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ENERGIA HIDRELÉTRICA Mariane Moreira Flores – 116056599 - mariane_flores@hotmail.com Matheus Vilela – 115187530– matheusmartins_04jp@hotmail.com Sarah A. Braz – 116024461 - sarah.amaral10@gmail.com Resumo: Este trabalho teve como objetivo fazer uma revisão bibliográfica de como a energia elétrica é gerada a partir de usinas hidrelétricas, bem como analisar os impactos socioeconômicos trazidos por esse tipo de empreendimento. A energia hidráulica é produzida através da força do movimento das águas. Os principais fatores que influenciam na produção dessa energia são: a vazão do rio, a quantidade de água disponível em determinado espaço e os desníveis do relevo. A energia hidráulica, apesar de ter uma parcela significativa das fontes limpas de energia mundial, principalmente no Brasil, é geradora de impactos socioeconômicos e ambientais prejudicando a fauna, a flora e a comunidade local. A partir disso, são feitas comparações com as demais fontes de energia disponíveis a fim de ponderar as vantagens e desvantagens referentes à energia hidrelétrica. Por fim, foi levantado o questionamento acerca dos atuais desafios para a geração de energia hidrelétrica frente à matriz energética do Brasil e do mundo, onde a importância está em elaborar um plano de ações a fim de minimizar tais impactos causados. 1. INTRODUÇÃO A demanda por energia elétrica aumentou de maneira considerável nas últimas décadas devido ao desenvolvimento industrial, ao crescimento populacional e à urbanização. Dessa forma, faz-se necessário o uso diversificado de fontes de energia para suprir essa demanda, sendo uma delas a energia hidrelétrica, utilizada desde a Antiguidade para gerar energia mecânica, nas instalações de moagem de grãos, por exemplo, onde era feito o uso da roda d’água para girar maquinários. Este tipo de energia de baseia na geração de diferentes potenciais elétricos entre dois pontos, onde se estabelece a corrente elétrica, a partir da energia potencial gravitacional da água. Mediante algumas transformações, é utilizada para fins de uso direto, como calor, movimento ou luz. Tendo em vista que a água é um recurso notavelmente abundante no planeta terra, responsável por cobrir 2/3 da superfície do planeta sob a forma de oceanos, rios, lagos, lençóis subterrâneos e calotas, este recurso é usado amplamente para obtenção de energia. No entanto, apesar da grande disponibilidade dos recursos hídricos, estes não são igualmente distribuídos pela extensão do planeta, sendo inviável seu uso para geração de energia em determinadas localidades. Além disso, apesar da geração hidrelétrica de energia ser considerada limpa, a fonte renovável carrega desvantagens a serem consideradas, pois apresenta impactos negativos relevantes ao meio ambiente, tais como o comprometimento do ecossistema nas redondezas onde a usina é instalada. A energia hidrelétrica é gerada pela conversão da energia cinética contida no fluxo de massas de água que é transformada em energia mecânica através da rotação das pás das turbinas que compõem o sistema da usina hidrelétrica para, posteriormente, ser transformada em energia elétrica pelo gerador do sistema. 2. DESENVOLVIMENTO 2.1 Histórico das Hidrelétricas Apesar de o princípio de geração de energia hidráulica ser antigo, desde a época dos Gregos e Romanos, este recurso só passou a ser empregado na geração de eletricidade a partir do final do século XIX, quando as primeira usinas de pequeno porte passaram a fornecer energia para fazendas e pequenas propriedades. A primeira grande usina hidrelétrica foi aberta no rio Fox, em 1882, na cidade de Appleton nos Estados Unidos. Alguns anos depois, foi inaugurada a primeira grande usina hidrelétrica da América do Sul, em Minas Gerais, a Usina de Marmelos, projetada para fornecer eletricidade à iluminação pública da cidade. Atualmente, a energia hidrelétrica é a fonte que lidera a geração de eletricidade renovável do mundo, fornecendo 71% de toda a eletricidade renovável global. Em 2016, gerou 16,4% da eletricidade do mundo, considerando todas as fontes disponíveis. A “Tabela 1” a seguir mostra a quantidade de energia, em