia. Quando o 
educador se dispõe a trabalhar este assunto em sala, percebe a fragilidade, o 
desinteresse, a dispersão dos alunos perante as metodologias utilizadas em sala de 
aula. 
 Partindo desta realidade pretende-se com esta Produção Didático-
Pedagógica desenvolver estratégias para atender as dificuldades encontradas no 
processo ensino aprendizagem de forma prática, procurando tornar as aulas mais 
atraentes, visto que a sociedade vem exigindo adequações contínuas em diversos 
aspectos, principalmente no que diz respeito a forma de se ensinar e aprender. 
 Neste Caderno Pedagógico serão trabalhados conteúdos essenciais para 
conhecimento sobre o solo. É conveniente destacar que os materiais e os 
experimentos escolhidos podem nortear também outros temas que possibilitem a 
criação de projetos que envolvam mudanças de atitudes e a discussão dos valores 
dos próprios alunos, contudo, serão necessários estudos complementares, que 
devem ser realizados através de sugestões de materiais disponíveis online, bem 
como em outras fontes. 
 Temos um grande desafio pela frente... Então, vamos lá? 
Caro colega Professor(a) 
7 
 
 
 
 
1. POR QUE ESTUDAR O TEMA SOLOS? 
Diante das diversas temáticas que são desenvolvidas dentro dos estudos da 
Geografia, estudar e conhecer os solos torna-se um grande desafio e, para que 
este estudo seja o mais significativo possível, precisamos contextualizar o estudo 
dos solos dentro da Geografia, compreender a sua importância na mesma 
dimensão como são tratados temas relacionados à atmosfera (clima, aquecimento 
global), à hidrosfera (água, escassez e distribuição) e à litosfera (movimentos da 
Terra, tsunamis, terremotos e relevo) e outros tantos assuntos trabalhados em 
Geografia (Becker, 2007). 
 Para Gonçalves, Lopes e Durães (2012), a significância do solo como parte 
do ambiente e componente de primordial importância para o homem é 
frequentemente subestimada pelos professores de Geografia na escola. 
 Segundo os autores o estudo do solo na escola não será suficiente para a 
resolução do problema da conservação, visto que a degradação ambiental 
correlaciona-se a uma série de aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais. 
Mas é possível afirmar que, a escola é um importante caminho para que se possa 
colocar a ideia da necessidade da conservação do solo no cotidiano da sociedade 
através das aulas de Geografia e de outras disciplinas escolares como ciências, 
biologia e química. 
 
2. OBJETIVOS QUE FUNDAMENTAM ESTE CADERNO PEDAGÓGICO. 
 Pretende-se com este Caderno Pedagógico desenvolver ações que envolvam 
os alunos nas discussões relacionadas à Geografia dos Solos. Ações que 
estimulem os alunos a buscar e relacionar o conteúdo aprendido com os 
experimentos que serão expostos e trabalhados. 
 As discussões serão iniciadas a partir do que ocorre no espaço vivido do 
aluno, ampliando as análises para outras escalas geográficas, levando à 
8 
 
 
 
 
compreensão dos fenômenos locais e globais, bem como a interação entre eles (...) 
apontados nas Diretrizes Curriculares de Geografia do Estado do Paraná (2008). 
 Para tanto, desenvolveremos uma sequência de atividades,tendo como 
embasamento didático, o Programa Solo na Escola do Setor de Ciências Agrárias da 
Universidade Federal do Paraná. 
 Este programa caracteriza-se como uma extensão universitária de ensino de 
solos no nível fundamental, médio e superior. Apresenta como objetivo geral a 
promoção nos professores e estudantes do ensino fundamental e médio, sobre a 
“conscientização de que o solo é um componente do ambiente natural que deve ser 
adequadamente conhecido e preservado tendo em vista sua importância para a 
manutenção do ecossistema terrestre e sobrevivência dos organismos que dele 
dependem” (DESEA-UFPR, 2016). 
 Para atingir este objetivo, foram previstas e planejadas estratégias de ação, 
como: 
 Investigar o conhecimento dos alunos sobre solos. 
 Elencar experimentos práticos e materiais pedagógicos existentes que 
abordem o ensino sobre solos, buscando escolher e delinear a melhor alternativa 
para a realidade local; 
 Organizar procedimentos didáticos e metodológicos pertinentes ao 
tema trabalhado (ações envolvendo aula de campo, produção de maquetes, 
mapeamento, exposições e diálogos interativos através de roda de conversa). 
Esperamos que as sugestões apresentadas em cada unidade didática, 
possam contribuir e nortear novas experiências de aprendizagem e minimizar os 
problemas vivenciados em sala de aula, uma vez que, como afirmou Cora Coralina: 
“Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina." 
 
9 
 
 
 
 
3. QUESTIONÁRIO DIAGNÓSTICO 
 Iniciaremos as atividades em sala de aula, aplicando um questionário com a 
intenção de identificar o conhecimento prévio dos alunos sobre o tema solos. O 
objetivo é de diagnosticar e analisar as dificuldades dos alunos, o mesmo servirá 
como referência na implementação do caderno pedagógico na escola. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(*) Todas as alternativas são falsas. 
QUESTIONÁRIO DIAGNÓSTICO 
A) Assinale as alternativas com verdadeiro (V) ou falso (F): (*) 
1) ( ) Os solos arenosos são mais porosos que os solos argilosos. 
2) ( ) O solo mais fértil é aquele que possui maior quantidade de matéria orgânica. 
3) ( ) Solos escuros sempre possuem elevado teor de matéria orgânica. 
4) ( ) Não há solos nas cidades. 
5) ( ) Por serem mais porosos, os solos arenosos conseguem reter mais água do que solos 
argilosos. 
6) ( ) A finalidade exclusiva do solo é o plantio de culturas agrícolas, pastagens e 
reflorestamentos. 
7) ( ) O solo é um recurso natural rapidamente renovável. 
8) ( ) Os solos ocorrem de maneira aleatória na paisagem. 
9) ( ) Infelizmente não há mapas de solos no Brasil. 
10) ( ) No solo há camadas que possuem somente areia, outras que possuem somente argila, e 
outras que possui somente cascalho. 
11) ( ) Se for retirada a floresta, os solos da Amazônia endurecem (“viram pedra”) após alguns 
anos. 
12) ( ) Todos os solos apresentam a mesma profundidade. 
13) ( ) Há pequena quantidade de organismos vivos no solo. 
14) ( ) Os vegetais se alimentam da matéria orgânica que é adicionada ao solo através de adubos 
orgânicos. 
B) O que é SOLO para você? Explique. 
__________________________________________________________________________________ 
__________________________________________________________________________________ 
C) Sobre a relação entre o solo e a vida na Terra, responda: 
1) Qual a importância do solo nas nossas vidas? 
__________________________________________________________________________________ 
2) O que pode ocorrer se não protegermos ou conservamos os solos? 
__________________________________________________________________________________ 
 
10 
 
 
 
 
4. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA: 
BECKER, E.L.S. Solo e Ensino. VIDYA, v. 25, n. 2, p.73-80, jul/dez, 2005 - Santa 
Maria, 2007. Disponível: <http://www.periodicos.unifra.br/index.php/VIDYA/article 
/wiew/396/370.> Acesso em 28 de novembro 2016 
DESEA-UFPR. Departamento de Solos e Engenharia Agrícola da Universidade 
Federal do Paraná. Programa Solo na Escola/Universidade Federal do Paraná: 
Sobre o Programa. Disponível em: <http://www.escola.agrarias.ufpr.br/index_arqui 
vos/sobre.htm>. Acesso em: 13 jun. 2016. 
DURÃES, I.T.B; GONÇALVES,T.S;LOPES, L.O.M. Pedologia na Escola: A 
abordagem do solo no Ensino Fundamental de Geografia. 2012.Disponível em:< 
http://docplayer.com.br/21926974-Pedologia-na-escola-a-abordagem-do-solo-no-
ensino-fundamental-de-geografia-1.html/> Acesso em 28 de novembro de 2016. 
PARANÁ. Secretaria de estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação 
Básica – Geografia. Curitiba: SEED-PR, 2008. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.periodicos.unifra.br/index.php/VIDYA/article/view/396/370
http://docplayer.com.br/21926974-Pedologia-na-escola-a-abordagem-do-solo-no-ensino-fundamental-de-geografia-1.html/
http://docplayer.com.br/21926974-Pedologia-na-escola-a-abordagem-do-solo-no-ensino-fundamental-de-geografia-1.html/
11 
 
 
 
 
 
TEMA 01: Discutindo e analisando a paisagem e o espaço 
INTRODUÇÃO 
 Nesta unidade será trabalhado o espaço geográfico e a relação do solo na 
paisagem, conteúdos essenciais para que o aluno conheça o solo e sua importância 
dentro do conjunto de elementos da natureza que compõe o espaço no qual ele está 
inserido. 
TEXTO 01 - ESPAÇO GEOGRÁFICO E O ESTUDO DO SOLO 
Para o entendimento do espaço geográfico, objeto de estudo da Geografia, exige-se 
a necessária compreensão de que este é formado pela inter-relação entre sistemas de 
objetos naturais, culturais e técnicos e pelos sistemas de ações composta pelas relações 
sociais, culturais, políticas e econômicas (SANTOS 1996, apud PARANÁ, 2008). 
 No estudo do espaço geográfico o solo exerce papel importante na dinâmica da 
superfície terrestre, pois aparece como um corpo natural que apresenta a combinação de 
todos os outros fatores do ambiente, portanto os solos compõem os primeiros vestígios de 
uma região natural. Para "ler" estes vestígios, no entanto, devemos entender vários fatores, 
como geológicos, biológicos, físicos e químicos, que deram origem aos solos, 
principalmente as forças naturais e humanas que os modificam, as quais se configuram no 
espaço geográfico. 
 
