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Afecções do Sistema Urinário- Patologia Especial e Post Mortem

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Medicina Veterinária Patologia Especial e Diagnóstico Post Mortem Rebeca Meneses 
@RebecaWoset Sistema Urinário 
LESÕES DO TRATO URINÁRIO 
SUPERIOR 
Ao examinar macroscopicamente os rins, deve-se 
observar seu tamanho, forma, cor e consistência. 
Sua coloração normal é acastanhada, exceto nos 
gatos adultos, nos quais, devido ao conteúdo 
lipídico das células tubulares, a região cortical 
apresenta-se amarelada. 
ANOMALIAS DO DESENVOLVIMENTO 
AGENIA E APLASIA 
A agenesia e a aplasia renais correspondem à 
ausência completa ou a rudimentos embrionários 
de um ou ambos os rins, respectivamente, 
podendo não haver estrutura renal reconhecível 
macroscopicamente. Nesses casos, o ureter pode 
ou não estar presente. A aplasia renal pode estar 
associada a outras anomalias urogenitais do 
desenvolvimento. Geralmente, é causada pelo 
desenvolvimento incompleto do pronefro, do 
mesonefro, ou do botão ureteral ou pela 
ausência ou degeneração do blastema 
metanéfrico. 
Aplasia unilateral é compatível com a vida e pode 
ser imperceptível nos exames clínicos, podendo 
ser um achado acidental de necropsia desde que 
o outro rim seja normal, nesse caso o rim 
contralateral aumenta de volume como resultado 
de hipertrofia compensatória. Na hipertrofia 
renal, não há aumento do número de néfrons, e 
sim do volume das células tubulares e 
glomerulares. 
HIPOPLASIA 
A hipoplasia renal é o desenvolvimento 
incompleto do rim, de tal modo que, ao 
nascimento, há menor número de néfrons, 
lóbulos e cálices. 
 Pode ser uni ou bilateral 
Quando unilateral, pode ocorrer hipertrofia 
compensatória do outro rim. Já a bilateral 
dependendo do grau pode causar insuficiência 
renal. Uma redução de 50% no tamanho do rim 
ou em mais de um terço na massa renal, 
associada à ausência de doença renal adquirida, 
levanta a suspeita de hipoplasia. Na avaliação 
macroscópica de rins hipoplásicos em bovinos ou 
suínos, encontra-se redução do número de 
lóbulos e cálices, mas o diagnóstico definitivo é 
sempre microscópico. 
 ECTOPIA RENAL 
Os rins ectópicos estão situados fora de sua 
posição sublombar normal, como resultado de 
migração anormal durante o desenvolvimento 
fetal. Ocorre com maior frequência em suínos e, 
geralmente, a ectopia acomete apenas um dos 
rins. A cavidade pélvica e a região inguinal são as 
localizações em que mais frequentemente os rins 
ectópicos se situam. Embora sejam estrutural e 
funcionalmente normais, o posicionamento 
incorreto do ureter pode causar obstrução do 
fluxo urinário e predispor esse órgão à 
hidronefrose e à infecção urinária, com 
subsequentes pielonefrite e processos 
inflamatórios das vias urinárias inferiores. 
Rins fundidos (em ferraduras) resultam da fusão 
dos polos craniais ou caudais dos rins. 
CISTOS 
São conhecidos três tipos de cistos renais: 
solitários (uriníferos), múltiplos (rins policísticos) 
e os cistos de retenção. Os dois primeiros tipos 
são anomalias congênitas, mas os cistos de 
retenção são adquiridos. Podem acompanhar a 
displasia renal ou serem entidades primárias. 
Os cistos solitários localizam-se mais 
frequentemente na cortical. Ocorrem nos suínos, 
bovinos, cães e, raramente, nos gatos. O 
tamanho do cisto solitário nessas espécies varia 
geralmente de 1 a 2 cm, sendo que, em bovinos, 
alguns cistos podem chegar a até 15 cm. 
Apresentam cápsula transparente ou 
esbranquiçada e opaca e contêm líquido 
semelhante a urina. 
 
 
Medicina Veterinária Patologia Especial e Diagnóstico Post Mortem Rebeca Meneses 
@RebecaWoset Sistema Urinário 
Os rins policísticos apresentam seu parênquima 
substituído por formações císticas numerosas, 
pequenas e coalescentes. São mais comuns em 
bezerro, suíno e gato, mas pode estar presente 
em qualquer espécie animal. No suíno, essa 
doença é determinada por genes autossômicos 
dominantes. O rim, quando seccionado 
transversalmente, apresenta aspecto semelhante 
a favo de mel. Aparecem na região 
corticomedular. O tecido renal adjacente também 
pode mostrar sinais de atrofia por compressão. 
