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Anatomia Patológica – P2 Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – Medicina Veterinária Aluno: Jeferson Bruno da Silva – Matrícula: 201406074-4 AULA PRÁTICA O que são ou não são lesões? Ossificação intra-membranosa dos ossos planos, em calotas cranianas de cães filhotes temos a presença da frontalena. Atelectasia – pulmões: ocorre o colabamento ou falta de dilatação dos vasos, após a morte. Obstrução das vias aéreas. Pineal de equinos mais escura.N Rins de felinos: são pálidos/amarelados devido ao acumulo de gordura nos túbulos renais, e tem a impressão dos vasos na sua superfície. N Rins de bovinos: Multilobulado. N Adrenal de cão: parte cortical amarelada/alarajada, com nódulos de hiperplasia na região cortical. N Ovários de porca: multi-lobulação que são os folículos que libera intensamente os óvulos.N Cão: persistência do canino descíduo. O dente permanente não emburra a raiz do dente com a coroa ao descer gerando a retenção. Encéfalo de cão filhote: achatamento do encéfalo, não desenvolvimento dos sulcos e dos giros cerebrais. N Lingua de Leitão: papilas linguares normais para auxiliar na amamentação, que vai se perdendo conforme o animal vai crescendo/desgasta.N Fígado: com as bordas franjeadas, completamente normal quando a cápsula do fígado não se adere corretamente com o desenvolvimento fetal. N Esôfago de gatos: normalmente são serrilhados. N Estômago dos suínos: presença da mucosa glandular e aglandular, e quadrilátero esofágico normal essa estrutura no início do estômago. N Cavidade toráxica de bovinos: presença de nódulos hemolinfáticos ou hemolinfonodos, são linfonodos que tem um parênquima repleto de sangue, pois o sistema imune dos ruminantes precisa ser mais reforçado, por conta da microbiota ruminal que está sempre desafiando o animal. N Pulmão de caprino e de bovinos (ruminantes): área esbranquiçada na pleura, denominada fibrose de pleura com o passar da idade, devido ao atrito constante entre as pleuras parietal e pulmonar. Pode ocorrer também uma fibrose cicatricial devido a abscessos. Coração de bovino: cisto hemático, um cisto repleto de sangue encapsulado localizado na válvula e interfere pouco com o funcionamento da válvula, lesão com pouco ou que não tem significado clínico. Coração de bovinos: quando ocorre a morte em animais idosos o ventrículo esquerdo não consegue eliminar o sangue completamente o sangue e pode ocorrer coágulos. Esse acumulo pode indicar problemas cardíacos. X Útero de ovelha: melanose, comum no útero e nas leptomeninges de ovelhas. Não é uma lesão Calota craniana de cão: foice do cérebro e tentório do cerebelo/tenda cerebelar, ambos são normais. Em cães idosos é normal haver calcificação/mineralização intensa desses ossos. Casos também em filhotes, não tem explicação. Omento de bovinos: presença de esteatonecrose do omento, nódulos multifocais de necrose na gordura. Causados por traumatismo/compressão dos adipócitos e morte celular. Baço de equino: aumentado devido aos barbitúricos (como o tiopental) havendo a congestão do baço, e acúmulo de sangue. Congestão também por insuficiência cardíaca por eutanásia. Coração de bovinos: vasos linfáticos no epicardio de ruminantes, parecidos com estriações, são normais. Tecido subcutâneo em bovinos: acúmulo de gases no tecido subcutâneo, por conta de alterações pos mortais e incisão pos morte. normal. Canino da raça show-show: manchas energrecidas no esôfago, glote, epiglote e esôfago, planas – nem deprimidas nem nodulares- são melanoses. N Reto de cão: nódulos linfoides comuns no reto, no cólon, no apêndice cecal, etc. Fígado de cão: possuía vesícula biliar bífida. Achado normal, uma anomalia normal. Próstata e bexiga de cão: próstata com possível hiperplasia prostática. Hiperplasia mais