Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ATLAS PATOLOGIA 2º BIMESTRE ATEROSCLEROSE (lamina 19) Na adventícia ocorre fibrosamento e infiltração linfocitária; Placas ateroscleróticas possuem 3 componentes principais: a) Células musculares lisas, macrófagos e linfócitos b) Matriz extracelular (colágeno, fibras elásticas e proteoglicanos) c) Lipídeos intra e extracelular F - Cápsula fibrosa constituída por: células musculares lisas, macrófagos, células espuma, linfócitos T, colágeno, elastina e proteoglicanos. C - Centro necrótico constituído por: detritos celulares, cristais de colesterol, células espumosas, cálcio, fibrina, trombos e proteínas do plasma. L – Luz do vaso moderadamente comprometida. - Ateromas sofrem calcificações (1) (2) (3) (1) Acometimento da camada íntima das artérias, podendo afetar secundariamente a média. Artéria com espessamento fibroso (células musculares lisas e tecido fibroso) da camada íntima. (2) Depósito de cristais de colesterol (lipídeos) – células espumosas na íntima, formando estrias gordurosas compostas por macrófagos espumosos com lipídio, regiões de coloração negativa. (3) Lúmen da artéria reduzido pelo processo aterosclerótico. Parede do vaso espessa apenas de um lado, considerando uma lesão focal (excêntrica). PNEUMONIA PURULENTA (lamina 123) - Alvéolos preenchidos por exsudato fibrinopurulento. - Septos interalveolares necróticos. - Acometimento é difuso, afetando todo o lobo. - Células que preenchem os alvéolos são neutrófilos, em sua grande maioria já degenerados, e chamados piócitos. - Piócitos: componentes fundamentais do pus; apresentam núcleo muito denso (picnótico) e mais segmentado que o de neutrófilos jovens. São células em degeneração, muitas em apoptose. - Restos nucleares no exsudato derivam de neutrófilos apoptóticos. - Em regiões do corte há septos interalveolares que estão necróticos ou já desapareceram. Isto indica evolução para abscesso, ou seja, o parênquima sofreu necrose liqüefativa por ação das bactérias e neutrófilos. No local onde havia tecido vai se constituir uma cavidade cheia de pus, que é o abscesso. - Fibrina em forma de grumos ou de filamentos róseos, tortuosos e emaranhados. Pode evoluir em quatro fases: (1) inicial ou de congestão, em que há congestão intensa dos capilares septais e edema, poucos neutrófilos e numerosas bactérias nos alvéolos; (2) hepatização vermelha, fase inicial, alvéolo preenchido por pus (neutrófilos), hiperemia, edema nos alvéolos e lobo pulmonar apresenta-se com consistência firme, vermelho e não serrado; (3) hepatização cinzenta, fase evolutiva, chegada de macrof que fagocitam restos cel, formação de fibrina com redução da hiperemia; (4) resolução, quando há lise da fibrina e redução progressiva do exsudato, permitindo a penetração de ar nos alvéolos. - septos alveolares com pouco transudato (proteínas). 1- eventos vasculares que favorecem edema (pouco transudato); 2- segundo evento com exsudato pela presença de leucócitos. (hepatização vermelha) - paredes alveolares com vasos congestos e luzes alveolares preenchidas por plasma, fibrina, hemácias e leucócitos. Congestão: ingurgitamento vascular, presença de liquido intralveolar com poucos neutrófilos e muitas bact.. Hepatizaçao vermelha: exsudação maciça com eritrócito e neutrófilo e deposição de fibrina nos alvéolos. Hepatização cinzenta: desintegração progressiva dos eritrócitos e persistência do exsudato fibrinossupurativo. Resolução: digestão enzimática do exsudato que são reabsorvidos, fagocitados ou eliminados pela tosse. Fase de congestão e edema. Vasos dilatados com abundantes hemáceas e alvéolos Resolução - retração e lise do conteúdo alveolar, iniciando recuperação do aspecto normal TUBERCULOSE - Granuloma tuberculoso, com área de necrose caseosa (2), caracterizada pela cor rosa forte e aspecto semelhante a queijo. Envolta por células gigantes do tipo Langhans (1), células epitelioides e linfócitos. - Célula gigante multinucleada do tipo Langhans, com núcleos dispostos na periferia e em forma de ferradura. - Observa-se células epitelioides, com citoplasma granular na cor rosa claro e sem limite celular definido, aparentando fusão e com núcleo oval ou alongado. - Granuloma (menor aumento). - Bacilos ácool-ácido resistentes, com visualização pela coloração de Ziehl-Neelsen CIRROSE HEPÁTICA (lamina 42) - Há septos fibrosos que partem dos espaços portais e avançam para os lóbulos hepáticos, subdividindo-os em pseudolóbulos, funcionalmente ineficientes. - Presença de colágeno em volta do pseudolobulo. Área de fibrose contendo ductos biliares proliferados e inflamação crônica. CARCINOMA EPIDERMOIDE/ESPINOCELULAR (lamina 32) - principais fatores de risco incluem exposição à luz solar, principalmente aos raios UVB), exposição ao arsênico e hidrocarbonetos aromáticos, fenótipo suscetível (pele, olhos e cabelos claros), comprometimento da imunidade, cicatrizes de queimaduras e úlceras, HPV 16 e 18, genodermatoses (albinismo, xeroderma pigmentoso). - iniciam em áreas com proliferação de queratina na camada basal da epiderme, que aparece como áreas avermelhadas conhecidas por ceratose actínica. - As lesões neoplásicas são descamativas, irregulares, verrucosas, com base eritematosa