Mtoe (“Mega tonnes of oil equivalent”), equivalente a 11630 GW, gerada pelos maiores produtores de energia hidrelétrica do mundo: Tabela 1 - Maiores produtores de energia hidrelétrica mundial (2016) Como é visto, a China é a grande responsável por essa produção, possuindo a maior usina hidrelétrica do mundo, a Hidrelétrica de Três Gargantas, com capacidade de geração de 22500 MW. Atrás dela, está o Brasil, que produz sua energia elétrica majoritariamente por usinas hidrelétricas, correspondendo a uma parcela de 61% da matriz de energia elétrica brasileira. A instalação de barragens para a construção de usinas iniciou-se no Brasil a partir do final do século XIX, mas foi após a Segunda Grande Guerra Mundial que a adoção de hidrelétricas passou a ser relevante na produção de energia brasileira. Apesar de todo seu potencial, o Brasil ainda importa parte da energia hidrelétrica que consome, pois a Usina de Itaipu que se trata da segunda maior usina das Américas não é totalmente brasileira, localizada na divisa com o Paraguai, sendo metade da produção da usina pertencente ao país vizinho que, na incapacidade de consumir esse montante, vende o excedente para os brasileiros. Além disso, o Brasil também importa energia produzida pelas hidrelétricas Garabi e Yaceritá, localizadas na Argentina. O controle do sistema de produção de energia elétrica no Brasil é realizado através de um grande sistema interligado (Sistema Interligado Nacional - SIN), dividido em quatro grandes subsistemas: Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte, com forte predomínio de usinas hidrelétricas. A “Tabela 2” a seguir relaciona as usinas brasileiras existentes com suas respectivas capacidades, estados e rios onde elas estão instaladas. Tabela 2 - Localização e capacidade das usinas brasileiras Nº Nome Rio Estado Capacidade 1 Usina Hidrelétrica de Itaipu Binacional Rio Paraná Paraná e Alto Paraná (Paraguai) 14000 MW 2 Usina Hidrelétrica de Belo Monte Rio Xingú Pará 11233 MW 3 Usina Hidrelétrica de Tucuruí Rio Tocantins Pará 8370 MW 4 Usina Hidrelétrica de Jirau Rio Madeira Rondônia 3750 MW 5 Usina Hidrelétrica Santo Antônio Rio Madeira Rondônia 3568 MW 6 Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira Rio Paraná São Paulo e Mato Grosso do Sul 3444 MW 7 Usina Hidrelétrica de Xingó Rio São Francisco Alagoas e Sergipe 3162 MW 8 Usina Hidrelétrica de Paulo Afonso IV Rio São Francisco Bahia 2850 MW 9 Usina Hidrelétrica de Itumbiara Rio Paranaíba Goiás e Minas Gerais 2082 MW 10 Usina Hidrelétrica Teles Pires Rio Teles Pires Mato Grosso e Pará 1820 MW No início do século XXI uma crise energética atingiu a população brasileira, ligada principalmente à falta de planejamento no setor e à ausência de investimentos em geração e distribuição de energia. O presidente da época, Fernando Henrique Cardoso, buscou realizar uma série de medidas de enxugamento da máquina pública, incluindo a privatização de empresas estatais. Somou-se a isso o aumento contínuo do consumo de energia devido ao crescimento populacional e ao aumento de produção pelas indústrias. Além disso, um fator que contribuiu para agravar a situação foi o fato de que mais de 90% da energia elétrica do Brasil era produzida por usinas hidrelétricas. Entretanto, naquele ano houve uma escassezde chuva e o nível de água dos reservatórios das hidrelétricas estava consideravelmente baixo. Além disso, a ausência de linhas de transmissão impediu o governo de manejar a geração de energia de onde havia sobra para locais onde havia falta de eletricidade. O governo teve que preparar um plano de contingência, baseado no acionamento de termelétricas, para a reestruturação do planejamento e para a realização de um rápido investimento em linhas de transmissão. 