Os cistos de retenção constituem uma lesão 
adquirida. Podem ser numerosos ou não e 
geralmente são menores que os cistos 
congênitos. Localizam-se nas regiões cortical e/ou 
medular. Presentes nas doenças crônicas que 
resultam em compressão e obstrução dos túbulos 
renais. 
DISPLASIA RENAL 
A displasia renal pode ser definida como um 
desenvolvimento anormal do parênquima renal, 
em decorrência de nefrogênese anômala. 
 Uni ou bilateral 
 Afeta todo o rim ou ser focal 
Macroscopicamente, o rim displásico apresenta-
se com tamanho reduzido, firme, esbranquiçado 
e com superfície irregular. O número de néfrons, 
lóbulos e cálices é normal, o que diferencia a 
displasia renal da hipoplasia. 
ALTERAÇÕES CIRCULATÓRIAS 
HIPEREMIA 
A hiperemia ativa caracteriza-se pela estase de 
sangue arterial e está associada aos processos 
inflamatórios agudos do rim, tais como nefrites, 
glomerulites e glomerulonefrites, e aos processos 
septicêmicos e/ou toxêmicos. 
Os rins podem estar aumentados de volume, ter 
sangue fluindo pela superfície de corte e se 
apresentam uniformemente avermelhados, 
embora, em alguns casos, a hiperemia possa se 
restringir à região medular. 
A hiperemia passiva é também conhecida por 
congestão e caracteriza-se pela estase de sangue 
venoso. Pode ser encontrada na insuficiência 
cardíaca congestiva ou insuficiência cardíaca 
direita, na compressão ou trombose das veias 
renais e cava caudal. Os rins afetados estão 
aumentados de volume e escuros, deixando fluir 
sangue facilmente ao corte. A junção 
corticomedular encontra-se saliente e escura. 
HEMORRAGIA 
As hemorragias são especialmente comuns no 
córtex renal em uma variedade de bacteriemias e 
viremias e resultam de vasculite ou necrose 
vascular. 
Podem ser de origem: 
 Bacteriana (salmonelose, erisipela, 
clostridiose, leptospirose etc.) 
 Viral (peste suína, febre catarral maligna 
etc.) 
 Intoxicações 
 Deficiência de fatores de coagulação 
 Traumas 
Sendo as três últimas as formas mais comuns. 
As hemorragias do parênquima renal são do tipo 
petequial, especialmente na salmonelose e 
leptospira, maiores e irregulares no tamanho na 
erisipela suína. 
INFARTO 
Os infartos renais são áreas de necrose de 
coagulação resultantes da isquemia por 
obstrução vascular causada por êmbolos ou 
trombos localizados nas artérias e nas veias 
renais ou em suas ramificações. 
O infarto de todo o rim, pela oclusão da artéria 
renal principal, é raro. Se o material que oblitera 
o vaso é séptico, formam-se abscessos que 
podem ser cicatrizados, ser sequestrados ou ser 
eliminados pela pelve. 
 
 
Medicina Veterinária Patologia Especial e Diagnóstico Post Mortem Rebeca Meneses 
@RebecaWoset Sistema Urinário 
Entre elas, destacam-se endocardites valvulares, 
pneumonias, doenças periodontais graves, 
trombose das veias renais por abscessos e 
endarterite das artérias aorta e renais por 
Strongylus vulgaris (equinos), neoplasias malignas 
metastáticas e outras. 
A resolução do infarto ocorre por lise e fagocitose 
do tecido necrosado e pela substituição por 
tecido conjuntivo fibroso, deixando áreas 
esbranquiçadas e deprimidas em relação à 
superfície do rim. 
ALTERAÇÕES DEGENERATIVAS 
HIDRONEFROSE 
É a dilatação da pelve e dos cálices renais 
decorrente da obstrução do fluxo urinário 
associada à progressiva atrofia do parênquima 
renal. 
A obstrução urinária pode ocorrer de forma 
rápida ou lenta, pode ser completa ou parcial, 
unilateral ou bilateral, e pode localizar-se desde a 
uretra até a pelve renal, representada por lesões 
intrínsecas ao trato urinário ou por lesões 
extrínsecas, que comprimem o ureter e a uretra. 
Em seguida à obstrução, há dilatação tubular 
renal associada ao aumento da pressão 
intratubular. Os glomérulos permanecem 
funcionais e grande parte do filtrado glomerular 
se difunde para o interstício, de onde é removido 
pelos vasos linfáticos e veias. A compressão do 
parênquima resulta em compressãode vasos 
sanguíneos intersticiais, com diminuição do fluxo 
sanguíneo renal e consequente isquemia, atrofia 
e necrose tubular e fibrose intersticial. 
