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HISTORIA DA IDADE MEDIA OCIDENTAL

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BDQ Prova
	
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Disciplina: HISTÓRIA DA IDADE MÉDIA OCIDENTAL
Avaliação: 	Data: 06/2017 	Critério: AV
Aluno: 
Professor:	ALEX DA SILVEIRA DE OLIVEIRA	Turma: 
Nota Prova: 6,8 de 8,0	Nota Partic.: 2,0	Av. Parcial.: 2,0	Nota SIA: 10,0 pts
HISTÓRIA DA IDADE MÉDIA OCIDENTAL
1a Questão 	Pontos: 0,7 / 1,0
"Neste tempo [governo de Ramismundo], Ajax, de origem gálata, feito apóstata ariano, surgiu entre os suevos, com a ajuda de seu rei, como inimigo da fé católica e da divina trindade, levando a região galiciana dos godos este pestífuro vírus e contagiando toda a terra dos suevos com esta enfermidade moral. Depois de muitos reis dos suevos permaneceram com fé na heresia ariana, Teodomiro restabeleceu a potestade verdadeira." (Tradução livre)
Exemplifique e explique duas características da relação da Igreja e as lideranças políticas dos reinos germanos ao longo dos séculos VI e VII:
Resposta: 
Fundamentação do Professor: Resposta parcialmente correta.
Gabarito: Podem ser citados Francos e Gregório de Tours, a conversão dos visigodos ou Martinho de Braga e o reino suevo.
2a Questão 	Pontos: 0,6 / 1,0
Disserte, em linhas gerais, acerca do legado medieval para o desenvolvimento científico.
Resposta: 
Fundamentação do Professor: Resposta parcialmente correta.
Gabarito:
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	BDQ Prova
A tecnologia das grandes navegações permitiria, em séculos seguintes, a descoberta de um número extraordinário de novas espécies de animais e plantas, além de novas formações geológicas e climáticas. Os avanços obtidos na óptica logo iriam gerar aparelhos como o microscópio e o telescópio, que, juntamente com a prensa móvel (outro invento medieval), são vistos como os equipamentos mais importantes já criados para o avanço do conhecimento humano. Mas a herança mais importante do período provavelmente foi o nascimento e multiplicação das universidades, juntamente com o surgimento das primeiras sementes da metodologia científica contemporânea.
Antes de 1500, a visão do mundo dominante na Europa, assim como na maioria das outras civilizações, era orgânica. As pessoas viviam em comunidade pequenas e coesas, e vivenciavam a natureza em termos de relações orgânica, caracterizadas pela interdependência dos fenômenos espirituais e materiais e pela subordinação das necessidades individuais às da comunidade. A natureza da ciência medieval baseava­se na razão e na fé, e sua principal finalidade era compreender o significado das coisas e não exercer a predição ou o controle da história .
3a Questão 	Pontos: 1,0 / 1,0
Como a Historiografia entende a Idade Média contemporaneamente?
A historiografia entende a Idade Média como um período importante, porém inacabado. Devido a imprecisão das datas e a carência de documentação, a Idade Média é vista como difícil de ser pesquisada.
A historiografia continua a entender a Idade Média como um período de decadência entre a Idade Antiga e Moderna, sendo classificado como uma interrupção no progresso humano, sem desenvolvimentos científicos e culturais.
A historiografia entende a Idade Média como um período importante em si mesmo, mas concorda que se tratou de um momento com pouco progresso humano e sem desenvolvimentos científicos e culturais.
A historiografia entende a Idade Média como um período importante em si mesmo, ou seja, possui seu próprio papel no desenrolar dos acontecimentos históricos. As instituições surgidas nessa época (políticas, econômicas, religiosas... etc), tiveram sua própria especificidade e valor.