UNIDADE 01 
12 
 
 
 
 
TEXTO 02 - A RELAÇÃO SOLO E PAISAGEM 
Quando observamos uma paisagem, muitas vezes não percebemos o solo, pois ele 
está abaixo da superfície do terreno. Muitas vezes o solo é apresentado nos livros didáticos 
como um corpo isolado dentro da paisagem, como se não fizesse parte do meio no qual 
está inserido. 
Segundo Carré e Mcbratney (2005, apud 2005, Campos, 2012. p. 965) a relação 
“solo-paisagem”, refere-se ao somatório entre o solo e a paisagem definido no tempo e 
espaço, ou seja, é o conjunto dos atributos do solo e da paisagem e a interação entre 
ambos. 
Segundo Cavalcanti (2005), para analisar a paisagem e atingir o significado de 
espaço é necessário que os alunos compreendam que a paisagem atende a funções sociais 
diferentes, é heterogênea, porque é um conjunto de objetos com diferentes datações e está 
em constante processo de mudança. Portanto, a análise pedagógica da paisagem deve ser 
no sentido de sua aproximação do real estudado, por meio de diferentes linguagens. 
 
 
 
 
ATIVIDADE 01 
OBJETIVOS 
 Perceber diferenças entre os conceitos de paisagem natural e cultural. 
 Compreender o significado do termo paisagem para a Geografia. 
DICAS PARA O PROFESSOR: 
Para saber mais sobre o espaço geográfico: a paisagem construída pela sociedade 
acesse o link: http://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/espaco-geografico-a-
paisagem-construida-pela-sociedade.htm. Acesso em 29 de novembro de 2016. 
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/espaco-geografico-a-paisagem-construida-pela-sociedade.htm
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/espaco-geografico-a-paisagem-construida-pela-sociedade.htm13 
 
 
 
 
 Compreender que a paisagem é modificada pela ação humana ao longo da 
história. 
RECURSOS: Papel kraft ou cartolina, pincel atômico, lápis de cor, sulfite, cola, 
tesoura e fita adesiva. 
DURAÇÃO: 3 horas/aula 
METODOLOGIA: 
 Comece a atividade propondo aos alunos que falem o que sabem sobre o 
termo paisagem, proponha perguntas como: O que é paisagem? Que paisagens 
vocês conhecem? 
 Após esta conversa inicial, solicite aos alunos que desenhem em um sulfite 
uma paisagem, neste momento deixe que eles criem livremente, não interfira nas 
produções, pois elas serão discutidas na roda de conversa. 
 Reúna os alunos em roda e discuta com eles as produções, questionando-os 
sobre qual foi o critério de escolha da paisagem e do desenho feito. Observe se 
algum aluno fala sobre paisagens sem intervenção do homem e paisagens 
modificadas. Caso isso não apareça durante a conversa com os alunos escolha um 
desenho que tenha essa comparação e levante a questão para o grupo. 
 Converse com eles sobre os dois tipos de paisagem, as naturais e aquelas 
modificadas pelo homem (paisagens culturais), mostre as diferenças entre elas, diga 
que as naturais não apresentam intervenção humana, diferente das culturais que 
apresentam modificações feitas pela sociedade. 
 Divida a turma em grupos com cinco ou seis integrantes. Proponha aos 
alunos que separem os desenhos elaborados em dois grupos: paisagens onde 
predominam elementos naturais e paisagens onde predominam elementos 
construídos pelo ser humano. 
14 
 
 
 
 
 Depois dessa separação, cada grupo deverá colar seus desenhos em um 
papel kraft ou cartolina, organizando o espaço do papel conforme modelo (figura 1). 
Figura 1 - Quadro esquemático. 
 
 Cada grupo deverá elaborar um parágrafo para explicar o significado de 
paisagem natural, paisagem cultural e espaço geográfico no painel que está 
montando. Os painéis ficarão expostos no mural da sala. 
AVALIAÇÃO: Como proposta de avaliação, o professor poderá avaliar, em um 
primeiro momento, a participação dos estudantes ao se envolverem na atividade, 
bem como capacidade de assimilação do que foi proposto, em um segundo 
momento, avaliar o conhecimento assimilado e construído pelos alunos, de acordo 
com os materiais produzidos e em relação aos objetivos traçados. 
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA: 
CARRÉ, F.; MCBRATNEY, A. B. Digital terron mapping. Geoderma, v.128, p.340–
353, 2005.In: Campos, Milton César Costa. Relações solo-paisagem: conceitos, 
evolução e aplicações. Guarapuava (Pr). Revista do Setor de Ciências Agrárias e 
Ambientais V. 8 N. 3 Set./Dez. 2012 
CAVALCANTI, L. de S. Cotidiano, meditação pedagógica e formação de 
conceitos: uma contribuição de VYGOTSKI ao ensino de Geografia. CEDES, v. 
24, n. 66, Campinas, 2005. p. 185-207. 
15 
 
 
 
 
LEPSCH, Igo F. Formação e conservação dos solos. 1. ed. São Paulo: Oficina de 
Textos, 2002. 
PARANÁ. Secretaria de estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação 
Básica – Geografia. Curitiba: SEED-PR, 2008. 
Portal Uol Educação, O espaço geográfico: a paisagem construída pela 
sociedade. Disponível em: http://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/espaco-
geografico-a-paisagem-construida-pela-sociedade.htm. Acesso em 29 de novembro 
de 2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/espaco-geografico-a-paisagem-construida-pela-sociedade.htm
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/espaco-geografico-a-paisagem-construida-pela-sociedade.htm
16 
 
 
 
 
TEMA 01: Conhecendo o solo onde vivemos 
INTRODUÇÃO 
Quando pensamos em solo muitas representações vem a nossa mente, entre 
elas destacam-se o chão e a terra. Sem o solo provavelmente não haveria formas 
vidas na Terra, entendido como um organismo vivo ele é à base da vida e da 
alimentação humana. 
A IMPORTANCIA DE ESTUDAR O SOLO 
O solo é um componente fundamental do ecossistema terrestre pois, além de 
ser a base de sustentação utilizado pelas plantas para o seu crescimento e 
disseminação, fornecendo água, ar e nutrientes, exerce, também, multiplicidade de 
funções como regulação da distribuição, escoamento e infiltração da água da chuva 
e de irrigação, armazenamento e ciclagem de nutrientes para as plantas e outros 
elementos, ação filtrante e protetora da qualidade da água e do ar. 
Como recurso natural dinâmico, o solo é passível de ser degradado em 
função do uso inadequado pelo homem, condição em que o desempenho de suas 
funções básicas fica severamente prejudicado, o que acarreta interferências 
negativas no equilíbrio ambiental, diminuindo drasticamente a qualidade vida nos 
ecossistemas, principalmente naqueles que sofrem mais diretamente a interferência 
humana como os sistemas agrícolas e urbanos. 
O estudo científico do solo, a aquisição e disseminação de informações do 
papel que o mesmo exerce na natureza e sua importância na vida do homem, são 
UNIDADE 02 
17 
 
 
 
 
condições primordiais para sua proteção e conservação, e uma garantia da 
manutenção de meio ambiente sadio e auto-sustentável. 
A população em geral desconhece a importância do solo, o que contribui para 
ampliar processos que levam à sua alteração e degradação. 
Fonte: Texto adaptado - 
http://ambientes.ambientebrasil.com.br/agropecuario/programas_e_projetos/a_impor
tancia_de_estudar_o_solo.html - acesso em 02 de novembro de 2016 
 
ATIVIDADE 01 
OBJETIVOS: 
 Discutir com os alunos a importância do solo para o ser humano e a 
necessidade de cuidar desse recurso natural. 
 Estimular os alunos para realização do trabalho coletivo. 
METODOLOGIA 
 Após a introdução do tema, será apresentado aos alunos um vídeo que tem a 
finalidade de mostrar a importância dos solos em nossas vidas. 
Vídeo: Vamos falar sobre solos. 
http://ambientes.ambientebrasil.com.br/agropecuario/programas_e_projetos/a_importancia_de_estudar_o_solo.html
http://ambientes.ambientebrasil.com.br/agropecuario/programas_e_projetos/a_importancia_de_estudar_o_solo.html
18 
 
 
 
 
 
 O professor deverá levantar questões a ser discutidas e anotadas pelos 
alunos em pequenos grupos após a exibição do vídeo. Posteriormente as 
discussões deverão ser socializadas numa roda de conversa envolvendo todos os 
alunos da sala. 
 Sugestões de questionamentos que podem sem levantados pelo professor(a): 
a) Qual a ideia principal do vídeo? 
b) O que mais chamou a atenção? 
c) Pontos positivos e negativos apresentados? 
 Lembrando que o professor não deve ser o primeiro a dar sua opinião, deve 
posicionar-se, depois dos alunos. Compete ao professor fazer a síntese final 
devolvendo ao grupo a releitura do vídeo apresentado, para que os mesmos 
complementem as anotações realizadas anteriormente. 
 
 
 
 
DICAS PARA O PROFESSOR: 
O link a seguir é uma sugestão de artigo com o titulo “O vídeo na sala de aula”, 
que apresenta como a incorporação da tecnologia ao ensino auxilia na formação 
de alunos mais conscientes. 
http://www.revistas.usp.br/comueduc/article/viewFile/36131/38851-acesso em 29 
de novembro de 2016. 
http://www.revistas.usp.br/comueduc/article/viewFile/36131/38851-acesso
19 
 
 
 
 
RECURSOS: Notebook, Data Show, Projetor Multimídia, TV Pendrive. 
DURAÇÃO: 2 horas/aulas. 
AVALIAÇÃO: Como proposta de avaliação, o professor poderá avaliar, em um 
primeiro momento, a participação dos estudantes ao se envolverem na atividade, 
bem como capacidade de assimilação do que foi proposto, em um segundo 
momento, avaliar o conhecimento assimilado e construído pelos alunos, através da 
roda de conversa e das anotações realizadas no caderno. 
 
TEMA 02: O que é solo 
INTRODUÇÃO: 
 Para Lepsch (2002) solo pode ser definido como uma massa natural, que 
compõe a superfície da terra e dá suporte ao desenvolvimento de plantas, contém 
matéria viva e é resultante da ação do clima e da biosfera sobre a rocha, cuja 
transformaçãoem solo se realiza durante certo tempo e é influenciada pelo tipo de 
relevo. 
 