Eventualmente, os glomérulos tornam-se 
atrofiados e fibrosados. 
As alterações macroscópicas iniciais de 
hidronefrose consistem em dilatação progressiva 
da pelve e dos cálices renais, fazendo com que o 
rim adquira um formato mais arredondado, com 
adelgaçamento da medular e cortical. 
ALTERAÇÕES INFLAMATÓRIAS 
PIELONEFRITE 
É a inflamação da pelve e do parênquima renal 
(túbulos e interstício) resultante da ascensão de 
infecção do trato urinário inferior, embora possa 
também ocorrer raramente por infecção 
hematogênica e por parasitas que se alojam na 
pelve renal, como o Dioctophyme renale, que 
parasita cães. 
A patogenia da pielonefrite depende de um 
refluxo anormal de urina contaminada pelas 
bactérias do trato urinário inferior para a pelve 
renal e túbulos coletores (refluxo vesicoureteral). 
 Em cistite tem maior refluxo vesicouretral 
 Endotoxinas de gram negativa pode inibir 
o peristaltismo uretral normal 
NEOPLASIAS 
CARCINOMA RENAL 
Se original das células do epitélio tubular renal. É 
frequente em cães, gatos e equinos. 
Em equinos causam cólicas, perda de peso, 
hematúria, hemoperitônio e edema. A massa 
neoplásica pode ainda ser detectada por 
palpação retal. Em cães e gatos, a massa também 
pode ser detectada à palpação abdominal e há 
perda de peso, hematúria, polaciúria e 
proteinúria. Azotemia pode ser observada 
esporadicamente. 
 Geralmente unilaterais, localizando-se no 
córtex de um dos polos do rim, mas 
também podem estar presentes 
bilateralmente. 
Apresentam-se com consistência firme, coloração 
amarelo-pálida entremeada por áreas escuras de 
necrose e hemorragia. 
LEPSTOSPIROSE CANINA 
As manifestações clínicas e patológicas são 
variáveis, de acordo com o sorotipo e a espécie 
 
 
Medicina Veterinária Patologia Especial e Diagnóstico Post Mortem Rebeca Meneses 
@RebecaWoset Sistema Urinário 
animal afetada. O gênero Leptospira apresenta 
duas espécies: L. biflexa (não patogênica) e L. 
interrogans (patogênica), as quais são ainda 
divididas em sorotipos (sorogrupos). 
O sorotipo canicola tem no cão seu hospedeiro 
reservatório, e a transmissão ocorre de cão para 
cão. Ratos infectados pelo sorotipo 
icterohaemorrhagiae eliminam o microrganismo 
na urina, sem apresentar nenhum sinal da 
doença. Quando os cães se contaminam com a 
urina do rato, o mesmo microrganismo 
geralmente causa doença grave. Sinais clínicos e 
lesões podem ocorrer durante a fase de 
bacteriemia, antes da presença do microrganismo 
nos rins. 
Os achados variam de acordo com o curso da 
doença. Basicamente, são encontrados 
hemorragia intensa, anemia hemolítica causada 
pela toxina hemolisina, icterícia, linfonodos e 
baço aumentados de volume e hemorrágicos, 
lesão hepatocelular caracterizada 
microscopicamente pela dissociação de 
hepatócitos, iridociclite e aborto. Nos rins, a 
leptospira causa nefrite intersticial difusa e aguda 
caracterizada pela presença de córtex pálido ou 
com inúmeros pontilhados esbranquiçados. 
Hemorragias petequiais no córtex também são 
frequentemente observadas. 
ALTERAÇÕES DO TRATO URINÁRIO 
INFERIOR 
URETER ECTÓPICO 
Foi descrito em bovinos, equinos, cães e gatos. 
Pode ser uni ou bilateral e a incontinência 
urinária que se inicia logo após o nascimento é a 
manifestação clínica mais frequente. O ureter 
ectópico esvazia-se na uretra, na vagina, no colo 
da bexiga, na próstata, no ducto deferente e, 
raramente, na cérvix, no útero ou na tuba 
uterina. 
ÚRACO PERSISTENTE 
 É a malformação mais comum. 
Ocorre quando o úraco fetal deixa de se fechar, 
formando um canal direto entre o ápice da bexiga 
e o umbigo. Os potros são geralmente mais 
afetados que os bezerros, apresentando o coto 
umbilical sempre úmido. Em alguns casos, há 
gotejamento contínuo de urina pelo umbigo, e o 
animal, durante a micção, pode eliminar urina 
tanto pela uretra quanto pelo umbigo, através do 
úraco aberto. 
