P2 Distúrbios do Crescimento e Desenvolvimento Celular

Prévia do material em texto

Anatomia Patológica – P2
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – Medicina Veterinária
Aluno: Jeferson Bruno da Silva – Matrícula: 201406074-4
Distúrbios do Crescimento e Desenvolvimento Celular
A diferenciação celular é a especialização de algumas células em alguma atividade. Exemplo: o neurônio é especializado em transmitir impulso nervoso. A célula tubular renal é especializada em fazer reabsorção de substâncias. Hepatócito especializado em produzir bile. Células do tecido ósseo especializadas em sustentar o peso do corpo, etc. As células se diferenciam.
	Caso clínico: em uma fazenda, no estado do Pará, os búfalos estão com tremores e de repente, esses búfalos, tremem e caem no chão. Os únicos que apresentam esses sintomas são aqueles que apresentam musculatura muito desenvolvida (musculatura mais desenvolvida do que a dos bovinos da raça Belgian Blue), chamada de musculatura dupla. O que se faz nessa situação?
	O problema é a mioestatina (mio= músculo, estatina=parada). Problema no gene que regula a parada no crescimento. Se esse gene não está funcionando bem, ele não para de crescer e vira esses “monstros”. A lesão é hiperplasia.
	Dentro dos distúrbios de crescimento, temos problemas com o excesso de crescimento, a deficiência de crescimento e os crescimentos anormais (padrões anormais de crescimentos). Dentro disso, se avalia o número de células, o tamanho de células e algumas alterações consideradas pré-neoplasicas, associadas a neoplasia ou ocorrem previamente as neoplasias.
Categorias
	- Excesso de crescimento;
	- Deficiência de crescimento;
	- Padrões de crescimento anormais.
Fatores
	- Número de células;
	- Tamanho das células;
- Número e tamanho das células;
- Alterações pré-neoplasicas.
Classificação das células de acordo com o tipo de crescimento
Células lábeis – são aquelas que se multiplicam em uma velocidade muito rápida. Exemplos: células epiteliais, linfócitos.
Alto índice mitótico
Células estáveis – são aquelas que se dividem em uma velocidade mais lenta. Exemplos: células do rim, do fígado, do tecido ósseo.
Células permanentes ou perenes – são os neurônios e as fibras musculares.
A partir disso, terá características que diferenciam uma lesão de outra. Como pode ser as lesões?
Distúrbios na:
Formação celular: Agenesia 
A=negação, gênese=origem, formação. Ausência total de um órgão, não se formou, aquele órgão está ausente. Exemplo: acefalia (ausência do tecido encefálico), agenesia de rim, agenesia de ovário, agenesia de ureter, agenesia de diversos órgãos.
Proliferação celular: Aplasia, Hiperplasia
Aplasia: a=negação, plasia=proliferação. Distúrbio na proliferação celular. Teve a gênese, porém não há proliferação celular. O órgão se formou inicialmente, mas as células não proliferaram para desenvolver por completo o órgão. Tem um pedaço do membro observado macroscopicamente. Exemplo: aplasia de membro. Amelia é uma aplasia, por exemplo, amelia de membros toráxicos, vê um cotoco. Gerou mais não proliferou, sempre tem um germe embrionário, resquício embrionário.
*OBS: Diferença entre agenesia e aplasia – na agenesia não se vê um pedaço que daria origem a proliferação subsequente. Na aplasia observa-se um resquício, ocorreu a gênese, mas não ocorreu a formação.
Hiperplasia: proliferação exacerbada, proliferou demais. Exemplos: em distúrbios hormonais, fisiológicas em diversas situações como na amamentação. A prolactina é um hormônio que dá estímulo a produção de leite. A prolactina faz com que haja proliferação de células tubulares mamárias. Hiperplasia fisiológica das células parafoliculares (células C) da tireoide, causado pelo distúrbio da hipercalcemia
Crescimento celular: Atrofia, Hipertrofia
São distúrbios no crescimento celular.
