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Recepção do RN na sala de parto

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Recepção na sala de parto do RN
Dayanne Ádyla
Fernanda Donato 
Paloma Ouro 
Introdução
O cuidado com o recém nascido (RN) é de suma importância, visto que este momento é de grande vulnerabilidade. Por isso, há a necessidade de um atendimento especial, com atuação oportuna, integral e qualificada. 
 (Ministério da Saúde, 2012)
A mortalidade neonatal é responsável por quase 70% das mortes no primeiro ano de vida, em 2011.
Preparo para a assistência 
Realização da anamnese materna 
Disponibilidade do material 
Presença de equipe treinada em reanimação neonatal
(Ministério da Saúde, 2012)
1. Anamnese materna
Existem alguns fatores pré-natais e do parto associados ao aumento do risco de reanimação neonatal.
Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria - 2011
(Ministério da Saúde, 2012)
2. Disponibilidade do material
Todo material necessário para reanimação deve ser preparado, testado e estar disponível, em local de fácil acesso, antes do nascimento.
(Ministério da Saúde, 2012)
3. Equipe treinada 
Há uma frequência elevada da necessidade de realização de algum procedimento de reanimação no RN. Por isso, é fundamental que pelo menos um profissional capaz de iniciar de forma adequada a reanimação neonatal esteja presente durante todo o parto.
(Ministério da Saúde, 2012)
Escala de Apgar
Avalia o ajuste imediato do recém-nascido à vida extra-uterina.
Avalia 5 ítens no exame físico: freqüência cardíaca, esforço respiratório, tônus muscular, irritabilidade reflexa e cor da pele.
Nota de 0 a 2 para cada ítem, somando-se uma máx de 10 e mín de 0 pontos 
8 a 10: bebê nasceu em ótimas condições. 
7: bebê teve uma dificuldade leve.
4 a 6: dificuldade de grau moderado.
0 a 3 uma dificuldade de ordem grave
Fonte: UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 
Escore de Apgar ampliado
O recém-nascido com boa vitalidade
Clampeamento do cordão umbilical
Manter o RN sobre o abdome materno
Identificar o recém-nascido
Realizar o aleitamento precoce
Coletar o sangue do cordão umbilical
Aspirar boca e narinas, caso seja necessário.
(Ministério da Saúde, 2012)
O recém-nascido com boa vitalidade
7.	Realizar antropometria
8.	Realizar o método Credé
9.	Administrar vitamina K
10.	Administração da vacina 
contra Hepatite B.
(Ministério da Saúde, 2011)
Para a assistência ao recém-nascido normal, que constitui a maioria das situações, nada mais deve ser feito além de se enxugar, aquecer, avaliar e entregar à mãe para um contato íntimo e precoce.
RN com líquido amniótico e mecônio
Fonte: Maternidade Escola da UFRJ/SOBEP
O mecônio é uma substância que se encontra no intestino do feto, e é eliminado a partir da ingestão do colostro. Quando este mecônio é liberado para o líquido amniótico (gestação pós termo), corre o risco do feto aspirar esta mistura de líquido amniótico com mecônio, ainda no útero ou no decurso do parto, obstrução das vias aéreas e irritando os pulmões, levando a complicações respiratórias. 
RN prematuro menor que 34 semanas 
Temperatura ambiente de 26°C, no mínimo 
apresentando uma temperatura corporal entre 36,5 e 37,0°C
manter a permeabilidade das vias aéreas, caso seja necessário, aspirando boca e nariz
supervisionar a oxigenação, através da saturação de O2; 
(BORNIA; COSTA JUNIOR; AMIM, JUNIOR, 2013)
RN prematuro menor que 34 semanas 
Observar freqüência cardíaca, se for:
 menor que 100bpm e/ou apresentar respiração ausente ou irregular: iniciar a ventilação com pressão positiva (VPP)
maior que 100bpm e apresentar respiração rítmica e regular, sem desconforto respiratório e Sat O2 maior que 70%: cuidados de rotina de sala de parto
 caso contrário, se o recém-nascido apresenta freqüência cardíaca maior que 100bpm, mas apresenta desconforto respiratório ou Sat O2 menor que 70%, é indicado aplicar pressão positiva contínua de vias aéreas (CPAP). 
(BORNIA; COSTA JUNIOR; AMIM, JUNIOR, 2013)
RN com necessidades de reanimação
Fonte: Maternidade Escola da UFRJ/SOBEP
Conclusão
Conclui-se, portanto, que é necessário um aparato de matérias disponível e uma equipe devidamente qualificada, com um olhar olhar humanizado e que se mostre disponível para colocar em vigor todos os direitos que compete este momento, com a mãe e seu bebê, possibilitando um contato precoce entre eles. 
(Ministério da Saúde, 2012)
Referências
BORNIA, R. G.; COSTA JUNIOR, I. B. da; AMIM JUNIOR, J. Protocolos assistenciais: Maternidade Escola Universidade Federal do Rio de Janeiro: anestesiologia, neonatologia, obstetrícia. Rio de Janeiro: POD, 2013. cap.64. p.275-280. 
 
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. Cuidado com o recém-nascido pré-termo. 1ª Ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 4 v. Disponível em: <http://www.redeblh.fiocruz.br/media/arn_v4.pdf> Acesso em: 24 abril 2017. 
 
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. Cuidados gerais. 2ª Ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. 1 v. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_saude_recem_nascido_profissionais_v1.pdf> Acesso em: 24 abril 2017. 
Referências
IMPRENSA NACIONAL. Diretrizes para a organização da atenção integral e humanizada ao recém-nascido no Sistema Único de Saúde. Portaria n° 371 de 7 maio de 2014. Disponível em: <http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=50&data=08/05/2014.> Acesso em: 26 abril 2017. 
 
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Reanimação Neonatal em Sala de Parto: Documento Científico do Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria. 2013. Disponível em: <http://www.sbp.com.br/pdfs/PRN-SBP-Reanima%C3%A7%C3%A3oNeonatalatualiza%C3%A7%C3%A3o-1abr2013.pdf.> Acesso em: 25 abril 2017.
 
ROSA, R. MARTINS, FE. GASPERI, BL. MONTICELLI, M. SIEBERT, ERC. MARTINS, NM. Mãe e filho: os primeiros laços. Escola Anna Nery Rev Enferm, jan-mar; 14 (1): 105-12, 2010.

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