TEXTO DE APOIO 
20 
 
 
 
 
O solo é formado a partir das rochas, que através do tempo, das mudanças 
climáticas e com uma pequena ajuda de seres vivos (como os micro-organismos) acabam 
por quebrar estes fragmentos em pedaços cada vez menores. Cada tipo de rocha diferente 
dá ao solo propriedades diferentes, ou seja, eles terão profundidades, texturas (arenosa, 
média ou argilosa) e até mesmo cores diferentes! E para cada solo, existe uma classificação 
e um nome, assim como para as pessoas. 
Mas o solo não é feito só de restos de rochas. Ele também possui uma parte 
orgânica, formada pelos restos de animais e plantas. Eles, futuramente, irão nutrir outras 
plantas para que estas cresçam fortes e saudáveis. Além dessa parte orgânica, o solo 
também possui ar e água nele. Como? Você já reparou que um fragmento de solo apresenta 
vários buraquinhos? Eles podem ser grandes ou pequenos, e alguns tão pequenos que só 
podem ser vistos com lupas. Esses buraquinhos são chamados de poros do solo, e são 
dentro desses poros que a água ou o ar se encontram. Muitos animais que vivem dentro do 
solo, como minhocas e alguns insetos, vivem graças a esta água e ar. 
Fonte: Texto extraído do site:http://www.trilhadafloresta.ufpr.br/solo.html - acesso em 10 de 
novembro de 2016 
ATIVIDADE 01 
 
OBJETIVOS: 
 Verificar os componentes e as características de uma amostra de solo. 
RECURSOS: Jornal, peneira, lupa, solo, caderno, lápis. 
 Esta atividade desperta o interesse dos alunos sobre os assuntos abordados 
e permitem desenvolver atitudes procedimentais, a manipulação de materiais e 
propiciam situações de investigação que são fundamentais na construção do 
conhecimento. 
21 
 
 
 
 
 Colete um pouco de solo do jardim da escola ou de outro local. Em seguida 
abra a folha de jornal e peneire o solo coletado sobre ela. Utilizando a lupa, observe 
o solo que foi peneirado. 
 Faça anotações no caderno o que for observado. Possivelmente serão 
encontrados restos de vegetais, pequenos animais e pedacinhos de rochas. 
 Em seguida, toque o solo coletado e aperte-o com as mãos. Perceba e anote 
no caderno as características, como umidade e textura do solo e observe a sua cor. 
 Proponha que alguns alunos socializem as informações observadas. Faça as 
considerações que achar pertinente sobre o tema estudado. 
DURAÇÃO: 2 horas/aulas. 
AVALIAÇÃO: Será realizada em todos os momentos da aula. Como sugestão, o 
professor pode avaliar a participação e o envolvimento dos alunos nas atividades 
(com perguntas e comentários, por exemplo) ou, mais especificamente, o 
desempenho na atividade de observação conseguindo registrar os componentes e 
as características da amostra de solo. 
 
ATIVIDADE 02 
 
Realize os experimentos a seguir da Unidade 05. 
 Experimento nº 01: Porosidade do solo. 
 Experimento nº 02: Ar no solo. 
DURAÇÃO: 2 horas/aulas. 
 
22 
 
 
 
 
TEMA 03: Formação do solo 
 
a) Fatores de Formação do solo. 
 
Figura 2 - http://slideplayer.com.br/slide/364880/ 
O processo de formação dos solos é chamado de pedogênese e ocorre 
principalmente em razão da ação do intemperismo (desagregação e a 
decomposição das rochas). Sendo assim, é importante observar que as 
características dos solos, como tempo de constituição, sua estrutura e sua 
profundidade estão relacionadas com os elementos influentes nesse processo, 
chamados de fatores de formação dos solos. 
 Segundo Lepsch (2002), a existência de diferentes tipos de solos é controlada 
por cinco fatores, sendo estes: o clima, os organismos vivos, o material de origem 
(rocha), o relevo e a idade da superfície do terreno (tempo). A interação dinâmica 
desses fatores propicia a formação do solo e conforme as características do local, 
http://brasilescola.uol.com.br/geografia/pedogenese.htm
http://brasilescola.uol.com.br/geografia/intemperismo.htm
23 
 
 
 
 
no qual envolve tipo de rocha, relevo, macro e micro-organismos, clima, em um 
determinado tempo, são responsáveis pela origem de diversos tipos de solos. 
 
b) Processos de Formação do solo. 
 Os fatores de formação fazem parte do processo de formação do solo. 
Segundo Lima (2007), o solo sofre a ação de diversos processos de formação como 
perdas, transformações, transportes e adições. Esses processos agem em 
condições ambientais peculiares, originando solos com características bem 
definidas. São úteis no entendimento das feições do solo, podendo assim identificá-
los e classificá-los. 
 Esses processos atuam com diferentes intensidades, sendo responsáveis por 
diversos tipos de solos na natureza. 
 
Figura 3 - http://slideplayer.com.br/slide/1838082/ 
24 
 
 
 
 
ADIÇÃO: Tudo que é adicionado ao solo que não seja proveniente de seu material 
de origem. Agentes de adição: chuva, ar, vegetação. Por exemplo: areia ou cinzas 
vulcânicas trazidas de outro local e depositados sobre o perfil do solo. 
TRANSPORTE: (translocação ou redistribuição): É todo o transporte de materiais 
orgânicos e minerais que ocorre dentro do perfil do solo produzindo acumulações e 
modificações visíveis. Principal agente é a água. As translocações ou redistribuição 
são causa principal da diferenciação do solo em horizontes. 
TRANSFORMAÇÃO: Ocorre quando o material existente no perfil ou horizonte sofre 
alterações químicas, físicas e biológicas. Por exemplo: Os materiais vegetais que 
caem no solo (folhas, galhos, frutos e flores) e as raízes que morreram por efeito de 
atuação de organismos transformam-se em húmus, ocasionando assim a coloração 
escura dos solos. 
PERDAS: (remoção): A perda ou remoção é o processo pelo qual componentes do 
solo deixam o perfil. Esse processo pode ocorrer em superfície ou em profundidade. 
O agente principal da remoção é a agua e o processo denomina-se lixiviação e 
eluviação. 
 
TEMA 04: Perfil do solo e seus Horizontes 
 
Ao viajar de carro você já observou um 
barranco exposto como este apresentado 
na figura ao lado? 
 Normalmente notam-se camadas 
de solo com cores diferenciadas, essas 
camadas são denominadas horizontes – os 
quais são resultantes da ação conjunta dos Figura 4 - Perfil do Solo 
(Foto: Fabíola Limeira de Souza) 
25 
 
 
 
 
fatores de formação do solo. Essa sequência vertical é denominada perfil do solo, 
que inicia na superfície do solo e termina na rocha, as diferentes camadas que 
constituem o solo são nominados por letras maiúsculas - O, A,B, C e R”. 
Perfil do solo: Horizontes 
 
Representação esquemática do perfil do solo, mostrando seus principais horizontes. 
Horizonte O – É constituído por uma manta de folhas, galhos, flores, frutos, restos e 
dejetos de animais. Decompõe-se rapidamente, quando o solo é submetido ao 
cultivo. A espessura é variável, estando condicionada estando condicionada 
principalmente pelo clima e pelo tipo de vegetação. 
Horizonte A - Está abaixo do horizonte O, quando este existe É formado pela 
incorporação de matéria orgânica aos constituintes minerais do solo com os quais 
fica intimamente misturada., é considerado um horizonte mineral, tem grande 
importância agrícola (local onde concentra a maior parte das raízes das plantas) e 
ambiental (horizonte superficial que primeiro recebe os poluentes depositados sobre 
o solo). 
Horizonte B - Situa-se abaixo do horizonte A e sua cor é devida principalmente aos 
26 
 
 
 
 
minerais de ferro da fração argila, sendo as mais comuns vermelha, amarela ou 
vermelho-amarela. O teor de matéria orgânica, bem como a atividade biológica, é 
menor do que o do horizonte A. 
Horizonte C - Encontra-se abaixo do horizonte B. É a rocha intemperizada, podendo 
apresentar manchas de diversas cores. 
Horizonte R - É a última camada do perfil e representa a rocha que ainda não foi 
intemperizada. 
Fonte: Texto adapatado:<http://www.escola.agrarias.ufpr.br/arquivospdf/livro.pdf 
/>acesso em 10 de novembro de 2016. 
 
ATIVIDADE 01 
 
Realize o experimento a seguir da Unidade 05. 
 Experimento nº 04: Formação do solo. 
DURAÇÃO: 2 horas/aulas. 
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA: 
LEPSCH, Igo F. Formação e conservação dos solos. 1. ed. São Paulo: Oficina de 
Textos, 2002. 
LIMA, V. C.; LIMA, M. R. de; MELO, V. de F. O solo no meio ambiente: 
abordagem para professores do ensino fundamental e médio e alunos do 
ensino médio. Universidade Federal do Paraná. Departamento de Solos e 
Engenharia Agrícola. Curitiba: Departamento de Solos e Engenharia Agrícola, 2007. 
27 
 
 
 
 
Disponível em: < http://www.escola.agrarias.ufpr.br/arquivospdf/livro.pdf/> Acessado 
em 10 de novembro de 2016. 
Portal Ambiente Brasil, A importância de Estudar Solo. Disponível em: < 
http://ambientes.ambientebrasil.com.br/agropecuario/programas_e_projetos/a_impor
tancia_de_estudar_o_solo.html>.Acesso em 29 de novembro de 2016. 
Portal Trilha da Floresta: Solo. Disponível em: 
http://www.trilhadafloresta.ufpr.br/solo.html - acesso em 10 de novembro de 2016. 
Revista Comunicacação e educação. O vídeo na sala de aula. Disponível em 
http://www.revistas.usp.br/comueduc/article/viewFile/36131/38851-acesso em 29 de 
novembro de 2016. 
Vamos falar sobre solo. IASS Potsdam.Duração 5:48. Disponível em 
https://www.youtube.com/watch?v=e8uqY0Aqcf0.Acesso em 11 de outubro de 2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.escola.agrarias.ufpr.br/arquivospdf/livro.pdf/
http://www.revistas.usp.br/comueduc/article/viewFile/36131/38851-acesso
https://www.youtube.com/user/iasspotsdammedia
https://www.youtube.com/watch?v=e8uqY0Aqcf0.Acesso
28 
 