Atrofia: a=negação, trofia=crescimento. Conceito: o órgão cresceu até seu estágio maduro, estágio de desenvolvimento final e depois diminuiu. Exemplo: um animal com fratura no fêmur e fica inutilizando o membro, a musculatura daquele membro vai diminuir, diminui o tamanho individual de cada fibra, não diminui a quantidade (número) de fibras, só diminui o tamanho individual de cada fibra muscular. Acontece também nas trabéculas ósseas, as trabéculas ósseas de um cavalo que fica preso em baias 24 horas por dia é sedentário, totalmente diferente. Em relação a um cavalo atleta, precisa aguentar preço e pressão, precisa ter uma espessura óssea espessa. Se prender um cavalo atleta por um ano em baia, vai ter atrofia óssea, a camada óssea cortical dele vai diminuir (a trabecular e a cortical).
Distúrbios no crescimento celular. O órgão cresceu até seu estado maduro e depois diminuiu.
Hipertrofia: aumenta o tamanho individual de cada célula. Exemplo: na academia, ao malhar vai aumentar o tamanho de cada uma das fibras, não vai aumentar o número das fibras.
*Diferença entre hipertrofia e Hiperplasia: Hipertrofia ocorre o aumento individual de cada célula. Já na Hiperplasia aumenta a quantidade, o número de células.
Diferenciação celular: Displasia
Distúrbio na diferenciação celular.
	Displasia: há uma perda da arquitetura tecidual. É uma lesão que acomete o tecido como um todo, não acomete as células individualmentes. Exemplos: displasia coxo-femoral, displasia dos anexos da pele, etc. Mudam a conformação e arquitetura tecidual.
	Metaplasia: meta=mudança, plasia=proliferação. Distúrbio na diferenciação celular onde ocorre a substituição de um tipo celular por outro tipo celular menos especializado em determinada função.
OBS: Humanos que consomem álcool por muitos anos. Cães que consomem afla-toxina, por meio de ração mal conservada por muitos anos. Eles vão lesionando o fígado, os hepatócitos mortos são substituídos por tecido fibroso. Essa lesão se chama de cirrose hepática. Ela forma vários nódulos, pois é uma tentativa do fígado de substituir os hepatócitos lesados por outros hepatócitos viáveis. Eles se proliferam, porém, não de forma organizada, como era antes, por isso forma nódulos, fígado todo lobulado com nódulos irregulares. Ocorre aumento da multiplicação celular. É uma hiperplasia nodular regenerativa que ocorre na cirrose. Pode-se falar que o fígado está displásico tambpem. Mas o que causou essa displasia foi a hiperplasia do hepatócito.
A hipoplasia é diferente da aplasia e da agenesia. Significa que o órgão cresceu pouco. Não chegou ao seu tamanho maduro. Não chegou ao tamanho onde o desenvolvimento total foi completado. Ficou incompleto, hipoplásico. Exemplo: Microcefalia em humanos é uma hipoplasia.
Classificação:
Alterações de volume celular
Atrofia e hipertrofia
Alterações de divisão celular
Aplasia, hipoplasia e hiperplasia
Atrofia
Atrofia fisiológica
Diminuição tecidos naturalmente. Exemplo: atrofia do cordão umbilical, atrofia do ducto arterioso, atrofia das membranas interdigitais nos fetos, etc.
Atrofia patológica
Inervação – defeitos na inervação. Por exemplo, se um tumor comprime um nervo, esse nervo não consegue inervar determinado órgão e esse órgão vai sofrer uma atrofia.
Compressão
Desnutrição – fome causa hipertrofia. Falta de nutrição a fibra não cresce.
Toxidez
Atrofia serosa da gordura ou Atrofia gelatinosa da gordura 
	Caso do bovino necropsiado. Ele estava desnutrido. Estava mobilizando gordura para transformar em glicose para se manter vivo – Gliconeogênese. Esse processo faz com que haja a mobilização dessa gordura e quando ela está sendo mobilizada, ela fica flácida, gelatinosa.
	Também pode ocorrer na gordura do pericárdio. Normalmente é uma gordura densa, nesses casos fica com esse aspecto de mole.
Atrofia de pâncreas
Cão necropsiado que tinha histórico de diabetes e com suspeita de pancreatite. Na verdade era atrofia de pâncreas, que resultou na insuficiência pancreática.