A historiografia entende a Idade Média como um período importante em si mesmo, ou seja, que possui seu próprio papel no desenrolar dos acontecimentos históricos. No entanto, as instituições surgidas nessa época (políticas, econômicas, religiosas... etc), não tiveram sua própria especificidade e valor, visto serem reproduções fiéis do período anterior, a Idade Antiga.
4a Questão 	Pontos: 1,0 / 1,0
Assinale a alternativa correta a respeito das transformações originárias das relações entre romanos e germanos.
Entre o sistema pastoril e aldeão germânico e o militarmente poderoso escravismo romano, somente seria possível um tipo de relação: o conflito armado que originou o poder imperial.
A interrupção das relações de cordialidade de Roma para com os germanos provocou as invasões de vândalos e visigodos desde o século II.
O confinamento dos germanos para além das fronteiras, onde deviam combater os hunos e outras invasões, impediu a continuidade dos intercâmbios com os romanos.
O intercâmbio entre romanos e povos germânicos produziu influências sociais, culturais, políticas e ideológicas que modificaram as instituições e contribuíram, mais tarde, para a formação das instituições feudais.
A mescla de instituições romanas e germânicas somente ocorreu após a queda do Império e a formação dos reinos bárbaros.
5a Questão 	Pontos: 1,0 / 1,0
Na organização dos reinos germânicos notamos que suas características se diferenciam entre si. Neste processo podemos exemplificar com o reino Suevo, que apresenta como uma de suas características:
Convertem­se ao cristianismo como forma de se aproximar da população local.
Ter dominado a península Itálica e se mantido arianos o tempo todo.
Eram bárbaros cruéis que destruiram toda a Península Ibérica.
Eram um grupo germânico que ocupam o norte da África e mantém a animosidade frente aos cristãos.
Eram vikings e se estabeleceram fazendo saques contínuos até se organizarem na Islândia.
 Gabarito Comentado.
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	BDQ Prova
6a Questão 	Pontos: 1,0 / 1,0
"Naquele dia santíssimo da Natividade do Senhor, quando o rei se ergueu depois de orar na missa [rezada] em frente ao túmulo do bem­aventurado Pedro apóstolo, o Papa Leão colocou­lhe uma coroa na cabeça e todo o povo dos Romanos o aclamou: "Vida e Vitória para Carlos Augusto, coroado por Deus grande e pacífico Imperador dos Romanos!" E depois deste louvor foi adorado pelo apostólico à maneira dos antigos príncipes e, posta de parte a denominação de patrício, foi chamado imperador e augusto". (Annales Laurissenses. A. 801, Fernanda Espinosa, Monumenta Germaniae Histórica ­ Scriptores, t. I, Hannover. Citado em Antologia de textos históricos medievais)
"[Carlos Magno] foi a Roma a fim de restaurar a ordem nos negócios muito perturbados da Igreja e aí permaneceu durante todo o Inverno. Nessa altura, recebeu os títulos de Imperador e Augusto. Mas a princípio desagradou­lhe tanto este acto que declarou que se acaso tivesse podido conhecer com antecedência a intenção do pontífice, não teria entrado na Igreja naquele dia, embora fosse um dia muito festivo." (Vita Karoli Imperatoris Einhardi, caps. XXVII e XXVIII, A. Teulet, Euvres Completes ­ Eginhard, t. I, Société de le Histoire de France. Citado em: Fernanda Espinosa, Antologia de textos históricos medievais)
Os textos tratam do mesmo fato histórico, sobre o qual é correto afirmar que:
Coroação de Carlos Magno em Roma, com a ideia de restituição do Império.
Coroação de Oto I, sucessor de Carlos Magno como Imperador do Ocidente.
A vitória de Pepino III, o Breve, coroado pelo papa em Roma.
Coroação de Luís, o Piedoso, o primeiro imperador franco católico.
A vitória de Carlos Martel e a coroação na igreja de Arlés.