células, hipertrofia célula maior. Vesícula biliar de cão repleta: por obstrução do ducto(levaria a icterícia), jejum excessivo, cálculo biliar, anorexia devido a doenças, etc. Liberação da bile por baro receptores que estimulam o cérebro que abre o esfíncter. Tecido subcutâneo de bovinos: amarelado normal, podendo haver raças com mais pré-disposição, comuns também em cavalos por conta do betacaroteno que se deposita na gordura dos equinos. (Idade avançada tbm) Prepúcio de cão: esmégma é um tampão de muco e leucócitos que tamponam contra microrganismos para não haver processos inflamatórios na região genitourinária. Distribução das lesões: - Focal, multifocal, multifocal disseminada, multifocal a coalescente (estão longe porém com a tendência de se unirem), miliar (tuberculose), difusa, localmente extensiva, simétrica (bilateral), segmentar (atinge algum segmento específico). Fígado de um cão com cirrose - diagnóstico multifocal disseminada Musculo de bovino com gangrena gasosa - pode ter várias distribuições mas principalmente é difusa Testículos de equinos – diagnóstico multifocal Pulmão (atelectasia) – diagnóstico localmente extensiva / multifocal Antracose linfática – diagnóstico segmentar pois só ocupa o córtex do linfonodo mediastinico Fígado – diagnóstico localmente extensiva Coágulo dentro da bexiga - diagnóstico difusa Tumor de mama mestastático – diagnóstico multifocal a coalescente Pulmão ambos oriundo de metastases – diagnóstico multifocal Encéfalo – diagnóstico bilateral simétrico, comuns na polioencéfalomalácia, ou lesões por toxina de Clostridium no cerebelo. encefalomalácia. Lesões perioculares, demoratopatias auto-imunes ou hormonais. Ulcera gástrica – diagnóstico multifocal a coalescente Neoplasias - diagnóstico multifocal a coalescente Necrose – diagnóstico segmentar Cisto hidático e melanoma – diagnóstico focal Melanose – diagnóstico multifocal Tuberculose miliar- diagnóstico miliar Patologia das cores: Cores são sugestivas de determinadas lesões Vermelho: Congestão Hematúria/mioglobinúria Hipostase Hiperemia Embebição hemoglobínica /Hemoglobinúria Vaca – epistaxe (sangue vivo oriundo da cavidade nasal), Hemorragia seguida de epistaxe. Roedores com bolsa escrotal avermelhada. Encéfalo avermelhado Hiperemia – Pode ser babesiose cerebral, bovino com sinais neurológico contato com carrapatos, e na necropsia o cérebro pode apresentar coloração avermelhada. Mas nesse caso é uma embebição hemoglobínica, devido ao mau conservamento do cadáver. Coágulo da artéria aorta - alteração pos mortal. Embebição hemoglobínica por perfuração estomacal pós mortal extravasamento do conteúdo estomacal. Pulmão – hipóstase em um só lado Baço - cortado devido à embebição hemoglobínica, escuro com vermelho passado. Pulmão - embebição hemoglobínica Coração – A gordura do coração deve ser amarelinha, e nesse caso está roseada/avermelhada, indicando embebição hemoglobínica. Rins - embebição e cálculos renais Coração - muito pálido, indicando um animal anêmico e dentro do ventrículo direito temos um coágulo. Estômago de cão - apresenta uma parede muscular contrátil que parece com o peristaltismo, estômago em posição de ampulheta conformação pós mortal. Paralisação na ultima movimentação. Pulmão de uma ovelha – hipóstase e impressão costal Encéfalo – embebição. Diferenciar de babesiose Hemorragias intestinais - ou enterites hemorrágicas, ou apenas choques. Enterite hemorrágica coloração vermelha se espalha pela serosa Enterite parasitária por Ancylostoma . Úlcera ruminal – causada por acidose ruminal com hiperemia (alteração patológica no animal, não ocorreu depois da morte) ocorre necrose e ulceras no animal ainda vivo. Alteração pos mortal a mucosa está branca. Útero de uma cadela - coágulo e metrorragia (hemorragia no endométrio) associada a um