Atrofia muscular por desnutrição
Deixar o cão preso em casa e ir viajar.
Atrofia muscular por degeneração
Não utilizar um membro por um determinado tempo, pode atrofiar. Exemplo tumor que comprima o nervo braquial direito, levando a atrofiado membro inferior direito.
Hipertrofia
Aumento de cada célula resultando aumento do tecido
Causas: fisiológicas e patológicas
Fisiológica
Excesso de carga no trabalho no cavalo, no cão.
Hipertrofia da glândula mamária em período de lactação. Lembrando que na glândula mamária ocorre a hiperplasia e hipertrofia na época de lactação.
Patológica
Miotonia hereditária - Hipertrofia muscular nos búfalos. 
Doença de ocorrência natural nos búfalos, devido a consanguinidade.
Inicialmente com os primeiros estudos, foi diagnosticado como hiperplasia. O músculo ele se prolifera na vida fetal. Para haver uma hiperplasia, teria que ter um estímulo durante a vida fetal. Para diagnosticar uma hiperplasia muscular seria muito complexo, deveria contar o número de células, comparar com indivíduos normais. No final, chegaram a conclusão que era uma hipertrofia. Chama-se de musculatura dupla porque os músculos parecem que são duplos. É uma doença hereditária. Existe muitas doenças congênitas em búfalos, pois no início foram colocados só 700 búfalos no Brasil. Existe uma endogamia (consaguinidade) grande no rebanho brasileiro, logo, a chance que haja um distúrbio no crescimento e diferenciação celular é grande. Tem albinismo em búfalos e diversos outros problemas relacionados com hereditariedade.
Teoricamente, ter mais músculo seria desejado nos animais, aumentaria a produção. Porém, a Miotonia hereditária é um problema para o animal. Ele tem tremores e cai. É um animal doente. Mesmo aparentemente sendo musculoso.
Begin blue (BBB) – fêmeas não conseguem ficar em pé. Ficam deitadas a maior parte do tempo, pois não tem estrutura óssea para manter esse peso. As fêmeas não conseguem parir. O begin blue é produzido em laboratório, por nocaute de gene, logo o gene fica inativado. Faz nocaute do gene da mioestatina. Logo, o animal não para de crescer.
Hipertrofia cardíaca – sobrecarga cardíaca vem a desenvolver um aumento das fibras cardíacas - hipertrofia. Aumento individual do tamanho das fibras. Um animal com insuficiência cardíaca, tem um aumento das fibras miocárdicas e aumento da espessura das câmaras.
Hipertrofia Excêntrica – quando há aumento do tamanho das fibras e aumento do lúmen, pois tem que aumentar o débito cardíaco em cada sístole. Tem que aumentar a quantidade de sangue bombeada.
Hipertrofia Concêntrica – vai se fechando. O lúmen está muito reduzido. Tem que aumentar a pressão mais não consegue aumentar a quantidade de sangue que é bombeada em cada sístole.
Aplasia
Órgão está presente mas reduzido.
Aplasia de cerebelo
Hidrocefalia – aumento da quantidade de líquido no interior das câmaras, dos ventrículos.
Perossomus elumbis
Alteração na medula espinhal e nas vértebras, não articula – Aplasia do sacro (osso sacro).
Atresia - Em órgãos tubulares ocorre o estreitamento do lúmen. Um tipo de aplasia.
Pode ser uma não abertura do lúmen de um órgão para o seu exterior. Por exemplo a atresia anal em suínos. A atresia anal é relativamente frequente em cães e suínos e a correção é cirúrgica, porém tem altas chances de contaminação. Não há comunicação do reto com o exterior. Outros exemplos: atresia uretral, atresia vaginal.
Hiperplasia
Aumento do número celular. Pode causar multiplicação celular ou retardo na apoptose. 
Hiperplasia Fisiológica
Associação com hipertrofia (na mama)
Compensatória – em casos de estímulos hormonais
Hiperplasia Patológica
Hormonal
Bacteriano (hiperplasia periodontal)
Hiperplasia Periodontal 
Lesão frequente observada na necropsia que é causada por outro tipo de estímulo que é bacteriano, na boca dos cães. Epitélio da gengiva se prolifera. 