7a Questão	Pontos: 0,5 / 0,5
Analise as afirmativas abaixo e marque a opção correta correspondente:
I ­ "O Império Carolíngio foi uma continuação direta do antigo Império Romano", apesar de falsa, essa foi a ideia que os intelectuais da Igreja construíram naquele contexto.
­ Ao vencer seus inimigos e conquistar territórios da Germânia à Península Ibérica, Carlos Magno constituiu­ se em uma verdadeira máquina de guerra.
­ No período carolíngio,os mosteiros foram os grandes produtores de textos históricos e os monges construíram uma imagem heroica dos monarcas que fortaleceram a Igreja.
apenas a afirmativa I está correta.
apenas as afirmativas I e II estão corretas.
apenas a afirmativa III está correta.
as afirmativas I, II e III estão corretas.
apenas a afirmativa II está correta.
8a Questão 	Pontos: 0,5 / 0,5
Na Época Medieval temos o conhecimento de três grupos sociais, as Três Ordens, que representam como a sociedade era dividida e entendida naquele período. São eles:
I­ Aqueles que oram ­ os Religiosos.
II­ Aqueles que pensam ­ os Filósofos e pensadores livres a serviço da circulação de novas idéias pelos burgos.
­ Aqueles que lutam ­ Os Cavaleiros, que defendiam os limites dos feudos e burgos IV­ Aqueles que trabalham ­ Camponeses
Estão certas:
Somente I­IV
Somente I­II
Somente I ­ II ­ III
Somente II­III­IV
Somente I­III­IV
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	3/4
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	BDQ Prova
	 9a Questão 
	Pontos: 0,0 / 0,5
O século XII foi o ápice de uma crise religiosa que teve como consequência uma série de medidas tomadas pela Igreja Católica que passou para a historiografia como a Reforma Gregoriana. Como elemento pertinente à crise, temos:
O fortalecimento do ideal beneditino baseado na prática do ora e labora, em detrimento das ordens mendicantes mais preocupadas e próximas dos problemas do mundo exterior aos mosteiros.
O surgimento de heresias como os hussitas, os luteranos e os calvinistas.
A prática da simonia, com a influência desmedida dos leigos sobre as nomeações de dignitários da Igreja.
A diminuição do papel assistencial das ordens mendicantes.
A retomada do ideal do anacoretismo como via consensual de perfeição espiritual.
10a Questão 	Pontos: 0,5 / 0,5
OS SÉCULOS XIV E XV PODEM SER CONSIDERADOS COMO UM PERÍODO DE TRANSIÇÃO ENTRE A IDADE MÉDIA E A MODENA, POIS A EUROPA ENFRENTOU SÉRIA CRISE RELACIONADA COM O TRINÔMIO: FOME, PESTE E GUERRA. SENDO ASSIM, É CORRETO AFIRMAR QUE:
O FEUDALISMO GEROU MUITAS CRISES, POIS O SISTEMA DE SUBSISTÊNCIA ERA FALHO NO SUSTENTO DE UMA SOCIEDADE COM GRANDE CONTINGENTE POPULACIONAL.
CRISES FORAM CONSTANTES NO MEDIEVO, POR ISSO, A IDADE MODERNA SIGNIFICOU UMA RUPTURA DRÁSTICA COM AQUELA REALIDADE.
A FOME, A PESTE E A GUERRA, SÃO CARACTERÍSTICAS SUFICIENTES PARA ENTENDERMOS OS PROCESSOS HISTÓRICOS OCORRIDOS NA IDADE MÉDIA.
A FOME, A PESTE E A GUERRA APRESENTAM UM QUADRO PROBLEMÁTICO, QUE PODE SER ENCONTRADO EM QUALQUER OUTRA SOCIEDADE E NÃO SÓ A MEDIEVAL.
APESAR DA CRISE QUE A FOME, A PESTE E A GUERRA GERARAM, O MUNDO MEDIEVAL SOBREVIVEU COM SUAS ESTRUTURAS INABALÁVEIS.
	4/4

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