 
 
 
 
TEMA 01: Morfologia do solo 
 
INTRODUÇÃO: 
 De acordo com os estudos de LEPSCH (2002), a morfologia é definida como 
um ramo da ciência que estuda a forma de um objeto retratando-o com palavras e 
desenhos. O objetivo da morfologia consiste em estudar a aparência do solo no 
ambiente natural partindo das características visíveis a olho nu, ou prontamente 
perceptíveis. O conjunto de características morfológicas constitui a base 
fundamental para identificação do solo. 
Características morfológicas do perfil do solo. 
A) COR DO SOLO 
 
 A cor é um dos atributos fundamentais para caracterizar os solos e por muitos 
pedólogos (profissionais que estudam o solo) é considerada umas das propriedades 
morfológicas mais importantes pois constitui fonte de informação para a pedologia. 
 Segundo LEPSCH (2002), a cor é a característica normalmente mais notada. 
Muitos nomes populares de solos são dados em função das respectivas colorações, 
como por exemplo, “terra roxa”, “terra preta” e “sangue-de-tatu”. 
 As diversas tonalidades existentes no perfil são muito úteis à identificação e 
delimitação dos horizontes e, às vezes, ressaltam certas condições de extrema 
UNIDADE 03 
29 
 
 
 
 
importância. Solos escuros, por exemplo, costumam identificar altos teores de restos 
orgânicos de compostos. A cor vermelha está relacionada com solos bem drenados 
e altos teores de óxidos de ferro (Fe). 
 
Figura 1- LEPSCH, Igo F. Formação e conservação dos solos. São Paulo: Oficina de texto, 2002. 
 Segundo Lima (2007) para determinar as cores do solo, o método mais 
empregados pelos pedólogos é a comparação de uma amostra de solo com 
referência padronizada, eu é a carta de cores de Munsell (Figura 01). 
B) TEXTURA DO SOLO 
 De acordo com EMBRAPA (2003), a textura do solo corresponde à proporção 
relativa em que se encontram os diferentes tamanhos de partículas, em 
determinada massa de solo. Refere-se, especificamente, às proporções relativas 
das partículas ou frações de areia, silte e argila. Consiste na propriedade física do 
solo que menos sofre alteração ao longo do tempo. Possui tamanha relevância na 
irrigação pois tem influência direta na taxa de infiltração de água, na aeração, na 
capacidade de retenção de água e na nutrição. Os teores de areia, silte e argila no 
solo influem diretamente no ponto de aderência aos implementos de preparo do solo 
e plantio, facilitando ou dificultando o trabalho das máquinas. Influi também, na 
escolha do método de irrigação a ser utilizado. 
30 
 
 
 
 
 A textura é, geralmente, determinada em laboratório. Muitas vezes, no 
entanto, ela pode ser avaliada diretamente no campo, como é o caso das descrições 
de perfis de solos. Esta avaliação a campo deve ser seguida da determinação em 
laboratório, que é mais precisa. 
C) ESTRUTURA: 
 A estrutura do solo refere-se ao agrupamento e organização das partículas do 
solo em agregados e relaciona-se com a distribuição das partículas e agregados 
num volume de solo. Considerando que o espaço poroso é de importância similar ao 
espaço sólido, a estrutura do solo pode ser definida também pelo arranjamento de 
poros pequenos, médios e grandes, com consequência da organização das 
partículas e agregados do solo. Esta última definição aponta um dos principais e 
primário efeito da estrutura na qualidade dos solos. 
D) CONSISTÊNCIA 
 Nas palavras de LEPSCH (2002): No interior dos agregados, as partículas de 
areia, silte e argila, aderem umas às outras, sendo assim mantidas unidas com 
diferentes graus de adesão. Isto faz com que uns solos sejam mais macios e outros 
mais duros. A resistência do material do solo, em estado natural, a alguma força que 
tende a rompê-los é conhecida como consistência e, na prática, é determinada 
pressionando-se um agregado ou torrão de determinado horizonte do solo entre os 
dedos. 
 O grau de consistência do solo varia em função de uma série de outras 
características do solo, tais como textura, estrutura, agentes cimentantes (matéria 
orgânica, óxidos de Ferro) etc., como do teor de umidade existente nos poros por 
ocasião de sua determinação. 
 Sendo assim, a consistência do solo pode ser determinada em três estados 
de umidade: molhado, úmido e seco. 
 Por exemplo, um torrão de solo úmido pode ser friável, quando se desfaz sob 
leve pressão entre o indicador e polegar; firme, quando se desfaz sob pressão 
31 
 
 
 
 
moderada, porém apresentando pequena resistência; e muito firme, quando 
dificilmente esmagável entre o indicador e polegar, sendo mais fácil fazê-lo 
segurando-o entre as palmas das mãos. 
E) ESPESSURA DOS HORIZONTES 
 A transição entre horizontes refere-se à faixa de transição na separação entre 
os horizontes. É caracterizada observando-se o seu contraste e topografia. 
Contraste: diz respeito à espessura da faixa de transição. Pode ser classificada em: 
abrupta (2,5 cm); 
 clara (2,5 a 7,5 cm); 
 gradual (7,5 a 12,5 cm); 
 difusa (acima de 12,5 cm); 
 
 
Figura 5 - Adaptado de: LEPSCH, Igo F. Formação e conservação dos solos. São Paulo: Oficina de texto, 2002. 
 
32 
 
 
 
 
ATIVIDADE 01 
 
Realize o experimento a seguir da Unidade 05. 
 Experimento nº 03: Coleção de cores de solos (colorteca). 
DURAÇÃO: 2 horas/aulas. 
 
 SUGESTÃO DE ATIVIDADE: 
 O Projeto Cores de Terra, da Universidade Federal de Viçosa (UFV), lançou 
em seu site uma receita que ensina como fazer uma tinta especial a base de terra. 
Ela pode ser muito eficiente para evitar o uso das tintas comuns, que contêm 
grandes quantidades de produtos químicos para saber mais sobre tintas e como 
descartá-las. Acesse os sites: 
- http://www.ecycle.com.br/component/content/article/42/1047-aprenda-a-fazer-tinta-
a-base-de-terra.html - acesso em 01 de dezembro de 2016. 
- https://www.youtube.com/watch?v=jmoZMFZHpHQ - acesso em 01 de dezembro 
de 2016. 
 
TEMA 02: Função do solo 
 
INTRODUÇÃO: A ONU- Organização das Nações Unidas decretou o ano 2015 
como o Ano Internacional dos Solos, essa iniciativa teve como principal objetivo 
mobilizar toda a sociedade para a importância dos solos, entendê-lo como parte 
https://www2.cead.ufv.br/espacoProdutor/files/cursos/2/cores.swfhttp://www.ecycle.com.br/component/content/article/42/1047-aprenda-a-fazer-tinta-a-base-de-terra.html
http://www.ecycle.com.br/component/content/article/42/1047-aprenda-a-fazer-tinta-a-base-de-terra.html
https://www.youtube.com/watch?v=jmoZMFZHpHQ
33 
 
 
 
 
fundamental do meio ambiente e os perigos que envolvem a degradação deles em 
todo o mundo. 
Funções do solo no nosso ambiente 
 
Os solos têm cinco papéis básicos ou funções no nosso ambiente. 
Primeiro, o solo sustenta o crescimento das plantas, principalmente 
fornecendo suporte mecânico, água e nutrientes para as raízes que posteriormente 
distribuem para a planta inteira e são essenciais para sua existência. As 
características dos solos podem determinar os tipos de vegetação ou de plantas que 
neles se desenvolvem, sua produtividade e, de maneira indireta, determinam o 
número e tipos de animais (incluindo pessoas) que podem ser sustentados por essa 
vegetação. 
Em segundo lugar, as características dos solos determinam o destino da 
água na superfície da terra, essencial para a sobrevivência. A perda de água, sua 
utilização, contaminação e purificação são todas afetadas pelo solo. Se pensarmos 
que grande parte da água doce existente no planeta (rios, lagos e aquíferos) ou já 
escorreu na superfície do solo ou viajou através dele, percebemos a importância dos 
solos na distribuição, manutenção e qualidade da água dos nossos reservatórios 
naturais e para a manutenção da vida na terra. As terríveis e devastadoras 
enchentes, comuns nos grandes centros urbanos, são consequências da 
impermeabilização dos seus solos, favorecendo o escorrimento na superfície e 
acúmulo de grandes quantidades de água após uma chuva pesada. 
Em terceiro lugar, o solo desempenha um papel essencial na reciclagem de 
nutrientes e destino que se dá aos corpos de animais (incluindo o homem) e restos 
de plantas que morreram na superfície da terra. Se esses corpos e resíduos não 
tivessem sido assimilados pelo solo, reincorporados e convertidos em matéria 
orgânica ou húmus do solo (reciclagem), plantas e animais teriam esgotado seus 
34 
 
 
 
 
alimentos anos atrás. 
Em quarto lugar, o solo é o hábitat, a casa de muitos organismos. Um 
punhado de solo pode conter bilhões de organismos vivos e mortos, que influenciam 
as características do solo, como a porosidade, que é responsável pelo movimento e 
manutenção de água e ar no solo. Também os organismos são de alguma forma 
influenciados por essas características do solo. 
Em quinto lugar, os solos não fornecem apenas o material (tijolos, madeira) 
para a construção de nossas casas e edifícios, mas proporcionam a fundação, a 
base para todas as estradas, aeroportos, casas e edifícios que construímos. 
Fonte: https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream/doc/974201/1/Ecossistemacap3C.pdf. 
 