quadro de hiperplasia endometrial cística. Ulcera de pele Dioctophima renale - acomete os rins dos cães. Stephanuros edentatus em suínos na gordura. Hemorragia na mucosa da bexiga – é uma lesão de cistorragia com petéquias coalescentes Babesiose cerebral – iperemia da leptomeninges. Aumento dos vasos sanguíneos das meninges. Bexiga com cálculos e cistorragia Intestinos– hemorragias e petéquias. Prolapso retal em vaca – mucosa avremelhada Necrose segmentar- seguimento intestinal Hematúria enzoótica – A urina se torna escura e vermelha Acidente butrópicos e crotálicos, anemia infecciosa equina - mioglobinúria Amarelo: Embebição biliar – dilação dos esfíncters Fígado gorduroso com embebição biliar – lesão e arteração pos mortal no mesmo órgão Degeneração gordurosa – evidenciação dos lóbulos ou em um ponto pode ser degeneração gordurosa por compressão local. Icterícia demarcada em uma peça de bovino - icterícia é um pigmento biliar circulante. Piotórax nos gatos – inflamação purulenta de tom amarelado. Melanoma – com centro necrótico Necrose liquefativa e necrose caseosa- linfonodo em casos de tuberculose Piotórax – inflamação dentro da cavidade toráxica Mecônio – fezes do feto Pus – amarelo esverdeado Acidose hiperaguda - por altíssima ingestão de milho, acidose timpanismo aspiração de conteúdo ruminal e morte por pneumonia aspirativa por conteúdo estomacal. Cirrose hepática em cão - consumo de aflatoxina uma microtoxina fungica, pode vir a ocorrer devido a ração má conservada durante anos, devido a produção dessas toxinas pelos fungos no milho da ração. Com edema generalizado. Tecido fibroso substitui as células. Gardenal também causa cirrose por longo uso. Cirrose e embebição hemoglobinica Pus e fibrina na cavidade articular e torácica Artrite fibrinosa Necrose caseosa em caso de tuberculose no linfonodo mediastínico e pulmões. Edema cor de plasma Peritonite fibrinosa Fibrina na cavidade toráxica Retículo pericardite traumática fibrinosa - aspecto de pão com manteiga, a fibrina é um polímero do fibrinogênio, ocorre em casa de lesão traumática nos vasos. Causada por ingestão de objetos perfuro-cortantes, que ao se ter as contrações reticulares causa perfurações dos tecidos até o coração. Edema ou cirrose hepática Ptiose ameralada Infarto renal com áreas pálidas Icterícia – cão com leptospirose Potros isoeletrose fetal – anticorpos produzidos por incompatibilidade feto/mãe. Mesotelioma – um tumor de mesotélio, são os epitélios de revestimentos formado por epitélio simples pavimentoso - peritônios, pleuras e cerosas como exemplo. Pode fazer metástase por implantação. E as células produzem muito liquido e também bloqueiam o vasos linfáticos, causando acumulo de liquido. Hemossiderose em linfonodo de búfalo - casos de deficiência de cobre, transformando a hemoglobina em hemossiderina. Doenças que cursam com hemossiderose: anemia infecciosa equina, leptospirose, doenças hemorrágicas no geral, Etc. Peritonite fibrinosa. Preto: Fígado - área focal enegrecida é a pseudomelanose, reação de bactérias com a hemoglobina = sulfeto de hidrogênio enegrecido. Linfonodos – drenando a antracnose pulmonar, fica enegrecido Necrose por torção de alça intestinal – pós mortal Melanose simétrica no encéfalo de ovelhas. N Melanose oral. N Sufusões no coração. Bexiga com acúmulo de sangue – cistorragia com nódulo Pseudomelanose. Coágulo. Rins – Pseudomelanose – está manchado sem definição nas bordas, a melanose tem tamanho BEM DELIMITADO, devemos observar isso. Mandíbula de uma vaca – melanoma negro, irregular e friável. Crescimento infiltativo. Linfonodo mediastínico - melanoma negro, irregular e friável. Melanose Hemorragia intestinal Nódulo de pele negro - nevus, bem demilitado e não infiltrativo Rins com embebição
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