e, conforme vão evoluindo, podem se tornar ulceradas e apresentar bordas elevadas. - constituído por células que imitam as da epiderme normal, mas têm arquitetura desorganizada, pleomorfismo, atipias nucleares e mitoses típicas e atípicas. - produz metástases através das vias linfáticas e vasos sangüíneos; - células escamosas malignas que sofrem protrusão a partir da epiderme para a derme. - são observadas pérolas de queratina na derme, que consistem de diversas camadas de células escamosas malignas, envolvendo um foco comum de queratinização. - pérola cornea ocorre na derme devido invasão da epiderme. - mitoses atípicas. CARCINOMA BASOCELULAR (lamina 26) - crescimento lento e raramente sofrem metástases. - Tendem a ocorrer em locais sujeitos à exposição crônica ao sol e em indivíduos de pigmentação clara. - incidência aumenta com a imunossupressão e em pacientes com defeitos hereditários, replicação ou no reparo do DNA. - cordões celulares. - tumor maligno epidérmico, com crescimento lento e invasividade local, que afeta mais freqüentemente os caucasianos. - Tende a infiltrar os tecidos por contiguidade, de forma tridimensional e irregular, com extensões subclínicas digitiformes. - As metástases são muito raras e a morbidade do CBC está relacionada à invasão e destruição tecidual local, principalmente na cabeça e no pescoço. - exposição à radiação ultravioleta é o principal fator causador do CBC, assim como história familiar, pessoas de pele clara, exposição a arsênico, coaltar e organofosforados e radioterapia. - não tem precursores e praticamente nunca desenvolve metástases. Seu crescimento é dependente do estroma produzido pelos fibroblastos. - natureza invasiva pode ser explicada, pela produção de metaloproteinases e colagenases pelas células tumorais e do estroma. Estas enzimas degradam o tecido dérmico e facilitam a proliferação do tumor. - tumor destroi a epiderme e ocupa o derme como blocos celularesarredondados. - Na periferia, as células tendem a formar uma camada mais nítida, em que os núcleos estão arranjados perpendicularmente à superfície do agrupamento (disposição em paliçada). - observados dois padrões: crescimentos multifocais, que se originam a partir da epiderme e se estendem pela superfície da pele (tipo superficial multifocal), e lesões nodulares, que crescem profundamente na derme, como cordões e ilhotas de células com basofilia variável, núcleos hipercromáticos e circundadas por numerosos fibroblastos e linfócitos. - Blocos de células tumorais e o arranjo celular em paliçada na periferia, invadindo a derme. MIOCARDITE (lamina 104) - pequenas áreas basófilas, que são microabscessos situados no miocárdio - abscesso é uma área de infecção purulenta localizada, e que constitui uma cavidade nova. Esta cavidade é formada por necrose do tecido por ação das bactérias e dos neutrófilos. Tanto as bactérias como os neutrófilos liberam enzimas proteolíticas e substâncias tóxicas, causando morte celular. A necrose neste caso é do tipo liqüefativo, pois as células mortas são rapidamente digeridas pelas enzimas. - Nos microabscessos há duas áreas distintas: uma região central densa e fortemente basófila (roxa), que é constituída por uma colônia de bactérias. Em volta há um halo espesso de células inflamatórias, basicamente neutrófilos. - exsudato purulento que circunda as bactérias tem, além de neutrófilos viáveis, muitos restos nucleares. CICATRIZAÇÃO 7 DIAS (lamina 41) Reparo por cicatrização: 1ª etapa – inflamação 2ª etapa – angiogênese 3ª etapa – migração e proliferação de fibroblastos 4ª etapa – formação da cicatriz 5ª etapa: remodelamento do TC 1- Crosta (cel mortas, restos do coagulo e de cel inflamatórias); 2- Epitélio se regenerando; 3- Angiogenese. CICATRIZAÇÃO 14 DIAS (lamina 38) 1- Epiderme regenerada; 2- Síntese de colágeno. CICATRIZAÇÃO 21 DIAS CICATRIZAÇÃO 24H (circulo maior) – coágulo (circulo menor) – inflamação aguda (neutrófilos) Contração do colágeno - cicatriz permanente ÚLCERA GÁSTRICA (lamina 140) - caracterizam-se pela parede perpendicular ao plano da mucosa. - transição entre a mucosa e a área ulcerada é abrupta - No fundo da úlcera há exsudato fibrinoso ou fibrino-purulento, tecido de granulação e tecido fibroso. - quantidade de tecido fibroso na profundidade da úlcera é proporcional à duração da mesma. • Camadas do fundo de uma ulcera péptica: superfície da úlcera é revestida por exsudato fibrino-purulento originado do tecido de granulação logo abaixo. Deste derivam fibroblastos que produzem colágeno, resultando na fibrose do fundo da úlcera. A quantidade de células inflamatórias no tecido fibroso diminui da superfície para a profundidade, enquanto que a quantidade de fibras colágenas aumenta. 1ª camada: exsudato fibrino-purulento 2ª camada: tecido de granulação 3ª camada: Tecido fibroso frouxo com infiltrado inflamatório crônico 4ª camada: Tecido fibroso denso com pouco infiltrado inflamatório • Gastrite crônica: mucosa nas proximidades da úlcera pode apresentar gastrite crônica, chegando à formação de folículos linfóides. Atualmente atribui-se ao Helicobacter pylori o principal papel na gênese das gastrites crônicas e úlceras pépticas. AINES inibem COX1 -> diminui muco protetor -> gastrite
Compartilhar