2.2 Geração de Energia a partir da força das águas Uma usina hidrelétrica pode ser definida como um conjunto de obras e equipamentos cuja finalidade é a geração de energia elétrica, através de aproveitamento do potencial hidráulico existente em um rio. O potencial hidráulico é proporcionado pela vazão hidráulica e pela concentração dos desníveis existentes ao longo do curso de um rio, que podem se apresentar das seguintes maneiras: ● de forma natural, quando o desnível está concentrado numa cachoeira; ● através de uma barragem, quando pequenos desníveis são concentrados na altura da barragem; ● através de desvio do rio de seu leito natural, concentrando-se os pequenos desníveis nesse desvio. De modo resumido, uma usina hidrelétrica compõe-se das seguintes partes: barragem; sistemas de captação e adução de água; casa de força; sistema de restituição de água ao leito natural do rio. A água captada no lago formado pela barragem (reservatório) é conduzida até a casa de força através de canais, túneis ou condutos metálicos. Após passar pela turbina hidráulica, na casa de força, a água é restituída ao leito natural do rio, através do canal de fuga. A “Figura 1” exemplifica o que está sendo descrito. Figura 1 - Esquema de etapas na geração de energia hidrelétrica Dessa forma, a energia potencial gravitacional é transformada em energia cinética, quando a água passa pela turbina, fazendo com que esta gire, e, no gerador - que também gira por estar acoplado à turbina - a energia cinética é transformada em elétrica. A energia gerada, então, é levada através de cabos condutores dos terminais do gerador até o transformador elevador, onde tem sua tensão (voltagem) elevada para adequada condução, através de linhas de transmissão, até os centros de consumo. Para calcular a potência hidráulica utiliza-se a seguinte fórmula: P = g x H x Q x ηtot onde: g = aceleração da gravidade H = desnível hidráulico (altura, em metros) Q = vazão (volume de água que escoa em determinado tempo, em m3/s) E o rendimento total é calculado pela fórmula: ηtot = ηH + ηT + ηg onde: ηH rendimento do sistema hidráulico, geralmente 0,96 ≤ ηH ηT rendimento da turbina, geralmente 0,88 ≤ ηT ≤ 0,94 ηg rendimento do gerador, geralmente 0,90 ≤ ηg ≤ 0,97 Dessa forma o valor de rendimento total geralmente é de 0,76 a 0,87. Assim, a energia produzida em um ano por uma usina é dada por: E = P x FC x 8760 horas onde FC representa o fator de capacidade da usina (razão entre a produção efetiva da usina e a capacidade total máxima em um mesmo período de tempo) e P a potência calculada. 2.3 Impactos socioambientais gerado pelas usinas hidrelétricas A grande vantagem das usinas hidrelétricas é a transformação limpa do recurso energético natural. Na produção não há resíduos poluentes e o custo da geração de energia é baixo, já que o principal insumo energético, a água, se encontra disponível na natureza. Além disso, a geração hidrelétrica de energia possui alta eficiência no qual o rendimento costuma ser superior a 80% . No entanto, a energia hidrelétrica, apesar de ser uma fonte renovável, gera impactos ambientais relevantes a serem considerados. Segundo a Resolução 01/1986 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), impacto ambiental é toda mudança das características físicas, biológicas ou químicas do meio ambiente, gerada por qualquer ação humana, que cause danos a sociedade e ao meio ambiente, direta ou indiretamente. Dessa forma, é importante avaliar os impactos para que avaliando as condições, estes possam ser prevenidos ou remediados, bem como para analisar comparativamente com a obtenção de energia por outras fontes. Um estudo de impactos relacionados às usinas hidrelétricas evidenciam que há impactos físicos, químicos, biológicos e sociais. Estes impactos podem ser verificados logo na construção da usina quanto ao longo dos anos, podendo ser irreversíveis ou não. Os principais impactos físicos se dão por conta das modificações que envolvem aumento da profundidade, alargamento do leito, alteração no fluxo da corrente de água, na vazão, alterando o desempenho do ambiente aquático, podendo ocasionar a deposição de sedimentos, e a mudança na temperatura do rio, criando muita das vezes um ambiente aquático dividido pela temperatura, na qual o fundo do lago a temperatura é mais baixa e na superfície do lago a temperatura é mais alta. Além das possíveis elevações nos níveis dos lençóis freáticos e geração de pântanos. Outros efeitos desfavoráveis relacionado aos aspectos físicos são a ocorrência de desgaste do solo nas redondezas, provocando erosão; assoreamento