Hiperplasia Prostática
	Lesão frequente em cães velhos. Frequente que tenha hiperplasia prostática associada a lesões de bexiga urinária.
Agenesia
Agenesia da terceira falange
Relato do cão necropsiado que não tinha a terceira falange e nem a unha. Tinha apenas 3 dedos. E tinha angenesia de coxim também.
Agenesia de maxilar, zigomático e lacrimal
Caso de um animal vivo que chegou no hospital da universidade.
*Importante: saber fazer a diferenciação de agenesia e hipoplasia.
Hipoplasia
Desenvolvimento incompleto de tecido ou órgão.
Causas: endogamia, consanguinidade, doenças hereditárias.
Desconhecidas.
Virais – causa hipoplasia cerebelar.
Hipoplasia testicular e epididimária 
Testículo e epidídimo subdesenvolvidos.
Caso de uma necropsia de um bovino que parecia fêmea. Mas quando necropsiado, foi encontrado internamente órgãos do sistema reprodutor masculino. É um Pseudomacho. Chamado de Pseudohermafroditismo macho. 
Existe doenças que se assemelham como o pseudohermafroditismo macho, pseudohermafroditismo fêmea, pseudohermafroditismo verdadeiro e fremartin. Cada uma delas com uma característica diferente. O que determina a morfologia desse diagnóstico é a gônada de macho. Se a gônada fosse ovário, seria um Pseudohermafroditismo fêmea. Se a gônada fosse uma ovotestes (mistura de ovário e testículo) seria o fremartin. E se tivesse as duas gônadas, seria um hermafrodita.
Hipoplasia testicular em cavalos é muito comum, pode ser unilateral ou bilateral.
Criptorquidismo 
Quando o testículo não desce pelo canal inguinal, pra bolsa escrotal e fica na cavidade. Ele esquenta, o testículo precisa de uma temperatura mais baixa do que a temperatura corporal. Se ele fica lá dentro, não cresce e se desenvolve.
*Diferenciar Hipoplasia Testicular de Degeneração Testicular.
A causa de hipoplasia cerebelar é Viral. São causadas pelos vírus:
Virus da parvovirose felina – em gatos;
Vírus da febre suína clássica – em suínos;
Vírus da diarreia viral bovina – em bovinos.
A camada granulosa do cerebelo são neurônios dos núcleos redondos. Na vida fetal e neonatal, a camada granulosa é externa e essas células formam uma camada e ao longo do tempo elas vão se proliferando e migrando. Mas com a ação desses vírus, há uma morte dessas células, elas não proliferam e não migram. Logo, a camada granulosa interna não cresce e o cerebelo fica pequeno. É a ação do vírus nas células granulosas externas, que só tem na vida fetal e neonatal. 
Hipoplasia do esmalte dentário devido a Cinomose
A cinomose é uma doença muito frequente em cães e que deixa muitas sequelas, principalmente neurológicas. Porém existe sequela dentária - Hipoplasia do esmalte dentário. Quando o animal se infecta com o vírus da cinomose e está se formando o esmalte dentário, o esmalte não se forma por completo. Ele é hipoplásico. Fica com áreas deprimidas e hipoplásicas. Observando essa lesão, significa que o animal teve cinomose enquanto jovem e se recuperou.
Metaplasia
Meta= mudança, plasia= proliferação.
Proliferação de uma célula que é menos diferenciada do que outro tipo celular. 
	Prolifera uma célula que é menos especializada naquela função.
Metaplasia escamosa 
Muda de epitélio respiratório para epitélio escamoso. 
Epitélio respiratório é o epitélio coronar, pseudoestratificado ciliado com células caliciformes (produzem muco). Em animais que vivem em grandes centros urbanos, tem estímulo de inalar fumaça. Lembrando que fumaça é um sólido, são sólidos em aspersão. São pequenas partículas sólidas diluídas num gás. O que é solido faz atrito. O fumante pode ter esse tipo de lesão, pois ele fica por anos inalando sólidos em aspersão, via fumaça. Esses sólidos ficam raspando no epitélio da traqueia, dos brônquios e ficam fazendo uma irritação. Dessa forma, animais em centros urbanos podem ter isso também. 