ATIVIDADE 01 
 
Realize o experimento a seguir da Unidade 05. 
 Experimento nº 06: O solo como um filtro. 
DURAÇÃO: 2 horas/aulas. 
TEMA 03: Solos do Paraná 
INTRODUÇÃO: 
 Conhecer os tipos de solos de cada lugar constitui fonte de informação básica 
para o desenvolvimento regional e para compreensão e solução dos problemas que 
afetam este recurso natural tão importante. Todo o solo possui características 
próprias e limitação para uso, os quais devem ser utilizados de forma adequada para 
que ocorra preservação. 
35 
 
 
 
 
 Os diversos tipos de solo do Paraná apresentam características morfológicas 
distintas, o que determina sua classificação. 
Conhecendo os solos do Paraná 
 
Segundo Lima (et al, 2012), os solos de maior ocorrência no Estado do 
Paraná são: Neossolos, Cambissolos, Argissolos, Nitossolos, Latossolos, 
Espodossolos, Gleissolos e Organossolos. 
- Neossolos: São pouco evoluídos e rasos, com ausência do horizonte B, ou sobre 
a rocha de origem, são solos frágeis e devem ser evitados para a ocupação urbana, 
não conseguem reter muita água e substâncias químicas, por isso não são bons em 
filtrar os materiais poluentes. Podem ser de baixa ou alta fertilidade, encontrados em 
22% do território estadual, normalmente em relevos inclinados [...] 
- Cambissolos: Normalmente são solos pouco desenvolvidos, com horizonte B em 
estágio inicial, a fertilidade pode ser baixa ou alta dependendo do clima e da rocha 
de origem. Quando presentes em áreas de relevo inclinado são suscetíveis à 
erosão, e deslizamentos de terras, não sendo aconselhável a ocupação urbana. 
Quando férteis são intensamente usados mesmo sendo em áreas inclinadas, 
quando encontrados em relevos planos e de pouca fertilidade a utilização de adubos 
e corretivos os tornam produtivos [...] 
- Argissolos: É um solo argiloso e possuem uma reduzida capacidade de reter 
nutrientes para as plantas, podemos encontrá-lo em aproximadamente em 15% do 
território estadual, do litoral até o noroeste, escassos nas regiões de rochas 
basálticas (norte, oeste e sudoeste). São solos sujeitos a erosão, principalmente em 
relevos declivosos [...] 
- Nitossolos: Solos bem evoluídos, apresentando superfícies brilhantes que podem 
ser causados pela presença de argila, são encontrados em aproximadamente em 
36 
 
 
 
 
15% do território de estado, principalmente nas regiões onde encontramos rochas 
basálticas (norte, oeste e sudoeste). Na sua maioria são solos férteis, em relevos 
mais acidentados e inclinados o risco de erosão é preocupante [...] 
- Latossolos: São solos que sofreram bastante com o intemperismo, por isso são 
considerados solos evoluídos e profundos, apresentam baixo índice de erosão e 
fertilidade, conseguem drenar bem a água, por isso são estáveis e úteis para a 
pavimentação e construções civis, possuem baixo índice de fertilidade precisando 
passar por tratamento para a sua utilização, estão presentes em 31% do território do 
Estado do Paraná [...] 
- Espodossolos: São solos muito arenosos, com acúmulo de matéria orgânica e ou 
óxidos de ferro no horizonte B. Ocorrem em 0,5% do território do estado, somente 
na planície litorânea, apresentando grande quantidade de areia, são considerados 
de baixa fertilidade, são considerados solos frágeis e devem ser considerados 
apenas para a conservação da fauna e da flora [...] 
- Gleissolos: Apresentam-se em 1% do território estadual, solos saturados em 
água, suscetíveis a contaminação das águas subterrâneas por produtos químicos, e 
por ser um solo frágil em sua maioria são áreas de preservação ambiental. Podemos 
encontra-lo no litoral nas áreas de manguezais, em regiões planas ou abaciadas 
(várzeas e banhados dos rios) [...] 
- Organossolos: Solo essencialmente orgânico, são predominantes em 0,5% do 
território do estado, predominantemente saturados por água (várzeas e banhados). 
São solos de baixa fertilidade natural, solos de preservação ambiental, devendo ser 
preservado, não sendo recomendado a sua utilização para atividades urbanas e 
agrícolas [...] 
Fonte: Conhecendo os principais solos do Paraná: abordagem para professores do 
ensino fundamental e médio. LIMA, et al, 2012, p. 04-15 . 
37 
 
 
 
 
 
 
 
 Consultando o mapa de solos 
do Paraná (fig.1) é possível conhecer 
a distribuição dos diferentes tipos de 
solo no estado do Paraná. 
 
 
ATIVIDADE 01 
 
OBJETIVO: 
 Promover o raciocínio lógico; revisar o conteúdo - Solos decorrentes no 
Paraná - a partir do Jogo da Memória Associativa, pela associação de textos e 
imagens; propiciar um aprendizado lúdico e aumentar o interesse pelo tema. 
RECURSOS: Papel cartão, 4 folhas papel fotográfico ou papel contact, tesoura e 
cola. 
PROCEDIMENTOS: 
 Imprimir os cartões em papel fotográfico, recortar e colar no papel cartão. 
Para maior durabilidade revestir com papel contact. 
 Distribuir para cada grupo o material de apoio o livro Conhecendo os 
principais solos do Paraná, disponível para download no link http://www.sbcs-
nepar.org.br/publicacoes/conhecendo-os-principais-solos-do-paran%C3%A1-detailFigura 1 - http://www.escola.agrarias.ufpr.br/arquivospdf/mapa_solos_pr.pdf 
38 
 
 
 
 
 Divida a turma em grupo de 4 a 5 jogadores. Cada aluno terá a chance de 
abrir 2 peças por vez, sendo uma de texto (dica) e outra de imagem, neste 
momento o jogador deverá verificar se a peça da dica corresponde à peça da 
imagem. Caso forme um par o jogador deve retirar as peças do jogo, do contrário 
deverá retornar a peça no local que estava. Na sequência os demais jogadores 
fazem o mesmo. 
DURAÇÃO: 2 horas/aulas 
AVALIAÇÃO: Será realizada em todos os momentos da aula. Como sugestão, o 
professor pode avaliar a participação e o envolvimento dos alunos na elaboração e 
participação do jogo. 
 
CARTÕES JOGO DA MEMÓRIA JOGO DA MEMÓRIA ASSOCIATIVA 
 
 
39 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 
 
 
 
 
 
 
 
41 
 
 
 
 
 
 
 
42 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
43 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS: 
DESEA-UFPR. Departamento de Solos e Engenharia Agrícola da Universidade 
Federal do Paraná. Programa Solo na Escola/Universidade Federal do Paraná: 
Sobre o Programa. Disponível em: <http://www.escola.agrarias.ufpr.br/index_arqui 
vos/sobre.htm>. Acesso em: 13 jun. 2016. 
EMBRAPA. Cultivo de Algodão Irrigado. 2003. Disponível em: 
<http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Algodao/AlgodaoIrrigad
o/solos.htm&gt>. Acesso em 10 de novembro de 2016. 
FERREIRA, Fernanda de Godoy; SANTOS, Jéssica Mayara Machado; OLIVEIRA, 
Jully Gabriela Retzlaf de. Jogo Da Memória Associativa Do Clima E Vegetação 
Da América: Uma Proposta Didática Do Projeto Pibid Geografia Uenp. 
Disponivel em http://ensinodegeografiauenp.blogspot.com.br/2013/08/artigo-
publicado-no-i-simposio-de.html Acesso em 01 de dezembro de 2016. 
LIMA, V. C.; LIMA, M. R. de; MELO, V. de F. O solo no meio ambiente: 
abordagem para professores do ensino fundamental e médio e alunos do 
ensino médio. Universidade Federal do Paraná. Departamento de Solos e 
Engenharia Agrícola. Curitiba: Departamento de Solos e Engenharia Agrícola, 2007. 
LIMA. Valmiqui C. LIMA, Marcelo R. MELO, Vander F. Conhecendo os principais 
solos do Paraná: abordagem para professores do ensino fundamental e médio. 
vi + 18 p. Curitiba: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo / Núcleo Estadual do 
Paraná, 2012. 
LEPSCH, Igo F. Formação e conservação dos solos. 1. ed. São Paulo: Oficina de 
Textos, 2002. 
MOREIRA, F. M. S; CARES, J. E.; ZANETTI, R. ; STUMER, S. L. O ecossitema o 
solo: componentes, relações ecológicas e efeitos na produção vegetal. Lavras, MG: 
UFLA, 2013. Disponível em: <http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream 
/doc/974201/1/Ecossistemacap3C.pdf> Acesso em 10 de novembro de 2016. 
http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Algodao/AlgodaoIrrigado/solos.htm&gt
http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Algodao/AlgodaoIrrigado/solos.htm&gt
http://ensinodegeografiauenp.blogspot.com.br/2013/08/artigo-publicado-no-i-simposio-de.html
http://ensinodegeografiauenp.blogspot.com.br/2013/08/artigo-publicado-no-i-simposio-de.html
44 
 
 
 