que provoca a diminuição da vida útil no reservatório e as mudanças climáticas como alteração na umidade, evaporação, ventos e precipitação. Os impactos químicos e biológicos mais comuns estão relacionados às barragens que representam um impedimento para as espécies aquáticas, isolando determinadas populações. Há também a consequência da modificação da temperatura e dos níveis da água que altera a qualidade do rio afetando, desta forma, a biodiversidade do mesmo. Além disso, pode ser evidenciado o fenômeno de eutrofização, causado pela pouca mistura da água do ambiente represado, criando condições com insuficiência de oxigênio. Há consideráveis influências também sobre a fauna e a flora, que sofrem perda da biodiversidade devido a aumento da quantidade de matéria orgânica no meio, levando à redução do nível de oxigênio. A apropriação do espaço pela usina leva à necessidade de espécies nativas serem realocadas, podendo provocar morte ou extinção das mesmas. Por fim, é válido também considerar os impactos sociais sofridos pelos habitantes das redondezas, pois neste cenário, muitas famílias necessitam ser realocadas. Em alguns casos, a ocorrência de inundações destrói construções próximas a região, comprometendo o funcionamento das comunidades. Crescimentos na população, constituída em grande parte pelos trabalhadores da usina, podem causar problemas como o aumento da geração de resíduos. Além disso, a própria construção da usina pode afetar a economia da cidade, de modo que o gasto com materiais, energia e mão-de-obra acarreta no inflacionamento dos preços, prejudicando financeiramente os moradores locais. 2.4 Hidrelétrica X Outras fontes de energia Apesar do elevado potencial do Brasil para produção de energia hidrelétrica, outras fontes renováveis como a solar, eólica e biomassa são alternativas que devem ser consideradas para uso. Isso porque, apesar de considerada renovável, as consequências da geração de energia hidrelétrica ainda trazem, como dito anteriormente, riscos ao meio ambiente ao redor. A energia solar e a eólica, pelo contrário, apresentam pouco ou quase nenhum impacto. Além disso, o custo de operação e manutenção de uma usina hidrelétrica tende a ser mais elevado, devido ao tamanho e complexidade dos sistemas e equipamentos nela inseridos. O gráfico a seguir aponta que, apesar de possuírem significativa participação, as fontes renováveis solar e eólica, tanto no Brasil como os demais países do planeta, ainda necessitam de grande investimento.Figura 2 - Matriz de Energia Elétrica no Brasil (ANEEL, 2017) Figura 3 - Matriz de Energia Elétrica Mundial (2012) Por outro lado, em seguida da hidrelétrica, a matriz de energia elétrica brasileira é constituída, segundo a Figura 2, principalmente pela energia gerada por usinas termelétricas a partir da queima de óleo combustível, gás natural, carvão mineral, entre outros. Paralelamente, com base na Figura 3, vê-se que o carvão mineral ainda é o grande responsável pela produção de eletricidade mundial. Apesar de existir, no Brasil, diversos recursos hídricos, a produção de energia hidrelétrica e eficiência energética ao longo do ano são dependentes de fatores climáticos naturais como as chuvas, não controláveis pelo homem. Assim, as termelétricas são significativas para o auxílio em épocas de estiagem para suprir a demanda energética do país. Entretanto, a maioria dessas fontes apresentam muito poluentes, pois tratam-se de combustíveis fósseis, por isso, espera-se que esta possa ser substituída gradativamente, uma vez que contribui significativamente para o aquecimento global devido à emissão de gases de efeito estufa, além de se tratar de fontes não-renováveis. 