O epitélio estratificado queratinizado pavimentoso escamoso – células da pele, do esôfago, do trato reprodutor, ureter. Se o estímulo de atrito ficar por muito tempo, o epitélio muda e passa a ser escamoso. O nome da lesão é metaplasia escamosa. Acontece na traqueia e nos grandes brônquios. Problema sério, pois é uma lesão pré-neoplásica, pode tornar um tumor maligno. Pode apresentar tosse.
Metaplasia mucosa 
O indivíduo tem queimação, azia. O epitélio do esôfago é especializado em conduzir o tratoalimentar. E o epitélio do estômago e do intestino delgado, tem uma proteção de muco contra os ácidos, do suco gástrico, da bile e do suco pancreático. Existe células caliciformes que produzem muco. Se o indivíduo tem essa queimação, vai começar a subir no terço distal do esôfago dele. O esôfago não tem células caliciformes que produzem muco. Mas o estímulo do ácido ao longo de muitos anos, vai começar a mudar o epitélio de escamoso para um epitélio especializado em produzir muco. Vai ser uma metaplasia mucosa. Vão produzir células caliciformes para proteger a mucosa esofagiana contra os ácidos que estão subindo erroneamente por conta de um distúrbio alimentar. 
Displasia
Condição adquirida no desenvolvimento de células e tecidos que elas ficam com aspecto anormal e desordenado. Está com uma arquitetura não preservada. Há muita mitose e tem uma morfologia celular irregular.
Pode ser uma alteração pré-neoplasica. O sol pode causar uma displasia na pele e depois causar um carcinoma.
Displasia coxo-femural
Com estímulo crônico de atrito dessas cartilagens, exemplo, animal grande, pesado, obesso, não se exercita. Quando se exercita força, quando força gasta e vai gastando. Nessa doença, normalmente a cartilagem fica fina, até translúcida (de tão fininha) dependendo do caso, tem erosões, está deprimida, superfície irregular, ou seja, está displásica. Sem a morfologia normal.
Doença renal policística
Rim displásico do carneiro – rim com túbulos renais com arquitetura irregular. Provavel que tenham túbulos com fundo cego que enchiam de filtrado e esse filtrado não saia dalí. Um rim funcionada perfeitamente. Ele não tinha ureia e creatinina alta porque 1 rim funcionava bem. E o rim anormal ia enchendo de urina – Displasia. Além disso, esse animal tinha displasia na adrenal, displasia no fígado. A medular estava comprimindo o córtex pelos cistos. E proliferação dos ductos biliares.
Displasia de pele 
Pode se tornar um tumor maligno.
		
Lesões pré-neoplasicas:
Displasias, hiperplasia e metaplasia podem evoluir para um aspecto verdadeiramente neoplásico. Pois displasia, hiperplasia e mataplasia são distúrbios do crescimento. Se os agentes que estimulam o crescimento e proliferação permanecerem, podem evoluir para um aspecto verdadeiramente neoplásico.
Metaplasia escamosa (Ex: pulmão)
Tem que ter primeiro uma lesão pré-neoplasica, e depois pode vir a formar um carcinoma de células escamosas.
Hiperplasia epitelial tubular mamária
É uma lesão pré-neoplásica. Pode virar um adenocarcinoma mamário.
Lesões induzidas por Ptaquilosídeos 
Pteridium aracnoideum – plantas tóxicas que mimetizam a formação de tumores causados, por exemplo, por um raio-x. Samambaia consumida por longos períodos. E esse princípio ativo vai ser filtrado pelo rim e dentro da bexiga esse principio vai ficar em contato com a mucosa. Esse contato com a mucosa pode causar hiperplasia, displasia, metaplasia e neoplasia. Pode ter diversas lesões pré-neoplásicas e neoplásicas concomitantes, pois o estímulo continua alí. O sinal clínico é a hematúria. Pois as neoplasias se rompem e fazem com que a urina saia com sangue. Ptaquilosídeos são substâncias carcinogênicas que tem a capacidade de desenvolver células neoplásicas, malignas, tumorais. Ptaquilosídeos podem causar:
Hiperplasia
Displasia
Metaplasia
Neoplasia