ALTERAÇÕES CIRCULATÓRIAS 
As hemorragias do trato urinário inferior são os 
distúrbios circulatórios mais importantes e 
comuns. Ocorrem nos ureteres e na uretra em 
associação à urolitíase. 
Na bexiga, as hemorragias geralmente são 
petequiais ou equimoses, localizam-se na mucosa 
e são decorrentes de septicemia e toxemia. 
Podem estar presentes na peste suína, 
salmonelose, púrpura hemorrágica do equino e 
na intoxicação por samambaia. 
ALTERAÇÕES DEGENERATIVAS 
UROLITÍASE 
 Podem ser encontrados no ureter, uretra 
e na bexiga. 
O local mais comum para a localização do cálculo 
uretral nos machos difere para cada espécie 
animal. Em ruminantes, são encontrados mais 
frequentemente no arco isquiático, na flexura 
sigmoide ou no processo uretral (caprinos e 
ovinos) e, em caninos, na base do pênis. Nos 
felinos, alojam-se ao longo de toda a uretra. Em 
equinos e suínos, os cálculos são observados com 
menor frequência. 
ALTERAÇÕES INFLAMATÓRIAS 
O trato urinário inferior é normalmente isento de 
bactérias, exceto na extremidade da uretra, 
adjacentemente ao óstio uretral externo. 
 
 
Medicina Veterinária Patologia Especial e Diagnóstico Post Mortem Rebeca Meneses 
@RebecaWoset Sistema Urinário 
Entre os fatores que favorecem a colonização 
bacteriana, predispondo os animais à cistite, 
estão: 
 Retenção urinária: é um dos fatores mais 
importantes. Ocorre devido a obstruções 
(urolitíases, tumores, inflamações etc.) ou 
causas neurogênicas. 
 Traumatismos na mucosa vesical: por 
cálculos, cateterismo inadequado etc. 
 Micção incompleta: pode ocorrer como 
resultado de divertículo de bexiga e de 
refluxo vesicoureteral 
 Uretra curta: as fêmeas apresentam 
uretra mais curta, formando uma barreira 
menos eficaz às infecções ascendente 
 Infecção umbilical: em bezerros, cistites 
estão comumente associadas às infecções 
umbilicais e à persistência de úraco. 
A cistite ocorre quando as bactérias tornam-se 
capazes de suplantar os mecanismos normais de 
defesa, aderindo à mucosa da bexiga ou 
invadindo-a. As bactérias mais comumente 
envolvidas nas cistites são: Escherichia coli, 
Proteus vulgaris, Streptococcus sp., 
Staphylococcus sp., Corynebacterium renale e 
Actinobaculum suis (antigo Eubacterium suis) etc. 
As bactérias atingem a lâmina própria da mucosa 
vesical, causando lesão vascular e inflamatória. A 
cistite aguda apresenta-se de várias formas: 
fibrinosa, catarral, hemorrágica, purulenta e 
necrótica ou diftérica. 
Na inflamação catarral aguda, há moderada 
hiperemia e edema de submucosa, e a superfície 
da mucosa é coberta por uma camada de 
exsudato catarral. A urina apresenta-se turva. 
Histologicamente, há degeneração e descamação 
do epitélio e infiltração leucocitária. Podem, 
ainda, ocorrer hemorragias (cistite hemorrágica). 
Quando o processo inflamatório é grave, a cistite 
pode ser fibrinosa ou diftérica; em ambos os 
casos, há espessamento da parede, com 
incrustações amarelo-escuras e friáveis na 
mucosa. Grande parte da mucosa pode tornar-se 
necrótica e apresentar áreas de ulcerações, 
predispondo à ruptura. A cistite hemorrágica 
pode ser encontrada frequentemente na 
urolitíase, na intoxicação crônica por samambaia 
e, mais raramente, em bovinos com febre catarral 
maligna, devido à vasculite. 
A cistite crônica também pode ocorrer de 
diversas formas. A mais simples ocorre em 
associação com cálculos vesicais. A bexiga 
apresenta mucosa hiperplásica, difusamente 
espessada, com hiperplasia das células, infiltração 
linfoplasmocitária e fibrose da lâmina própria. 
 Cistite crônica folicular: é comum em cães 
e caracteriza-se pela presença de 
formações nodulares brancoacinzentadas 
localizadas na mucosa, frequentemente 
circundadas por um halo de hiperemia ou 
hemorragia. Histologicamente, os nódulos 
são agregados linfocitários

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