2.5 Novos desafios tecnológicos para as hidrelétrico O crescente consumo de energia aumenta a demanda e, consequentemente, a necessidade de maior produção de energia. A geração de energia através das hidrelétricas ainda apresenta determinadas limitações, as quais representam desafios para o setor hidrelétrico, tanto no Brasil quanto em outros países. Sendo assim, diferentes recursos estão sendo propostos para o aprimoramento da geração de energia hidrelétrica. Um dos aspectos já apresentados anteriormente que se configura como um obstáculo é a dependência da precipitação de chuva para a produção abundante de energia, necessitando-se assim, o armazenamento de água nos tempos úmidos para serem utilizados nos tempos de seca. No Brasil, principalmente, é possível notar escassez de armazenamento energético em reservatórios a fio d’água construídos na região amazônica, devido à sua formação geológica plana, fazendo com que a geração de energia fique dependente do fluxo do corpo hídrico. Figura 4 - Armazenamento mensal de energia hidrelétrica e demanda mensal de eletricidade no Brasil Analisando a “Figura 4” é possível notar momentos em que a energia armazenada não supriu de modo considerável a demanda, como por exemplo em julho de 2001, ocasionando uma crise energética no Brasil. Uma inovação proposta para tal problema são as EPS (Enhanced-Pumped-Storage) que se trata da combinação de centrais hidrelétricas reversíveis (CHR) e uma série de barragens em cascatas, pois estas necessitam de uma área consideravelmente menor para armazenar a mesma quantidade de energia e reduz as perdas por evaporação. Centrais hidrelétricas reversíveis (CHR) são amplamente utilizadas para armazenar energia. A noite, quando a demanda de eletricidade é baixa, o excesso de geração é armazenado com o bombeamento de água de um reservatório inferior para um reservatório superior. Durante o dia, quando a demanda aumenta, a energia armazenada é transformada em eletricidade. Além dessa, as pequenas centrais hidrelétricas, PHCs, (entre 1,1 MW e 30 MW de potência instalada) apresentam-se como uma inovação no setor de energia elétrica que é responsável por estimular o aproveitamento hidrelétrico de pequeno porte, suprindo a demanda de pequenas cidades e áreas rurais, com a vantagem de diminuir significativamente os impactos ambientais se comparado a usinas hidrelétricas convencionais, uma vez que a área a ser represada não possui grande extensão. 3. Conclusão O desenvolvimento socioeconômico de um país não seria possível, entre outros fatores, sem a utilização da energia elétrica. O Brasil, assim como outros países, necessita constantemente adaptar seu plano de geração energética para atender suas necessidades de crescimento e melhoria da qualidade de vida de sua população. Para isso é necessário o melhor e menos nocivo aproveitamento de seu potencial hidráulico, além da diversificação de sua matriz energética, utilizando-se de fontes geradoras alternativas e desenvolvimento de novas tecnologias para obtenção de energia elétrica a menor custo e maior preservação do meio ambiente. É fundamental para o crescimento nacional que a energia produzida seja universalizada e que tenha boa qualidade em seu fornecimento. As pequenas centrais hidrelétricas são uma interessante alternativa para o cenário energético nacional, pois causam impactos sociais e ambientais de menor intensidade quando comparadas às usinas hidrelétricas e outras fontes não renováveis, além de promover a descentralização da energia, suprindo às necessidades de pequenos centros urbanos, áreas rurais e localidades remotas. Apesar do ainda elevado custo tecnológico e necessidade de aprimoramento da fontes renováveis alternativas na geração de energia elétrica, não se pode negar que sua maior representatividade na matriz de energia elétrica brasileira trará resultados socioeconômicos e ambientais muito positivos. 4. Referências ANDRADE, E. S. M. Geração hidrelétrica no nordeste: risco empresarial e ambiental para o setor elétrico brasileiro. Rio de Janeiro, 2012. Tese - Universidade Federal do Rio de Janeiro ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica. Atlas da Energia Elétrica do Brasil, 2ª ed. Brasília, 2005. ANEEL. Capacidade de Geração do Brasil. Disponível em: <http://www2.aneel.gov.br/aplicacoes/capacidadebrasil/capacidadebrasil.cfm> Acesso em: 22 maio 2017 CANALES, F. A. V. ; BELUCO, A. ; MENDES, C. A. B. . Usinas hidrelétricas reversíveis no Brasil e no mundo: aplicação e perspectivas. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental, v. 19, p. 1230-1249, 2015. CAUS, C. R. 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