 
Programa Solo na Escola ESALQ – USP, Conservação do solo. Disponível em: 
<http://solonaescola.blogspot.com.br/search/label/conserva%C3%A7%C3%A3o%20
do%20solo>. Acesso em 10 de novembro de 2016. 
Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, Mapa simplificado de solos do estado 
do Paraná. Disponível em: < http://www.sbcs-nepar.org.br/vitrine/publica 
%C3%A7%C3%B5es/mapa-simplificado-de-solos-do-estado-do-paran%C3%A1-
detail>. Acesso em 13 junho 2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://solonaescola.blogspot.com.br/search/label/conserva%C3%A7%C3%A3o%20do%20solo
http://solonaescola.blogspot.com.br/search/label/conserva%C3%A7%C3%A3o%20do%20solo
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TEMA 01: O solo e o Ser Humano 
INTRODUÇÃO: 
O ser humano é responsável por muitas das transformações que a natureza 
sofre. Essas interferências realizadas a partir do trabalho humano, sobre o ambiente 
podem alterar a qualidade do solo e da água. Podem ser consideradas negativas, 
por exemplo, o uso de práticas inadequadas de cultivo do solo. 
Mas podem ser positivas, quando por meio de uma consciência ecológica o 
ser humano não visa unicamente à produção econômica, mas também à 
conservação do solo e da água. A interferência do homem na natureza é 
indispensável para a continuidade do funcionamento da sociedade, mas por outro 
lado como vimos é preciso entender que ela necessita de respeito e cuidados 
especiais, sendo esse o caminho para a sustentabilidade. 
CONSERVAÇÃO DO SOLO 
Se o solo deve ser conservado, significa que ele sofre modificações nas suas 
características físicas, químicas e biológicas. A modificação do solo (intemperismo) pode 
ser provocada por diversos fatores (alguns naturais), gerando erosão, compactação, 
salinização, desertificação e outros processos. 
O homem também pode interferir no intemperismo natural do solo, aumentando 
muito os problemas. A implantação de culturas para subsistência (soja, café, cana-de-
açúcar), a pecuária e o desmatamento são as principal praticas realizadas pelos 
UNIDADE 04 
46 
 
 
 
 
humanos no solo, e que, se mal manejadas, podem resultar num aumento da degradação 
do solo. 
Com o desmatamento e a retirada da cobertura natural o solo fica mais suscetível à 
ação direta da agua da chuva, aumentando assim a erosão hídrica, gerando perda de 
solo. Junto com a erosão pode ocorrer à perda de nutrientes (lixiviação) e também o 
assoreamento (lixo, entulho) de rios e lagos, quando estes nutrientes são depositados 
nos corpos d'agua. Em pouco tempo o solo se torna empobrecido, o que diminui a 
produção agrícola. Portanto, a conservação do solo é necessária para evitar que a área 
seja degradada. 
Referências: Texto adaptado do site: 
http://solonaescola.blogspot.com.br/search/label/conserva%C3%A7%C3%A3o%20do%20solo - 
acesso em 10 de novembro de 2016. 
 
ATIVIDADE 01 
OBJETIVOS: 
 Reconhecer a importância do solo para os seres vivos, bem como a 
necessidade de conservá-lo; 
 Entender que o deslizamento e as enchentes podem ser consequências da 
falta de conservação e construção sob o solo; 
 Desenvolver atitudes de interação, de colaboração e de troca de experiências 
em grupos. 
 
DURAÇÃO: 2 horas/aulas. 
METODOLOGIA: 
 A aula deverá ser desenvolvida a partir dos conhecimentos prévios da turma, 
e ampliação das informações dos alunos acerca da importância do solo e sua 
preservação. 
http://solonaescola.blogspot.com.br/search/label/conserva%C3%A7%C3%A3o%20do%20solo
47 
 
 
 
 
 O professor deverá organizar os alunos em uma roda de conversa e 
estabelecer um diálogo a respeito do que eles sabem sobre importância do solo e 
sua preservação. É fundamental oferecer a oportunidade de participação para todos 
os alunos e valorizar a sua fala. 
 Na roda de conversa você poderá fazer perguntas a respeito do solo, como 
por exemplo: 
- O que vocês já sabem sobre o solo? Por que é importante valorizá-lo? Ele 
realmente está sendo ameaçado? De que forma? 
 Converse com os alunos e conte que ao longo do tempo, o solo vem sendo 
profundamente danificado por ações humanas como: queimadas, desmatamento, 
extração de metais e pedras preciosas, jogar lixo em locais impróprios. Tudo isso 
polui o solo e prejudica o ambiente. 
 Mostre imagens da ação humana sobre o solo. Você poderá utilizar um 
projetor para mostrar as imagens, a TV pendrive ou até mesmo imagens recortadas 
de jornais ou revistas. 
 Proponha que os alunos produzam um pequeno resumo do que foi discutido 
na roda de conversa e como tarefa de casa que recortem de revistas ou jornais pelo 
menos uma figura que ilustre o tema discutido em sala de aula. 
RECURSOS: Recortes de figuras sobre ação humana sobre solo, Notebook, Data 
Show, Projetor Multimídia, TV Pendrive. 
 
AVALIAÇÃO: Ela deve ser compreendida como parte diária do processo. Tem 
como finalidadeacompanhar o desenvolvimento e desempenho do aluno durante o 
processo de aprendizagem. Sua prática deve criar condições para que o professor 
possa adequar suas intervenções às necessidades de cada aluno e analisar os 
resultados obtidos em relação aos objetivos propostos. Nesse sentido, o professor 
48 
 
 
 
 
deve observar no decorrer dessa aula se o aluno: reconheceu a importância do solo, 
que ações humanas como os desmatamentos, as queimadas e o lixo podem 
prejudica-lo, e se compreendeu a importância de preservá-lo. 
ATIVIDADE 02 
OBJETIVOS: 
 Entender como se escreve uma notícia, desenvolvendo a capacidade de 
produzir textos; 
 Desenvolver atitudes de interação, de colaboração e de troca de experiências 
com os colegas. 
DURAÇÃO: 2 horas/aulas. 
METODOLOGIA: 
 A proposta dessa atividade é que os alunos escrevam uma notícia abordando 
um acontecimento fictício que tenha acontecido em sua cidade devido às ações 
indevidas dos seres humanos em relação ao solo. E que apresente sua indignação 
com os maus tratos ao solo por algumas pessoas. 
 Propor que escrevam uma notícia sobre um acontecimento que seja reflexo 
do uso indevido do solo. 
Tomando cuidado e orientando para que não se esqueçam de abordar: 
- O assunto; 
- Onde aconteceu; 
- Como aconteceu; 
- Com quem aconteceu; 
- Por que aconteceu. 
49 
 
 
 
 
 Pedir para que os alunos imaginem que sua reportagem foi publicada com 
sucesso e que o jornal abriu um espaço para os leitores comentarem e 
apresentarem propostas de solução de problemas. Considerando que ele fosse um 
leitor de sua própria reportagem, o que ele escreveria nesse espaço? 
 Para facilitar o entendimento da atividade o professor pode levar para a sala 
de aula jornais e revistas da sua cidade ou região ou pesquisar na internet 
reportagens sobre o tema trabalhado e apresentar para os alunos. 
 
RECURSOS: Jornais e revistas, Notebook, Data Show, Projetor Multimídia, TV 
Pendrive. 
 
AVALIAÇÃO: Ela deve ser compreendida como parte diária do processo. Tem 
como finalidade acompanhar o desenvolvimento e desempenho do aluno durante o 
processo de aprendizagem. Sua prática deve criar condições para que o professor 
possa adequar suas intervenções às necessidades de cada aluno e analisar os 
resultados obtidos em relação aos objetivos propostos. Nesse sentido, o professor 
deverá observar se o aluno conseguiu escrever notícias, demonstrou interesse na 
sua escrita e no desenvolvimento de sua linguagem oral e atitudes de interação com 
seus colegas. Durante todo processo registre a participação dos alunos e anote 
quais foram às intervenções. 
 
 
 
 
 
DICAS PARA O PROFESSOR: 
O sítio “Uol Educação”, disponível em: <http://educacao.uol.com.br/planos-de-
aula/fundamental/geografia-trabalho-com-o-jornal.htm>, acesso em: 29 de 
novembro de 2016, dá dicas de como preparar uma aula com notícia de jornal e 
reportagens. 
http://educacao.uol.com.br/planos-de-aula/fundamental/geografia-trabalho-com-o-jornal.htm
http://educacao.uol.com.br/planos-de-aula/fundamental/geografia-trabalho-com-o-jornal.htm
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ATIVIDADE 03 
 
Realize os experimentos a seguir da Unidade 05. 
 Experimento nº 08: Cobertura do solo e redução da erosão. 
 Experimento nº 05: Impacto da gota de chuva no solo. 
DURAÇÃO: 2 horas/aulas. 
 
TEMA 02: O solo na Cidade 
 
INTRODUÇÃO: 
 A ocupação desordenada do solo reflete principalmente nas grandes cidades, 
esta concentração populacional tem sido motivo de vários estudos de diferentes 
áreas. O homem ao desmatar as encostas de morros transforma uma região estável 
em área de risco. Por este motivo é necessários realizar um planejamento urbano 
eficaz e efetivo de proteção e conservação dos solos. 
 
 
 
 
 
 
 
51 
 
 
 
 
O solo no Ambiente Urbano 
Por que deveríamos dar importância e atenção ao solo nas cidades, uma vez que 
nesse ambiente não se pratica a agricultura? Contudo, também nas cidades, o solo exerce as 
mesmas e indispensáveis funções comparativamente às zonas rurais, tais como: 
armazenamento de água, filtragem de substâncias poluentes, além de suportar a vegetação de 
jardins, praças e parques. 
Mais que nas áreas rurais, no ambiente urbano, os solos vêm sendo constantemente 
alterados e degradados pela deposição de diversos tipos de materiais estranhos a eles, assim 
como pela remoção, inversão e mistura de seus horizontes e camadas. 
Como resultado, a capacidade do solo em exercer suas múltiplas funções é 
consideravelmente reduzida, refletindo-se na diminuição da qualidade de vida nas cidades e, 
como consequência, acarretam enchentes, erosão, poluição das águas, morte de árvores 
utilizadas na arborização, etc. 
Referências: Texto extraído do site: http://www.escola.agrarias.ufpr.br/arquivospdf/livro.pdf - acesso em 
10 de novembro de 2016 
 
ATIVIDADE 01 
 
OBJETIVOS: 
 Entender que as enchentes podem ser consequências da falta 
de conservação e construção sob o solo. 
 Provocar um debate a respeito das enchentes que ocorrem em Curitiba, 
identificando os possíveis problemas ocasionados. 
http://www.escola.agrarias.ufpr.br/arquivospdf/livro.pdf
52 
 
 
 
 
 Desenvolver atitudes de interação, de colaboração e de troca de experiências 
em grupos. 
DURAÇÃO: 2 horas/aulas. 
METODOLOGIA: 
 Socialize uma notícia com os alunos usando cópias ou um projetor de imagens. 
 Propondo uma leitura: silenciosa, em grupo, coletiva, individual, entre outras. 
 Instrua os alunos a observarem com atenção: 
- Qual é o assunto 
- Sobre o que está sendo falado 
- Onde aconteceu 
- Como aconteceu 
- Com quem aconteceu 
- Por que aconteceu 
- O que eles sabem sobre o assunto 
- Quais palavras encontradas no texto, não conheciam. 
 Em seguida solicite que produzam um novo texto partir das questões propostas 
na observação. 
 Chame a atenção dos alunos que destaquem aquilo que considerarem 
importante na notícia. 
 
 
53 
 
 
 
 
Pancadas rápidas de chuva estragam carros e 
deixam feridos em Curitiba 
Vários veículos ficaram sob a água da chuva que chegou à capital. No bairro Alto 
da XV, idosa de 73 anos foi levada pela enxurrada.
 
Figura 01 - Um homem é visto em meio a carros submersos durante enchente em rua do bairro Alto da XV, 
em Curitiba (Foto: Paulo Lisboa/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo) 
Meia hora de chuva foi o suficiente para deixar várias ruas debaixo d'água em 
Curitiba nesta segunda-feira (22). Duas pessoas ficaram feridas, várias ruas ficaram 
alagadas e diversos prejuízos, como carros estragados, foram registrados. 
A Rua Dias da Rocha, no Alto da XV, ficou sob a água. Alguns motoristas usaram a 
calçada para conseguir passar pela via. Um estacionamento, que fica perto da linha do trem 
que passa pelo bairro, foi inundado. A água invadiu os carros parados e arrastou outros. 
“Eu estava lá em cima, trabalhando, mas não dava para descer, ele boiando", 
lamenta a empregada doméstica Eloir Veloso. Ela afirma que não tem seguro e terá que 
arcar com o prejuízo. Outras dezenas de carros tiveram que ser guinchados porque 
deixaram de funcionar. 
Um salão de beleza foi completamente destruído pela água. A dona, uma senhora de 
73 anos, foi arrastada pela água por mais de 50 metros e só parou no meio de rua, embaixo 
de um carro. Os objetos que estavam no comércio também foram levados. 
54 
 
 
 
 
Fonte: Texto adaptado http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2016/02/pancadas-rapidas-de-
chuva-estragam-carros-e-deixam-feridos-em-curitiba.html - acesso em 30 de novembro de 2016. 
 Em seguida proponha que alguns alunos socializem seus textos com a turma, 
faça as considerações que achar pertinente como: explicando e refletindo com a 
turma que as enchentes podem ser causadas por alguns motivos, entre eles, a 
impermeabilização do solo provocada por áreas construídas com concreto e asfalto, 
que diminuem a entrada de água no soloe aumentam a água que corre na 
superfície. Mas que também podem ser provocadas por lixo jogado nas ruas que 
entopem as redes de esgoto obstruindo a saída da água. 
 Recolha os demais textos para analisar as produções e fazer as 
considerações necessárias. 
RECURSOS: Reportagem, Notebook, Data Show, Projetor Multimídia, TV 
Pendrive. 
 
AVALIAÇÃO: Será realizada em todos os momentos da aula. Como sugestão, o 
professor pode avaliar a participação e o envolvimento dos alunos nas atividades 
(com perguntas e comentários, por exemplo) ou, mais especificamente, o 
desempenho na atividade de produção do texto. 
 
ATIVIDADE 02 
 
OBJETIVOS: 
 Conscientizar da necessidade de preservar o solo no seu bairro e na sua 
escola. 
http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2016/02/pancadas-rapidas-de-chuva-estragam-carros-e-deixam-feridos-em-curitiba.html
http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2016/02/pancadas-rapidas-de-chuva-estragam-carros-e-deixam-feridos-em-curitiba.html
55 
 
 
 
 
 Identificar e mapear a presença de áreas verdes e deposito de lixo no entorno 
da escola. 
 Ressaltar a importância da preservação de áreas verdes em espaços urbanos 
para a melhoria da qualidade de vida. 
DURAÇÃO: 2 horas/aulas. 
METODOLOGIA: 
 Motivar os alunos para que observem durante o trajeto da escola para a casa 
e vice-versa, locais onde são depositados os lixos, fazendo uma relação dos 
materiais encontrados e a forma como poderiam ser reciclados. Fazer o registro 
através da escrita no caderno. Os alunos podem utilizar o celular para fazer o 
registro visual. 
 Dividir a turma em pequenos grupos para discutirem e anotarem os registros 
realizados. 
 Se todo o solo da escola for recoberto por concreto ou piso, fazer com que os 
alunos discutam os problemas ambientais deste fato e analisar se o entorno da 
escola está na mesma condição. 
 Entregar um sulfite para cada grupo, para que os alunos possam mapear as 
árvores e os espaços verdes que estão no entorno da escola e os possíveis 
depósitos de lixo a céu aberto. Pedi para que concluam a atividade em equipe 
elaborando um pequeno texto sobre o que ficou mais evidente no mapeamento. 
 Ao final da atividade o professor deverá organizar com os alunos uma roda de 
conversa e estabelecer um diálogo a respeito do que foi discutido nos pequenos 
grupos. É fundamental oferecer a oportunidade de participação para todos os alunos 
e valorizar a sua fala. 
 Em seguida fazer um painel com os mapas produzidos e um registro coletivo. 
No qual o professor poderá utilizar como apoio para conscientizar e refletir como os 
alunos sobre: As modificações que ocorrem na paisagem e principalmente no solo 
56 
 
 
 
 
acontecem pelas necessidades do homem moderno. E que precisamos ter 
consciência das consequências da impermeabilização do solo. 
RECURSOS: Papel sulfite e Kraft, tesoura, cola, fita adesiva, pincel atômico. 
 
AVALIAÇÃO: A avaliação será realizada no decorrer das atividades, inicialmente 
observando a participação nas atividades propostas, analisando seus 
questionamentos e intervenções, procurando, através do diálogo, perceber se houve 
apropriação dos conteúdos. O professor também acompanhará o desenvolvimento 
da aula e a resolução das questões apresentadas, fazendo as intervenções 
necessárias, sugerindo leituras e retomada de conteúdos, se necessário. A 
compreensão e a capacidade de responder as questões da aula corretamente 
também auxiliarão no processo de avaliação da aprendizagem em relação ao tema 
proposto. 
ATIVIDADE 03 
 
Realize os experimento a seguir da Unidade 05. 
 Experimento nº 07: Infiltração de água no solo. 
DURAÇÃO: 2 horas/aulas. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS: 
 
LIMA, V. C.; LIMA, M. R. de; MELO, V. de F. O solo no meio ambiente: 
abordagem para professores do ensino fundamental e médio e alunos do 
ensino médio. Universidade Federal do Paraná. Departamento de Solos e 
Engenharia Agrícola. Curitiba: Departamento de Solos e Engenharia Agrícola, 2007. 
57 
 
 
 
 
Portal Uol Educação, Trabalho com Jornal. Disponível em: 
http://educacao.uol.com.br/planos-de-aula/fundamental/geografia-trabalho-com-o-
jornal.htm. Acesso em: 29 de novembro de 2016. 
Programa Solo na Escola ESALQ – USP, Conservação do solo. Disponível em: 
http://solonaescola.blogspot.com.br/search/label/conserva%C3%A7%C3%A3o%20d
o%20solo. Acesso em 10 de novembro de 2016. 
Portal G1, Pancadas rápidas de chuva estragam carros e deixam feridos em 
Curitiba. Disponível em: http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2016/02/pancadas-
rapidas-de-chuva-estragam-carros-e-deixam-feridos-em-curitiba.html. Acesso em 29 
de novembro de 2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://educacao.uol.com.br/planos-de-aula/fundamental/geografia-trabalho-com-o-jornal.htm
http://educacao.uol.com.br/planos-de-aula/fundamental/geografia-trabalho-com-o-jornal.htm
http://solonaescola.blogspot.com.br/search/label/conserva%C3%A7%C3%A3o%20do%20solo
http://solonaescola.blogspot.com.br/search/label/conserva%C3%A7%C3%A3o%20do%20solo
http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2016/02/pancadas-rapidas-de-chuva-estragam-carros-e-deixam-feridos-em-curitiba.html
http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2016/02/pancadas-rapidas-de-chuva-estragam-carros-e-deixam-feridos-em-curitiba.html
58 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO: 
 A unidade propõe a realização de uma sequência de experimentos, tendo 
como embasamento didático, o Programa Solo na Escola do Setor de Ciências 
Agrárias da Universidade Federal do Paraná. 
O mencionado programa caracteriza-se como uma extensão universitária de 
ensino de solos no nível fundamental, médio e superior. Apresenta como objetivo 
geral a promoção nos professores e estudantes do ensino fundamental e médio, 
sobre a “conscientização de que o solo é um componente do ambiente natural que 
deve ser adequadamente conhecido e preservado tendo em vista sua importância 
para a manutenção do ecossistema terrestre e sobrevivência dos organismos que 
dele dependem” (DESEA-UFPR, 2016). 
 
EXPERIMENTO 01: Porosidade do solo 
 
1. OBJETIVOS 
 Demonstrar a existência de poros no solo; 
 Demonstrar a infiltração da água no solo ocupando seu espaço poroso. 
 
2. MATERIAIS NECESSÁRIOS: Esponja seca, torrão de solo seco, amostra de 
UNIDADE 05 
59 
 
 
 
 
pedra, agua, folhas de jornal. 
 
3. PROCEDIMENTOS 
 Colocar a esponja seca, a pedra, e o torrão de solo seco sobre a mesa forrada 
com jornal (Figura 1); 
 
Figura 1. Amostras de esponja, torrão de solo e pedra sobre a folha de jornal. 
 Foto: Maria Harumi Yoshioka. 
 Pingar um pouco de água sobre a esponja e observa que acontece. Repetir o 
processo com a pedra e com a amostra de solo. Quebre o torrão de solo ao meio 
para observar se a umidade penetrou dentro do torrão. Anotar os resultados; 
 Discutir os resultados em sala junto com os alunos. 
 
 
 
60 
 
 
 
 
Figura 2. Observar que o torrão de solo está úmido após receber a água. 
Foto: Maria Harumi Yoshioka. 
 
4. QUESTÕES E SUGESTÕES DE ATIVIDADES 
Sugere-se a utilização das perguntas abaixo antes de se iniciar o 
experimento, para que os alunos possam formular hipóteses do que irá 
acontecer, para depois, confrontar com os resultados obtidos após o experimento. 
Seria interessante escrever no quadro negro as respostas, antes do experimento 
dos alunos, para discutir com os resultados obtidos. 
o O que acontecerá quando vocês jogarem a água sobre a esponja? 
Explique. 
o O que acontecerá quando vocês jogarem a água sobre a pedra? Explique. 
o O que acontecerá quando vocês jogarem a água sobre o torrão de solo? 
Explique. 
o O torrão de solo vai absorver água como a pedra ou como a esponja? 
o As perguntas sugeridas para os alunos responderem após a obtenção 
dos resultados são: 
 O que aconteceu quando a água foi despejada sobre a esponja? Por quê? 
 O que aconteceu quando a água foi despejada sobre a pedra? Por quê? 
O que aconteceu quando a água foi despejada sobre o torrão de solo seco? 
 Por quê? 
 O comportamento do torrão, em relação à absorção da água, se 
 assemelhou mais com a esponja ou com a pedra? Explique. 
 
61 
 
 
 
 
5. AVALIAÇÃO 
 A avaliação da experiência pode ser feita a partir de algumas perguntas: 
 Os alunos conseguiram concluir o experimento? 
 Os alunos responderam as questões corretamente ou tiveram muita 
dificuldade? 
 Os alunos conseguiram discutir cada pergunta formulada entre eles e/ou com 
o professor? 
 Os resultados alcançados pelos alunos foram satisfatórios no ponto de vista 
do professor? 
 
EXPERIMENTO 02: Ar no solo 
1. OBJETIVOS 
 Demonstrar a presença de ar no espaço poroso do solo e, 
consequentemente, que pode haver infiltração de água por esses poros. 
 
2. MATERIAIS NECESSÁRIOS: 
 Água 
 Recipiente que deve ser transparente. Evitar vidro, pois este pode quebrar 
se derrubado. Pode ser utilizada uma garrafa PET cortada ao meio ou um copo 
plástico descartável transparente. 
 Torrão de solo seco. As amostras de solo devem manter sua estrutura 
original e devem ser coletadas em um barranco. Preferencialmente da camada 
mais superficial do solo, pois geralmente é mais porosa. As amostras devem ser 
62 
 
 
 
 
previamente secas ao ar sobre uma folha de jornal. Deixe no sol para acelerar a 
secagem. Não destorroe o solo para esta experiência, mantendo os torrões inteiros. 
 
3. PROCEDIMENTOS 
 Encher o recipiente com água 
 Colocar um torrão de solo seco com cuidado (Figura 1). Lembre-se que o 
torrão deve estar bem seco, para que seus poros estejam preenchidos com ar, e o 
experimento funcione adequadamente. 
 
 
Figura 1. Colocar cuidadosamente o torrão seco dentro do recipiente transparente 
com água. 
Foto: Vinicius Macedo Prestes. 
 
 
 Observar que sairão bolhas de ar. Este efeito é bem rápido. Recomenda-se 
ter vários torrões secos para demonstrar para aqueles alunos que não conseguiram 
ver na primeira tentativa. 
 
63 
 
 
 
 
4. QUESTÕES E SUGESTÕES DE ATIVIDADES 
 Sugere-se a utilização das perguntas abaixo antes de se iniciar o 
experimento, para que os alunos possam formular hipóteses do que irá acontecer, 
para depois, confrontar com os resultados obtidos após o experimento. Seria 
interessante escrever no quadro negro as respostas dos alunos. 
 O solo é poroso (como uma esponja) ou é um maciço (como uma rocha)? 
 Se existe poros no solo, o que há dentro deles? 
Após a realização do experimento sugere-se formular algumas perguntas como 
aquelas abaixo descritas: 
 O que aconteceu após a imersão do torrão na água? O que isso indica? 
 Qual a importância dos poros para a vida da planta? 
 
5. AVALIAÇÃO 
A avaliação da experiência pode ser feita a partir de algumas perguntas: 
 Os alunos conseguiram concluir o experimento? 
 Os alunos responderam as questões corretamente ou tiveram muita 
dificuldade? 
 Os alunos conseguiram discutir cada pergunta formulada entre eles e/ou entre 
o professor? 
 Os resultados alcançados pelos alunos foram satisfatórios no ponto de vista 
do professor? 
 
 
 
64 
 
 
 
 
EXPERIMENTO 03: Coleção de cores de solos (Colorteca) 
 
1. OBJETIVOS 
 Demonstrar que o solo apresenta diferentes cores; 
 Discutir com os alunos a origem destas diferentes cores. 
 
2. MATERIAIS NECESSÁRIOS: 
 Amostras de solos diferentes com diferentes cores; 
 Folhas de jornal; 
 Recipientes plásticos pequenos com tampa; 
 Etiquetas; 
 
3. PROCEDIMENTOS 
 Os próprios alunos podem trazer amostras de diferentes solos (e horizontes 
destes solos) que existam próximo de suas casas. Mesmo aqueles que moram em 
apartamentos podem procurar o solo no jardim do edifício ou em parques e praças 
na imediação de sua residência. O professor deve incentivar os alunos a procurar 
diferentes cores, para evitar que todos tragam somente amostras de horizonte A 
(normalmente escura). Com estas amostras os alunos podem formar uma colorteca 
(coleção de cores de solos); 
65 
 
 
 
 
 Deixar secar as amostras de solo sobre uma folha de jornal; 
 Guardar as amostras em frascos de plástico com tampa. Os frascos de plástico 
são mais adequados, pois são mais difíceis de quebrar. Pode-se colocar uma 
pequena etiqueta por fora do frasco indicando o local de coleta da amostra e o 
horizonte ou profundidade no qual foi coletado o solo. A identificação do local de 
coleta auxilia a discussão das cores encontradas. 
 
 
 
 
5. QUESTÕES E SUGESTÕES DE ATIVIDADES 
 Sugere-se a utilização das perguntas abaixo antes de se iniciar o 
experimento, para que os alunos possam formular hipóteses do que irá acontecer, 
para depois, confrontar com os resultados obtidos após o experimento. Seria 
interessante escrever no quadro negro as respostas dos alunos. 
66 
 
 
 
 
 Os solos tem diferentes cores ? 
 Quais as cores que devem ser encontradas nos solos ? 
 É possível encontrar diferentes cores de solos em nossa cidade ? 
As perguntas sugeridas para os alunos responderem após a obtenção dos 
resultados são: 
 Quais cores de solos foram encontradas em nossa colorteca de solos ? 
 Por que o solo tem cores diferentes ? 
 Por que algumas amostras de solos são escuros ? 
 Por que algumas amostras de solos são vermelhos ou amarelos ? 
 Por que algumas amostras de solos são acinzentadas ? 
 Por que algumas amostras de solos são claras ? 
 
6. AVALIAÇÃO 
A avaliação da experiência pode ser feita a partir de algumas perguntas: 
 Os alunos conseguiram concluir o experimento? 
 Os alunos responderam as questões corretamente ou tiveram muita 
dificuldade? 
 Os alunos conseguiram discutir cada pergunta formulada entre eles 
e/ou entre o professor? 
 Os resultados alcançados pelos alunos foram satisfatórios no ponto de 
vista do professor? 
 
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EXPERIMENTO 04: Formação do solo 
 
1. OBJETIVO 
 Demonstrar como ocorreu a formação do solo no decorrer do tempo com o 
auxílio de uma maquete. 
 
2. MATERIAIS NECESSÁRIOS: 
 Rocha inteira, que preferencialmente possa ser facilmente quebrada como, 
por exemplo, rochas sedimentares (arenito, siltito, argilito, folhelho). Também se 
podem usar pedaços de granito ou mármore já cortados, que podem ser 
conseguidos como refugo em marmorarias. Caso o professor não consiga encontrar 
rochas sedimentares friáveis ou refugos de mármore ou granito, pode-se utilizar 
isopor pintado de forma que represente uma rocha; 
 Pedra brita (aquela de construção), com a cor mais próximo possível da rocha 
descrita no item anterior; 
 Porção superficial mais escura do solo, denominada de horizonte A, seca e 
triturada (Figura 1); 
 Porção vermelha, amarela ou marrom do solo denominada horizonte B, seco 
e triturado (Figura 1). Normalmente está situado abaixo do horizonte A, embora 
alguns solos não possuam o mesmo. Em geral o horizonte B não é escuro como o 
horizonte A, nem apresenta cores mescladas como o horizonte C; 
 Porção que normalmente apresenta mescla de cores, que pode ou não conter 
presença de fragmentos de rocha, do solo denominado de horizonte C, seco e 
triturado (Figura 1). Normalmente este é o último horizonte antes da rocha, mas em 
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solos muito profundos pode não estar aparecendo no perfil, pois o horizonte B pode 
ser muito espesso. 
 Caixa de madeira, de papelão ou plástico resistente que possa ser dividida 
em partes iguais, para que nela possa ser representada a evolução da formação do 
solo (tamanho aproximado de 30 x 50 cm, podendo ser um pouco maior ou menor); 
 Cola branca escolar; 
 Borrifador de água; 
 
 
Figura 1. Perfil de solo em Pinhais (PR) mostrando os diferentes horizontes 
encontrados. 
Foto: Marcelo Ricardo de Lima. 
 
 Preferencialmente as amostras de horizonte A, B e C devem ser coletadas em 
algum barranco situado nas proximidades da escola, desde que não

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